1. No ano dezassete de Peca, filho de Remalias, começou a reinar Acaz, filho de Jotão, rei de Judá.
2. Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezasseis anos em Jerusalém, e não fez o que era recto aos olhos do Senhor, seu Deus, como Davi, seu pai.
3. Porque andou no caminho dos reis de Israel e até a seu filho fez passar pelo fogo, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel.
4. Também sacrificou e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de todo arvoredo.
5. Então, subiu Rezim, rei da Síria, com Peca, filho de Remalias, rei de Israel, a Jerusalém, à peleja; e cercaram Acaz, porém não o puderam vencer.
6. Naquele mesmo tempo, Rezim, rei da Síria, restituiu Elate à Síria e lançou fora de Elate os judeus; e os siros vieram a Elate e habitaram ali até ao dia de hoje.
7. E Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe e livra-me das mãos do rei da Síria e das mãos do rei de Israel, que se levantam contra mim.
8. E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na Casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei e mandou um presente ao rei da Assíria.
9. E o rei da Assíria lhe deu ouvidos; pois o rei da Assíria subiu contra Damasco, e tomou-a, e levou o povo para Quir, e matou a Rezim.
10. Então, o rei Acaz foi a Damasco, a encontrar-se com Tiglate-Pileser, rei da Assíria; e, vendo um altar que estava em Damasco, o rei Acaz enviou ao sacerdote Urias a aparência do altar e o modelo, conforme toda a sua obra.
11. E Urias, o sacerdote, edificou um altar conforme tudo o que o rei Acaz tinha ordenado de Damasco; assim o fez o sacerdote Urias, antes que o rei Acaz viesse de Damasco.
12. Vindo, pois, de Damasco o rei, viu o altar; e o rei se chegou ao altar e sacrificou nele.
13. E queimou o seu holocausto e a sua oferta de manjares, e derramou a sua libação, e espargiu o sangue dos seus sacrifícios pacíficos naquele altar.
14. Porém o altar de cobre, que estava perante o Senhor, tirou ele de diante da casa, de entre o seu altar e a Casa do Senhor e pô-lo ao lado do seu altar, da banda do norte.
15. E o rei Acaz mandou a Urias, o sacerdote, dizendo: No grande altar, queima o holocausto da manhã, como também a oferta de manjares da noite, e o holocausto do rei, e a sua oferta de manjares, e o holocausto de todo o povo da terra, e a sua oferta de manjares, e as suas ofertas de bebida; e todo o sangue dos holocaustos, e todo o sangue dos sacrifícios espargirás nele; porém o altar de cobre será para mim, para inquirir dele.
16. E fez Urias, o sacerdote, conforme tudo quanto o rei Acaz lhe ordenara.
17. E o rei Acaz cortou as cintas das bases, e de cima delas tomou a pia, e o mar tirou-o de sobre os bois de cobre, que estavam debaixo dele, e pô-lo sobre um pavimento de pedra.
18. Também a cobertura do sábado, que edificaram na casa, e a entrada de fora do rei retirou da Casa do Senhor, por causa do rei da Assíria.
19. Ora, o mais dos actos de Acaz e o que fez, porventura, não estão escritos no livro das Crónicas dos Reis de Judá?
20. E dormiu Acaz com seus pais e foi sepultado junto a seus pais, na Cidade de Davi; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.
Capítulo 17.
2. Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezasseis anos em Jerusalém, e não fez o que era recto aos olhos do Senhor, seu Deus, como Davi, seu pai.
3. Porque andou no caminho dos reis de Israel e até a seu filho fez passar pelo fogo, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel.
4. Também sacrificou e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de todo arvoredo.
5. Então, subiu Rezim, rei da Síria, com Peca, filho de Remalias, rei de Israel, a Jerusalém, à peleja; e cercaram Acaz, porém não o puderam vencer.
6. Naquele mesmo tempo, Rezim, rei da Síria, restituiu Elate à Síria e lançou fora de Elate os judeus; e os siros vieram a Elate e habitaram ali até ao dia de hoje.
7. E Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe e livra-me das mãos do rei da Síria e das mãos do rei de Israel, que se levantam contra mim.
8. E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na Casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei e mandou um presente ao rei da Assíria.
9. E o rei da Assíria lhe deu ouvidos; pois o rei da Assíria subiu contra Damasco, e tomou-a, e levou o povo para Quir, e matou a Rezim.
10. Então, o rei Acaz foi a Damasco, a encontrar-se com Tiglate-Pileser, rei da Assíria; e, vendo um altar que estava em Damasco, o rei Acaz enviou ao sacerdote Urias a aparência do altar e o modelo, conforme toda a sua obra.
11. E Urias, o sacerdote, edificou um altar conforme tudo o que o rei Acaz tinha ordenado de Damasco; assim o fez o sacerdote Urias, antes que o rei Acaz viesse de Damasco.
12. Vindo, pois, de Damasco o rei, viu o altar; e o rei se chegou ao altar e sacrificou nele.
13. E queimou o seu holocausto e a sua oferta de manjares, e derramou a sua libação, e espargiu o sangue dos seus sacrifícios pacíficos naquele altar.
14. Porém o altar de cobre, que estava perante o Senhor, tirou ele de diante da casa, de entre o seu altar e a Casa do Senhor e pô-lo ao lado do seu altar, da banda do norte.
15. E o rei Acaz mandou a Urias, o sacerdote, dizendo: No grande altar, queima o holocausto da manhã, como também a oferta de manjares da noite, e o holocausto do rei, e a sua oferta de manjares, e o holocausto de todo o povo da terra, e a sua oferta de manjares, e as suas ofertas de bebida; e todo o sangue dos holocaustos, e todo o sangue dos sacrifícios espargirás nele; porém o altar de cobre será para mim, para inquirir dele.
16. E fez Urias, o sacerdote, conforme tudo quanto o rei Acaz lhe ordenara.
17. E o rei Acaz cortou as cintas das bases, e de cima delas tomou a pia, e o mar tirou-o de sobre os bois de cobre, que estavam debaixo dele, e pô-lo sobre um pavimento de pedra.
18. Também a cobertura do sábado, que edificaram na casa, e a entrada de fora do rei retirou da Casa do Senhor, por causa do rei da Assíria.
19. Ora, o mais dos actos de Acaz e o que fez, porventura, não estão escritos no livro das Crónicas dos Reis de Judá?
20. E dormiu Acaz com seus pais e foi sepultado junto a seus pais, na Cidade de Davi; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.
Capítulo 17.
1. No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oséias, filho de Elá, e reinou sobre Israel, em Samaria, nove anos.
2. E fez o que era mal aos olhos do Senhor; contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele.
3. Contra ele subiu Salmaneser, rei da Assíria; e Oséias ficou sendo servo dele e dava-lhe presentes.
4. Porém o rei da Assíria achou em Oséias conspiração, porque enviara mensageiros a Sô, rei do Egito, e não pagava presentes ao rei da Assíria cada ano, como dantes; então, o rei da Assíria o encerrou e aprisionou na casa do cárcere.
5. Porque o rei da Assíria subiu por toda a terra, e veio até Samaria, e a cercou três anos.
6. No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e transportou a Israel para a Assíria, e fê-los habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.
7. E sucedeu assim por os filhos de Israel pecarem contra o Senhor, seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e temeram a outros deuses.
8. E andaram nos estatutos das nações que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel e nos costumes dos reis de Israel.
9. E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o Senhor, seu Deus; e edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade forte.
10. E levantaram estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros e debaixo de todas as árvores verdes.
11. E queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações que o Senhor transportara de diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o Senhor.
12. E serviram os ídolos, dos quais o Senhor lhes dissera: Não fareis estas coisas.
13. E o Senhor protestou a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a Lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.
14. Porém não deram ouvidos; antes, endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no Senhor, seu Deus.
15. E rejeitaram os estatutos e o concerto que fizera com seus pais, como também os testemunhos com que protestara contra eles; e andaram após a vaidade e ficaram vãos, como também após as nações que estavam em roda deles, das quais o Senhor lhes tinha dito que não fizessem como elas.
16. E deixaram todos os mandamentos do Senhor, seu Deus, e fizeram imagens de fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e se prostraram perante todo o exército do céu, e serviram a Baal.
17. Também fizeram passar pelo fogo a seus filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhações, e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mal aos olhos do Senhor, para o provocarem à ira.
18. Pelo que o Senhor muito se indignou contra Israel e os tirou de diante da sua face; nada mais ficou, senão a tribo de Judá.
19. Até Judá não guardou os mandamentos do Senhor, seu Deus; antes, andaram nos estatutos que Israel fizera.
20. Pelo que o Senhor rejeitou a toda semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua presença.
21. Porque, depois que o Senhor rasgou a Israel da casa de Davi, e eles fizeram rei a Jeroboão, filho de Nebate, Jeroboão apartou a Israel de seguir o Senhor e os fez pecar um grande pecado.
22. Assim, andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito; nunca se apartaram deles.
23. Até que o Senhor tirou a Israel de diante da sua presença, como falara pelo ministério de todos os seus servos, os profetas; assim, foi Israel transportado da sua terra à Assíria, onde permanece até ao dia de hoje.
24. E o rei da Assíria trouxe gente de Babel, e de Cuta, e de Ava, e de Hamate, e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e tomaram a Samaria em herança e habitaram nas suas cidades.
25. E sucedeu que, no princípio da sua habitação ali, não temeram ao Senhor; e mandou o Senhor entre eles leões, que mataram a alguns deles.
26. Pelo que falaram ao rei da Assíria, dizendo: A gente que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria não sabe o costume do Deus da terra; pelo que ele mandou leões entre ela, e eis que a matam, porquanto não sabe o culto do Deus da terra.
27. Então, o rei da Assíria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que transportastes de lá; que ele vá, e habite lá, e lhes ensine o costume do Deus da terra.
28. Veio, pois, um dos sacerdotes que transportaram de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao Senhor.
29. Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas suas cidades, nas quais habitavam.
30. E os de Babel fizeram Sucote-Benote; e os de Cuta fizeram Nergal; e os de Hamate fizeram Asima;
31. E os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque e a Anameleque, deuses de Sefarvaim.
32. Assim temiam ao Senhor e dos mais humildes se fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais exerciam o ministério nas casas dos lugares altos.
33. Assim, ao Senhor temiam e também a seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.
34. Até ao dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem ao Senhor, nem fazem segundo os seus estatutos, e segundo as suas ordenanças e segundo a lei, e segundo o mandamento que o Senhor ordenou aos filhos de Jacó, a quem deu o nome de Israel.
35. Contudo, o Senhor tinha feito um concerto com eles e lhes ordenara, dizendo: Não temereis a outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis, nem lhes sacrificareis.
36. Mas ao Senhor, que vos fez subir da terra do Egito com grande força e com braço estendido, a este temereis, e a ele vos inclinareis, e a ele sacrificareis.
37. E os estatutos, e as ordenanças, e a lei, e o mandamento que vos escreveu, tereis cuidado de os observar todos os dias; e não temereis a outros deuses.
38. E do concerto que fiz convosco vos não esquecereis; e não temereis a outros deuses.
39. Mas ao Senhor, vosso Deus, temereis, e ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.
40. Porém eles não ouviram; antes, fizeram segundo o seu primeiro costume.
41. Assim, estas nações temiam ao Senhor e serviam as suas imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até ao dia de hoje.
Capítulo 18.
2. E fez o que era mal aos olhos do Senhor; contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele.
3. Contra ele subiu Salmaneser, rei da Assíria; e Oséias ficou sendo servo dele e dava-lhe presentes.
4. Porém o rei da Assíria achou em Oséias conspiração, porque enviara mensageiros a Sô, rei do Egito, e não pagava presentes ao rei da Assíria cada ano, como dantes; então, o rei da Assíria o encerrou e aprisionou na casa do cárcere.
5. Porque o rei da Assíria subiu por toda a terra, e veio até Samaria, e a cercou três anos.
6. No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e transportou a Israel para a Assíria, e fê-los habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.
7. E sucedeu assim por os filhos de Israel pecarem contra o Senhor, seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e temeram a outros deuses.
8. E andaram nos estatutos das nações que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel e nos costumes dos reis de Israel.
9. E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o Senhor, seu Deus; e edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade forte.
10. E levantaram estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros e debaixo de todas as árvores verdes.
11. E queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações que o Senhor transportara de diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o Senhor.
12. E serviram os ídolos, dos quais o Senhor lhes dissera: Não fareis estas coisas.
13. E o Senhor protestou a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a Lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.
14. Porém não deram ouvidos; antes, endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no Senhor, seu Deus.
15. E rejeitaram os estatutos e o concerto que fizera com seus pais, como também os testemunhos com que protestara contra eles; e andaram após a vaidade e ficaram vãos, como também após as nações que estavam em roda deles, das quais o Senhor lhes tinha dito que não fizessem como elas.
16. E deixaram todos os mandamentos do Senhor, seu Deus, e fizeram imagens de fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e se prostraram perante todo o exército do céu, e serviram a Baal.
17. Também fizeram passar pelo fogo a seus filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhações, e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mal aos olhos do Senhor, para o provocarem à ira.
18. Pelo que o Senhor muito se indignou contra Israel e os tirou de diante da sua face; nada mais ficou, senão a tribo de Judá.
19. Até Judá não guardou os mandamentos do Senhor, seu Deus; antes, andaram nos estatutos que Israel fizera.
20. Pelo que o Senhor rejeitou a toda semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua presença.
21. Porque, depois que o Senhor rasgou a Israel da casa de Davi, e eles fizeram rei a Jeroboão, filho de Nebate, Jeroboão apartou a Israel de seguir o Senhor e os fez pecar um grande pecado.
22. Assim, andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito; nunca se apartaram deles.
23. Até que o Senhor tirou a Israel de diante da sua presença, como falara pelo ministério de todos os seus servos, os profetas; assim, foi Israel transportado da sua terra à Assíria, onde permanece até ao dia de hoje.
24. E o rei da Assíria trouxe gente de Babel, e de Cuta, e de Ava, e de Hamate, e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e tomaram a Samaria em herança e habitaram nas suas cidades.
25. E sucedeu que, no princípio da sua habitação ali, não temeram ao Senhor; e mandou o Senhor entre eles leões, que mataram a alguns deles.
26. Pelo que falaram ao rei da Assíria, dizendo: A gente que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria não sabe o costume do Deus da terra; pelo que ele mandou leões entre ela, e eis que a matam, porquanto não sabe o culto do Deus da terra.
27. Então, o rei da Assíria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que transportastes de lá; que ele vá, e habite lá, e lhes ensine o costume do Deus da terra.
28. Veio, pois, um dos sacerdotes que transportaram de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao Senhor.
29. Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas suas cidades, nas quais habitavam.
30. E os de Babel fizeram Sucote-Benote; e os de Cuta fizeram Nergal; e os de Hamate fizeram Asima;
31. E os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque e a Anameleque, deuses de Sefarvaim.
32. Assim temiam ao Senhor e dos mais humildes se fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais exerciam o ministério nas casas dos lugares altos.
33. Assim, ao Senhor temiam e também a seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.
34. Até ao dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem ao Senhor, nem fazem segundo os seus estatutos, e segundo as suas ordenanças e segundo a lei, e segundo o mandamento que o Senhor ordenou aos filhos de Jacó, a quem deu o nome de Israel.
35. Contudo, o Senhor tinha feito um concerto com eles e lhes ordenara, dizendo: Não temereis a outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis, nem lhes sacrificareis.
36. Mas ao Senhor, que vos fez subir da terra do Egito com grande força e com braço estendido, a este temereis, e a ele vos inclinareis, e a ele sacrificareis.
37. E os estatutos, e as ordenanças, e a lei, e o mandamento que vos escreveu, tereis cuidado de os observar todos os dias; e não temereis a outros deuses.
38. E do concerto que fiz convosco vos não esquecereis; e não temereis a outros deuses.
39. Mas ao Senhor, vosso Deus, temereis, e ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.
40. Porém eles não ouviram; antes, fizeram segundo o seu primeiro costume.
41. Assim, estas nações temiam ao Senhor e serviam as suas imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até ao dia de hoje.
Capítulo 18.
1. E sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.
2. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias.
3. E fez o que era recto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
4. Este tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.
5. No Senhor, Deus de Israel, confiou, de maneira que, depois dele, não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
6. Porque se chegou ao Senhor, não se apartou de após ele e guardou os mandamentos que o Senhor tinha dado a Moisés.
7. Assim, foi o Senhor com ele; para onde quer que saía, se conduzia com prudência; e se revoltou contra o rei da Assíria e não o serviu.
8. Ele feriu os filisteus até Gaza, como também os termos dela, desde a torre dos atalaias até à cidade forte.
9. E sucedeu, no quarto ano do rei Ezequias (que era o sétimo ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel), que Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Samaria e a cercou.
10. E a tomaram ao fim de três anos; sim, no ano sexto de Ezequias, que era o ano nono de Oséias, rei de Israel, Samaria foi tomada.
11. E o rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria; e os fez levar para Hala e para Habor, junto ao rio Gozã, e às cidades dos medos;
12. Porquanto não obedeceram à voz do Senhor, seu Deus; antes, trespassaram o seu concerto e tudo quanto Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado; nem o ouviram nem o fizeram.
13. Porém, no ano décimo-quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortes de Judá e as tomou.
14. Então, Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres levarei. Então, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.
15. Assim, deu Ezequias toda a prata que se achou na Casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei.
16. Naquele tempo, cortou Ezequias o ouro das portas do templo do Senhor e das ombreiras, de que Ezequias, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria.
17. Contudo, enviou o rei da Assíria a Tartã, e a Rabe-Saris, e a Rabsaqué, de Laquis, com um grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém; e subiram, e vieram a Jerusalém; e, subindo e vindo eles, pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do campo do lavandeiro.
18. E chamaram o rei, e saiu a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler.
19. E Rabsaqué lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta em que confias?
20. Dizes tu (porém palavra de lábios é): Há conselho e poder para a guerra. Em que, pois, agora, confias, que contra mim te revoltas?
21. Eis que, agora, tu confias naquele bordão de cana quebrada, no Egito, no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
22. Se, porém, me disserdes: No Senhor, nosso Deus, confiamos, porventura, não é este aquele cujos altos e cujos altares Ezequias tirou, dizendo a Judá e a Jerusalém: Perante este altar vos inclinareis em Jerusalém?
23. Ora, pois, dá agora reféns ao meu senhor, o rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles.
24. Como, pois, farias virar o rosto de um só príncipe dos menores servos de meu senhor? Porém tu confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros.
25. Agora, pois, subi eu, porventura, sem o Senhor contra este lugar, para o destruir? O Senhor me disse: Sobe contra esta terra e destrói-a.
26. Então, disseram Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna, e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos; e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está em cima do muro.
27. Porém Rabsaqué lhes disse: Porventura, mandou-me meu senhor só a teu senhor e a ti, para falar estas palavras? E não, antes, aos homens que estão sentados em cima do muro, para que juntamente convosco comam o seu esterco e bebam a sua urina?
28. Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e falou, e disse: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria.
29. Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
30. Nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria.
31. Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Contratai comigo por presentes e saí a mim; e coma cada um da sua vide e da sua figueira e beba cada um a água da sua cisterna.
32. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis e não morrereis; não deis ouvidos a Ezequias, porque vos incita, dizendo: O Senhor nos livrará.
33. Porventura, os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria?
34. Que é feito dos deuses de Hamate e de Arpade? Que é feito dos deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Porventura, livraram a Samaria da minha mão?
35. Quais são eles dentre todos os deuses das terras, os que livraram a sua terra da minha mão, para que o Senhor livrasse a Jerusalém da minha mão?
36. Porém calou-se o povo e não lhe respondeu uma só palavra; porque mandado do rei havia, dizendo: Não lhe respondereis.
37. Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.
Capítulo 19.
2. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias.
3. E fez o que era recto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
4. Este tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.
5. No Senhor, Deus de Israel, confiou, de maneira que, depois dele, não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
6. Porque se chegou ao Senhor, não se apartou de após ele e guardou os mandamentos que o Senhor tinha dado a Moisés.
7. Assim, foi o Senhor com ele; para onde quer que saía, se conduzia com prudência; e se revoltou contra o rei da Assíria e não o serviu.
8. Ele feriu os filisteus até Gaza, como também os termos dela, desde a torre dos atalaias até à cidade forte.
9. E sucedeu, no quarto ano do rei Ezequias (que era o sétimo ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel), que Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Samaria e a cercou.
10. E a tomaram ao fim de três anos; sim, no ano sexto de Ezequias, que era o ano nono de Oséias, rei de Israel, Samaria foi tomada.
11. E o rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria; e os fez levar para Hala e para Habor, junto ao rio Gozã, e às cidades dos medos;
12. Porquanto não obedeceram à voz do Senhor, seu Deus; antes, trespassaram o seu concerto e tudo quanto Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado; nem o ouviram nem o fizeram.
13. Porém, no ano décimo-quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortes de Judá e as tomou.
14. Então, Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres levarei. Então, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.
15. Assim, deu Ezequias toda a prata que se achou na Casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei.
16. Naquele tempo, cortou Ezequias o ouro das portas do templo do Senhor e das ombreiras, de que Ezequias, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria.
17. Contudo, enviou o rei da Assíria a Tartã, e a Rabe-Saris, e a Rabsaqué, de Laquis, com um grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém; e subiram, e vieram a Jerusalém; e, subindo e vindo eles, pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do campo do lavandeiro.
18. E chamaram o rei, e saiu a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler.
19. E Rabsaqué lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta em que confias?
20. Dizes tu (porém palavra de lábios é): Há conselho e poder para a guerra. Em que, pois, agora, confias, que contra mim te revoltas?
21. Eis que, agora, tu confias naquele bordão de cana quebrada, no Egito, no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
22. Se, porém, me disserdes: No Senhor, nosso Deus, confiamos, porventura, não é este aquele cujos altos e cujos altares Ezequias tirou, dizendo a Judá e a Jerusalém: Perante este altar vos inclinareis em Jerusalém?
23. Ora, pois, dá agora reféns ao meu senhor, o rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles.
24. Como, pois, farias virar o rosto de um só príncipe dos menores servos de meu senhor? Porém tu confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros.
25. Agora, pois, subi eu, porventura, sem o Senhor contra este lugar, para o destruir? O Senhor me disse: Sobe contra esta terra e destrói-a.
26. Então, disseram Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna, e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos; e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está em cima do muro.
27. Porém Rabsaqué lhes disse: Porventura, mandou-me meu senhor só a teu senhor e a ti, para falar estas palavras? E não, antes, aos homens que estão sentados em cima do muro, para que juntamente convosco comam o seu esterco e bebam a sua urina?
28. Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e falou, e disse: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria.
29. Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
30. Nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria.
31. Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Contratai comigo por presentes e saí a mim; e coma cada um da sua vide e da sua figueira e beba cada um a água da sua cisterna.
32. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis e não morrereis; não deis ouvidos a Ezequias, porque vos incita, dizendo: O Senhor nos livrará.
33. Porventura, os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria?
34. Que é feito dos deuses de Hamate e de Arpade? Que é feito dos deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Porventura, livraram a Samaria da minha mão?
35. Quais são eles dentre todos os deuses das terras, os que livraram a sua terra da minha mão, para que o Senhor livrasse a Jerusalém da minha mão?
36. Porém calou-se o povo e não lhe respondeu uma só palavra; porque mandado do rei havia, dizendo: Não lhe respondereis.
37. Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.
Capítulo 19.
1. E aconteceu que Ezequias, tendo-o ouvido, rasgou as suas vestes, e se cobriu de pano de saco, e entrou na Casa do Senhor.
2. Então, enviou a Eliaquim, o mordomo, e a Sebna, o escrivão, e aos anciãos dos sacerdotes cobertos de pano de saco, ao profeta Isaías, filho de Amoz;
3. os quais disseram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, e de vituperação, e de blasfémia; porque os filhos chegaram ao parto, e não há força para os ter.
4. Bem pode ser que o Senhor, teu Deus, ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo e para vituperá-lo com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido; faze, pois, oração pelo resto que se acha.
5. E os servos do rei Ezequias vieram a Isaías.
6. E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o Senhor: Não temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria me blasfemaram.
7. Eis que meterei nele um espírito e ele ouvirá um ruído e voltará para a sua terra; à espada o farei cair na sua terra.
8. Voltou, pois, Rabsaqué e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna, porque tinha ouvido que se havia partido de Laquis.
9. E, ouvindo ele dizer de Tiraca, rei de Cuxe: Eis que há saído para te fazer guerra; tornou a enviar mensageiros a Ezequias, dizendo:
10. Assim falareis a Ezequias, rei de Judá, dizendo: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria.
11. Eis que já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, destruindo-as totalmente; e tu te livrarás?
12. Porventura, as livraram os deuses das nações, a quem destruíram, como a Gozã e a Harã, e a Rezefe, e aos filhos de Éden, que estavam em Telassar?
13. Que é feito do rei de Hamate, e do rei de Arpade, e do rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?
14. Recebendo, pois, Ezequias as cartas das mãos dos mensageiros e lendo-as, subiu à Casa do Senhor; e Ezequias as estendeu perante o Senhor.
15. E orou Ezequias perante o Senhor e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
16. Inclina, Senhor, o teu ouvido e ouve; abre, Senhor, os teus olhos e olha: e ouve as palavras de Senaqueribe, que ele enviou para afrontar o Deus vivo.
17. Verdade é, ó Senhor, que os reis da Assíria assolaram as nações e as suas terras.
18. E lançaram os seus deuses no fogo, porquanto deuses não eram, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram.
19. Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, sê servido de nos livrar da sua mão; e, assim, saberão todos os reinos da terra que só tu és o Senhor Deus.
20. Então, Isaías, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: O que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, eu o ouvi.
21. Esta é a palavra que o Senhor falou dele: A virgem, a filha de Sião, te despreza, de ti zomba; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.
22. A quem afrontaste e blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e ergueste os teus olhos ao alto? Contra o Santo de Israel?
23. Por meio de teus mensageiros, afrontaste o Senhor e disseste: Com a multidão de meus carros, subo eu ao alto dos montes, aos lados do Líbano, e cortarei os seus altos cedros e as suas mais formosas faias, e entrarei nas suas pousadas extremas, até no bosque do seu campo fértil.
24. Eu cavei, e bebi águas estranhas, e com as plantas de meus pés secarei todos os rios dos lugares fortes.
25. Porventura, não ouviste que já dantes fiz isso e já desde os dias antigos o formei? Agora, porém, o fiz vir, para que fosses tu que reduzisses as cidades fortes a montões desertos.
26. Por isso, os moradores delas, com as mãos encolhidas, ficaram pasmados e confundidos; eram como a erva do campo, e a hortaliça verde, e o feno dos telhados, e o trigo queimado, antes que se levante.
27. Porém o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, e o teu furor contra mim, eu o sei.
28. Por causa do teu furor contra mim e porque a tua revolta subiu aos meus ouvidos, portanto, porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio, nos teus lábios e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
29. E isto te será por sinal: Este ano se comerá o que nascer por si mesmo, e no ano seguinte o que daí proceder; porém, no terceiro ano, semeai, e segai, e plantai vinhas, e comei os seus frutos.
30. Porque o que escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto para cima.
31. Porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte de Sião, o que escapou; o zelo do Senhor fará isso.
32. Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; nem tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela tranqueira alguma.
33. Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
34. Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
35. Sucedeu, pois, que naquela mesma noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram corpos mortos.
36. Então, Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e foi; e voltou e ficou em Nínive.
37. E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
Capítulo 20.
2. Então, enviou a Eliaquim, o mordomo, e a Sebna, o escrivão, e aos anciãos dos sacerdotes cobertos de pano de saco, ao profeta Isaías, filho de Amoz;
3. os quais disseram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, e de vituperação, e de blasfémia; porque os filhos chegaram ao parto, e não há força para os ter.
4. Bem pode ser que o Senhor, teu Deus, ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo e para vituperá-lo com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido; faze, pois, oração pelo resto que se acha.
5. E os servos do rei Ezequias vieram a Isaías.
6. E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o Senhor: Não temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria me blasfemaram.
7. Eis que meterei nele um espírito e ele ouvirá um ruído e voltará para a sua terra; à espada o farei cair na sua terra.
8. Voltou, pois, Rabsaqué e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna, porque tinha ouvido que se havia partido de Laquis.
9. E, ouvindo ele dizer de Tiraca, rei de Cuxe: Eis que há saído para te fazer guerra; tornou a enviar mensageiros a Ezequias, dizendo:
10. Assim falareis a Ezequias, rei de Judá, dizendo: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria.
11. Eis que já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, destruindo-as totalmente; e tu te livrarás?
12. Porventura, as livraram os deuses das nações, a quem destruíram, como a Gozã e a Harã, e a Rezefe, e aos filhos de Éden, que estavam em Telassar?
13. Que é feito do rei de Hamate, e do rei de Arpade, e do rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?
14. Recebendo, pois, Ezequias as cartas das mãos dos mensageiros e lendo-as, subiu à Casa do Senhor; e Ezequias as estendeu perante o Senhor.
15. E orou Ezequias perante o Senhor e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
16. Inclina, Senhor, o teu ouvido e ouve; abre, Senhor, os teus olhos e olha: e ouve as palavras de Senaqueribe, que ele enviou para afrontar o Deus vivo.
17. Verdade é, ó Senhor, que os reis da Assíria assolaram as nações e as suas terras.
18. E lançaram os seus deuses no fogo, porquanto deuses não eram, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram.
19. Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, sê servido de nos livrar da sua mão; e, assim, saberão todos os reinos da terra que só tu és o Senhor Deus.
20. Então, Isaías, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: O que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, eu o ouvi.
21. Esta é a palavra que o Senhor falou dele: A virgem, a filha de Sião, te despreza, de ti zomba; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.
22. A quem afrontaste e blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e ergueste os teus olhos ao alto? Contra o Santo de Israel?
23. Por meio de teus mensageiros, afrontaste o Senhor e disseste: Com a multidão de meus carros, subo eu ao alto dos montes, aos lados do Líbano, e cortarei os seus altos cedros e as suas mais formosas faias, e entrarei nas suas pousadas extremas, até no bosque do seu campo fértil.
24. Eu cavei, e bebi águas estranhas, e com as plantas de meus pés secarei todos os rios dos lugares fortes.
25. Porventura, não ouviste que já dantes fiz isso e já desde os dias antigos o formei? Agora, porém, o fiz vir, para que fosses tu que reduzisses as cidades fortes a montões desertos.
26. Por isso, os moradores delas, com as mãos encolhidas, ficaram pasmados e confundidos; eram como a erva do campo, e a hortaliça verde, e o feno dos telhados, e o trigo queimado, antes que se levante.
27. Porém o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, e o teu furor contra mim, eu o sei.
28. Por causa do teu furor contra mim e porque a tua revolta subiu aos meus ouvidos, portanto, porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio, nos teus lábios e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
29. E isto te será por sinal: Este ano se comerá o que nascer por si mesmo, e no ano seguinte o que daí proceder; porém, no terceiro ano, semeai, e segai, e plantai vinhas, e comei os seus frutos.
30. Porque o que escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto para cima.
31. Porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte de Sião, o que escapou; o zelo do Senhor fará isso.
32. Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; nem tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela tranqueira alguma.
33. Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
34. Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
35. Sucedeu, pois, que naquela mesma noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram corpos mortos.
36. Então, Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e foi; e voltou e ficou em Nínive.
37. E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
Capítulo 20.
1. Naqueles dias, adoeceu Ezequias de morte; e o profeta Isaías, filho de Amoz, veio a ele e lhe disse: Assim diz o Senhor: Ordena a tua casa, porque morrerás e não viverás.
2. Então, virou o rosto para a parede e orou ao Senhor, dizendo:
3. Ah! Senhor! Sê servido de te lembrar de que andei diante de ti em verdade e com o coração perfeito e fiz o que era recto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
4. Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
5. Volta e dize a Ezequias, chefe do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à Casa do Senhor.
6. E acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo.
7. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos. E a tomaram e a puseram sobre a chaga; e ele sarou.
8. E Ezequias disse a Isaías: Qual é o sinal de que o Senhor me sarará e de que, ao terceiro dia, subirei à Casa do Senhor?
9. E disse Isaías: Isto te será sinal, da parte do Senhor, de que o Senhor cumprirá a palavra que disse: Adiantar-se-á a sombra dez graus ou voltará dez graus atrás?
10. Então, disse Ezequias: É fácil que a sombra decline dez graus; não aconteça isso, mas volte a sombra dez graus.
11. Então, o profeta Isaías clamou ao Senhor; e fez voltar a sombra dez graus, pelos graus que já tinha declinado no relógio de sol de Acaz.
12. Naquele tempo, enviou Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei de Babilónia, cartas e um presente a Ezequias; porque ouvira que Ezequias tinha estado doente.
13. E Ezequias lhes deu ouvidos e lhes mostrou toda a casa de seu tesouro, a prata, e o ouro, e as especiarias, e os melhores unguentos, e a sua casa de armas, e tudo quanto se achou nos seus tesouros; coisa nenhuma houve que lhes não mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio.
14. Então, o profeta Isaías veio ao rei Ezequias e lhe disse: Que disseram aqueles homens, e de onde vieram a ti? E disse Ezequias: De um país mui remoto vieram, de Babilónia.
15. E disse ele: Que viram em tua casa? E disse Ezequias: Tudo quanto há em minha casa viram; coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu lhes não mostrasse.
16. Então, disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor.
17. Eis que vêm dias em que tudo quanto houver em tua casa, com que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilónia; não ficará coisa alguma, disse o Senhor.
18. E ainda até de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares tomarão, para que sejam eunucos no paço do rei de Babilónia.
19. Então, disse Ezequias a Isaías: Boa é a palavra do Senhor que disseste. Disse mais: E não haverá, pois, em meus dias paz e verdade?
20. Ora, o mais dos actos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o aqueduto, e como fez vir a água à cidade, porventura, não estão escritos no livro das Crónicas dos Reis de Judá?
21. E Ezequias dormiu com seus pais; e Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.
2. Então, virou o rosto para a parede e orou ao Senhor, dizendo:
3. Ah! Senhor! Sê servido de te lembrar de que andei diante de ti em verdade e com o coração perfeito e fiz o que era recto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
4. Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
5. Volta e dize a Ezequias, chefe do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à Casa do Senhor.
6. E acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo.
7. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos. E a tomaram e a puseram sobre a chaga; e ele sarou.
8. E Ezequias disse a Isaías: Qual é o sinal de que o Senhor me sarará e de que, ao terceiro dia, subirei à Casa do Senhor?
9. E disse Isaías: Isto te será sinal, da parte do Senhor, de que o Senhor cumprirá a palavra que disse: Adiantar-se-á a sombra dez graus ou voltará dez graus atrás?
10. Então, disse Ezequias: É fácil que a sombra decline dez graus; não aconteça isso, mas volte a sombra dez graus.
11. Então, o profeta Isaías clamou ao Senhor; e fez voltar a sombra dez graus, pelos graus que já tinha declinado no relógio de sol de Acaz.
12. Naquele tempo, enviou Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei de Babilónia, cartas e um presente a Ezequias; porque ouvira que Ezequias tinha estado doente.
13. E Ezequias lhes deu ouvidos e lhes mostrou toda a casa de seu tesouro, a prata, e o ouro, e as especiarias, e os melhores unguentos, e a sua casa de armas, e tudo quanto se achou nos seus tesouros; coisa nenhuma houve que lhes não mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio.
14. Então, o profeta Isaías veio ao rei Ezequias e lhe disse: Que disseram aqueles homens, e de onde vieram a ti? E disse Ezequias: De um país mui remoto vieram, de Babilónia.
15. E disse ele: Que viram em tua casa? E disse Ezequias: Tudo quanto há em minha casa viram; coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu lhes não mostrasse.
16. Então, disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor.
17. Eis que vêm dias em que tudo quanto houver em tua casa, com que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilónia; não ficará coisa alguma, disse o Senhor.
18. E ainda até de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares tomarão, para que sejam eunucos no paço do rei de Babilónia.
19. Então, disse Ezequias a Isaías: Boa é a palavra do Senhor que disseste. Disse mais: E não haverá, pois, em meus dias paz e verdade?
20. Ora, o mais dos actos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o aqueduto, e como fez vir a água à cidade, porventura, não estão escritos no livro das Crónicas dos Reis de Judá?
21. E Ezequias dormiu com seus pais; e Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.
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