1. E sucedeu no mesmo ano, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, no ano quarto, no mês quinto, que Hananias, filho de Azur, o profeta que era de Gibeom, me falou na casa do Senhor, na presença dos sacerdotes e de todo o povo, dizendo:
2. Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei de Babilónia.
3. Depois de passados dois anos completos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da casa do Senhor, que deste lugar tomou Nabucodonosor, rei de Babilónia, levando-os a Babilónia.
4. Também a Jeconias, filho de Jeoiaquim, rei de Judá, e a todos os do cativeiro de Judá, que entraram em Babilónia, eu tornarei a trazer a este lugar, diz o Senhor; porque quebrarei o jugo do rei de Babilónia.
5. Então falou o profeta Jeremias ao profeta Hananias, na presença dos sacerdotes, e na presença de todo o povo que estava na casa do Senhor.
6. Disse, pois, Jeremias, o profeta: Amém! Assim faça o Senhor; confirme o Senhor as tuas palavras, que profetizaste, e torne ele a trazer os utensílios da casa do Senhor, e todos os do cativeiro de Babilónia a este lugar.
7. Mas ouve agora esta palavra, que eu falo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo:
8. Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antiguidade, profetizaram contra muitas terras, e contra grandes reinos, acerca de guerra, e de mal, e de peste.
9. O profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, será conhecido como aquele a quem o Senhor na verdade enviou.
10. Então Hananias, o profeta, tomou o jugo do pescoço do profeta Jeremias, e o quebrou.
11. E falou Hananias na presença de todo o povo, dizendo: Assim diz o Senhor: Assim, passados dois anos completos, quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei de Babilónia, de sobre o pescoço de todas as nações. E Jeremias, o profeta, seguiu o seu caminho.
12. Mas veio a palavra do Senhor a Jeremias, depois que Hananias, o profeta, quebrou o jugo de sobre o pescoço de Jeremias, o profeta, dizendo:
13. Vai, e fala a Hananias, dizendo: Assim diz o Senhor: Jugos de madeira quebraste, mas em vez deles farás jugos de ferro.
14. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Jugo de ferro pus sobre o pescoço de todas estas nações, para servirem a Nabucodonosor, rei de Babilónia, e servi-lo-ão, e até os animais do campo lhe dei.
15. E disse o profeta Jeremias ao profeta Hananias: Ouve agora, Hananias: Não te enviou o Senhor, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras.
16. Portanto, assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano morrerás, porque falaste em rebeldia contra o Senhor.
17. E morreu Hananias, o profeta, no mesmo ano, no sétimo mês.
Capítulo 29.
2. Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei de Babilónia.
3. Depois de passados dois anos completos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da casa do Senhor, que deste lugar tomou Nabucodonosor, rei de Babilónia, levando-os a Babilónia.
4. Também a Jeconias, filho de Jeoiaquim, rei de Judá, e a todos os do cativeiro de Judá, que entraram em Babilónia, eu tornarei a trazer a este lugar, diz o Senhor; porque quebrarei o jugo do rei de Babilónia.
5. Então falou o profeta Jeremias ao profeta Hananias, na presença dos sacerdotes, e na presença de todo o povo que estava na casa do Senhor.
6. Disse, pois, Jeremias, o profeta: Amém! Assim faça o Senhor; confirme o Senhor as tuas palavras, que profetizaste, e torne ele a trazer os utensílios da casa do Senhor, e todos os do cativeiro de Babilónia a este lugar.
7. Mas ouve agora esta palavra, que eu falo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo:
8. Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antiguidade, profetizaram contra muitas terras, e contra grandes reinos, acerca de guerra, e de mal, e de peste.
9. O profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, será conhecido como aquele a quem o Senhor na verdade enviou.
10. Então Hananias, o profeta, tomou o jugo do pescoço do profeta Jeremias, e o quebrou.
11. E falou Hananias na presença de todo o povo, dizendo: Assim diz o Senhor: Assim, passados dois anos completos, quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei de Babilónia, de sobre o pescoço de todas as nações. E Jeremias, o profeta, seguiu o seu caminho.
12. Mas veio a palavra do Senhor a Jeremias, depois que Hananias, o profeta, quebrou o jugo de sobre o pescoço de Jeremias, o profeta, dizendo:
13. Vai, e fala a Hananias, dizendo: Assim diz o Senhor: Jugos de madeira quebraste, mas em vez deles farás jugos de ferro.
14. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Jugo de ferro pus sobre o pescoço de todas estas nações, para servirem a Nabucodonosor, rei de Babilónia, e servi-lo-ão, e até os animais do campo lhe dei.
15. E disse o profeta Jeremias ao profeta Hananias: Ouve agora, Hananias: Não te enviou o Senhor, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras.
16. Portanto, assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano morrerás, porque falaste em rebeldia contra o Senhor.
17. E morreu Hananias, o profeta, no mesmo ano, no sétimo mês.
Capítulo 29.
1. E Estas são as palavras da carta que Jeremias, o profeta, enviou de Jerusalém, aos que restaram dos anciãos do cativeiro, como também aos sacerdotes, e aos profetas, e a todo o povo que Nabucodonosor havia deportado de Jerusalém para Babilónia
2. Depois que saíram de Jerusalém o rei Jeconias, e a rainha, e os eunucos, e os príncipes de Judá e Jerusalém, e os carpinteiros e ferreiros,
3. Pela mão de Elasa, filho de Safã, e de Gemarias, filho de Hilquias os quais Zedequias, rei de Judá, tinha enviado a Babilónia, a Nabucodonosor, rei de Babilónia, dizendo:
4. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os do cativeiro, os quais fiz transportar de Jerusalém para Babilónia:
5. Edificai casas e habitai-as; e plantai jardins, e comei o seu fruto.
6. Tomai mulheres e gerai filhos e filhas, e tomai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; e multiplicai-vos ali, e não vos diminuais.
7. E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz.
8. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que sonhais;
9. Porque eles vos profetizam falsamente em meu nome; não os enviei, diz o Senhor.
10. Porque assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos em Babilónia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar.
11. Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.
12. Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
13. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.
14. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.
15. Porque dizeis: O Senhor nos levantou profetas em Babilónia.
16. Porque assim diz o Senhor acerca do rei que se assenta no trono de Davi, e de todo o povo que habita nesta cidade, vossos irmãos, que não saíram conosco para o cativeiro.
17. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que enviarei entre eles a espada, a fome e a peste, e fá-los-ei como a figos podres que não se podem comer, de ruins que são.
18. E persegui-los-ei com a espada, com a fome, e com a peste; e dá-los-ei para deslocarem-se por todos os reinos da terra, para serem uma maldição, e um espanto, e um assobio, e um opróbrio entre todas as nações para onde os tiver lançado.
19. Porquanto não deram ouvidos às minhas palavras, diz o Senhor, mandando-lhes eu os meus servos, os profetas, madrugando e enviando; mas vós não escutastes, diz o Senhor.
20. Vós, pois, ouvi a palavra do Senhor, todos os do cativeiro que enviei de Jerusalém a Babilónia.
21. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, acerca de Acabe, filho de Colaías, e de Zedequias, filho de Maaséias, que vos profetizam falsamente em meu nome: Eis que os entregarei na mão de Nabucodonosor, rei de Babilónia, e ele os ferirá diante dos vossos olhos.
22. E todos os transportados de Judá, que estão em Babilónia, tomarão deles uma maldição, dizendo: O Senhor te faça como Zedequias, e como Acabe, os quais o rei de Babilónia assou no fogo;
23. Porquanto fizeram loucura em Israel, e cometeram adultério com as mulheres dos seus vizinhos, e anunciaram falsamente, em meu nome uma palavra, que não lhes mandei, e eu o sei e sou testemunha disso, diz o Senhor.
24. E a Semaías, o neelamita, falarás, dizendo:
25. Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Porquanto tu enviaste no teu nome cartas a todo o povo que está em Jerusalém, como também a Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote, e a todos os sacerdotes, dizendo:
26. O Senhor te pós por sacerdote em lugar de Joiada, o sacerdote, para que sejas encarregado da casa do Senhor sobre todo o homem fanático, e que profetiza, para o lançares na prisão e no tronco.
27. Agora, pois, por que não repreendeste a Jeremias, o anatotita, que vos profetiza?
28. Porque até nos mandou dizer em Babilónia: Ainda o cativeiro muito há de durar; edificai casas, e habitai nelas; e plantai pomares, e comei o seu fruto.
29. E leu Sofonias, o sacerdote, esta carta aos ouvidos de Jeremias, o profeta.
30. E veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
31. Manda a todos os do cativeiro, dizendo: Assim diz o Senhor acerca de Semaías, o neelamita: Porquanto Semaías vos profetizou, e eu não o enviei, e vos fez confiar em mentiras,
32. Portanto assim diz o Senhor: Eis que castigarei a Semaías, o neelamita, e a sua descendência; ele não terá ninguém que habite entre este povo, e não verá o bem que hei de fazer ao meu povo, diz o Senhor, porque falou em rebeldia contra o Senhor.
Capítulo 30.
2. Depois que saíram de Jerusalém o rei Jeconias, e a rainha, e os eunucos, e os príncipes de Judá e Jerusalém, e os carpinteiros e ferreiros,
3. Pela mão de Elasa, filho de Safã, e de Gemarias, filho de Hilquias os quais Zedequias, rei de Judá, tinha enviado a Babilónia, a Nabucodonosor, rei de Babilónia, dizendo:
4. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os do cativeiro, os quais fiz transportar de Jerusalém para Babilónia:
5. Edificai casas e habitai-as; e plantai jardins, e comei o seu fruto.
6. Tomai mulheres e gerai filhos e filhas, e tomai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; e multiplicai-vos ali, e não vos diminuais.
7. E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz.
8. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que sonhais;
9. Porque eles vos profetizam falsamente em meu nome; não os enviei, diz o Senhor.
10. Porque assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos em Babilónia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar.
11. Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.
12. Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
13. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.
14. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.
15. Porque dizeis: O Senhor nos levantou profetas em Babilónia.
16. Porque assim diz o Senhor acerca do rei que se assenta no trono de Davi, e de todo o povo que habita nesta cidade, vossos irmãos, que não saíram conosco para o cativeiro.
17. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que enviarei entre eles a espada, a fome e a peste, e fá-los-ei como a figos podres que não se podem comer, de ruins que são.
18. E persegui-los-ei com a espada, com a fome, e com a peste; e dá-los-ei para deslocarem-se por todos os reinos da terra, para serem uma maldição, e um espanto, e um assobio, e um opróbrio entre todas as nações para onde os tiver lançado.
19. Porquanto não deram ouvidos às minhas palavras, diz o Senhor, mandando-lhes eu os meus servos, os profetas, madrugando e enviando; mas vós não escutastes, diz o Senhor.
20. Vós, pois, ouvi a palavra do Senhor, todos os do cativeiro que enviei de Jerusalém a Babilónia.
21. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, acerca de Acabe, filho de Colaías, e de Zedequias, filho de Maaséias, que vos profetizam falsamente em meu nome: Eis que os entregarei na mão de Nabucodonosor, rei de Babilónia, e ele os ferirá diante dos vossos olhos.
22. E todos os transportados de Judá, que estão em Babilónia, tomarão deles uma maldição, dizendo: O Senhor te faça como Zedequias, e como Acabe, os quais o rei de Babilónia assou no fogo;
23. Porquanto fizeram loucura em Israel, e cometeram adultério com as mulheres dos seus vizinhos, e anunciaram falsamente, em meu nome uma palavra, que não lhes mandei, e eu o sei e sou testemunha disso, diz o Senhor.
24. E a Semaías, o neelamita, falarás, dizendo:
25. Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Porquanto tu enviaste no teu nome cartas a todo o povo que está em Jerusalém, como também a Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote, e a todos os sacerdotes, dizendo:
26. O Senhor te pós por sacerdote em lugar de Joiada, o sacerdote, para que sejas encarregado da casa do Senhor sobre todo o homem fanático, e que profetiza, para o lançares na prisão e no tronco.
27. Agora, pois, por que não repreendeste a Jeremias, o anatotita, que vos profetiza?
28. Porque até nos mandou dizer em Babilónia: Ainda o cativeiro muito há de durar; edificai casas, e habitai nelas; e plantai pomares, e comei o seu fruto.
29. E leu Sofonias, o sacerdote, esta carta aos ouvidos de Jeremias, o profeta.
30. E veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
31. Manda a todos os do cativeiro, dizendo: Assim diz o Senhor acerca de Semaías, o neelamita: Porquanto Semaías vos profetizou, e eu não o enviei, e vos fez confiar em mentiras,
32. Portanto assim diz o Senhor: Eis que castigarei a Semaías, o neelamita, e a sua descendência; ele não terá ninguém que habite entre este povo, e não verá o bem que hei de fazer ao meu povo, diz o Senhor, porque falou em rebeldia contra o Senhor.
Capítulo 30.
1. A palavra que do Senhor veio a Jeremias, dizendo:
2. Assim diz o Senhor Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que te tenho falado.
3. Porque eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei voltar do cativeiro o meu povo Israel, e de Judá, diz o Senhor; e tornarei a trazê-los à terra que dei a seus pais, e a possuirão.
4. E estas são as palavras que disse o Senhor, acerca de Israel e de Judá.
5. Porque assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas não de paz.
6. Perguntai, pois, e vede, se um homem pode dar à luz. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos como a que está dando à luz? e por que se tornaram pálidos todos os rostos?
7. Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.
8. Porque será naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os teus grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros.
9. Mas servirão ao Senhor, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei.
10. Não temas, pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize.
11. Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente.
12. Porque assim diz o Senhor: A tua ferida é incurável; a tua chaga é dolorosa.
13. Não há quem defenda a tua causa para te aplicar curativo; não tens remédios que possam curar.
14. Todos os teus amantes se esqueceram de ti, e não perguntam por ti; porque te feri com ferida de inimigo, e com castigo de quem é cruel, pela grandeza da tua maldade e multidão de teus pecados.
15. Por que gritas por causa da tua ferida? Tua dor é incurável. Pela grandeza de tua maldade, e multidão de teus pecados, eu fiz estas coisas.
16. Por isso todos os que te devoram serão devorados; e todos os teus adversários irão, todos eles, para o cativeiro; e os que te roubam serão roubados, e a todos os que te despojam entregarei ao saque.
17. Porque te restaurarei a saúde, e te curarei as tuas chagas, diz o Senhor; porquanto te chamaram a repudiada, dizendo: É Sião, já ninguém pergunta por ela.
18. Assim diz o Senhor: Eis que farei voltar do cativeiro as tendas de Jacó, e apiedar-me-ei das suas moradas; e a cidade será reedificada sobre o seu montão, e o palácio permanecerá como habitualmente.
19. E sairá deles o louvor e a voz de júbilo; e multiplicá-los-ei, e não serão diminuídos, e glorificá-los-ei, e não serão apoucados.
20. E seus filhos serão como na antiguidade, e a sua congregação será confirmada diante de mim; e castigarei todos os seus opressores.
21. E os seus nobres serão deles; e o seu governador sairá do meio deles, e o farei aproximar, e ele se chegará a mim; pois, quem de si mesmo se empenharia para chegar-se a mim? diz o Senhor.
22. E ser-me-eis por povo, e eu vos serei por Deus.
23. Eis que a tempestade do Senhor, a sua indignação, já saiu; uma tempestade varredoura, cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios.
24. Não voltará atrás o furor da ira do Senhor, até que tenha executado e até que tenha cumprido os desígnios do seu coração; no fim dos dias entendereis isto.
Capítulo 31.
2. Assim diz o Senhor Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que te tenho falado.
3. Porque eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei voltar do cativeiro o meu povo Israel, e de Judá, diz o Senhor; e tornarei a trazê-los à terra que dei a seus pais, e a possuirão.
4. E estas são as palavras que disse o Senhor, acerca de Israel e de Judá.
5. Porque assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas não de paz.
6. Perguntai, pois, e vede, se um homem pode dar à luz. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos como a que está dando à luz? e por que se tornaram pálidos todos os rostos?
7. Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.
8. Porque será naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os teus grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros.
9. Mas servirão ao Senhor, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei.
10. Não temas, pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize.
11. Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente.
12. Porque assim diz o Senhor: A tua ferida é incurável; a tua chaga é dolorosa.
13. Não há quem defenda a tua causa para te aplicar curativo; não tens remédios que possam curar.
14. Todos os teus amantes se esqueceram de ti, e não perguntam por ti; porque te feri com ferida de inimigo, e com castigo de quem é cruel, pela grandeza da tua maldade e multidão de teus pecados.
15. Por que gritas por causa da tua ferida? Tua dor é incurável. Pela grandeza de tua maldade, e multidão de teus pecados, eu fiz estas coisas.
16. Por isso todos os que te devoram serão devorados; e todos os teus adversários irão, todos eles, para o cativeiro; e os que te roubam serão roubados, e a todos os que te despojam entregarei ao saque.
17. Porque te restaurarei a saúde, e te curarei as tuas chagas, diz o Senhor; porquanto te chamaram a repudiada, dizendo: É Sião, já ninguém pergunta por ela.
18. Assim diz o Senhor: Eis que farei voltar do cativeiro as tendas de Jacó, e apiedar-me-ei das suas moradas; e a cidade será reedificada sobre o seu montão, e o palácio permanecerá como habitualmente.
19. E sairá deles o louvor e a voz de júbilo; e multiplicá-los-ei, e não serão diminuídos, e glorificá-los-ei, e não serão apoucados.
20. E seus filhos serão como na antiguidade, e a sua congregação será confirmada diante de mim; e castigarei todos os seus opressores.
21. E os seus nobres serão deles; e o seu governador sairá do meio deles, e o farei aproximar, e ele se chegará a mim; pois, quem de si mesmo se empenharia para chegar-se a mim? diz o Senhor.
22. E ser-me-eis por povo, e eu vos serei por Deus.
23. Eis que a tempestade do Senhor, a sua indignação, já saiu; uma tempestade varredoura, cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios.
24. Não voltará atrás o furor da ira do Senhor, até que tenha executado e até que tenha cumprido os desígnios do seu coração; no fim dos dias entendereis isto.
Capítulo 31.
1. Naquele tempo, diz o Senhor, serei o Deus de todas as famílias de Israel, e elas serão o meu povo.
2. Assim diz o Senhor: O povo dos que escaparam da espada achou graça no deserto. Israel mesmo, quando eu o fizer descansar.
3. Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.
4. Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus tamboris, e sairás nas danças dos que se alegram.
5. Ainda plantarás vinhas nos montes de Samaria; os plantadores as plantarão e comerão como coisas comuns.
6. Porque haverá um dia em que gritarão os vigias sobre o monte de Efraim: Levantai-vos, e subamos a Sião, ao Senhor nosso Deus.
7. Porque assim diz o Senhor: Cantai sobre Jacó com alegria, e exultai por causa do chefe das nações; proclamai, cantai louvores, e dizei: Salva, Senhor, ao teu povo, o restante de Israel.
8. Eis que os trarei da terra do norte, e os congregarei das extremidades da terra; entre os quais haverá cegos e aleijados, grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação voltarão para aqui.
9. Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, no qual não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogénito.
10. Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai-a nas ilhas longínquas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho.
11. Porque o Senhor resgatou a Jacó, e o livrou da mão do que era mais forte do que ele.
12. Assim que virão, e exultarão no alto de Sião, e correrão aos bens do Senhor, ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e aos cordeiros e bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes.
13. Então a virgem se alegrará na dança, como também os jovens e os velhos juntamente; e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e lhes darei alegria em lugar de tristeza.
14. E saciarei a alma dos sacerdotes com gordura, e o meu povo se fartará dos meus bens, diz o Senhor.
15. Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos; não quer ser consolada quanto a seus filhos, porque já não existem.
16. Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos; porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, pois eles voltarão da terra do inimigo.
17. E há esperança quanto ao teu futuro, diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os seus termos.
18. Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me e fui castigado, como novilho ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o Senhor meu Deus.
19. Na verdade que, depois que me converti, tive arrependimento; e depois que fui instruído, bati na minha coxa; fiquei confuso, e também me envergonhei; porque suportei o opróbrio da minha mocidade.
20. Não é Efraim para mim um filho precioso, criança das minhas delícias? Porque depois que falo contra ele, ainda me lembro dele solicitamente; por isso se comovem por ele as minhas entranhas; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.
21. Levanta para ti sinais, faze para ti altos marcos, aplica o teu coração à vereda, ao caminho por onde andaste; volta, pois, ó virgem de Israel, regressa a estas tuas cidades.
22. Até quando andarás errante, ó filha rebelde? Porque o Senhor criou uma coisa nova sobre a terra; uma mulher cercará a um homem.
23. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda dirão esta palavra na terra de Judá, e nas suas cidades, quando eu vos restaurar do seu cativeiro: O Senhor te abençoe, ó morada de justiça, ó monte de santidade!
24. E nela habitarão Judá, e todas as suas cidades juntamente; como também os lavradores e os que pastoreiam o rebanho.
25. Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei.
26. Nisto despertei, e olhei, e o meu sono foi doce para mim.
27. Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que semearei a casa de Israel, e a casa de Judá, com a semente de homens, e com a semente de animais.
28. E será que, como velei sobre eles, para arrancar, e para derrubar, e para transtornar, e para destruir, e para afligir, assim velarei sobre eles, para edificar e para plantar, diz o Senhor.
29. Naqueles dias nunca mais dirão: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram.
30. Mas cada um morrerá pela sua iniquidade; de todo o homem que comer as uvas verdes os dentes se embotarão.
31. Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá.
32. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.
33. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
34. E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
35. Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando as suas ondas; o Senhor dos Exércitos é o seu nome.
36. Se falharem estas ordenanças de diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.
37. Assim disse o Senhor: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o Senhor.
38. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que esta cidade será reedificada para o Senhor, desde a torre de Hanameel até à porta da esquina.
39. E a linha de medir estender-se-á para diante dela, até ao outeiro de Garebe, e virar-se-á para Goa.
40. E todo o vale dos cadáveres e da cinza, e todos os campos até ao ribeiro de Cedrom, até à esquina da porta dos cavalos para o oriente, serão consagrados ao Senhor; não se arrancará nem se derrubará mais eternamente.
Capítulo 32.
2. Assim diz o Senhor: O povo dos que escaparam da espada achou graça no deserto. Israel mesmo, quando eu o fizer descansar.
3. Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.
4. Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus tamboris, e sairás nas danças dos que se alegram.
5. Ainda plantarás vinhas nos montes de Samaria; os plantadores as plantarão e comerão como coisas comuns.
6. Porque haverá um dia em que gritarão os vigias sobre o monte de Efraim: Levantai-vos, e subamos a Sião, ao Senhor nosso Deus.
7. Porque assim diz o Senhor: Cantai sobre Jacó com alegria, e exultai por causa do chefe das nações; proclamai, cantai louvores, e dizei: Salva, Senhor, ao teu povo, o restante de Israel.
8. Eis que os trarei da terra do norte, e os congregarei das extremidades da terra; entre os quais haverá cegos e aleijados, grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação voltarão para aqui.
9. Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, no qual não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogénito.
10. Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai-a nas ilhas longínquas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho.
11. Porque o Senhor resgatou a Jacó, e o livrou da mão do que era mais forte do que ele.
12. Assim que virão, e exultarão no alto de Sião, e correrão aos bens do Senhor, ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e aos cordeiros e bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes.
13. Então a virgem se alegrará na dança, como também os jovens e os velhos juntamente; e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e lhes darei alegria em lugar de tristeza.
14. E saciarei a alma dos sacerdotes com gordura, e o meu povo se fartará dos meus bens, diz o Senhor.
15. Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos; não quer ser consolada quanto a seus filhos, porque já não existem.
16. Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos; porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, pois eles voltarão da terra do inimigo.
17. E há esperança quanto ao teu futuro, diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os seus termos.
18. Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me e fui castigado, como novilho ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o Senhor meu Deus.
19. Na verdade que, depois que me converti, tive arrependimento; e depois que fui instruído, bati na minha coxa; fiquei confuso, e também me envergonhei; porque suportei o opróbrio da minha mocidade.
20. Não é Efraim para mim um filho precioso, criança das minhas delícias? Porque depois que falo contra ele, ainda me lembro dele solicitamente; por isso se comovem por ele as minhas entranhas; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.
21. Levanta para ti sinais, faze para ti altos marcos, aplica o teu coração à vereda, ao caminho por onde andaste; volta, pois, ó virgem de Israel, regressa a estas tuas cidades.
22. Até quando andarás errante, ó filha rebelde? Porque o Senhor criou uma coisa nova sobre a terra; uma mulher cercará a um homem.
23. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda dirão esta palavra na terra de Judá, e nas suas cidades, quando eu vos restaurar do seu cativeiro: O Senhor te abençoe, ó morada de justiça, ó monte de santidade!
24. E nela habitarão Judá, e todas as suas cidades juntamente; como também os lavradores e os que pastoreiam o rebanho.
25. Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei.
26. Nisto despertei, e olhei, e o meu sono foi doce para mim.
27. Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que semearei a casa de Israel, e a casa de Judá, com a semente de homens, e com a semente de animais.
28. E será que, como velei sobre eles, para arrancar, e para derrubar, e para transtornar, e para destruir, e para afligir, assim velarei sobre eles, para edificar e para plantar, diz o Senhor.
29. Naqueles dias nunca mais dirão: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram.
30. Mas cada um morrerá pela sua iniquidade; de todo o homem que comer as uvas verdes os dentes se embotarão.
31. Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá.
32. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.
33. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
34. E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
35. Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando as suas ondas; o Senhor dos Exércitos é o seu nome.
36. Se falharem estas ordenanças de diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.
37. Assim disse o Senhor: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o Senhor.
38. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que esta cidade será reedificada para o Senhor, desde a torre de Hanameel até à porta da esquina.
39. E a linha de medir estender-se-á para diante dela, até ao outeiro de Garebe, e virar-se-á para Goa.
40. E todo o vale dos cadáveres e da cinza, e todos os campos até ao ribeiro de Cedrom, até à esquina da porta dos cavalos para o oriente, serão consagrados ao Senhor; não se arrancará nem se derrubará mais eternamente.
Capítulo 32.
1. A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, no ano décimo de Zedequias, rei de Judá, o qual foi o décimo oitavo de Nabucodonosor.
2. Ora, nesse tempo o exército do rei de Babilónia cercava Jerusalém; e Jeremias, o profeta, estava encerrado no pátio da guarda que estava na casa do rei de Judá;
3. Porque Zedequias, rei de Judá, o tinha encerrado, dizendo: Por que profetizas tu, dizendo: Assim diz o Senhor: Eis que entrego esta cidade na mão do rei de Babilónia, e ele a tomará;
4. E Zedequias, rei de Judá, não escapará das mãos dos caldeus; mas certamente será entregue na mão do rei de Babilónia, e com ele falará boca a boca, e os seus olhos verão os dele;
5. E ele levará Zedequias para Babilónia, e ali estará, até que eu o visite, diz o Senhor e, ainda que pelejeis contra os caldeus, não ganhareis?
6. Disse, pois, Jeremias: Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
7. Eis que Hanameel, filho de Salum, teu tio, virá a ti dizendo: Compra para ti a minha herdade que está em Anatote, pois tens o direito de resgate para comprá-la.
8. Veio, pois, a mim Hanameel, filho de meu tio, segundo a palavra do Senhor, ao pátio da guarda, e me disse: Compra agora a minha herdade que está em Anatote, na terra de Benjamim; porque teu é o direito de herança, e tens o resgate; compra-a para ti. Então entendi que isto era a palavra do Senhor.
9. Comprei, pois, a herdade de Hanameel, filho de meu tio, a qual está em Anatote; e pesei-lhe o dinheiro, dezassete siclos de prata.
10. E assinei a escritura, e selei-a, e fiz confirmar por testemunhas; e pesei-lhe o dinheiro numa balança.
11. E tomei a escritura da compra, selada segundo a lei e os estatutos, e a cópia aberta.
12. E dei a escritura da compra a Baruque, filho de Nerias, filho de Maaséias, na presença de Hanameel, filho de meu tio e na presença das testemunhas, que subscreveram a escritura da compra, e na presença de todos os judeus que se assentavam no pátio da guarda.
13. E dei ordem a Baruque, na presença deles, dizendo:
14. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Toma estas escrituras, este auto de compra, tanto a selada, como a aberta, e coloca-as num vaso de barro, para que se possam conservar muitos dias.
15. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda se comprarão casas, e campos, e vinhas nesta terra.
16. E depois que dei a escritura da compra a Baruque, filho de Nerias, orei ao Senhor, dizendo:
17. Ah Senhor Deus! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder, e com o teu braço estendido; nada há que te seja demasiado difícil;
18. Tu que usas de benignidade com milhares, e retribuis a maldade dos pais ao seio dos filhos depois deles; o grande, o poderoso Deus cujo nome é o Senhor dos Exércitos;
19. Grande em conselho, e magnífico em obras; porque os teus olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas obras;
20. Tu puseste sinais e maravilhas na terra do Egito até ao dia de hoje, tanto em Israel, como entre os outros homens, e te fizeste um nome, o qual tu tens neste dia.
21. E tiraste o teu povo Israel da terra do Egito, com sinais e com maravilhas, e com mão forte, e com braço estendido, e com grande espanto,
22. E lhes deste esta terra, que juraste a seus pais que lhes havias de dar, terra que mana leite e mel.
23. E entraram nela, e a possuíram, mas não obedeceram à tua voz, nem andaram na tua lei; tudo o que lhes mandaste que fizessem, eles não o fizeram; por isso ordenaste lhes sucedesse todo este mal.
24. Eis aqui os valados; já vieram contra a cidade para tomá-la, e a cidade está entregue na mão dos caldeus, que pelejam contra ela, pela espada, pela fome e pela pestilência; e o que disseste se cumpriu, e eis aqui o estás presenciando.
25. Contudo tu me disseste, ó Senhor Deus: Compra para ti o campo por dinheiro, e faze que o confirmem testemunhas, embora a cidade já esteja entregue na mão dos caldeus.
26. Então veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
27. Eis que eu sou o Senhor, o Deus de toda a carne; acaso haveria alguma coisa demasiado difícil para mim?
28. Portanto assim diz o Senhor: Eis que eu entrego esta cidade na mão dos caldeus, e na mão de Nabucodonosor, rei de Babilónia, e ele a tomará.
29. E os caldeus, que pelejam contra esta cidade, entrarão nela, e por-lhe-ão fogo, e queimarão, as casas sobre cujos terraços queimaram incenso a Baal e ofereceram libações a outros deuses, para me provocarem à ira.
30. Porque os filhos de Israel e os filhos de Judá não fizeram senão mal aos meus olhos, desde a sua mocidade; porque os filhos de Israel nada fizeram senão provocar-me à ira com as obras das suas mãos, diz o Senhor.
31. Porque para a minha ira e para o meu furor me tem sido esta cidade, desde o dia em que a edificaram, e até ao dia de hoje, para que a tirasse da minha presença;
32. Por causa de toda a maldade dos filhos de Israel, e dos filhos de Judá, que fizeram, para me provocarem à ira, eles e os seus reis, os seus príncipes, os seus sacerdotes, e os seus profetas, como também os homens de Judá e os moradores de Jerusalém.
33. E viraram-me as costas, e não o rosto; ainda que eu os ensinava, madrugando e ensinando-os, contudo eles não deram ouvidos, para receberem o ensino.
34. Antes puseram as suas abominações na casa que se chama pelo meu nome, para a profanarem.
35. E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá.
36. E por isso agora assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca desta cidade, da qual vós dizeis: Já está dada na mão do rei de Babilónia, pela espada, pela fome, e pela pestilência:
37. Eis que eu os congregarei de todas as terras, para onde os tenho lançado na minha ira, e no meu furor, e na minha grande indignação; e os tornarei a trazer a este lugar, e farei que habitem nele seguramente.
38. E eles serão o meu povo, e eu lhes serei o seu Deus;
39. E lhes darei um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem, e o bem de seus filhos, depois deles.
40. E farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim.
41. E alegrar-me-ei deles, fazendo-lhes bem; e plantá-los-ei nesta terra firmemente, com todo o meu coração e com toda a minha alma.
42. Porque assim diz o Senhor: Como eu trouxe sobre este povo todo este grande mal, assim eu trarei sobre ele todo o bem que lhes tenho declarado.
43. E comprar-se-ão campos nesta terra, da qual vós dizeis: Está desolada, sem homens, sem animais; está entregue na mão dos caldeus.
44. Comprarão campos por dinheiro, e assinarão as escrituras, e as selarão, e farão que confirmem testemunhas, na terra de Benjamim, e nos contornos de Jerusalém, e nas cidades de Judá, e nas cidades das montanhas, e nas cidades das planícies, e nas cidades do sul; porque os farei voltar do seu cativeiro, diz o Senhor.
2. Ora, nesse tempo o exército do rei de Babilónia cercava Jerusalém; e Jeremias, o profeta, estava encerrado no pátio da guarda que estava na casa do rei de Judá;
3. Porque Zedequias, rei de Judá, o tinha encerrado, dizendo: Por que profetizas tu, dizendo: Assim diz o Senhor: Eis que entrego esta cidade na mão do rei de Babilónia, e ele a tomará;
4. E Zedequias, rei de Judá, não escapará das mãos dos caldeus; mas certamente será entregue na mão do rei de Babilónia, e com ele falará boca a boca, e os seus olhos verão os dele;
5. E ele levará Zedequias para Babilónia, e ali estará, até que eu o visite, diz o Senhor e, ainda que pelejeis contra os caldeus, não ganhareis?
6. Disse, pois, Jeremias: Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
7. Eis que Hanameel, filho de Salum, teu tio, virá a ti dizendo: Compra para ti a minha herdade que está em Anatote, pois tens o direito de resgate para comprá-la.
8. Veio, pois, a mim Hanameel, filho de meu tio, segundo a palavra do Senhor, ao pátio da guarda, e me disse: Compra agora a minha herdade que está em Anatote, na terra de Benjamim; porque teu é o direito de herança, e tens o resgate; compra-a para ti. Então entendi que isto era a palavra do Senhor.
9. Comprei, pois, a herdade de Hanameel, filho de meu tio, a qual está em Anatote; e pesei-lhe o dinheiro, dezassete siclos de prata.
10. E assinei a escritura, e selei-a, e fiz confirmar por testemunhas; e pesei-lhe o dinheiro numa balança.
11. E tomei a escritura da compra, selada segundo a lei e os estatutos, e a cópia aberta.
12. E dei a escritura da compra a Baruque, filho de Nerias, filho de Maaséias, na presença de Hanameel, filho de meu tio e na presença das testemunhas, que subscreveram a escritura da compra, e na presença de todos os judeus que se assentavam no pátio da guarda.
13. E dei ordem a Baruque, na presença deles, dizendo:
14. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Toma estas escrituras, este auto de compra, tanto a selada, como a aberta, e coloca-as num vaso de barro, para que se possam conservar muitos dias.
15. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda se comprarão casas, e campos, e vinhas nesta terra.
16. E depois que dei a escritura da compra a Baruque, filho de Nerias, orei ao Senhor, dizendo:
17. Ah Senhor Deus! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder, e com o teu braço estendido; nada há que te seja demasiado difícil;
18. Tu que usas de benignidade com milhares, e retribuis a maldade dos pais ao seio dos filhos depois deles; o grande, o poderoso Deus cujo nome é o Senhor dos Exércitos;
19. Grande em conselho, e magnífico em obras; porque os teus olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas obras;
20. Tu puseste sinais e maravilhas na terra do Egito até ao dia de hoje, tanto em Israel, como entre os outros homens, e te fizeste um nome, o qual tu tens neste dia.
21. E tiraste o teu povo Israel da terra do Egito, com sinais e com maravilhas, e com mão forte, e com braço estendido, e com grande espanto,
22. E lhes deste esta terra, que juraste a seus pais que lhes havias de dar, terra que mana leite e mel.
23. E entraram nela, e a possuíram, mas não obedeceram à tua voz, nem andaram na tua lei; tudo o que lhes mandaste que fizessem, eles não o fizeram; por isso ordenaste lhes sucedesse todo este mal.
24. Eis aqui os valados; já vieram contra a cidade para tomá-la, e a cidade está entregue na mão dos caldeus, que pelejam contra ela, pela espada, pela fome e pela pestilência; e o que disseste se cumpriu, e eis aqui o estás presenciando.
25. Contudo tu me disseste, ó Senhor Deus: Compra para ti o campo por dinheiro, e faze que o confirmem testemunhas, embora a cidade já esteja entregue na mão dos caldeus.
26. Então veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
27. Eis que eu sou o Senhor, o Deus de toda a carne; acaso haveria alguma coisa demasiado difícil para mim?
28. Portanto assim diz o Senhor: Eis que eu entrego esta cidade na mão dos caldeus, e na mão de Nabucodonosor, rei de Babilónia, e ele a tomará.
29. E os caldeus, que pelejam contra esta cidade, entrarão nela, e por-lhe-ão fogo, e queimarão, as casas sobre cujos terraços queimaram incenso a Baal e ofereceram libações a outros deuses, para me provocarem à ira.
30. Porque os filhos de Israel e os filhos de Judá não fizeram senão mal aos meus olhos, desde a sua mocidade; porque os filhos de Israel nada fizeram senão provocar-me à ira com as obras das suas mãos, diz o Senhor.
31. Porque para a minha ira e para o meu furor me tem sido esta cidade, desde o dia em que a edificaram, e até ao dia de hoje, para que a tirasse da minha presença;
32. Por causa de toda a maldade dos filhos de Israel, e dos filhos de Judá, que fizeram, para me provocarem à ira, eles e os seus reis, os seus príncipes, os seus sacerdotes, e os seus profetas, como também os homens de Judá e os moradores de Jerusalém.
33. E viraram-me as costas, e não o rosto; ainda que eu os ensinava, madrugando e ensinando-os, contudo eles não deram ouvidos, para receberem o ensino.
34. Antes puseram as suas abominações na casa que se chama pelo meu nome, para a profanarem.
35. E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá.
36. E por isso agora assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca desta cidade, da qual vós dizeis: Já está dada na mão do rei de Babilónia, pela espada, pela fome, e pela pestilência:
37. Eis que eu os congregarei de todas as terras, para onde os tenho lançado na minha ira, e no meu furor, e na minha grande indignação; e os tornarei a trazer a este lugar, e farei que habitem nele seguramente.
38. E eles serão o meu povo, e eu lhes serei o seu Deus;
39. E lhes darei um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem, e o bem de seus filhos, depois deles.
40. E farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim.
41. E alegrar-me-ei deles, fazendo-lhes bem; e plantá-los-ei nesta terra firmemente, com todo o meu coração e com toda a minha alma.
42. Porque assim diz o Senhor: Como eu trouxe sobre este povo todo este grande mal, assim eu trarei sobre ele todo o bem que lhes tenho declarado.
43. E comprar-se-ão campos nesta terra, da qual vós dizeis: Está desolada, sem homens, sem animais; está entregue na mão dos caldeus.
44. Comprarão campos por dinheiro, e assinarão as escrituras, e as selarão, e farão que confirmem testemunhas, na terra de Benjamim, e nos contornos de Jerusalém, e nas cidades de Judá, e nas cidades das montanhas, e nas cidades das planícies, e nas cidades do sul; porque os farei voltar do seu cativeiro, diz o Senhor.
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