1. E foi-se Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.
2. E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Foram, pois, em roda e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram sossegados, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então, o mataremos.
3. Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
4. E, depois disto, aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.
5. Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.
6. Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
7. Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.
8. Então, os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarrou-o com elas.
9. E os espias estavam assentados com ela numa câmara. Então, ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim, não se soube em que consistia a sua força.
10. Então, disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que poderias ser amarrado.
11. E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, com que se não houvesse feito obra nenhuma, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.
12. Então, Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E os espias estavam assentados numa câmara. Então, as quebrou de seus braços, como um fio.
13. E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim e me disseste mentiras; declara-me pois, agora com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia.
14. E ela as fixou com uma estaca e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, despertou do seu sono e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
15. Então, ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda me não declaraste em que consiste a tua força.
16. E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, a sua alma se angustiou até à morte.
17. E descobriu-lhe todo o seu coração e disse-lhe: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria e seria como todos os mais homens.
18. Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, enviou e chamou os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ela e trouxeram o dinheiro na sua mão.
19. Então, ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
20. E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele.
21. Então, os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere.
22. E o cabelo da sua cabeça lhe começou a crescer, como quando foi rapado.
23. Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecerem um grande sacrifício ao seu deus Dagom e para se alegrarem e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
24. Semelhantemente, vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.
25. E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas.
26. Então, disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
27. Ora, estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus, e sobre o telhado havia alguns três mil homens e mulheres, que estavam vendo brincar Sansão.
28. Então, Sansão clamou ao Senhor e disse: Senhor Jeová, peço-te que te lembres de mim e esforça-me agora, só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.
29. Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa e com a sua esquerda na outra.
30. E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.
31. Então, seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai; e julgou ele a Israel vinte anos.
Capítulo 17.
2. E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Foram, pois, em roda e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram sossegados, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então, o mataremos.
3. Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
4. E, depois disto, aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.
5. Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.
6. Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
7. Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.
8. Então, os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarrou-o com elas.
9. E os espias estavam assentados com ela numa câmara. Então, ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim, não se soube em que consistia a sua força.
10. Então, disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que poderias ser amarrado.
11. E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, com que se não houvesse feito obra nenhuma, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.
12. Então, Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E os espias estavam assentados numa câmara. Então, as quebrou de seus braços, como um fio.
13. E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim e me disseste mentiras; declara-me pois, agora com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia.
14. E ela as fixou com uma estaca e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, despertou do seu sono e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
15. Então, ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda me não declaraste em que consiste a tua força.
16. E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, a sua alma se angustiou até à morte.
17. E descobriu-lhe todo o seu coração e disse-lhe: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria e seria como todos os mais homens.
18. Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, enviou e chamou os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ela e trouxeram o dinheiro na sua mão.
19. Então, ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
20. E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele.
21. Então, os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere.
22. E o cabelo da sua cabeça lhe começou a crescer, como quando foi rapado.
23. Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecerem um grande sacrifício ao seu deus Dagom e para se alegrarem e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
24. Semelhantemente, vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.
25. E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas.
26. Então, disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
27. Ora, estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus, e sobre o telhado havia alguns três mil homens e mulheres, que estavam vendo brincar Sansão.
28. Então, Sansão clamou ao Senhor e disse: Senhor Jeová, peço-te que te lembres de mim e esforça-me agora, só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.
29. Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa e com a sua esquerda na outra.
30. E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.
31. Então, seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai; e julgou ele a Israel vinte anos.
Capítulo 17.
1. E havia um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica,
2. O qual disse à sua mãe: As mil e cem moedas de prata que te foram tiradas, por cuja causa deitavas maldições e também as disseste em meus ouvidos, eis que esse dinheiro eu o tenho, eu o tomei. Então, disse sua mãe: Bendito seja meu filho do Senhor.
3. Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao Senhor para meu filho, para fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar.
4. Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e esteve em casa de Mica.
5. E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.
6. Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos.
7. E havia um jovem de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e peregrinava ali.
8. E este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse comodidade; chegando ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, seguindo o seu caminho,
9. Disse-lhe Mica: De onde vens? E ele lhe disse: Sou levita de Belém de Judá e vou peregrinar aonde quer que achar comodidade.
10. Então, lhe disse Mica: Fica comigo e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, e vestuário, e o teu sustento. E o levita entrou.
11. E consentiu o levita em ficar com aquele homem; e este jovem lhe foi como um de seus filhos.
12. E consagrou Mica ao levita, e aquele jovem lhe foi por sacerdote; e esteve em casa de Mica.
13. Então, disse Mica: Agora sei que o Senhor me fará bem, porquanto tenho um levita por sacerdote.
Capítulo 18.
2. O qual disse à sua mãe: As mil e cem moedas de prata que te foram tiradas, por cuja causa deitavas maldições e também as disseste em meus ouvidos, eis que esse dinheiro eu o tenho, eu o tomei. Então, disse sua mãe: Bendito seja meu filho do Senhor.
3. Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao Senhor para meu filho, para fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar.
4. Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e esteve em casa de Mica.
5. E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.
6. Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos.
7. E havia um jovem de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e peregrinava ali.
8. E este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse comodidade; chegando ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, seguindo o seu caminho,
9. Disse-lhe Mica: De onde vens? E ele lhe disse: Sou levita de Belém de Judá e vou peregrinar aonde quer que achar comodidade.
10. Então, lhe disse Mica: Fica comigo e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, e vestuário, e o teu sustento. E o levita entrou.
11. E consentiu o levita em ficar com aquele homem; e este jovem lhe foi como um de seus filhos.
12. E consagrou Mica ao levita, e aquele jovem lhe foi por sacerdote; e esteve em casa de Mica.
13. Então, disse Mica: Agora sei que o Senhor me fará bem, porquanto tenho um levita por sacerdote.
Capítulo 18.
1. Naqueles dias, não havia rei em Israel, e nos mesmos dias a tribo dos danitas buscava para si herança para habitar; porquanto até àquele dia entre as tribos de Israel lhe não havia caído em herança bastante sorte.
2. E enviaram os filhos de Dã da sua tribo cinco homens dos seus confins, homens valorosos, de Zorá e de Estaol, a espiar e rastejar a terra; e lhes disseram: Ide, rastejai a terra. E vieram à montanha de Efraim, até à casa de Mica, e passaram ali a noite.
3. E, quando eles estavam junto da casa de Mica, conheceram a voz do jovem, do levita; e chegaram-se para lá e lhe disseram: Quem te trouxe aqui, que fazes aqui e que é o que tens aqui?
4. E ele lhes disse: Assim e assim me tem feito Mica; pois me tem assalariado, e eu lhe sirvo de sacerdote.
5. Então, lhe disseram: Ora, pergunta a Deus, para que possamos saber se prosperará o caminho que levamos.
6. E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que levardes está perante o Senhor.
7. Então, foram-se aqueles cinco homens e vieram a Laís; e viram que o povo que havia no meio dela estava seguro, conforme o costume dos sidónios, quieto e confiado; nem havia possessor algum do reino que, por coisa alguma, envergonhasse a alguém naquela terra; também estavam longe dos sidónios e não tinham que fazer com ninguém.
8. Então, voltaram a seus irmãos, a Zorá e a Estaol; e seus irmãos lhes disseram: Que dizeis vós?
9. E eles disseram: Levantai-vos, e subamos a eles; porque examinamos a terra, e eis que é muitíssimo boa; pois estareis tranquilos? Não sejais preguiçosos em irdes para entrar a possuir esta terra.
10. Quando lá chegardes, vereis um povo confiado, e a terra é larga de extensão; porque Deus vo-la entregou na mão; lugar em que não há falta de coisa alguma que há na terra.
11. Então, partiram dali, da tribo dos danitas, de Zorá e de Estaol, seiscentos homens armados de armas de guerra.
12. E subiram e acamparam-se em Quiriate-Jearim, em Judá; pelo que chamaram a este lugar Maané-Dã, até ao dia de hoje; eis que está por detrás de Quiriate-Jearim.
13. E dali passaram à montanha de Efraim; e vieram até à casa de Mica.
14. Então, responderam os cinco homens que foram espiar a terra de Laís e disseram a seus irmãos: Sabeis vós também que naquelas casas há um éfode, e terafins, e uma imagem de escultura, e uma de fundição. Vede, pois, agora, o que haveis de fazer.
15. Então, foram para lá, e vieram à casa do jovem, o levita, em casa de Mica, e o saudaram.
16. E os seiscentos homens, que eram dos filhos de Dã, armados de suas armas de guerra, ficaram à entrada da porta.
17. Porém, subindo os cinco homens, que foram espiar a terra, entraram nela, e tomaram a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam armados com as armas de guerra.
18. Entrando eles, pois, em casa de Mica e tomando a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo?
19. E eles lhe disseram: Cala-te, e põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote; é-te melhor que sejas sacerdote da casa de um só homem do que ser sacerdote de uma tribo e de uma geração em Israel?
20. Então, alegrou-se o coração do sacerdote, e tomou o éfode, e os terafins, e a imagem de escultura, e entrou no meio do povo.
21. Assim, viraram, e partiram, e os meninos, e o gado, e a bagagem puseram diante de si.
22. E, estando já longe da casa de Mica, os homens que estavam nas casas junto à casa de Mica se reuniram e alcançaram os filhos de Dã.
23. E clamaram após os filhos de Dã, os quais viraram o seu rosto e disseram a Mica: Que tens, que assim convocaste esse povo?
24. Então, ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomastes, juntamente com o sacerdote, e vos fostes; que mais me fica agora? Como, pois, me dizeis: Que é o que tens?
25. Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças ouvir a tua voz, para que, porventura, homens de ânimo amargoso não se lancem sobre vós, e tu percas a tua vida e a vida dos da tua casa.
26. Assim, seguiram o seu caminho os filhos de Dã, e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, voltou e tornou-se a sua casa.
27. Eles, pois, tomaram o que Mica tinha feito e o sacerdote que tivera, e vieram a Laís, a um povo quieto e confiado, e os feriram a fio de espada, e queimaram a cidade a fogo.
28. E ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam longe de Sidom e não tinham que fazer com ninguém, e a cidade estava no vale que está junto a Bete-Reobe; depois, reedificaram a cidade e habitaram nela.
29. E chamaram o nome da cidade Dã, conforme o nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel, sendo, porém, dantes, o nome desta cidade Laís.
30. E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura, e Jónatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas, até ao dia do cativeiro da terra.
31. Assim, pois, a imagem de escultura, que fizera Mica, estabeleceram para si, todos os dias que a casa de Deus esteve em Siló.
Capítulo 19.
2. E enviaram os filhos de Dã da sua tribo cinco homens dos seus confins, homens valorosos, de Zorá e de Estaol, a espiar e rastejar a terra; e lhes disseram: Ide, rastejai a terra. E vieram à montanha de Efraim, até à casa de Mica, e passaram ali a noite.
3. E, quando eles estavam junto da casa de Mica, conheceram a voz do jovem, do levita; e chegaram-se para lá e lhe disseram: Quem te trouxe aqui, que fazes aqui e que é o que tens aqui?
4. E ele lhes disse: Assim e assim me tem feito Mica; pois me tem assalariado, e eu lhe sirvo de sacerdote.
5. Então, lhe disseram: Ora, pergunta a Deus, para que possamos saber se prosperará o caminho que levamos.
6. E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que levardes está perante o Senhor.
7. Então, foram-se aqueles cinco homens e vieram a Laís; e viram que o povo que havia no meio dela estava seguro, conforme o costume dos sidónios, quieto e confiado; nem havia possessor algum do reino que, por coisa alguma, envergonhasse a alguém naquela terra; também estavam longe dos sidónios e não tinham que fazer com ninguém.
8. Então, voltaram a seus irmãos, a Zorá e a Estaol; e seus irmãos lhes disseram: Que dizeis vós?
9. E eles disseram: Levantai-vos, e subamos a eles; porque examinamos a terra, e eis que é muitíssimo boa; pois estareis tranquilos? Não sejais preguiçosos em irdes para entrar a possuir esta terra.
10. Quando lá chegardes, vereis um povo confiado, e a terra é larga de extensão; porque Deus vo-la entregou na mão; lugar em que não há falta de coisa alguma que há na terra.
11. Então, partiram dali, da tribo dos danitas, de Zorá e de Estaol, seiscentos homens armados de armas de guerra.
12. E subiram e acamparam-se em Quiriate-Jearim, em Judá; pelo que chamaram a este lugar Maané-Dã, até ao dia de hoje; eis que está por detrás de Quiriate-Jearim.
13. E dali passaram à montanha de Efraim; e vieram até à casa de Mica.
14. Então, responderam os cinco homens que foram espiar a terra de Laís e disseram a seus irmãos: Sabeis vós também que naquelas casas há um éfode, e terafins, e uma imagem de escultura, e uma de fundição. Vede, pois, agora, o que haveis de fazer.
15. Então, foram para lá, e vieram à casa do jovem, o levita, em casa de Mica, e o saudaram.
16. E os seiscentos homens, que eram dos filhos de Dã, armados de suas armas de guerra, ficaram à entrada da porta.
17. Porém, subindo os cinco homens, que foram espiar a terra, entraram nela, e tomaram a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam armados com as armas de guerra.
18. Entrando eles, pois, em casa de Mica e tomando a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo?
19. E eles lhe disseram: Cala-te, e põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote; é-te melhor que sejas sacerdote da casa de um só homem do que ser sacerdote de uma tribo e de uma geração em Israel?
20. Então, alegrou-se o coração do sacerdote, e tomou o éfode, e os terafins, e a imagem de escultura, e entrou no meio do povo.
21. Assim, viraram, e partiram, e os meninos, e o gado, e a bagagem puseram diante de si.
22. E, estando já longe da casa de Mica, os homens que estavam nas casas junto à casa de Mica se reuniram e alcançaram os filhos de Dã.
23. E clamaram após os filhos de Dã, os quais viraram o seu rosto e disseram a Mica: Que tens, que assim convocaste esse povo?
24. Então, ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomastes, juntamente com o sacerdote, e vos fostes; que mais me fica agora? Como, pois, me dizeis: Que é o que tens?
25. Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças ouvir a tua voz, para que, porventura, homens de ânimo amargoso não se lancem sobre vós, e tu percas a tua vida e a vida dos da tua casa.
26. Assim, seguiram o seu caminho os filhos de Dã, e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, voltou e tornou-se a sua casa.
27. Eles, pois, tomaram o que Mica tinha feito e o sacerdote que tivera, e vieram a Laís, a um povo quieto e confiado, e os feriram a fio de espada, e queimaram a cidade a fogo.
28. E ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam longe de Sidom e não tinham que fazer com ninguém, e a cidade estava no vale que está junto a Bete-Reobe; depois, reedificaram a cidade e habitaram nela.
29. E chamaram o nome da cidade Dã, conforme o nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel, sendo, porém, dantes, o nome desta cidade Laís.
30. E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura, e Jónatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas, até ao dia do cativeiro da terra.
31. Assim, pois, a imagem de escultura, que fizera Mica, estabeleceram para si, todos os dias que a casa de Deus esteve em Siló.
Capítulo 19.
1. Aconteceu também, naqueles dias em que não havia rei em Israel, que houve um homem levita, que, peregrinando aos lados da montanha de Efraim, tomou para si uma mulher concubina, de Belém de Judá.
2. Porém a sua concubina adulterou contra ele, e foi dele para casa de seu pai, a Belém de Judá, e esteve ali alguns dias, a saber, quatro meses.
3. E seu marido se levantou e partiu após ela, para lhe falar conforme o seu coração e para tornar a trazê-la; e o seu moço e um par de jumentos iam com ele, e ela o levou à casa de seu pai, e, vendo-o o pai da moça, alegrou-se ao encontrar-se com ele.
4. E seu sogro, o pai da moça, o deteve e ficou com ele três dias; e comeram, e beberam, e passaram ali a noite.
5. E sucedeu que, ao quarto dia pela manhã, madrugaram, e ele levantou-se para partir; então, o pai da moça disse a seu genro: Conforta o teu coração com um bocado de pão, e depois partireis.
6. Assentaram-se, pois, e comeram ambos juntos, e beberam; e disse o pai da moça ao homem: Peço-te que ainda esta noite queiras passá-la aqui, e alegre-se o teu coração.
7. Porém o homem levantou-se para partir, mas seu sogro o constrangeu a tornar a passar ali a noite.
8. E, madrugando ao quinto dia pela manhã para partir, disse o pai da moça: Ora, conforta o teu coração. E detiveram-se até já declinar o dia e ambos juntos comeram.
9. Então, o homem levantou-se para partir, ele, e a sua concubina, e o seu moço; e disse-lhe seu sogro, o pai da moça: Eis que já o dia se abaixa, e já a tarde vem entrando; peço-te que aqui passes a noite; eis que já o dia vai acabando; passa aqui a noite, e que o teu coração se alegre; e, amanhã de madrugada, levantai-vos a caminhar, e vai-te para a tua tenda.
10. Porém o homem não quis ali passar a noite, mas levantou-se, e partiu, e veio até defronte de Jebus que é Jerusalém, e com ele o par de jumentos albardados, como também a sua concubina.
11. Estando, pois, já perto de Jebus, e tendo-se já declinado muito o dia, disse o moço a seu senhor: Caminhai agora, e retiremo-nos a esta cidade dos jebuseus e passemos ali a noite.
12. Porém disse-lhe seu senhor: Não nos retiraremos a nenhuma cidade estranha, que não seja dos filhos de Israel; mas passaremos até Gibeá.
13. Disse mais a seu moço: Caminha, e cheguemos a um daqueles lugares e passemos a noite em Gibeá ou em Ramá.
14. Passaram, pois, adiante e caminharam, e o sol se lhes pôs junto a Gibeá, que é cidade de Benjamim.
15. E retiraram-se para lá, para entrarem a passar a noite em Gibeá; e, entrando ele, assentou-se na praça da cidade, porque não houve quem os recolhesse em casa para ali passarem a noite.
16. E eis que um homem velho vinha à tarde do seu trabalho do campo; e era este homem da montanha de Efraim, mas peregrinava em Gibeá; eram, porém, os homens deste lugar filhos de Benjamim.
17. Levantando ele, pois, os olhos, viu a este passageiro na praça da cidade; e disse o velho: Para onde vais e de onde vens?
18. E ele lhe disse: Passamos de Belém de Judá até aos lados da montanha de Efraim, de onde sou, porquanto fui a Belém de Judá; porém, agora, vou à casa do Senhor, e ninguém há que me recolha em casa,
19. Ainda que há palha e pasto para os nossos jumentos, e também pão e vinho há para mim, e para a tua serva, e para o moço que vem com os teus servos; de coisa nenhuma há falta.
20. Então, disse o velho: Paz seja contigo; tudo quanto te faltar fique ao meu cargo; tão-somente não passes a noite na praça.
21. E trouxe-o a sua casa e deu pasto aos jumentos; e, lavando-se os pés, comeram e beberam.
22. Estando eles alegrando o seu coração, eis que os homens daquela cidade (homens que eram filhos de Belial) cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheçamos.
23. E o homem, senhor da casa, saiu a eles e disse-lhes: Não, irmãos meus! Ora, não façais semelhante mal; já que este homem entrou em minha casa, não façais tal loucura.
24. Eis que a minha filha virgem e a concubina dele tirarei para fora; humilhai-as a elas e fazei delas o que parecer bem aos vossos olhos; porém a este homem não façais loucura semelhante.
25. Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; então, aquele homem pegou da sua concubina e lha tirou para fora; e eles a conheceram, e abusaram dela toda a noite até pela manhã, e, subindo a alva, a deixaram.
26. E, ao romper da manhã, veio a mulher, e caiu à porta da casa daquele homem, onde estava seu senhor, e ficou ali até que se fez claro.
27. E, levantando-se seu senhor pela manhã, e abrindo as portas da casa, e saindo a seguir o seu caminho, eis que a mulher, sua concubina, jazia à porta da casa, com as mãos sobre o limiar.
28. E ele lhe disse: Levanta-te, e vamo-nos, porém não respondeu; então, pô-la sobre o jumento, e levantou-se o homem, e foi-se para o seu lugar.
29. Chegando, pois, à sua casa, tomou um cutelo, e pegou na sua concubina, e a despedaçou com os seus ossos em doze partes e enviou-os por todos os termos de Israel.
30. E sucedeu que cada um que tal via dizia: Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito, até ao dia de hoje; ponderai isto no coração, considerai e falai.
Capítulo 20.
2. Porém a sua concubina adulterou contra ele, e foi dele para casa de seu pai, a Belém de Judá, e esteve ali alguns dias, a saber, quatro meses.
3. E seu marido se levantou e partiu após ela, para lhe falar conforme o seu coração e para tornar a trazê-la; e o seu moço e um par de jumentos iam com ele, e ela o levou à casa de seu pai, e, vendo-o o pai da moça, alegrou-se ao encontrar-se com ele.
4. E seu sogro, o pai da moça, o deteve e ficou com ele três dias; e comeram, e beberam, e passaram ali a noite.
5. E sucedeu que, ao quarto dia pela manhã, madrugaram, e ele levantou-se para partir; então, o pai da moça disse a seu genro: Conforta o teu coração com um bocado de pão, e depois partireis.
6. Assentaram-se, pois, e comeram ambos juntos, e beberam; e disse o pai da moça ao homem: Peço-te que ainda esta noite queiras passá-la aqui, e alegre-se o teu coração.
7. Porém o homem levantou-se para partir, mas seu sogro o constrangeu a tornar a passar ali a noite.
8. E, madrugando ao quinto dia pela manhã para partir, disse o pai da moça: Ora, conforta o teu coração. E detiveram-se até já declinar o dia e ambos juntos comeram.
9. Então, o homem levantou-se para partir, ele, e a sua concubina, e o seu moço; e disse-lhe seu sogro, o pai da moça: Eis que já o dia se abaixa, e já a tarde vem entrando; peço-te que aqui passes a noite; eis que já o dia vai acabando; passa aqui a noite, e que o teu coração se alegre; e, amanhã de madrugada, levantai-vos a caminhar, e vai-te para a tua tenda.
10. Porém o homem não quis ali passar a noite, mas levantou-se, e partiu, e veio até defronte de Jebus que é Jerusalém, e com ele o par de jumentos albardados, como também a sua concubina.
11. Estando, pois, já perto de Jebus, e tendo-se já declinado muito o dia, disse o moço a seu senhor: Caminhai agora, e retiremo-nos a esta cidade dos jebuseus e passemos ali a noite.
12. Porém disse-lhe seu senhor: Não nos retiraremos a nenhuma cidade estranha, que não seja dos filhos de Israel; mas passaremos até Gibeá.
13. Disse mais a seu moço: Caminha, e cheguemos a um daqueles lugares e passemos a noite em Gibeá ou em Ramá.
14. Passaram, pois, adiante e caminharam, e o sol se lhes pôs junto a Gibeá, que é cidade de Benjamim.
15. E retiraram-se para lá, para entrarem a passar a noite em Gibeá; e, entrando ele, assentou-se na praça da cidade, porque não houve quem os recolhesse em casa para ali passarem a noite.
16. E eis que um homem velho vinha à tarde do seu trabalho do campo; e era este homem da montanha de Efraim, mas peregrinava em Gibeá; eram, porém, os homens deste lugar filhos de Benjamim.
17. Levantando ele, pois, os olhos, viu a este passageiro na praça da cidade; e disse o velho: Para onde vais e de onde vens?
18. E ele lhe disse: Passamos de Belém de Judá até aos lados da montanha de Efraim, de onde sou, porquanto fui a Belém de Judá; porém, agora, vou à casa do Senhor, e ninguém há que me recolha em casa,
19. Ainda que há palha e pasto para os nossos jumentos, e também pão e vinho há para mim, e para a tua serva, e para o moço que vem com os teus servos; de coisa nenhuma há falta.
20. Então, disse o velho: Paz seja contigo; tudo quanto te faltar fique ao meu cargo; tão-somente não passes a noite na praça.
21. E trouxe-o a sua casa e deu pasto aos jumentos; e, lavando-se os pés, comeram e beberam.
22. Estando eles alegrando o seu coração, eis que os homens daquela cidade (homens que eram filhos de Belial) cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheçamos.
23. E o homem, senhor da casa, saiu a eles e disse-lhes: Não, irmãos meus! Ora, não façais semelhante mal; já que este homem entrou em minha casa, não façais tal loucura.
24. Eis que a minha filha virgem e a concubina dele tirarei para fora; humilhai-as a elas e fazei delas o que parecer bem aos vossos olhos; porém a este homem não façais loucura semelhante.
25. Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; então, aquele homem pegou da sua concubina e lha tirou para fora; e eles a conheceram, e abusaram dela toda a noite até pela manhã, e, subindo a alva, a deixaram.
26. E, ao romper da manhã, veio a mulher, e caiu à porta da casa daquele homem, onde estava seu senhor, e ficou ali até que se fez claro.
27. E, levantando-se seu senhor pela manhã, e abrindo as portas da casa, e saindo a seguir o seu caminho, eis que a mulher, sua concubina, jazia à porta da casa, com as mãos sobre o limiar.
28. E ele lhe disse: Levanta-te, e vamo-nos, porém não respondeu; então, pô-la sobre o jumento, e levantou-se o homem, e foi-se para o seu lugar.
29. Chegando, pois, à sua casa, tomou um cutelo, e pegou na sua concubina, e a despedaçou com os seus ossos em doze partes e enviou-os por todos os termos de Israel.
30. E sucedeu que cada um que tal via dizia: Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito, até ao dia de hoje; ponderai isto no coração, considerai e falai.
Capítulo 20.
1. Então, todos os filhos de Israel saíram, e a congregação se ajuntou, como se fora um só homem, desde Dã até Berseba, como também a terra de Gileade, ao Senhor, em Mispa.
2. E, dos cantos de todo o povo, se apresentaram de todas as tribos de Israel na congregação do povo de Deus quatrocentos mil homens de pé que arrancavam a espada.
3. Ouviram, pois, os filhos de Benjamim que os filhos de Israel haviam subido a Mispa. E disseram os filhos de Israel: Falai, como sucedeu esta maldade?
4. Então, respondeu o homem levita, marido da mulher que fora morta, e disse: Cheguei com a minha concubina a Gibeá, cidade de Benjamim, para passar a noite;
5. E os cidadãos de Gibeá se levantaram contra mim, e cercaram a casa de noite, e intentaram matar-me, e violaram a minha concubina, de maneira que morreu.
6. Então, peguei na minha concubina, e fi-la em pedaços, e a enviei por toda a terra da herança de Israel, porquanto fizeram tal malefício e loucura em Israel.
7. Eis que todos sois filhos de Israel; dai aqui a vossa palavra e conselho.
8. Então, todo o povo se levantou como um só homem, dizendo: Nenhum de nós irá à sua tenda nem nenhum de nós se retirará à sua casa.
9. Porém isto é o que faremos a Gibeá: procederemos contra ela por sorte.
10. E tomaremos dez homens de cem de todas as tribos de Israel, e cem de mil, e mil de dez mil, para tomarem mantimento para o povo, para que, vindo eles a Gibeá de Benjamim, lhe façam conforme toda a loucura que tem feito em Israel.
11. Assim, ajuntaram-se contra esta cidade todos os homens de Israel, aliados como um só homem.
12. E as tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, dizendo: Que maldade é esta que se fez entre vós?
13. Dai-nos, pois, agora, aqueles homens filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos e tiremos de Israel o mal; porém os filhos de Benjamim não quiseram ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel.
14. Antes, os filhos de Benjamim se ajuntaram das cidades em Gibeá, para saírem a pelejar contra os filhos de Israel.
15. E contaram-se naquele dia os filhos de Benjamim, das cidades, vinte e seis mil homens que arrancavam a espada, afora os moradores de Gibeá, de que se contaram setecentos homens escolhidos.
16. Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais todos atiravam com a funda uma pedra a um cabelo e não erravam.
17. E contaram-se dos homens de Israel, afora os de Benjamim, quatrocentos mil homens que arrancavam da espada, e todos eles, homens de guerra.
18. E levantaram-se os filhos de Israel, e subiram a Betel, e perguntaram a Deus, e disseram: Quem dentre nós subirá primeiro a pelejar contra Benjamim? E disse o Senhor: Judá subirá primeiro.
19. Levantaram-se, pois, os filhos de Israel pela manhã e acamparam-se contra Gibeá.
20. E os homens de Israel saíram à peleja contra Benjamim; e ordenaram os homens de Israel contra eles a peleja ao pé de Gibeá.
21. Então, os filhos de Benjamim saíram de Gibeá e derribaram por terra, naquele dia, vinte e dois mil homens de Israel.
22. Porém esforçou-se o povo dos homens de Israel, e tornaram a ordenar a peleja no lugar onde no primeiro dia a tinham ordenado.
23. E subiram os filhos de Israel, e choraram perante o Senhor até à tarde, e perguntaram ao Senhor, dizendo: Tornar-me-ei a chegar à peleja contra os filhos de Benjamim, meu irmão? E disse o Senhor: Subi contra ele.
24. Chegaram-se, pois, os filhos de Israel aos filhos de Benjamim, no dia seguinte.
25. Também os de Benjamim no dia seguinte lhes saíram ao encontro fora de Gibeá e derribaram ainda por terra mais dezoito mil homens, todos dos que arrancavam a espada.
26. Então, todos os filhos de Israel, todo o povo, subiram, e vieram a Betel, e choraram, e estiveram ali perante o Senhor, e jejuaram aquele dia até à tarde, e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante o Senhor.
27. E os filhos de Israel perguntaram ao Senhor porquanto a arca do concerto de Deus estava ali naqueles dias;
28. E Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, estava perante ele naqueles dias, dizendo: Sairei ainda mais a pelejar contra os filhos de Benjamim, meu irmão, ou pararei? E disse o Senhor: Subi, que amanhã eu to entregarei na mão.
29. Então, Israel pôs emboscadas em redor de Gibeá.
30. E subiram os filhos de Israel, ao terceiro dia, contra os filhos de Benjamim e ordenaram a peleja junto a Gibeá, como das outras vezes.
31. Então, os filhos de Benjamim saíram ao encontro do povo, e desviaram-se da cidade, e começaram a ferir alguns do povo, atravessando-os, como das outras vezes, pelos caminhos (um dos quais sobe para Betel, e o outro, para Gibeá pelo campo), alguns trinta dos homens de Israel.
32. Então, os filhos de Benjamim disseram: Vão derrotados diante de nós como dantes. Porém os filhos de Israel disseram: Fujamos e desviemo-los da cidade para os caminhos.
33. Então, todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar e ordenaram a peleja em Baal-Tamar; e a emboscada de Israel saiu do seu lugar, da caverna de Gibeá.
34. E dez mil homens escolhidos de todo o Israel vieram contra Gibeá, e a peleja se engravesceu; porém eles não sabiam que o mal lhes tocaria.
35. Então, feriu o Senhor a Benjamim diante de Israel; e desfizeram os filhos de Israel, naquele dia, vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim, todos dos que arrancavam espada.
36. E viram os filhos de Benjamim que estavam feridos, porque os homens de Israel deram lugar aos benjamitas, porquanto estavam confiados na emboscada que haviam posto contra Gibeá.
37. E a emboscada se apressou e acometeu a Gibeá; e a emboscada arremeteu contra ela e feriu a fio de espada toda a cidade.
38. E os homens de Israel tinham um sinal determinado com a emboscada, que era fazerem levantar da cidade uma grande nuvem de fumaça.
39. Viraram-se, pois, os homens de Israel na peleja, e já Benjamim começava a ferir, dos homens de Israel, quase trinta homens, atravessando-os, porque diziam: Já infalivelmente estão derrotados diante de nós, como na peleja passada.
40. Então, a nuvem de fumaça se começou a levantar da cidade, como uma coluna de fumaça; e, virando-se Benjamim a olhar para trás de si, eis que a fumaça da cidade subia ao céu.
41. E os homens de Israel viraram o rosto, e os homens de Benjamim pasmaram, porque viram que o mal lhes tocaria.
42. E viraram as costas diante dos homens de Israel, para o caminho do deserto; porém a peleja os apertou, e os das cidades os desfizeram no meio deles.
43. E cercaram a Benjamim, e o seguiram, e à vontade o pisaram, até diante de Gibeá, para o nascente do sol.
44. E caíram de Benjamim dezoito mil homens, todos estes sendo homens valentes.
45. Então, viraram as costas e fugiram para o deserto, à penha de Rimom; apanharam ainda deles pelos caminhos uns cinco mil homens, e de perto os seguiram até Gidom, e feriram deles dois mil homens.
46. E todos os que de Benjamim caíram, naquele dia, foram vinte e cinco mil homens que arrancavam a espada, todos eles homens valentes.
47. Porém seiscentos homens viraram as costas, e fugiram para o deserto, à penha de Rimom, e ficaram na penha de Rimom quatro meses.
48. E os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim, e os feriram a fio de espada, desde os homens da cidade até aos animais, tudo quanto ali se achava, e também a todas as cidades quantas se acharam puseram a fogo.
Capítulo 21.
2. E, dos cantos de todo o povo, se apresentaram de todas as tribos de Israel na congregação do povo de Deus quatrocentos mil homens de pé que arrancavam a espada.
3. Ouviram, pois, os filhos de Benjamim que os filhos de Israel haviam subido a Mispa. E disseram os filhos de Israel: Falai, como sucedeu esta maldade?
4. Então, respondeu o homem levita, marido da mulher que fora morta, e disse: Cheguei com a minha concubina a Gibeá, cidade de Benjamim, para passar a noite;
5. E os cidadãos de Gibeá se levantaram contra mim, e cercaram a casa de noite, e intentaram matar-me, e violaram a minha concubina, de maneira que morreu.
6. Então, peguei na minha concubina, e fi-la em pedaços, e a enviei por toda a terra da herança de Israel, porquanto fizeram tal malefício e loucura em Israel.
7. Eis que todos sois filhos de Israel; dai aqui a vossa palavra e conselho.
8. Então, todo o povo se levantou como um só homem, dizendo: Nenhum de nós irá à sua tenda nem nenhum de nós se retirará à sua casa.
9. Porém isto é o que faremos a Gibeá: procederemos contra ela por sorte.
10. E tomaremos dez homens de cem de todas as tribos de Israel, e cem de mil, e mil de dez mil, para tomarem mantimento para o povo, para que, vindo eles a Gibeá de Benjamim, lhe façam conforme toda a loucura que tem feito em Israel.
11. Assim, ajuntaram-se contra esta cidade todos os homens de Israel, aliados como um só homem.
12. E as tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, dizendo: Que maldade é esta que se fez entre vós?
13. Dai-nos, pois, agora, aqueles homens filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos e tiremos de Israel o mal; porém os filhos de Benjamim não quiseram ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel.
14. Antes, os filhos de Benjamim se ajuntaram das cidades em Gibeá, para saírem a pelejar contra os filhos de Israel.
15. E contaram-se naquele dia os filhos de Benjamim, das cidades, vinte e seis mil homens que arrancavam a espada, afora os moradores de Gibeá, de que se contaram setecentos homens escolhidos.
16. Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais todos atiravam com a funda uma pedra a um cabelo e não erravam.
17. E contaram-se dos homens de Israel, afora os de Benjamim, quatrocentos mil homens que arrancavam da espada, e todos eles, homens de guerra.
18. E levantaram-se os filhos de Israel, e subiram a Betel, e perguntaram a Deus, e disseram: Quem dentre nós subirá primeiro a pelejar contra Benjamim? E disse o Senhor: Judá subirá primeiro.
19. Levantaram-se, pois, os filhos de Israel pela manhã e acamparam-se contra Gibeá.
20. E os homens de Israel saíram à peleja contra Benjamim; e ordenaram os homens de Israel contra eles a peleja ao pé de Gibeá.
21. Então, os filhos de Benjamim saíram de Gibeá e derribaram por terra, naquele dia, vinte e dois mil homens de Israel.
22. Porém esforçou-se o povo dos homens de Israel, e tornaram a ordenar a peleja no lugar onde no primeiro dia a tinham ordenado.
23. E subiram os filhos de Israel, e choraram perante o Senhor até à tarde, e perguntaram ao Senhor, dizendo: Tornar-me-ei a chegar à peleja contra os filhos de Benjamim, meu irmão? E disse o Senhor: Subi contra ele.
24. Chegaram-se, pois, os filhos de Israel aos filhos de Benjamim, no dia seguinte.
25. Também os de Benjamim no dia seguinte lhes saíram ao encontro fora de Gibeá e derribaram ainda por terra mais dezoito mil homens, todos dos que arrancavam a espada.
26. Então, todos os filhos de Israel, todo o povo, subiram, e vieram a Betel, e choraram, e estiveram ali perante o Senhor, e jejuaram aquele dia até à tarde, e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante o Senhor.
27. E os filhos de Israel perguntaram ao Senhor porquanto a arca do concerto de Deus estava ali naqueles dias;
28. E Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, estava perante ele naqueles dias, dizendo: Sairei ainda mais a pelejar contra os filhos de Benjamim, meu irmão, ou pararei? E disse o Senhor: Subi, que amanhã eu to entregarei na mão.
29. Então, Israel pôs emboscadas em redor de Gibeá.
30. E subiram os filhos de Israel, ao terceiro dia, contra os filhos de Benjamim e ordenaram a peleja junto a Gibeá, como das outras vezes.
31. Então, os filhos de Benjamim saíram ao encontro do povo, e desviaram-se da cidade, e começaram a ferir alguns do povo, atravessando-os, como das outras vezes, pelos caminhos (um dos quais sobe para Betel, e o outro, para Gibeá pelo campo), alguns trinta dos homens de Israel.
32. Então, os filhos de Benjamim disseram: Vão derrotados diante de nós como dantes. Porém os filhos de Israel disseram: Fujamos e desviemo-los da cidade para os caminhos.
33. Então, todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar e ordenaram a peleja em Baal-Tamar; e a emboscada de Israel saiu do seu lugar, da caverna de Gibeá.
34. E dez mil homens escolhidos de todo o Israel vieram contra Gibeá, e a peleja se engravesceu; porém eles não sabiam que o mal lhes tocaria.
35. Então, feriu o Senhor a Benjamim diante de Israel; e desfizeram os filhos de Israel, naquele dia, vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim, todos dos que arrancavam espada.
36. E viram os filhos de Benjamim que estavam feridos, porque os homens de Israel deram lugar aos benjamitas, porquanto estavam confiados na emboscada que haviam posto contra Gibeá.
37. E a emboscada se apressou e acometeu a Gibeá; e a emboscada arremeteu contra ela e feriu a fio de espada toda a cidade.
38. E os homens de Israel tinham um sinal determinado com a emboscada, que era fazerem levantar da cidade uma grande nuvem de fumaça.
39. Viraram-se, pois, os homens de Israel na peleja, e já Benjamim começava a ferir, dos homens de Israel, quase trinta homens, atravessando-os, porque diziam: Já infalivelmente estão derrotados diante de nós, como na peleja passada.
40. Então, a nuvem de fumaça se começou a levantar da cidade, como uma coluna de fumaça; e, virando-se Benjamim a olhar para trás de si, eis que a fumaça da cidade subia ao céu.
41. E os homens de Israel viraram o rosto, e os homens de Benjamim pasmaram, porque viram que o mal lhes tocaria.
42. E viraram as costas diante dos homens de Israel, para o caminho do deserto; porém a peleja os apertou, e os das cidades os desfizeram no meio deles.
43. E cercaram a Benjamim, e o seguiram, e à vontade o pisaram, até diante de Gibeá, para o nascente do sol.
44. E caíram de Benjamim dezoito mil homens, todos estes sendo homens valentes.
45. Então, viraram as costas e fugiram para o deserto, à penha de Rimom; apanharam ainda deles pelos caminhos uns cinco mil homens, e de perto os seguiram até Gidom, e feriram deles dois mil homens.
46. E todos os que de Benjamim caíram, naquele dia, foram vinte e cinco mil homens que arrancavam a espada, todos eles homens valentes.
47. Porém seiscentos homens viraram as costas, e fugiram para o deserto, à penha de Rimom, e ficaram na penha de Rimom quatro meses.
48. E os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim, e os feriram a fio de espada, desde os homens da cidade até aos animais, tudo quanto ali se achava, e também a todas as cidades quantas se acharam puseram a fogo.
Capítulo 21.
1. Ora, tinham jurado os homens de Israel em Mispa, dizendo: Nenhum de nós dará sua filha por mulher aos benjamitas.
2. Veio, pois, o povo a Betel, e ali ficaram até à tarde diante de Deus, e levantaram a sua voz, e prantearam com grande pranto.
3. E disseram: Ah! Senhor, Deus de Israel, por que sucedeu isto em Israel, que hoje falte uma tribo em Israel?
4. E sucedeu que, no dia seguinte, o povo pela manhã se levantou, e edificou ali um altar, e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas.
5. E disseram os filhos de Israel: Quem de todas as tribos de Israel não subiu ao ajuntamento ao Senhor? Porque se tinha feito um grande juramento acerca dos que não viessem ao Senhor a Mispa, dizendo: Morrerá certamente.
6. E arrependeram-se os filhos de Israel acerca de Benjamim, seu irmão, e disseram: Cortada é hoje de Israel uma tribo.
7. Que faremos, acerca de mulheres, com os que ficaram de resto, pois nós temos jurado pelo Senhor que nenhuma de nossas filhas lhes daríamos por mulheres?
8. E disseram: Há alguma das tribos de Israel que não subisse ao Senhor a Mispa? E eis que ninguém de Jabes-Gileade viera ao arraial, à congregação.
9. Porquanto o povo se contou, e eis que nenhum dos moradores de Jabes-Gileade se achou ali.
10. Então, o ajuntamento enviou lá doze mil homens dos mais valentes e lhes ordenou, dizendo: Ide e a fio de espada feri aos moradores de Jabes-Gileade, e às mulheres, e aos meninos.
11. Porém isto é o que haveis de fazer: a todo varão e a toda mulher que se houver deitado com um homem totalmente destruireis.
12. E acharam entre os moradores de Jabes-Gileade quatrocentas moças virgens, que não conheceram homem deitando-se com varão; e as trouxeram ao arraial, a Siló, que está na terra de Canaã.
13. Então, todo o ajuntamento enviou, e falou aos filhos de Benjamim, que estavam na penha de Rimom, e lhes proclamou a paz.
14. E, ao mesmo tempo, voltaram os benjamitas, e deram-lhes as mulheres que haviam guardado com vida, das mulheres de Jabes-Gileade; porém estas ainda lhes não bastaram.
15. Então, o povo se arrependeu por causa de Benjamim, porquanto o Senhor tinha feito abertura nas tribos de Israel.
16. E disseram os anciãos do ajuntamento: Que faremos acerca de mulheres para os que ficaram de resto, pois estão destruídas as mulheres de Benjamim?
17. Disseram mais: A herança dos que ficaram de resto é de Benjamim, e nenhuma tribo de Israel deve ser destruída.
18. Porém nós não lhes poderemos dar mulheres de nossas filhas, porque os filhos de Israel juraram, dizendo: Maldito aquele que der mulher aos benjamitas.
19. Então, disseram: Eis que, de ano em ano, há solenidade do Senhor, em Siló, que se celebra para o norte de Betel, da banda do nascente do sol, pelo caminho alto que sobe de Betel a Siquém, e para o sul de Lebona.
20. E mandaram aos filhos de Benjamim, dizendo: Ide e emboscai-vos nas vinhas.
21. E olhai, e eis aí, saindo as filhas de Siló a dançar em ranchos, saí vós das vinhas, e arrebatai cada um sua mulher das filhas de Siló, e ide-vos à terra de Benjamim.
22. E será que, quando seus pais ou seus irmãos vierem a litigar conosco, nós lhes diremos: Por amor de nós, tende compaixão deles, pois nesta guerra não tomamos mulheres para cada um deles porque não lhas destes vós, para que agora ficásseis culpados.
23. E os filhos de Benjamim o fizeram assim e levaram mulheres conforme o número deles, das que arrebataram dos ranchos que dançavam; e foram-se, e voltaram à sua herança, e reedificaram as cidades, e habitaram nelas.
24. Também os filhos de Israel partiram, então, dali, cada um para a sua tribo e para a sua geração, e saíram dali, cada um para a sua herança.
25. Naqueles dias, não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.
2. Veio, pois, o povo a Betel, e ali ficaram até à tarde diante de Deus, e levantaram a sua voz, e prantearam com grande pranto.
3. E disseram: Ah! Senhor, Deus de Israel, por que sucedeu isto em Israel, que hoje falte uma tribo em Israel?
4. E sucedeu que, no dia seguinte, o povo pela manhã se levantou, e edificou ali um altar, e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas.
5. E disseram os filhos de Israel: Quem de todas as tribos de Israel não subiu ao ajuntamento ao Senhor? Porque se tinha feito um grande juramento acerca dos que não viessem ao Senhor a Mispa, dizendo: Morrerá certamente.
6. E arrependeram-se os filhos de Israel acerca de Benjamim, seu irmão, e disseram: Cortada é hoje de Israel uma tribo.
7. Que faremos, acerca de mulheres, com os que ficaram de resto, pois nós temos jurado pelo Senhor que nenhuma de nossas filhas lhes daríamos por mulheres?
8. E disseram: Há alguma das tribos de Israel que não subisse ao Senhor a Mispa? E eis que ninguém de Jabes-Gileade viera ao arraial, à congregação.
9. Porquanto o povo se contou, e eis que nenhum dos moradores de Jabes-Gileade se achou ali.
10. Então, o ajuntamento enviou lá doze mil homens dos mais valentes e lhes ordenou, dizendo: Ide e a fio de espada feri aos moradores de Jabes-Gileade, e às mulheres, e aos meninos.
11. Porém isto é o que haveis de fazer: a todo varão e a toda mulher que se houver deitado com um homem totalmente destruireis.
12. E acharam entre os moradores de Jabes-Gileade quatrocentas moças virgens, que não conheceram homem deitando-se com varão; e as trouxeram ao arraial, a Siló, que está na terra de Canaã.
13. Então, todo o ajuntamento enviou, e falou aos filhos de Benjamim, que estavam na penha de Rimom, e lhes proclamou a paz.
14. E, ao mesmo tempo, voltaram os benjamitas, e deram-lhes as mulheres que haviam guardado com vida, das mulheres de Jabes-Gileade; porém estas ainda lhes não bastaram.
15. Então, o povo se arrependeu por causa de Benjamim, porquanto o Senhor tinha feito abertura nas tribos de Israel.
16. E disseram os anciãos do ajuntamento: Que faremos acerca de mulheres para os que ficaram de resto, pois estão destruídas as mulheres de Benjamim?
17. Disseram mais: A herança dos que ficaram de resto é de Benjamim, e nenhuma tribo de Israel deve ser destruída.
18. Porém nós não lhes poderemos dar mulheres de nossas filhas, porque os filhos de Israel juraram, dizendo: Maldito aquele que der mulher aos benjamitas.
19. Então, disseram: Eis que, de ano em ano, há solenidade do Senhor, em Siló, que se celebra para o norte de Betel, da banda do nascente do sol, pelo caminho alto que sobe de Betel a Siquém, e para o sul de Lebona.
20. E mandaram aos filhos de Benjamim, dizendo: Ide e emboscai-vos nas vinhas.
21. E olhai, e eis aí, saindo as filhas de Siló a dançar em ranchos, saí vós das vinhas, e arrebatai cada um sua mulher das filhas de Siló, e ide-vos à terra de Benjamim.
22. E será que, quando seus pais ou seus irmãos vierem a litigar conosco, nós lhes diremos: Por amor de nós, tende compaixão deles, pois nesta guerra não tomamos mulheres para cada um deles porque não lhas destes vós, para que agora ficásseis culpados.
23. E os filhos de Benjamim o fizeram assim e levaram mulheres conforme o número deles, das que arrebataram dos ranchos que dançavam; e foram-se, e voltaram à sua herança, e reedificaram as cidades, e habitaram nelas.
24. Também os filhos de Israel partiram, então, dali, cada um para a sua tribo e para a sua geração, e saíram dali, cada um para a sua herança.
25. Naqueles dias, não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.
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