1. Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exacta das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
2. Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.
3. Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados,
4. Porque é impossível que o sangue dos toiros e dos bodes tire os pecados.
5. Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste;
6. Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
7. Então disse: Eis aqui venho no princípio do livro está escrito de mim, para fazer, ó Deus, a tua vontade.
8. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram os quais se oferecem segundo a lei.
9. Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
10. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.
11. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados;
12. Mas este havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à dextra de Deus,
13. Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
14. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
15. E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito:
16. Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:
17. E jamais me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades.
18. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.
19. Tendo pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
20. Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
21. E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
22. Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
23. Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.
24. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras:
25. Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
26. Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
27. Mas uma certa expectação horrível do juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.
28. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
29. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
30. Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
31. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
32. Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições.
33. Em parte fostes feitos espectáculo com vitupérios e tribulações, e em parte fostes participantes com os que assim foram tratados.
34. Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões, e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
35. Não rejeiteis pois a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
36. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
37. Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará.
38. Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
39. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.
Capítulo 11.
2. Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.
3. Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados,
4. Porque é impossível que o sangue dos toiros e dos bodes tire os pecados.
5. Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste;
6. Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
7. Então disse: Eis aqui venho no princípio do livro está escrito de mim, para fazer, ó Deus, a tua vontade.
8. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram os quais se oferecem segundo a lei.
9. Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
10. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.
11. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados;
12. Mas este havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à dextra de Deus,
13. Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
14. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
15. E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito:
16. Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:
17. E jamais me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades.
18. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.
19. Tendo pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
20. Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
21. E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
22. Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
23. Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.
24. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras:
25. Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
26. Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
27. Mas uma certa expectação horrível do juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.
28. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
29. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
30. Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
31. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
32. Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições.
33. Em parte fostes feitos espectáculo com vitupérios e tribulações, e em parte fostes participantes com os que assim foram tratados.
34. Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões, e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
35. Não rejeiteis pois a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
36. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
37. Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará.
38. Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
39. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.
Capítulo 11.
1. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
2. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.
3. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
4. Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.
5. Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
6. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
7. Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda se não viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo; e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
8. Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu sem saber para onde ia.
9. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
10. Porque esperava a cidade que tem fundamento, da qual o artífice e construtor é Deus.
11. Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
12. Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu e como a areia inumerável que está na praia do mar.
13. Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
14. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.
15. E se, na verdade, se lembrassem daquela donde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.
16. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus se não envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
17. Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigénito.
18. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar.
19. E daí também em figura ele o recobrou.
20. Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras.
21. Pela fé Jacó, próximo da morte abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão.
22. Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos.
23. Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.
24. Pela fé Moisés, sendo já grande recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
25. Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado;
26. Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egipto; porque tinha em vista a recompensa.
27. Pela fé deixou o Egipto, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.
28. Pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogénitos lhes não tocasse.
29. Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram.
30. Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.
31. Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.
32. E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas;
33. Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões.
34. Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos.
35. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
36. E outros experimentaram escárnio e açoites, e até cadeias e prisões.
37. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados,
38. Dos quais o mundo não era digno, errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
39. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
40. Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.
Capítulo 12.
2. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.
3. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
4. Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.
5. Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
6. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
7. Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda se não viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo; e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
8. Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu sem saber para onde ia.
9. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
10. Porque esperava a cidade que tem fundamento, da qual o artífice e construtor é Deus.
11. Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
12. Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu e como a areia inumerável que está na praia do mar.
13. Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
14. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.
15. E se, na verdade, se lembrassem daquela donde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.
16. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus se não envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
17. Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigénito.
18. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar.
19. E daí também em figura ele o recobrou.
20. Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras.
21. Pela fé Jacó, próximo da morte abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão.
22. Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos.
23. Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.
24. Pela fé Moisés, sendo já grande recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
25. Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado;
26. Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egipto; porque tinha em vista a recompensa.
27. Pela fé deixou o Egipto, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.
28. Pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogénitos lhes não tocasse.
29. Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram.
30. Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.
31. Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.
32. E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas;
33. Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões.
34. Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos.
35. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
36. E outros experimentaram escárnio e açoites, e até cadeias e prisões.
37. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados,
38. Dos quais o mundo não era digno, errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
39. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
40. Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.
Capítulo 12.
1. Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
2. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta; e assentou-se à dextra do trono de Deus.
3. Considerai pois aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
4. Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
5. E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correcção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido;
6. Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.
7. Se suportais a correcção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
8. Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
9. Além do que tivemos nossos pais segundo a, carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciámos: não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
10. Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
11. E, na verdade, toda a correcção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
12. Portanto tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados,
13. E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente, antes seja sarado.
14. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;
15. Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
16. E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura.
17. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou.
18. Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade;
19. E ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais;
20. Porque não podiam suportar o que se lhes mandava: se até um animal tocar o monte, será apedrejado.
21. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado, e tremendo.
22. Mas chegastes ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos;
23. À universal assembleia e igreja dos primogénitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
24. E a Jesus, o Mediador duma Nova Aliança, e ao sangue da aspersão que fala melhor do que o de Abel.
25. Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus;
26. A voz do qual moveu então a terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o céu.
27. E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.
28. Pelo que, tendo recebido um reino que não pode ser abalado retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade;
29. Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.
Capítulo 13.
2. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta; e assentou-se à dextra do trono de Deus.
3. Considerai pois aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
4. Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
5. E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correcção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido;
6. Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.
7. Se suportais a correcção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
8. Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
9. Além do que tivemos nossos pais segundo a, carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciámos: não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
10. Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
11. E, na verdade, toda a correcção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
12. Portanto tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados,
13. E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente, antes seja sarado.
14. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;
15. Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
16. E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura.
17. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou.
18. Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade;
19. E ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais;
20. Porque não podiam suportar o que se lhes mandava: se até um animal tocar o monte, será apedrejado.
21. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado, e tremendo.
22. Mas chegastes ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos;
23. À universal assembleia e igreja dos primogénitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
24. E a Jesus, o Mediador duma Nova Aliança, e ao sangue da aspersão que fala melhor do que o de Abel.
25. Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus;
26. A voz do qual moveu então a terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o céu.
27. E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.
28. Pelo que, tendo recebido um reino que não pode ser abalado retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade;
29. Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.
Capítulo 13.
1. Permaneça a caridade fraternal.
2. Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo hospedaram anjos.
3. Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.
4. Venerado seja entre todos o matrimónio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.
5. Sejam vossos costumes sem avareza contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
6. E assim com confiança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem.
7. Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.
8. Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
9. Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
10. Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo.
11. Porque os corpos dos animais, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são queimados fora do arraial.
12. E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.
13. Saiamos pois a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.
14. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.
15. Portanto ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
16. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
17. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
18. Orai por nós, porque confiamos que, temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
19. E rogo-vos com instância que assim o façais, para que eu mais depressa vos seja restituído.
20. Ora o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, Grande Pastor das ovelhas,
21. Vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém.
22. Rogo-vos, porém, irmãos, que suporteis a palavra desta exortação; porque abreviadamente vos escrevi.
23. Sabei que já está solto o irmão Timóteo, com o qual se vier depressa vos verei.
24. Saudai a todos os vossos chefes e a todos os santos. Os de Itália vos saúdam.
25. A graça seja com todos vós. Amém.
2. Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo hospedaram anjos.
3. Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.
4. Venerado seja entre todos o matrimónio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.
5. Sejam vossos costumes sem avareza contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
6. E assim com confiança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem.
7. Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.
8. Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
9. Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
10. Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo.
11. Porque os corpos dos animais, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são queimados fora do arraial.
12. E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.
13. Saiamos pois a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.
14. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.
15. Portanto ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
16. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
17. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
18. Orai por nós, porque confiamos que, temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
19. E rogo-vos com instância que assim o façais, para que eu mais depressa vos seja restituído.
20. Ora o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, Grande Pastor das ovelhas,
21. Vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém.
22. Rogo-vos, porém, irmãos, que suporteis a palavra desta exortação; porque abreviadamente vos escrevi.
23. Sabei que já está solto o irmão Timóteo, com o qual se vier depressa vos verei.
24. Saudai a todos os vossos chefes e a todos os santos. Os de Itália vos saúdam.
25. A graça seja com todos vós. Amém.
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