1. Depois, veio a palavra do Senhor a mim, dizendo:
2. E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor JEOVÁ acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra.
3. Agora, vem o fim sobre ti, porque enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações.
4. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o Senhor.
5. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Um mal, eis que um só mal vem.
6. Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem;
7. Vem a tua sentença, ó habitante da terra. Vem o tempo; chegado é o dia da turbação, e não da alegria, sobre os montes.
8. Agora, depressa derramarei o meu furor sobre ti, e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos, e porei sobre ti todas as tuas abominações.
9. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade; conforme os teus caminhos, assim carregarei sobre ti, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu, o Senhor, castigo.
10. Eis aqui o dia, eis que vem; veio a tua ruína; já floresceu a vara, reverdeceu a soberba.
11. A violência se levantou em vara de impiedade; nada restará deles, nem da sua multidão, nem do seu arruído, nem haverá lamentação por eles.
12. Vem o tempo, é chegado o dia; o que compra não se alegre, e o que vende não se entristeça; porque a ira ardente está sobre toda a multidão deles.
13. Porque o que vende não tornará a possuir o que vendeu, ainda que esteja entre os viventes; porque a visão não tornará para trás sobre toda a sua multidão; nem ninguém fortalecerá a sua vida com a sua iniquidade.
14. Tocaram a trombeta e tudo prepararam, mas não há quem vá à peleja, porque sobre toda a sua multidão está a minha ardente ira.
15. Fora está a espada, e dentro, a peste e a fome; o que estiver no campo morrerá à espada, e o que estiver na cidade a fome e a peste o consumirão.
16. E só escaparão os que deles se escaparem, mas estarão pelos montes, como pombas dos vales, todos gemendo, cada um por causa da sua maldade.
17. Todas as mãos se enfraquecerão, e todos os joelhos destilarão águas.
18. E se cingirão de panos de saco, e os cobrirá o tremor; e sobre todos os rostos haverá vergonha, e sobre toda a sua cabeça, calva.
19. A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro será como imundícia; nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor; eles não fartarão a sua alma, nem lhes encherão as entranhas, porque isso foi o tropeço da sua maldade.
20. E a glória do seu ornamento, ele a pôs em magnificência; mas fizeram nela imagens das suas abominações e coisas detestáveis; por isso, eu a tornei para eles como uma coisa imunda.
21. E será entregue na mão dos estranhos por presa, e aos ímpios da terra, por despojo; e a profanarão.
22. E desviarei deles o rosto, e profanarão o meu lugar oculto; porque entrarão nele saqueadores e o profanarão.
23. Faz uma cadeia, porque a terra está cheia de crimes de sangue, e a cidade está cheia de violência.
24. E farei vir os piores de entre as nações, e possuirão as suas casas; e farei cessar a arrogância dos valentes, e os seus lugares santos serão profanados.
25. Vem a destruição; e eles buscarão a paz, mas não há nenhuma.
26. Miséria sobre miséria virá, e se levantará rumor sobre rumor; então, buscarão do profeta uma visão, mas do sacerdote perecerá a lei, e dos anciãos, o conselho.
27. O rei se lamentará, e o príncipe se vestirá de amargura, e as mãos do povo da terra se molestarão; conforme o seu caminho lhes farei e com os seus juízos os julgarei; e saberão que eu sou o Senhor.
Capítulo 8.
2. E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor JEOVÁ acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra.
3. Agora, vem o fim sobre ti, porque enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações.
4. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o Senhor.
5. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Um mal, eis que um só mal vem.
6. Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem;
7. Vem a tua sentença, ó habitante da terra. Vem o tempo; chegado é o dia da turbação, e não da alegria, sobre os montes.
8. Agora, depressa derramarei o meu furor sobre ti, e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos, e porei sobre ti todas as tuas abominações.
9. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade; conforme os teus caminhos, assim carregarei sobre ti, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu, o Senhor, castigo.
10. Eis aqui o dia, eis que vem; veio a tua ruína; já floresceu a vara, reverdeceu a soberba.
11. A violência se levantou em vara de impiedade; nada restará deles, nem da sua multidão, nem do seu arruído, nem haverá lamentação por eles.
12. Vem o tempo, é chegado o dia; o que compra não se alegre, e o que vende não se entristeça; porque a ira ardente está sobre toda a multidão deles.
13. Porque o que vende não tornará a possuir o que vendeu, ainda que esteja entre os viventes; porque a visão não tornará para trás sobre toda a sua multidão; nem ninguém fortalecerá a sua vida com a sua iniquidade.
14. Tocaram a trombeta e tudo prepararam, mas não há quem vá à peleja, porque sobre toda a sua multidão está a minha ardente ira.
15. Fora está a espada, e dentro, a peste e a fome; o que estiver no campo morrerá à espada, e o que estiver na cidade a fome e a peste o consumirão.
16. E só escaparão os que deles se escaparem, mas estarão pelos montes, como pombas dos vales, todos gemendo, cada um por causa da sua maldade.
17. Todas as mãos se enfraquecerão, e todos os joelhos destilarão águas.
18. E se cingirão de panos de saco, e os cobrirá o tremor; e sobre todos os rostos haverá vergonha, e sobre toda a sua cabeça, calva.
19. A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro será como imundícia; nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor; eles não fartarão a sua alma, nem lhes encherão as entranhas, porque isso foi o tropeço da sua maldade.
20. E a glória do seu ornamento, ele a pôs em magnificência; mas fizeram nela imagens das suas abominações e coisas detestáveis; por isso, eu a tornei para eles como uma coisa imunda.
21. E será entregue na mão dos estranhos por presa, e aos ímpios da terra, por despojo; e a profanarão.
22. E desviarei deles o rosto, e profanarão o meu lugar oculto; porque entrarão nele saqueadores e o profanarão.
23. Faz uma cadeia, porque a terra está cheia de crimes de sangue, e a cidade está cheia de violência.
24. E farei vir os piores de entre as nações, e possuirão as suas casas; e farei cessar a arrogância dos valentes, e os seus lugares santos serão profanados.
25. Vem a destruição; e eles buscarão a paz, mas não há nenhuma.
26. Miséria sobre miséria virá, e se levantará rumor sobre rumor; então, buscarão do profeta uma visão, mas do sacerdote perecerá a lei, e dos anciãos, o conselho.
27. O rei se lamentará, e o príncipe se vestirá de amargura, e as mãos do povo da terra se molestarão; conforme o seu caminho lhes farei e com os seus juízos os julgarei; e saberão que eu sou o Senhor.
Capítulo 8.
1. Sucedeu, pois, no sexto ano, no mês sexto, no quinto dia do mês, estando eu assentado na minha casa, e os anciãos de Judá, assentados diante de mim, que ali a mão do Senhor JEOVÁ caiu sobre mim.
2. E olhei, e eis uma semelhança como aparência de fogo; desde a aparência dos seus lombos, e daí para baixo, era fogo e dos seus lombos para cima, como aspecto de um resplendor, como cor de âmbar.
3. E estendeu a forma de uma mão e me tomou pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu e me trouxe a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus.
4. E eis que a glória do Deus de Israel estava ali, conforme a semelhança que eu tinha visto no vale.
5. E disse-me: Filho do homem, levanta, agora, os teus olhos para o caminho do norte. E levantei os meus olhos para o caminho do norte, e eis que da banda do norte, à porta do altar, estava esta imagem de ciúmes, à entrada.
6. E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações.
7. E levou-me à porta do átrio; então, olhei, e eis que havia um buraco na parede.
8. E disse-me: Filho do homem, cava, agora, naquela parede. E cavei na parede, e eis que havia uma porta.
9. Então, me disse: entra e vê as malignas abominações que eles fazem aqui.
10. E entrei e olhei, e eis que toda forma de répteis, e de animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de Israel estavam pintados na parede em todo o redor.
11. E setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jazanias, filho de Safã, que se achava no meio deles, estavam em pé diante das pinturas, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia uma espessa nuvem de incenso.
12. Então, me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? E eles dizem: O Senhor não nos vê, o Senhor abandonou a terra.
13. E disse-me: Tornarás a ver ainda maiores abominações do que as que estes fazem.
14. E levou-me à entrada da porta da Casa do Senhor, que está da banda do norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz.
15. E disse-me: Viste, filho do homem? Verás ainda abominações maiores do que estas.
16. E levou-me para o átrio interior da Casa do Senhor, e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor e com o rosto para o oriente; e eles adoravam o sol, virados para o oriente.
17. Então, me disse: Viste, filho do homem? Há coisa mais leviana para a casa de Judá do que essas abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz.
18. Pelo que também eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, eu não os ouvirei.
Capítulo 9.
2. E olhei, e eis uma semelhança como aparência de fogo; desde a aparência dos seus lombos, e daí para baixo, era fogo e dos seus lombos para cima, como aspecto de um resplendor, como cor de âmbar.
3. E estendeu a forma de uma mão e me tomou pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu e me trouxe a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus.
4. E eis que a glória do Deus de Israel estava ali, conforme a semelhança que eu tinha visto no vale.
5. E disse-me: Filho do homem, levanta, agora, os teus olhos para o caminho do norte. E levantei os meus olhos para o caminho do norte, e eis que da banda do norte, à porta do altar, estava esta imagem de ciúmes, à entrada.
6. E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações.
7. E levou-me à porta do átrio; então, olhei, e eis que havia um buraco na parede.
8. E disse-me: Filho do homem, cava, agora, naquela parede. E cavei na parede, e eis que havia uma porta.
9. Então, me disse: entra e vê as malignas abominações que eles fazem aqui.
10. E entrei e olhei, e eis que toda forma de répteis, e de animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de Israel estavam pintados na parede em todo o redor.
11. E setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jazanias, filho de Safã, que se achava no meio deles, estavam em pé diante das pinturas, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia uma espessa nuvem de incenso.
12. Então, me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? E eles dizem: O Senhor não nos vê, o Senhor abandonou a terra.
13. E disse-me: Tornarás a ver ainda maiores abominações do que as que estes fazem.
14. E levou-me à entrada da porta da Casa do Senhor, que está da banda do norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz.
15. E disse-me: Viste, filho do homem? Verás ainda abominações maiores do que estas.
16. E levou-me para o átrio interior da Casa do Senhor, e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor e com o rosto para o oriente; e eles adoravam o sol, virados para o oriente.
17. Então, me disse: Viste, filho do homem? Há coisa mais leviana para a casa de Judá do que essas abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz.
18. Pelo que também eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, eu não os ouvirei.
Capítulo 9.
1. Então, me gritou aos ouvidos com grande voz, dizendo: Fazei chegar os intendentes da cidade, cada um com as suas armas destruidoras na mão.
2. E eis que vinham seis homens a caminho da porta alta, que olha para o norte, cada um com as suas armas destruidoras na mão, e entre eles, um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cinta; e entraram e se puseram junto ao altar de bronze.
3. E a glória do Deus de Israel se levantou do querubim sobre o qual estava, até à entrada da casa; e clamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cinta.
4. E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.
5. E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais.
6. Matai velhos, e jovens, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.
7. E disse-lhes: Contaminai a casa, e enchei os átrios de mortos, e saí. E saíram e feriram na cidade.
8. Sucedeu, pois, que, havendo-os eles ferido, e ficando eu de resto, caí sobre a minha face, e clamei, e disse: Ah! Senhor JEOVÁ! Dar-se -á o caso que destruas todo o restante de Israel, derramando a tua indignação sobre Jerusalém?
9. Então, me disse: A maldade da casa de Israel e de Judá é grandíssima, e a terra se encheu de sangue, e a cidade se encheu de perversidade; eles dizem: O Senhor deixou a terra, o Senhor não vê.
10. Pois também, quanto a mim, não poupará o meu olho, nem me compadecerei; sobre a cabeça deles farei recair o seu caminho.
11. E eis que o homem que estava vestido de linho, a cuja cinta estava o tinteiro, tornou com a resposta, dizendo: Fiz como me mandaste.
Capítulo 10.
2. E eis que vinham seis homens a caminho da porta alta, que olha para o norte, cada um com as suas armas destruidoras na mão, e entre eles, um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cinta; e entraram e se puseram junto ao altar de bronze.
3. E a glória do Deus de Israel se levantou do querubim sobre o qual estava, até à entrada da casa; e clamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cinta.
4. E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.
5. E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais.
6. Matai velhos, e jovens, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.
7. E disse-lhes: Contaminai a casa, e enchei os átrios de mortos, e saí. E saíram e feriram na cidade.
8. Sucedeu, pois, que, havendo-os eles ferido, e ficando eu de resto, caí sobre a minha face, e clamei, e disse: Ah! Senhor JEOVÁ! Dar-se -á o caso que destruas todo o restante de Israel, derramando a tua indignação sobre Jerusalém?
9. Então, me disse: A maldade da casa de Israel e de Judá é grandíssima, e a terra se encheu de sangue, e a cidade se encheu de perversidade; eles dizem: O Senhor deixou a terra, o Senhor não vê.
10. Pois também, quanto a mim, não poupará o meu olho, nem me compadecerei; sobre a cabeça deles farei recair o seu caminho.
11. E eis que o homem que estava vestido de linho, a cuja cinta estava o tinteiro, tornou com a resposta, dizendo: Fiz como me mandaste.
Capítulo 10.
1. Depois, olhei, e eis que no firmamento, que estava por cima da cabeça dos querubins, apareceu sobre eles como uma pedra de safira, como o aspecto da semelhança de um trono.
2. E falou ao homem vestido de linho, dizendo: Vai por entre as rodas, até debaixo do querubim, e enche as mãos de brasas acesas dentre os querubins, e espalha-as sobre a cidade. E ele entrou à minha vista.
3. E os querubins estavam ao lado direito da casa, quando entrou aquele homem; e uma nuvem encheu o átrio interior.
4. Então, se levantou a glória do Senhor de sobre o querubim para a entrada da casa; e encheu-se a casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do Senhor.
5. E o estrondo das asas dos querubins se ouviu até ao átrio exterior, como a voz do Deus Todo-poderoso, quando fala.
6. E sucedeu, pois, dando ele ordem ao homem vestido de linho, dizendo: Toma fogo dentre as rodas, dentre os querubins, que entrou ele e se pôs junto às rodas.
7. Então, estendeu um querubim a mão de entre os querubins para o fogo que estava entre os querubins; e tirou e o pôs nas mãos do que estava vestido de linho, o qual o tomou e saiu.
8. E apareceu nos querubins uma semelhança de mão de homem debaixo das suas asas.
9. Então, olhei, e eis quatro rodas junto aos querubins, uma roda junto a cada querubim; e o aspecto das rodas era como cor de pedra de turquesa.
10. E, quanto ao seu aspecto, as quatro tinham uma mesma semelhança; eram como se estivesse uma roda no meio de outra roda.
11. Andando eles, andavam elas pelos seus quatro lados; não se viravam quando andavam, mas para o lugar para onde olhava a cabeça, para esse andavam; não se viravam quando andavam.
12. E todo o seu corpo, e as suas costas, e as suas mãos, e as suas asas, e as rodas, as rodas que os quatro tinham, estavam cheias de olhos em redor.
13. E, quanto às rodas, elas foram chamadas, ouvindo eu, Galgal.
14. E cada um tinha quatro rostos: o rosto do primeiro era rosto de querubim, e o rosto do segundo era rosto de homem, e do terceiro era rosto de leão, e do quarto, rosto de águia.
15. E os querubins se elevaram ao alto; estes são os mesmos animais que vi junto ao rio Quebar.
16. E, andando os querubins, andavam as rodas juntamente com eles; e, levantando os querubins as suas asas, para se elevarem de sobre a terra, também as rodas não se separavam deles.
17. Parando eles, paravam elas, e, elevando-se eles, elevavam-se elas, porque o espírito de vida estava nelas.
18. Então, saiu a glória do Senhor da entrada da casa e parou sobre os querubins.
19. E os querubins alçaram as suas asas e se elevaram da terra aos meus olhos, quando saíram; e as rodas os acompanhavam e pararam à entrada da porta oriental da Casa do Senhor; e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles.
20. Estes são os animais que vi debaixo do Deus de Israel, junto ao rio Quebar, e conheci que eram querubins.
21. Cada um tinha quatro rostos e quatro asas e a semelhança de mãos de homem debaixo das suas asas.
22. E a semelhança dos seus rostos era a dos rostos que eu tinha visto junto ao rio Quebar; tinham o mesmo aspecto, eram os próprios; cada um andava ao direito do seu rosto.
Capítulo 11.
2. E falou ao homem vestido de linho, dizendo: Vai por entre as rodas, até debaixo do querubim, e enche as mãos de brasas acesas dentre os querubins, e espalha-as sobre a cidade. E ele entrou à minha vista.
3. E os querubins estavam ao lado direito da casa, quando entrou aquele homem; e uma nuvem encheu o átrio interior.
4. Então, se levantou a glória do Senhor de sobre o querubim para a entrada da casa; e encheu-se a casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do Senhor.
5. E o estrondo das asas dos querubins se ouviu até ao átrio exterior, como a voz do Deus Todo-poderoso, quando fala.
6. E sucedeu, pois, dando ele ordem ao homem vestido de linho, dizendo: Toma fogo dentre as rodas, dentre os querubins, que entrou ele e se pôs junto às rodas.
7. Então, estendeu um querubim a mão de entre os querubins para o fogo que estava entre os querubins; e tirou e o pôs nas mãos do que estava vestido de linho, o qual o tomou e saiu.
8. E apareceu nos querubins uma semelhança de mão de homem debaixo das suas asas.
9. Então, olhei, e eis quatro rodas junto aos querubins, uma roda junto a cada querubim; e o aspecto das rodas era como cor de pedra de turquesa.
10. E, quanto ao seu aspecto, as quatro tinham uma mesma semelhança; eram como se estivesse uma roda no meio de outra roda.
11. Andando eles, andavam elas pelos seus quatro lados; não se viravam quando andavam, mas para o lugar para onde olhava a cabeça, para esse andavam; não se viravam quando andavam.
12. E todo o seu corpo, e as suas costas, e as suas mãos, e as suas asas, e as rodas, as rodas que os quatro tinham, estavam cheias de olhos em redor.
13. E, quanto às rodas, elas foram chamadas, ouvindo eu, Galgal.
14. E cada um tinha quatro rostos: o rosto do primeiro era rosto de querubim, e o rosto do segundo era rosto de homem, e do terceiro era rosto de leão, e do quarto, rosto de águia.
15. E os querubins se elevaram ao alto; estes são os mesmos animais que vi junto ao rio Quebar.
16. E, andando os querubins, andavam as rodas juntamente com eles; e, levantando os querubins as suas asas, para se elevarem de sobre a terra, também as rodas não se separavam deles.
17. Parando eles, paravam elas, e, elevando-se eles, elevavam-se elas, porque o espírito de vida estava nelas.
18. Então, saiu a glória do Senhor da entrada da casa e parou sobre os querubins.
19. E os querubins alçaram as suas asas e se elevaram da terra aos meus olhos, quando saíram; e as rodas os acompanhavam e pararam à entrada da porta oriental da Casa do Senhor; e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles.
20. Estes são os animais que vi debaixo do Deus de Israel, junto ao rio Quebar, e conheci que eram querubins.
21. Cada um tinha quatro rostos e quatro asas e a semelhança de mãos de homem debaixo das suas asas.
22. E a semelhança dos seus rostos era a dos rostos que eu tinha visto junto ao rio Quebar; tinham o mesmo aspecto, eram os próprios; cada um andava ao direito do seu rosto.
Capítulo 11.
1. Então, me levantou o Espírito, e me levou à porta oriental da Casa do Senhor, que olha para o oriente; e eis que estavam à entrada da porta vinte e cinco homens; e no meio deles vi a Jazanias, filho de Azur, e a Pelatias, filho de Benaías, príncipes do povo.
2. E disse-me: Filho do homem, estes são os homens que pensam na perversidade e dão ímpio conselho nesta cidade,
3. Os quais dizem: Não está próximo o tempo de edificar casas; esta cidade é a panela, e nós, a carne.
4. Portanto, profetiza contra eles; profetiza, ó filho do homem.
5. Caiu, pois, sobre mim o Espírito do Senhor e disse-me: Fala: Assim diz o Senhor: Assim tendes dito, ó casa de Israel; porque, quanto às coisas que vos sobem ao espírito, eu as conheço.
6. Multiplicastes os vossos mortos nesta cidade e enchestes as suas ruas de mortos.
7. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Vossos mortos que deitastes no meio dela são a carne, e ela é a panela; a vós, porém, vos tirarei do meio dela.
8. Temestes a espada, e a espada trarei sobre vós, diz o Senhor JEOVÁ.
9. E vos farei sair do meio dela, e vos entregarei na mão de estranhos, e exercerei os meus juízos entre vós.
10. Caireis à espada; nos confins de Israel vos julgarei, e sabereis que eu sou o Senhor.
11. Esta cidade não vos servirá de panela, nem vós servireis de carne no meio dela; nos confins de Israel vos julgarei.
12. E sabereis que eu sou o Senhor, porque nos meus estatutos não andastes, nem executastes os meus juízos; antes, fizestes conforme os juízos das nações que estão em redor de vós.
13. E aconteceu que, profetizando eu, morreu Pelatias, filho de Benaías; então, caí sobre o meu rosto, e clamei com grande voz, e disse: Ah! Senhor JEOVÁ! Darás tu fim ao resto de Israel?
14. Então, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
15. Filho do homem, teus irmãos, os teus próprios irmãos, os homens de teu parentesco, e toda a casa de Israel, todos eles são aqueles a quem os habitantes de Jerusalém disseram: Apartai-vos para longe do Senhor; esta terra se nos deu em possessão.
16. Portanto, dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ainda que os lancei para longe entre as nações e ainda que os espalhei pelas terras, todavia, lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram.
17. Portanto, dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Hei de ajuntar-vos do meio dos povos, e vos recolherei das terras para onde fostes lançados, e vos darei a terra de Israel.
18. E virão ali e tirarão dela todas as suas coisas detestáveis e todas as suas abominações.
19. E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne;
20. para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
21. Mas, quanto àqueles cujo coração andar conforme o coração das suas coisas detestáveis e das suas abominações, eu farei recair na sua cabeça o seu caminho, diz o Senhor JEOVÁ.
22. Então, os querubins elevaram as suas asas, e as rodas as acompanhavam; e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles.
23. E a glória do Senhor se alçou desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.
24. Depois, o Espírito me levantou e me levou em visão à Caldéia, para os do cativeiro; e se foi de mim a visão que eu tinha visto.
25. E falei aos do cativeiro todas as coisas que o Senhor me tinha mostrado.
Capítulo 12.
2. E disse-me: Filho do homem, estes são os homens que pensam na perversidade e dão ímpio conselho nesta cidade,
3. Os quais dizem: Não está próximo o tempo de edificar casas; esta cidade é a panela, e nós, a carne.
4. Portanto, profetiza contra eles; profetiza, ó filho do homem.
5. Caiu, pois, sobre mim o Espírito do Senhor e disse-me: Fala: Assim diz o Senhor: Assim tendes dito, ó casa de Israel; porque, quanto às coisas que vos sobem ao espírito, eu as conheço.
6. Multiplicastes os vossos mortos nesta cidade e enchestes as suas ruas de mortos.
7. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Vossos mortos que deitastes no meio dela são a carne, e ela é a panela; a vós, porém, vos tirarei do meio dela.
8. Temestes a espada, e a espada trarei sobre vós, diz o Senhor JEOVÁ.
9. E vos farei sair do meio dela, e vos entregarei na mão de estranhos, e exercerei os meus juízos entre vós.
10. Caireis à espada; nos confins de Israel vos julgarei, e sabereis que eu sou o Senhor.
11. Esta cidade não vos servirá de panela, nem vós servireis de carne no meio dela; nos confins de Israel vos julgarei.
12. E sabereis que eu sou o Senhor, porque nos meus estatutos não andastes, nem executastes os meus juízos; antes, fizestes conforme os juízos das nações que estão em redor de vós.
13. E aconteceu que, profetizando eu, morreu Pelatias, filho de Benaías; então, caí sobre o meu rosto, e clamei com grande voz, e disse: Ah! Senhor JEOVÁ! Darás tu fim ao resto de Israel?
14. Então, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
15. Filho do homem, teus irmãos, os teus próprios irmãos, os homens de teu parentesco, e toda a casa de Israel, todos eles são aqueles a quem os habitantes de Jerusalém disseram: Apartai-vos para longe do Senhor; esta terra se nos deu em possessão.
16. Portanto, dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ainda que os lancei para longe entre as nações e ainda que os espalhei pelas terras, todavia, lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram.
17. Portanto, dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Hei de ajuntar-vos do meio dos povos, e vos recolherei das terras para onde fostes lançados, e vos darei a terra de Israel.
18. E virão ali e tirarão dela todas as suas coisas detestáveis e todas as suas abominações.
19. E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne;
20. para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
21. Mas, quanto àqueles cujo coração andar conforme o coração das suas coisas detestáveis e das suas abominações, eu farei recair na sua cabeça o seu caminho, diz o Senhor JEOVÁ.
22. Então, os querubins elevaram as suas asas, e as rodas as acompanhavam; e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles.
23. E a glória do Senhor se alçou desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.
24. Depois, o Espírito me levantou e me levou em visão à Caldéia, para os do cativeiro; e se foi de mim a visão que eu tinha visto.
25. E falei aos do cativeiro todas as coisas que o Senhor me tinha mostrado.
Capítulo 12.
1. E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2. Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque é casa rebelde.
3. Tu, pois, ó filho do homem, prepara mobília para mudares de país e, de dia, muda de lugar à vista deles; e do teu lugar mudarás para outro lugar à vista deles; bem pode ser que reparem nisso, ainda que eles são casa rebelde.
4. À vista deles, pois, tirarás para fora, de dia, os teus trastes, como para mudança; então, tu sairás de tarde à vista deles, como quem sai mudando de lugar.
5. Escava para ti, à vista deles, a parede e tira-os para fora por ali.
6. À vista deles, aos ombros os levarás, e, às escuras, os tirarás, e cobrirás a face, para que não vejas a terra; porque te dei por sinal maravilhoso à casa de Israel.
7. E fiz assim, como se me deu ordem: os meus trastes tirei para fora, de dia, como para mudança; então, à tarde escavei na parede com a mão; às escuras, os tirei para fora e, aos ombros, os levei, à vista deles.
8. E veio a mim a palavra do Senhor, pela manhã, dizendo:
9. Filho do homem, não te disse a casa de Israel, aquela casa rebelde: Que fazes tu?
10. Diz-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Esta carga refere-se ao príncipe em Jerusalém e a toda a casa de Israel, que está no meio dela.
11. Diz: Eu sou o vosso maravilhoso sinal. Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; para o exílio irão cativos.
12. E o príncipe que está no meio deles levará aos ombros e às escuras os trastes e sairá; a parede escavarão para os tirarem por ela; o rosto cobrirá, para que, com os seus olhos, não veja a terra.
13. Também estenderei a minha rede sobre ele, e será apanhado no meu laço; e o levarei a Babilónia, à terra dos caldeus, mas não a verá, ainda que ali morrerá.
14. E todos os que estiverem ao redor dele para seu socorro, e todas as suas tropas espalharei a todos os ventos; e desembainharei a espada atrás deles.
15. Assim, saberão que eu sou o Senhor, quando eu os dispersar entre as nações e os espalhar pelas terras.
16. Mas deles deixarei ficar alguns poucos, escapos da espada, da fome e da peste, para que contem todas as suas abominações entre as nações para onde forem; e saberão que eu sou o Senhor.
17. Então, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
18. Filho do homem, o teu pão comerás com tremor e a tua água beberás com estremecimento e com receio.
19. E dirás ao povo da terra: Assim diz o Senhor JEOVÁ: acerca dos habitantes de Jerusalém, na terra de Israel: O seu pão comerão com receio e a sua água beberão com susto, pois que a sua terra será despojada de sua abundância, por causa da violência de todos os que habitam nela.
20. E as cidades habitadas serão desoladas, e a terra se tornará em assolação; e sabereis que eu sou o Senhor.
21. E veio ainda a mim a palavra do Senhor, dizendo:
22. Filho do homem, que ditado é este que vós tendes na terra de Israel, dizendo: Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda visão?
23. Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Farei cessar este ditado, e não se servirão mais dele como provérbio em Israel; mas dize-lhes: Chegaram os dias e a palavra de toda visão.
24. Porque não haverá mais nenhuma visão vã, nem adivinhação lisonjeira, no meio da casa de Israel.
25. Porque eu, o Senhor, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá; não será mais retardada; porque em vossos dias, ó casa rebelde, falarei uma palavra e a cumprirei, diz o Senhor JEOVÁ .
26. Veio mais a mim a palavra do Senhor, dizendo:
27. Filho do homem, eis que os da casa de Israel dizem: A visão que este vê é para muitos dias, e ele profetiza de tempos que estão longe.
28. Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ : Não será mais retardada nenhuma das minhas palavras, e a palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor JEOVÁ.
2. Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque é casa rebelde.
3. Tu, pois, ó filho do homem, prepara mobília para mudares de país e, de dia, muda de lugar à vista deles; e do teu lugar mudarás para outro lugar à vista deles; bem pode ser que reparem nisso, ainda que eles são casa rebelde.
4. À vista deles, pois, tirarás para fora, de dia, os teus trastes, como para mudança; então, tu sairás de tarde à vista deles, como quem sai mudando de lugar.
5. Escava para ti, à vista deles, a parede e tira-os para fora por ali.
6. À vista deles, aos ombros os levarás, e, às escuras, os tirarás, e cobrirás a face, para que não vejas a terra; porque te dei por sinal maravilhoso à casa de Israel.
7. E fiz assim, como se me deu ordem: os meus trastes tirei para fora, de dia, como para mudança; então, à tarde escavei na parede com a mão; às escuras, os tirei para fora e, aos ombros, os levei, à vista deles.
8. E veio a mim a palavra do Senhor, pela manhã, dizendo:
9. Filho do homem, não te disse a casa de Israel, aquela casa rebelde: Que fazes tu?
10. Diz-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Esta carga refere-se ao príncipe em Jerusalém e a toda a casa de Israel, que está no meio dela.
11. Diz: Eu sou o vosso maravilhoso sinal. Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; para o exílio irão cativos.
12. E o príncipe que está no meio deles levará aos ombros e às escuras os trastes e sairá; a parede escavarão para os tirarem por ela; o rosto cobrirá, para que, com os seus olhos, não veja a terra.
13. Também estenderei a minha rede sobre ele, e será apanhado no meu laço; e o levarei a Babilónia, à terra dos caldeus, mas não a verá, ainda que ali morrerá.
14. E todos os que estiverem ao redor dele para seu socorro, e todas as suas tropas espalharei a todos os ventos; e desembainharei a espada atrás deles.
15. Assim, saberão que eu sou o Senhor, quando eu os dispersar entre as nações e os espalhar pelas terras.
16. Mas deles deixarei ficar alguns poucos, escapos da espada, da fome e da peste, para que contem todas as suas abominações entre as nações para onde forem; e saberão que eu sou o Senhor.
17. Então, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
18. Filho do homem, o teu pão comerás com tremor e a tua água beberás com estremecimento e com receio.
19. E dirás ao povo da terra: Assim diz o Senhor JEOVÁ: acerca dos habitantes de Jerusalém, na terra de Israel: O seu pão comerão com receio e a sua água beberão com susto, pois que a sua terra será despojada de sua abundância, por causa da violência de todos os que habitam nela.
20. E as cidades habitadas serão desoladas, e a terra se tornará em assolação; e sabereis que eu sou o Senhor.
21. E veio ainda a mim a palavra do Senhor, dizendo:
22. Filho do homem, que ditado é este que vós tendes na terra de Israel, dizendo: Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda visão?
23. Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Farei cessar este ditado, e não se servirão mais dele como provérbio em Israel; mas dize-lhes: Chegaram os dias e a palavra de toda visão.
24. Porque não haverá mais nenhuma visão vã, nem adivinhação lisonjeira, no meio da casa de Israel.
25. Porque eu, o Senhor, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá; não será mais retardada; porque em vossos dias, ó casa rebelde, falarei uma palavra e a cumprirei, diz o Senhor JEOVÁ .
26. Veio mais a mim a palavra do Senhor, dizendo:
27. Filho do homem, eis que os da casa de Israel dizem: A visão que este vê é para muitos dias, e ele profetiza de tempos que estão longe.
28. Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ : Não será mais retardada nenhuma das minhas palavras, e a palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor JEOVÁ.
Editar