Bíblia Completa Pt - Índice com todos os livros.

Índice -Bíblia Completa Pt

Génesis

Génesis 1.

Génesis 2.

Génesis 3

Bíblia Completa - Com todos os livros.

Bíblia completa pT.: Neemias 1

Neemias 1

Capítulos
1  a  7
8  a  13   Ester



1. As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza,
2. Que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam e que restaram do cativeiro e acerca de Jerusalém.
3. E disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo.
4. E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
5. E disse: Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e terrível, que guardas o concerto e a benignidade para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!
6. Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, de dia e de noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos.
7. De todo nos corrompemos contra ti e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo.
8. Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os povos.
9. E vós vos convertereis a mim, e guardareis os meus mandamentos, e os fareis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam no cabo do céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome.
10. Estes ainda são teus servos e o teu povo que resgataste com a tua grande força e com a tua forte mão.
11. Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo e dá-lhe graça perante este homem. Então, era eu copeiro do rei.

Capítulo 2.



1. Sucedeu, pois, no mês de nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu tomei o vinho e o dei ao rei; porém nunca, antes, estivera triste diante dele.
2. E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isso senão tristeza de coração. Então, temi muito em grande maneira
3. E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?
4. E o rei me disse: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus
5. E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique.
6. Então, o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo.
7. Disse mais ao rei: Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do rio, para que me dêem passagem até que chegue a Judá;
8. como também uma carta para Asafe, guarda do jardim do rei, para que me dê madeira para cobrir as portas do paço da casa, e para o muro da cidade, e para a casa em que eu houver de entrar. E o rei mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim.
9. Então, vim aos governadores dalém do rio e dei-lhes as cartas do rei; e o rei tinha enviado comigo chefes do exército e cavaleiros.
10. O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, lhes desagradou com grande desagrado que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel.
11. E cheguei a Jerusalém e estive ali três dias.
12. E, de noite, me levantei, eu e poucos homens comigo, e não declarei a ninguém o que o meu Deus me pôs no coração para fazer em Jerusalém; e não havia comigo animal algum, senão aquele em que estava montado.
13. E, de noite, saí pela Porta do Vale, para a banda da Fonte do Dragão e para a Porta do Monturo e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam fendidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo.
14. E passei à Porta da Fonte e ao viveiro do rei; e não havia lugar por onde pudesse passar a cavalgadura que estava debaixo de mim.
15. Então, de noite, subi pelo ribeiro e contemplei o muro; e voltei, e entrei pela Porta do Vale, e assim voltei.
16. E não souberam os magistrados aonde eu fui nem o que eu fazia; porque ainda até então nem aos judeus, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos mais que faziam a obra tinha declarado coisa alguma.
17. Então, lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está assolada e que as suas portas têm sido queimadas; vinde, pois, e reedifiquemos o muro de Jerusalém e não estejamos mais em opróbrio.
18. Então, lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito. Então, disseram: Levantemo-nos e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem.
19. O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesém, o arábio, zombaram de nós, e desprezaram-nos, e disseram: Que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?
20. Então, lhes respondi e disse: O Deus dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém.

Capítulo 3.



1. Elevantou-se Eliasibe, o sumo sacerdote, com os seus irmãos, os sacerdotes, edificaram a Porta do Gado, a qual consagraram, e levantaram as suas portas; e até a Torre de Meá consagraram e até a Torre de Hananel.
2. E, junto a ele, edificaram os homens de Jericó; também, ao seu lado, edificou Zacur, filho de Inri.
3. E a Porta do Peixe edificaram os filhos de Hassenaá, a qual emadeiraram, e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
4. E, ao seu lado, reparou Meremote, filho de Urias, filho de Coz; e, ao seu lado, reparou Mesulão, filho de Berequias, filho de Mesezabel; e, ao seu lado, reparou Zadoque, filho de Baaná.
5. E, ao seu lado, repararam os tecoítas; porém os seus nobres não meteram o seu pescoço ao serviço de seu senhor.
6. E a Porta Velha repararam-na Joiada, filho de Paséia; e Mesulão, filho de Besodias; estes a emadeiraram e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
7. E, ao seu lado, repararam Melatias, o gibeonita, e Jadom, meronotita, homens de Gibeão e Mispa, que pertenciam ao domínio do governador daquém do rio.
8. Ao seu lado, reparou Uziel, filho de Haraías, um dos ourives; e, ao seu lado, reparou Hananias, filho de um dos boticários; e fortificaram a Jerusalém até ao Muro Largo.
9. E, ao seu lado, reparou Refaías, filho de Hur, maioral da metade de Jerusalém.
10. E, ao seu lado, reparou Jedaías, filho de Harumafe, e defronte de sua casa; e, ao seu lado, reparou Hatus, filho de Hasabnéias.
11. A outra porção reparou Malquias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, como também a Torre dos Fornos.
12. E, ao seu lado, reparou Salum, filho de Haloés, maioral da outra meia parte de Jerusalém, ele e suas filhas.
13. A Porta do Vale, reparou-a Hanum e os moradores de Zanoa; estes a edificaram e lhe levantaram as portas com fechaduras e os seus ferrolhos, como também mil côvados do muro, até à Porta do Monturo.
14. E a Porta do Monturo, reparou-a Malquias, filho de Recabe, maioral do distrito de Bete-Haquerém; este a edificou e lhe levantou as portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
15. E a Porta da Fonte reparou-a Salum, filho de Col-Hozé, maioral do distrito de Mispa; este a edificou, e a cobriu, e lhe levantou as portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos, como também o muro do viveiro de Selá, ao pé do jardim do rei, mesmo até aos degraus que descem da Cidade de Davi.
16. Depois dele, edificou Neemias, filho de Azbuque, maioral da metade de Bete-Zur, até defronte dos sepulcros de Davi, e até ao viveiro artificial, e até à casa dos varões.
17. Depois dele, repararam os levitas, Reum, filho de Bani, e, ao seu lado, reparou Hasabias, maioral da metade de Queila, no seu distrito.
18. Depois dele, repararam seus irmãos: Bavai, filho de Henadade, maioral da outra meia parte de Queila;
19. Ao seu lado, reparou Ezer, filho de Jesua, maioral de Mispa, outra porção, defronte da subida para a casa das armas, à esquina.
20. Depois dele, reparou com grande ardor Baruque, filho de Zabai, outra medida, desde a esquina até à porta da casa de Eliasibe, o sumo sacerdote.
21. Depois dele, reparou Meremote, filho de Urias, filho de Coz, outra porção, desde a porta da casa de Eliasibe até à extremidade da casa de Eliasibe.
22. E, depois dele, repararam os sacerdotes que habitavam na campina.
23. Depois, repararam Benjamim e Hassube, defronte da sua casa; depois deles, reparou Azarias, filho de Maaséias, filho de Ananias, junto à sua casa.
24. Depois dele, reparou Binui, filho de Henadade, outra porção, desde a casa de Azarias até à esquina e até ao canto.
25. Palal, filho de Uzai, reparou defronte da esquina e a torre que sai da casa real superior, que está junto ao pátio da prisão; depois dele, reparou Pedaías, filho de Parós,
26. E os netineus, que habitavam em Ofel, até defronte da Porta das Águas, para o oriente, e até à torre alta.
27. Depois, repararam os tecoítas outra porção, defronte da torre grande e alta e até ao Muro de Ofel.
28. Desde a Porta dos Cavalos, repararam os sacerdotes, cada um defronte da sua casa.
29. Depois deles, reparou Zadoque, filho de Imer, defronte de sua casa, e, depois dele, reparou Semaías, filho de Secanias, guarda da Porta Oriental.
30. Depois dele, reparou Hananias, filho de Selemias, e Hanum, filho de Zalafe, o sexto, outra porção; depois deles reparou Mesulão, filho de Berequias, defronte da sua câmara.
31. Depois dele, reparou Malquias, filho de um ourives, até à casa dos netineus e mercadores, defronte da Porta de Mifcade, e até à câmara do canto.
32. E, entre a câmara do canto e a Porta do Gado, repararam os ourives e os mercadores.

Capítulo 4.



1. E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus.
2. E falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?
3. E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra.
4. Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e caia o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e faze com que sejam um despojo, numa terra de cativeiro.
5. E não cubras a sua iniquidade, e não se risque diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram defronte dos edificadores.
6. Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.
7. E sucedeu que, ouvindo Sambalate, e Tobias, e os arábios, e os amonitas, e os asdoditas que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo.
8. E ligaram-se entre si todos, para virem atacar Jerusalém e para os desviarem do seu intento.
9. Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles.
10. Então, disse Judá: Já desfaleceram as forças dos acarretadores, e o pó é muito, e nós não poderemos edificar o muro.
11. Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disso, nem verão, até que entremos no meio deles e os matemos; assim, faremos cessar a obra.
12. E sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram que, de todos os lugares, tornavam a nós.
13. Pelo que pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos; e pus o povo, pelas suas famílias, com as suas espadas, com as suas lanças e com os seus arcos.
14. E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo: Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e terrível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas.
15. E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um à sua obra.
16. E sucedeu que, desde aquele dia, metade dos meus moços trabalhava na obra, e a outra metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá.
17. Os que edificavam o muro, e os que traziam as cargas, e os que carregavam, cada um com uma mão fazia a obra e na outra tinha as armas.
18. E os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo.
19. E disse eu aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros.
20. No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós.
21. Assim trabalhávamos na obra; e metade deles tinha as lanças desde a subida da alva até ao sair das estrelas.
22. Também, naquele tempo, disse ao povo: Cada um com o seu moço fique em Jerusalém, para que, de noite, nos sirvam de guarda e, de dia, na obra.
23. E nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um ia com suas armas à água.

Capítulo 5.



1. Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.
2. Porque havia quem dizia: Com nossos filhos e nossas filhas, nós somos muitos; pelo que tomemos trigo, para que comamos e vivamos.
3. Também havia quem dizia: As nossas terras, as nossas vinhas e as nossas casas empenhamos, para tomarmos trigo nesta fome.
4. Também havia quem dizia: Tomamos dinheiro emprestado até para o tributo do rei, sobre as nossas terras e as nossas vinhas.
5. Agora, pois, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos filhos, como seus filhos; e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas para serem servos, e até algumas de nossas filhas são tão sujeitas, que já não estão no poder de nossas mãos; e outros têm as nossas terras e as nossas vinhas.
6. Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei.
7. E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento.
8. E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder.
9. Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos?
10. Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho.
11. Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles.
12. Então, disseram: Restituir-lho-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.
13. Também o meu regaço sacudi e disse: Assim sacuda Deus a todo homem da sua casa e do seu trabalho que não cumprir esta palavra; e assim seja sacudido e vazio. E toda a congregação disse: Amém! E louvaram o Senhor; e o povo fez conforme esta palavra.
14. Também desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judá, desde o ano vinte até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão do governador.
15. Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo e tomaram-lhe pão e vinho e, além disso, quarenta siclos de prata; ainda também os seus moços dominavam sobre o povo; porém eu assim não fiz, por causa do temor de Deus.
16. Antes, também na obra deste muro fiz reparação, e terra nenhuma compramos; e todos os meus moços se ajuntaram ali para a obra.
17. Também cento e cinquenta homens dos judeus e dos magistrados e os que vinham a nós, dentre as gentes que estão à roda de nós, se punham à minha mesa.
18. E o que se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas escolhidas; também aves se me preparavam e, de dez em dez dias, de todo o vinho muitíssimo; e nem por isso exigi o pão do governador, porquanto a servidão deste povo era grande.
19. Lembra-te de mim para bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo.

Capítulo 6.



1. Sucedeu mais que, ouvindo Sambalate, Tobias, Gesém, o arábio, e o resto dos nossos inimigos que eu tinha edificado o muro e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais,
2. Sambalate e Gesém enviaram a dizer: Vem, e congreguemo-nos juntamente nas aldeias, no vale de Ono. Porém intentavam fazer-me mal.
3. E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?
4. E da mesma maneira enviaram a mim quatro vezes; e da mesma maneira lhes respondi.
5. Então, Sambalate, da mesma maneira, pela quinta vez, me enviou o seu moço com uma carta aberta na sua mão,
6. E na qual estava escrito: Entre as gentes se ouviu e Gesém diz que tu e os judeus intentais revoltar-vos, pelo que edificais o muro; e que tu te farás rei deles segundo estas palavras;
7. E que puseste profetas para pregarem de ti em Jerusalém, dizendo: Este é rei em Judá. Ora, o rei o ouvirá, segundo estas palavras; vem, pois, agora, e consultemos juntamente.
8. Porém eu enviei a dizer-lhe: De tudo o que dizes coisa nenhuma sucedeu; mas tu, do teu coração, o inventas.
9. Porque todos eles nos procuravam atemorizar, dizendo: As suas mãos largarão a obra, e não se efetuará. Agora, pois, ó Deus, esforça as minhas mãos.
10. E, entrando eu em casa de Semaías, filho de Delaías, o filho de Meetabel (que estava encerrado), disse ele: Vamos juntamente à Casa de Deus, ao meio do templo, e fechemos as portas do templo; porque virão matar-te; sim, de noite virão matar-te.
11. Porém eu disse: Um homem, como eu, fugiria? E quem há, como eu, que entre no templo e viva? De maneira nenhuma entrarei.
12. E conheci que eis que não era Deus quem o enviara; mas essa profecia falou contra mim, porquanto Tobias e Sambalate o subornaram.
13. Para isso o subornaram, para me atemorizar, e para que eu assim fizesse e pecasse, para que tivessem alguma causa a fim de me infamarem e assim me vituperarem.
14. Lembra-te, meu Deus, de Tobias e de Sambalate, conforme estas suas obras, e também da profetisa Noadias e dos mais profetas que procuraram atemorizar-me.
15. Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco de elul, em cinquenta e dois dias.
16. E sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios que havia em roda de nós e abateram-se muito em seus próprios olhos; porque reconheceram que o nosso Deus fizera esta obra.
17. Também, naqueles dias, alguns nobres de Judá escreveram muitas cartas, que iam para Tobias, e as cartas de Tobias vinham para eles.
18. Porque muitos em Judá se lhe ajuramentaram, porque era genro de Secanias, filho de Ará; e seu filho Joanã tomara a filha de Mesulão, filho de Berequias.
19. Também as suas bondades contavam perante mim, e as minhas palavras lhe levavam a ele; portanto, Tobias escrevia cartas para me atemorizar.

Capítulo 7.



1. Sucedeu mais que, depois que o muro fora edificado, eu levantei as portas; e foram estabelecidos os porteiros, e os cantores, e os levitas.
2. Eu nomeei a Hanani, meu irmão, e a Hananias, maioral da fortaleza, sobre Jerusalém, porque era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos;
3. E disse-lhes: Não se abram as portas de Jerusalém até que o sol aqueça; e, enquanto assistirem ali, fechem as portas, e, vós, trancai-as; e ponham-se guardas dos moradores de Jerusalém, cada um na sua guarda e cada um diante da sua casa.
4. E era a cidade larga de espaço e grande, porém pouco povo havia dentro dela; e ainda as casas não estavam edificadas.
5. Então, o meu Deus me pôs no coração que ajuntasse os nobres, e os magistrados, e o povo, para registrar as genealogias. E achei o livro da genealogia dos que subiram primeiro e assim achei escrito nele:
6. Estes são os filhos da província, que subiram do cativeiro, os transportados, que transportara Nabucodonosor, rei de Babilónia; e voltaram para Jerusalém e para Judá, cada um para a sua cidade;
7. Os quais vieram com Zorobabel, Jesua, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mardoqueu, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum e Baaná; este é o número dos homens do povo de Israel:
8. Foram os filhos de Parós, dois mil cento e setenta e dois.
9. Os filhos de Sefatias, trezentos e setenta e dois.
10. Os filhos de Ará, seiscentos e cinquenta e dois.
11. Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesua e de Joabe, dois mil oitocentos e dezoito.
12. Os filhos de Elão, mil duzentos e cinquenta e quatro.
13. Os filhos de Zatu, oitocentos e quarenta e cinco.
14. Os filhos de Zacai, setecentos e sessenta.
15. Os filhos de Binui, seiscentos e quarenta e oito.
16. Os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e oito.
17. Os filhos de Azgade, dois mil trezentos e vinte e dois.
18. Os filhos de Adonicão, seiscentos e sessenta e sete.
19. Os filhos de Bigvai, dois mil e sessenta e sete.
20. Os filhos de Adim, seiscentos e cinquenta e cinco.
21. Os filhos de Ater, de Ezequias, noventa e oito.
22. Os filhos de Hasum, trezentos e vinte e oito.
23. Os filhos de Besai, trezentos e vinte e quatro.
24. Os filhos de Harife, cento e doze.
25. Os filhos de Gibeão, noventa e cinco.
26. Os homens de Belém e de Netofa, cento e oitenta e oito.
27. Os homens de Anatote, cento e vinte e oito.
28. Os homens de Bete-Azmavete, quarenta e dois.
29. Os homens de Quiriate-Jearim, Cefira e Beerote, setecentos e quarenta e três.
30. Os homens de Ramá e Geba, seiscentos e vinte e um.
31. Os homens de Micmás, cento e vinte e dois.
32. Os homens de Betel e Ai, cento e vinte e três.
33. Os homens doutra Nebo, cinquenta e dois.
34. Os filhos do outro Elão, mil duzentos e cinquenta e quatro.
35. Os filhos de Harim, trezentos e vinte.
36. Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco.
37. Os filhos de Lode, Hadide e Ono, setecentos e vinte e um.
38. Os filhos de Senaá, três mil novecentos e trinta.
39. Os sacerdotes: os filhos de Jedaías, da casa de Jesua, novecentos e setenta e três.
40. Os filhos de Imer, mil e cinquenta e dois.
41. Os filhos de Pasur, mil duzentos e quarenta e sete.
42. Os filhos de Harim, mil e dezessete.
43. Os levitas: os filhos de Jesua, de Cadmiel, dos filhos de Hodeva, setenta e quatro.
44. Os cantores: os filhos de Asafe, cento e quarenta e oito.
45. Os porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, cento e trinta e oito.
46. Os netineus: os filhos de Zia, os filhos de Hasufa, os filhos de Tabaote,
47. Os filhos de Queros, os filhos de Sia, os filhos de Padom,
48. Os filhos de Lebana, os filhos de Hagaba, os filhos de Salmai,
49. Os filhos de Hanã, os filhos de Gidel, os filhos de Gaar,
50. Os filhos de Reaías, os filhos de Rezim, os filhos de Necoda,
51. Os filhos de Gazão, os filhos de Uzá, os filhos de Paséia,
52. Os filhos de Besai, os filhos de Meunim, os filhos de Nefusesim,
53. Os filhos de Baquebuque, os filhos de Hacufa, os filhos de Harur,
54. Os filhos de Bazlite, os filhos de Meida, os filhos de Harsa,
55. Os filhos de Barcos, os filhos de Sísera, os filhos de Tama,
56. Os filhos de Nesias, os filhos de Hatifa.
57. Os filhos dos servos de Salomão: os filhos de Sotai, os filhos de Soferete, os filhos de Perida,
58. Os filhos de Jaala, os filhos de Darcom, os filhos de Gidel,
59. Os filhos de Sefatias, os filhos de Hatil, os filhos de Poquerete-Hazebaim, os filhos de Amom.
60. Todos os netineus e os filhos dos servos de Salomão, trezentos e noventa e dois.
61. Também estes subiram de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adom e Imer, porém não puderam mostrar a casa de seus pais e a sua linhagem, se eram de Israel:
62. Os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e quarenta e dois.
63. E dos sacerdotes: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomara uma mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e se chamou do nome delas.
64. Estes buscaram o seu registro, querendo contar a sua geração, porém não se achou; pelo que, como imundos, foram excluídos do sacerdócio.
65. E o tirsata lhes disse que não comessem das coisas sagradas, até que se aprestasse um sacerdote com Urim e Tumim.
66. Toda essa congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta,
67. Afora os seus servos e as suas servas, que foram sete mil trezentos e trinta e sete; e tinham duzentos e quarenta e cinco cantores e cantoras.
68. Os seus cavalos, setecentos e trinta e seis; os seus mulos, duzentos e quarenta e cinco.
69. Camelos, quatrocentos e trinta e cinco; jumentos, seis mil setecentos e vinte.
70. E uma parte dos cabeças dos pais deram para a obra; o tirsata deu para o tesouro, em ouro, mil daricos, cinquenta bacias e quinhentas e trinta vestes sacerdotais.
71. E alguns mais dos cabeças dos pais deram para o tesouro da obra, em ouro, vinte mil daricos; e, em prata, dois mil e duzentos arráteis.
72. E o que deu o resto do povo foi, em ouro, vinte mil daricos; e, em prata, dois mil arráteis; e sessenta e sete vestes sacerdotais.
73. E habitaram os sacerdotes, e os levitas, e os porteiros, e os cantores, e alguns do povo, e os netineus, e todo o Israel nas suas cidades.

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