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Bíblia completa pT.: Ezequiel 37.

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Ezequiel 37.

Capítulos
25  a  30
31  a  36
37  a  42
43  a  48   Seguinte



1. Veio sobre mim a mão do Senhor; e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,
2. E me fez andar ao redor deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos.
3. E me disse: Filho do homem, poderão viver estes ossos? E eu disse: Senhor JEOVÁ, tu o sabes.
4. Então, me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.
5. Assim diz o Senhor JEOVÁ a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.
6. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o Senhor.
7. Então, profetizei como se me deu ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso.
8. E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.
9. E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
10. E profetizei como ele me deu ordem; então, o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército grande em extremo.
11. Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados.
12. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.
13. E sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu.
14. E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu, o Senhor, disse isso e o fiz, diz o Senhor.
15. E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
16. Tu, pois, ó filho do homem, toma um pedaço de madeira e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. E toma outro pedaço de madeira e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros.
17. E ajunta um ao outro, para que se unam e se tornem um só na tua mão.
18. E, quando te falarem os filhos do teu povo, dizendo: Não nos declararás o que significam estas coisas?
19. Tu lhes dirás: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei a vara de José, que esteve na mão de Efraim, e as das tribos de Israel, suas companheiras, e as ajuntarei à vara de Judá, e farei delas uma só vara, e elas se farão uma só na minha mão.
20. E os pedaços de madeira sobre que houveres escrito estarão na tua mão, perante os olhos deles.
21. Diz-lhes, pois: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra.
22. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.
23. E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas prevaricações; e os livrarei de todos os lugares de sua residência em que pecaram e os purificarei; assim, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
24. E meu servo Davi reinará sobre eles, e todos eles terão um pastor; e andarão nos meus juízos, e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
25. E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
26. E farei com eles um concerto de paz; e será um concerto perpétuo; e os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
27. E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
28. E as nações saberão que eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles, para sempre.

Capítulo 38.




1. Veio mais a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2. Filho do homem, dirige o rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal, e profetiza contra ele.
3. E dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal.
4. E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos bizarramente, congregação grande, com escudo e rodela, manejando todos a espada;
5. Persas, etíopes e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete;
6. Gomer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, da banda do Norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo.
7. Prepara-te, sim, dispõe-te, tu e todas as tuas congregações que se reuniram a ti, e serve-lhes tu de guarda.
8. Depois de muitos dias, serás visitado; no fim dos anos, virás à terra que se retirou da espada e que veio dentre muitos povos aos montes de Israel, que sempre serviram de assolação; mas aquela terra foi tirada dentre os povos, e todos eles habitarão seguramente.
9. Então, subirás, virás como uma tempestade, far-te-ás como uma nuvem para cobrir a terra, tu e todas as tuas tropas, e muitos povos contigo.
10. Assim diz o Senhor JEOVÁ: E acontecerá, naquele dia, que terás imaginações no teu coração e conceberás um mau desígnio.
11. E dirás: Subirei contra a terra das aldeias não muradas, virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro e não têm ferrolho nem portas;
12. Isso a fim de tomar o despojo, e de arrebatar a presa, e tornar a tua mão contra as terras desertas que agora se habitam e contra o povo que se ajuntou dentre as nações, o qual tem gado e possessões e habita no meio da terra.
13. Sabá, e Dedã, e os mercadores de Társis, e todos os seus leõezinhos te dirão: Vens tu para tomar o despojo? Ajuntaste o teu bando para arrebatar a presa, para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e as possessões, para saquear grande despojo?
14. Portanto, profetiza, ó filho do homem, e dize a Gogue: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Não o saberás, naquele dia, quando o meu povo de Israel habitar com segurança?
15. Virás, pois, do teu lugar, das bandas do Norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande ajuntamento e exército numeroso;
16. E subirás contra o meu povo de Israel, como uma nuvem, para cobrir a terra; no fim dos dias, sucederá que hei de trazer-te contra a minha terra, para que as nações me conheçam a mim, quando eu me houver santificado em ti os seus olhos, ó Gogue.
17. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Não és tu aquele de quem eu disse nos dias antigos, pelo ministério de meus servos, os profetas de Israel, os quais, naqueles dias, profetizaram largos anos, que te traria contra eles?
18. Sucederá, porém, naquele dia, no dia em que vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor JEOVÁ, que a minha indignação subirá a meus narizes.
19. Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, naquele dia, haverá grande tremor sobre a terra de Israel,
20. De tal sorte que tremerão diante da minha face os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais do campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a terra, e todos os homens que estão sobre a face da terra; e os montes cairão, e os precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão por terra.
21. Porque chamarei contra Gogue a espada, sobre todos os meus montes, diz o Senhor JEOVÁ; a espada de cada um se voltará contra seu irmão.
22. E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele.
23. Assim, eu me engrandecerei, e me santificarei, e me farei conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o Senhor.

Capítulo 39.




1. Tu, pois, ó filho do homem, profetiza ainda contra Gogue e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal.
2. E te farei voltear, e te porei seis anzóis, e te farei subir das bandas do Norte, e te trarei aos montes de Israel.
3. E tirarei o teu arco da tua mão esquerda e farei cair as tuas flechas da tua mão direita.
4. Nos montes de Israel, cairás, tu, e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; e às aves de rapina, e às aves de toda a asa, e aos animais do campo, te darei por pasto.
5. Sobre a face do campo cairás, porque eu falei, diz o Senhor JEOVÁ.
6. E enviarei um fogo sobre Magogue e entre os que habitam seguros nas ilhas; e saberão que eu sou o Senhor.
7. E farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo de Israel e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e as nações saberão que eu sou o Senhor, o Santo em Israel.
8. Eis que é vindo e se cumprirá, diz o Senhor JEOVÁ; este é o dia de que tenho falado.
9. E os habitantes das cidades de Israel sairão, e totalmente queimarão as armas, e os escudos, e as rodelas, com os arcos, e com as flechas, e com os bastões de mão, e com as lanças; e farão fogo com tudo isso por sete anos.
10. E não trarão lenha do campo, nem a cortarão dos bosques, mas com as armas acenderão fogo; e roubarão aos que os roubaram e despojarão aos que despojaram, diz o Senhor JEOVÁ.
11. E sucederá que, naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em Israel, o vale dos que passam ao oriente do mar; e se espantarão os que por ele passarem; e ali sepultarão Gogue e toda a sua multidão e lhe chamarão o vale da Multidão de Gogue.
12. E a casa de Israel os enterrará por sete meses, para purificar a terra.
13. Sim, todo o povo da terra os enterrará, e será para eles memorável o dia em que eu for glorificado, diz o Senhor JEOVÁ.
14. E serão separados homens que incessantemente passarão pela terra, para que sepultem os que tiverem ficado sobre a face da terra, para a purificarem; durará sete meses este trabalho.
15. E os que passam pela terra a atravessarão, e, vendo alguém o osso de um homem, lhe levantará ao pé um sinal, até que os enterradores o enterrem no vale da Multidão de Gogue.
16. E também o nome da cidade será Hamoná; assim, purificarão a terra.
17. Tu, pois, ó filho do homem, assim diz o Senhor JEOVÁ: Diz às aves de toda espécie e a todos os animais do campo: Ajuntai-vos, e vinde, vinde de toda parte para o meu sacrifício, que eu sacrifiquei por vós, sacrifício grande nos montes de Israel, e comei carne, e bebei sangue.
18. Comereis a carne dos poderosos e bebereis o sangue dos príncipes da terra, dos carneiros, dos cordeiros, dos bodes e dos bezerros, todos engordados em Basã.
19. E comereis a gordura até vos fartardes e bebereis o sangue até vos embebedardes, a gordura e o sangue do meu sacrifício que sacrificarei por vós.
20. E vos fartareis, à minha mesa, de cavalos, e de carros, e de valentes, e de todos os homens de guerra, diz o Senhor JEOVÁ.
21. E eu porei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado.
22. E saberão os da casa de Israel que eu sou o Senhor, seu Deus, desde aquele dia em diante.
23. E as nações saberão que os da casa de Israel, por causa da sua iniquidade, foram levados em cativeiro, porque se rebelaram contra mim, e eu escondi deles a minha face e os entreguei nas mãos de seus adversários, e todos caíram à espada.
24. Conforme a sua imundícia e conforme as suas prevaricações, usei com eles e escondi deles a minha face.
25. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Agora, tornarei a trazer os cativos de Jacó. E me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome.
26. E levarão sobre si a sua vergonha e toda a sua rebeldia com que se rebelaram contra mim, quando eles habitarem seguros na sua terra, sem haver quem os espante;
27. Quando eu os tornar a trazer de entre os povos, e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e for santificado neles aos olhos de muitas nações.
28. Então, saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre as nações, e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e nenhum deles excluí.
29. Nem esconderei mais a minha face deles, quando eu houver derramado o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor JEOVÁ.

Capítulo 40.




1. No ano vigésimo-quinto do nosso cativeiro, no princípio do ano, no décimo dia do mês, catorze anos depois que a cidade foi ferida, naquele mesmo dia, veio sobre mim a mão do Senhor e me levou para lá.
2. Em visões de Deus, me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto; e havia sobre ele um como edifício de cidade para a banda do sul.
3. E, havendo-me levado ali, eis que um homem cuja aparência era como a aparência do cobre, tendo um cordel de linho na mão e uma cana de medir, estava em pé na porta.
4. E disse-me o homem: Filho do homem, vê com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, e põe no teu coração tudo quanto eu te fizer ver; porque, para to mostrar, foste tu aqui trazido; anuncia, pois, à casa de Israel tudo quanto tu vires.
5. E havia um muro fora da casa em redor e na mão do homem, uma cana de medir, de seis côvados, de um côvado e quatro dedos cada um; e ele mediu a largura do edifício: uma cana, e a altura, uma cana.
6. Então, veio à porta que olhava para o caminho do oriente, e subiu pelos seus degraus; mediu o umbral da porta: uma cana de largo; e o outro umbral: uma cana de largo.
7. E cada câmara tinha uma cana de comprido e uma cana de largo; e, entre as câmaras, havia cinco côvados; e o umbral da porta, ao pé do vestíbulo da porta, tinha uma cana, por dentro.
8. Também mediu o vestíbulo da porta por dentro: uma cana.
9. Então, mediu o outro alpendre da porta, que tinha oito côvados; e os seus pilares: dois côvados, e o vestíbulo da porta, por dentro.
10. E as câmaras da porta para o lado do oriente eram três deste lado, e três do outro, uma mesma medida era a das três; também os pilares deste lado e do outro tinham a mesma medida.
11. Mediu mais a largura da entrada da porta, que era de dez côvados; e o comprimento da porta: treze côvados.
12. E o espaço em frente das câmaras era de um côvado, e de um côvado, o espaço da outra banda; e cada câmara tinha seis côvados de um lado e seis côvados do outro.
13. Então, mediu a porta desde o telhado de uma câmara até ao telhado da outra: vinte e cinco côvados de largo, porta contra porta.
14. Também fez pilares de sessenta côvados e o átrio até ao pilar em roda da porta.
15. E, desde a dianteira da porta da entrada até à dianteira do vestíbulo da porta interior, havia cinquenta côvados.
16. Fez também nas câmaras janelas de fechar e nos seus pilares, dentro da porta ao redor, e da mesma sorte nos vestíbulos; e as janelas estavam à roda pela parte de dentro, e nos pilares havia palmeiras.
17. E ele me levou ao átrio exterior; e eis que havia nele câmaras e um solhado que estava feito no átrio em redor; trinta câmaras havia naquele solhado.
18. E o solhado da banda das portas era a par do comprimento das portas; o solhado estava mais baixo.
19. E mediu a largura da dianteira do átrio interior, por fora: cem côvados da banda do oriente e do norte.
20. E, quanto à porta que olhava para o caminho do norte, no átrio exterior, ele mediu o seu comprimento e a sua largura.
21. E as suas câmaras, três de uma banda e três da outra, e os seus pilares, e os seus vestíbulos eram da medida do primeiro vestíbulo; de cinquenta côvados era o seu comprimento, e a largura, de vinte e cinco côvados.
22. E as suas janelas, e os seus vestíbulos, e as suas palmeiras eram da medida da porta que olhava para o caminho do oriente; e subia-se para ela por sete degraus, e o seu vestíbulo estava diante dela.
23. E estava a porta do átrio interior defronte da porta do norte e do oriente; e mediu de porta a porta: cem côvados.
24. Então, ele me levou ao caminho do sul, e eis que havia ali uma porta que olhava para o caminho do sul; e mediu os seus pilares e os seus vestíbulos conforme estas medidas.
25. E havia também janelas em redor dos seus vestíbulos, como as outras janelas; cinquenta côvados, o comprimento, e a largura, vinte e cinco côvados.
26. E de sete degraus eram as suas subidas, e os seus vestíbulos estavam diante deles; e tinha palmeiras, uma de uma banda e outra da outra, nos seus pilares.
27. Também havia uma porta no átrio interior para o caminho do sul; e mediu de porta a porta, para o caminho do sul: cem côvados.
28. Então, me levou ao átrio interior pela porta do sul; e mediu a porta do sul, conforme estas medidas.
29. E as suas câmaras, e os seus pilares, e os seus vestíbulos eram conforme estas medidas; e tinham também janelas ao redor dos seus vestíbulos; o comprimento era de cinquenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados.
30. E havia vestíbulos em redor; o comprimento era de vinte e cinco côvados, e a largura, de cinco côvados.
31. E os seus vestíbulos estavam na direcção do átrio exterior, e havia palmeiras nos seus pilares; e de oito degraus eram as suas subidas.
32. Depois, me levou ao átrio interior, para o caminho do oriente, e mediu a porta conforme estas medidas;
33. E também as suas câmaras, e os seus pilares, e os seus vestíbulos, conforme estas medidas; e havia também janelas em redor dos seus vestíbulos; o comprimento, de cinquenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados.
34. E os seus vestíbulos estavam no átrio de fora; também havia palmeiras nos seus pilares de uma e de outra banda; e eram as suas subidas de oito degraus.
35. Então, me levou à porta do norte e mediu conforme estas medidas;
36. As suas camarinhas, e os seus pilares, e os seus vestíbulos; também tinha janelas em redor; o comprimento era de cinquenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados.
37. E os seus pilares estavam no átrio exterior; também havia palmeiras nos seus pilares de uma e de outra banda; e eram as suas subidas de oito degraus.
38. E a sua câmara e a sua entrada estavam junto aos pilares dos vestíbulos onde lavavam o holocausto.
39. E no vestíbulo da porta havia duas mesas de uma banda e duas mesas da outra, para nelas se degolar o holocausto e o sacrifício pelo pecado e pela culpa.
40. Também da banda de fora da subida para a entrada da porta do norte havia duas mesas; e da outra banda, que estava no vestíbulo da porta, havia duas mesas.
41. Quatro mesas de uma, e quatro mesas da outra banda; aos lados da porta, oito mesas, sobre as quais imolavam.
42. E as quatro mesas para o holocausto eram de pedras lavradas; o comprimento era de um côvado e meio, e a largura, de um côvado e meio, e a altura, de um côvado; e sobre elas se punham os instrumentos com que imolavam o holocausto e o sacrifício.
43. E as suas bordas, de quatro dedos de comprimento, estavam fixadas por dentro em redor; e sobre as mesas estava a carne da oferta.
44. E fora da porta interior estavam as câmaras dos cantores, no átrio de dentro, que estava da banda da porta do norte e olhava para o caminho do sul; uma estava à banda da porta do oriente, a qual olhava para o caminho do norte.
45. E ele me disse: Esta câmara que olha para o caminho do sul é para os sacerdotes que têm a guarda do templo.
46. Mas a câmara que olha para o caminho do norte é para os sacerdotes que têm a guarda do altar; estes são os filhos de Zadoque, que se chegam ao Senhor, dentre os filhos de Levi, para o servir.
47. E mediu o átrio: o comprimento, de cem côvados, e a largura, de cem côvados, um quadrado; e o altar estava diante do templo.
48. Então, me levou ao vestíbulo do templo e mediu cada pilar do vestíbulo: cinco côvados de uma banda e cinco côvados da outra; e a largura da porta, três côvados de uma banda e três côvados da outra.
49. O comprimento do vestíbulo era de vinte côvados, e a largura, de onze côvados; e era por degraus que se subia; e havia colunas junto aos pilares, uma de uma banda e outra da outra.

Capítulo 41.




1. Então, me levou ao templo e mediu os pilares: seis côvados de largura de uma banda, e seis côvados de largura da outra, que era a largura do tabernáculo.
2. E a largura da entrada, dez côvados; e os lados da entrada, cinco côvados de uma banda e cinco côvados da outra; também mediu o seu comprimento, de quarenta côvados, e a largura, de vinte côvados.
3. E entrou dentro e mediu o pilar da entrada: dois côvados; e a entrada: seis côvados, e a largura da entrada, sete côvados.
4. Também mediu o seu comprimento: vinte côvados, e a largura, vinte côvados, diante do templo; e me disse: Esta é a Santidade das Santidades.
5. E mediu a parede do templo: seis côvados, e a largura das câmaras laterais, quatro côvados, por todo o redor do templo.
6. E as câmaras laterais, câmara sobre câmara, eram trinta e três por ordem e entravam na parede que tocava no templo pelas câmaras laterais em redor, para se susterem nelas, porque não travavam da parede do templo.
7. E havia maior largura e volta nas câmaras laterais para cima, porque o caracol do templo subia mui alto por todo o redor do templo; por isso, o templo tinha mais largura para cima; e assim da câmara baixa se subia à mais alta pelo meio.
8. E olhei para a altura do templo em redor; e eram os fundamentos das câmaras laterais da medida de uma cana inteira: seis côvados grandes.
9. A grossura da parede das câmaras laterais de fora era de cinco côvados; e o que foi deixado vazio era o lugar das câmaras laterais, que estavam junto ao templo.
10. E entre as câmaras havia a largura de vinte côvados por todo o redor do templo.
11. E as entradas das câmaras laterais estavam voltadas para o lugar vazio; uma entrada para o caminho do norte, e outra entrada para o do sul; e a largura do lugar vazio era de cinco côvados em redor.
12. Era também o edifício que estava diante do lugar separado, à esquina do caminho do ocidente, da largura de setenta côvados; e a parede do edifício, de cinco côvados de largura em redor; e o seu comprimento era de noventa côvados.
13. E mediu o templo, do comprimento de cem côvados, como também o lugar separado, e o edifício, e as suas paredes: cem côvados de comprimento.
14. E a largura da dianteira do templo e do lugar separado para o oriente, de uma e de outra parte: cem côvados.
15. Também mediu o comprimento do edifício, diante do lugar separado, que estava por detrás, e as suas galerias de uma e de outra parte: cem côvados, com o templo de dentro e os vestíbulos do átrio.
16. Os umbrais e as janelas estreitas, e as galerias em redor dos três, defronte do umbral, estavam cobertas de madeira em redor; e isso desde o chão até às janelas; e as janelas estavam cobertas;
17. Até ao espaço em cima da porta, e até ao templo de dentro e de fora, e até toda a parede em redor, por dentro e por fora, tudo com medidas,
18. E foi feito com querubins e palmeiras, de maneira que cada palmeira estava entre querubim e querubim, e cada querubim tinha dois rostos,
19. A saber, um rosto de homem olhava para a palmeira de uma banda, e um rosto de leãozinho, para a palmeira da outra; assim foi feito por toda a casa em redor.
20. Desde o chão até acima da entrada, estavam feitos os querubins e as palmeiras, como também pela parede do templo.
21. As ombreiras do templo eram quadradas, e, no tocante à dianteira do santuário, a feição de uma era como a feição da outra.
22. O altar de madeira era de três côvados de altura, e o seu comprimento, de dois côvados, e tinha as suas esquinas; e o seu fundamento e as suas paredes eram de madeira; e me disse: Esta é a mesa que está perante a face do Senhor.
23. E o templo e o santuário, ambos tinham duas portas.
24. E havia dois batentes para as portas, dois batentes volantes; dois para uma porta, e dois batentes para a outra.
25. E foram feitos nelas, nas portas do templo, querubins e palmeiras, como estavam feitos nas paredes, e havia uma trave grossa de madeira na dianteira do vestíbulo por fora.
26. E havia janelas estreitas e palmeiras, de uma e de outra banda nos lados do vestíbulo, como também nas câmaras do templo e nas grossas traves.

Capítulo 42.




1. Depois disso, fez-me sair para fora, ao átrio exterior, para a banda do caminho do norte; e me levou às câmaras que estavam defronte do largo vazio e que estavam defronte do edifício, da banda do norte.
2. Do comprimento de cem côvados era a entrada do norte; e a largura era de cinquenta côvados.
3. Em frente dos vinte côvados, que tinha o átrio interior, e em frente do pavimento que tinha o átrio exterior, havia galeria contra galeria em três andares.
4. E diante das câmaras havia um passeio de dez côvados de largo, da banda de dentro, e um caminho de um côvado; e as suas entradas eram para o lado do norte.
5. E as câmaras de cima eram mais estreitas; porque as galerias tomavam aqui mais espaço do que nas de baixo e nas do meio do edifício.
6. Porque elas eram de três andares e não tinham colunas como as colunas dos átrios; por isso, desde o chão se iam estreitando mais do que as de baixo e as do meio.
7. E o muro que estava por fora, defronte das câmaras, no caminho do átrio exterior, diante das câmaras, tinha cinquenta côvados de comprimento.
8. Porque o comprimento das câmaras, que estavam no átrio exterior, era de cinquenta côvados; e eis que defronte do templo havia cem côvados.
9. E da parte de baixo destas câmaras estava a entrada do lado do oriente, quando se entra nelas pelo átrio exterior.
10. Na largura do muro do átrio para o caminho do oriente, diante do lugar separado, e diante do edifício, havia também câmaras.
11. E o caminho de diante delas era da feição das câmaras e olhava para o caminho do norte; conforme o seu comprimento, assim era a sua largura; e todas as suas saídas eram também conforme as suas feições e conforme as suas entradas.
12. E conforme as entradas das câmaras, que olhavam para o caminho do sul, havia também uma entrada do topo do caminho, do caminho diante do muro direito, para o caminho do oriente, quando se entra por elas.
13. Então, me disse: As câmaras do norte e as câmaras do sul, que estão diante do lugar separado, são câmaras santas, em que os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, comerão as coisas mais santas; ali porão as coisas mais santas, e as ofertas de comer, e a expiação pelo pecado, e a expiação pela culpa; porque o lugar é santo.
14. Quando os sacerdotes entrarem, não sairão do santuário para o átrio exterior, mas porão ali as suas vestiduras com que ministraram, porque elas são santidade; e vestir-se-ão de outras vestiduras e assim se aproximarão do lugar pertencente ao povo.
15. E, acabando ele de medir o templo interior, ele me fez sair pelo caminho da porta cuja face olha para o caminho do oriente; e mediu em redor.
16. Mediu a banda oriental com a cana de medir: quinhentas canas com a cana de medir ao redor.
17. Mediu a banda do norte: quinhentas canas com a cana de medir ao redor.
18. A banda do sul também mediu: quinhentas canas com a cana de medir.
19. Deu uma volta para a banda do ocidente e mediu quinhentas canas com a cana de medir.
20. Mediu pelas quatro bandas; e tinha um muro em redor, de quinhentas canas de comprimento e quinhentas de largura, para fazer separação entre o santo e o profano.


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