1. E disseram a Joabe: Eis que o rei anda chorando e lastima-se por Absalão.
2. Então, a vitória se tornou, naquele mesmo dia, em tristeza para todo o povo; porque, naquele mesmo dia, o povo ouvira dizer: Mui triste está o rei por causa de seu filho.
3. E, naquele mesmo dia, o povo entrou às furtadelas na cidade, como o povo de vergonha se escoa quando foge da peleja.
4. Estava, pois, o rei com o rosto coberto; e o rei gritava a alta voz: Meu filho Absalão, Absalão, meu filho, meu filho!
5. Então, entrou Joabe ao rei, em casa, e disse: Hoje, envergonhaste a face de todos os teus servos, que livraram hoje a tua vida, e a vida de teus filhos, e de tuas filhas, e a vida de tuas mulheres, e a vida de tuas concubinas,
6. Amando tu aos que te aborrecem e aborrecendo aos que te amam; porque, hoje, dás a entender que nada valem para contigo capitães e servos; porque entendo, hoje, que, se Absalão vivesse, e todos nós, hoje, fôssemos mortos, então, bem te parecera aos teus olhos.
7. Levanta-te, pois, agora; sai e fala conforme o coração de teus servos; porque, pelo Senhor, te juro que, se não saíres, nem um só homem ficará contigo esta noite; e maior mal te será isso do que todo o mal que tem vindo sobre ti desde a tua mocidade até agora.
8. Então, o rei se levantou e se assentou à porta, e fizeram saber a todo o povo, dizendo: Eis que o rei está assentado à porta. Então, todo o povo veio apresentar-se diante do rei; porém Israel fugiu cada um para as suas tendas.
9. E todo o povo, em todas as tribos de Israel, andava altercando entre si, dizendo: O rei nos tirou das mãos de nossos inimigos, e ele nos livrou das mãos dos filisteus; e agora fugiu da terra por causa de Absalão.
10. E Absalão, a quem ungimos sobre nós, já morreu na peleja; agora, pois, por que vos calais e não fazeis voltar o rei?
11. Então, o rei Davi enviou a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes, dizendo: Falai aos anciãos de Judá, dizendo: Por que seríeis vós os últimos em tornar a trazer o rei para a sua casa? (Porque as palavras de todo o Israel chegaram ao rei, até à sua casa.)
12. Vós sois meus irmãos, meus ossos e minha carne sois vós; por que, pois, seríeis os últimos em tornar a trazer o rei?
13. E a Amasa direis: Porventura, não és tu meu osso e minha carne? Assim me faça Deus, e outro tanto, se não fores chefe do arraial diante de mim para sempre, em lugar de Joabe.
14. Assim, moveu o coração de todos os homens de Judá, como o de um só homem; e enviaram ao rei, dizendo: Volta tu com todos os teus servos.
15. Então, o rei voltou e chegou até ao Jordão; e Judá veio a Gilgal, para ir encontrar-se com o rei, à outra banda do Jordão.
16. E apressou-se Simei, filho de Gera, filho de Benjamim, que era de Baurim; e desceu com os homens de Judá a encontrar-se com o rei Davi.
17. E com ele mil varões de Benjamim, como também Ziba, servo da casa de Saul, e seus quinze filhos, e seus vinte servos com ele; e prontamente passaram o Jordão adiante do rei.
18. E, passando a barca, para fazer passar a casa do rei e para fazer o que bem parecesse aos seus olhos, então, Simei, filho de Gera, se prostrou diante do rei, passando ele o Jordão.
19. E disse ao rei: Não me impute meu senhor a minha culpa, e não te lembres do que tão perversamente fez teu servo, no dia em que o rei, meu senhor, saiu de Jerusalém; não conserve o rei isso no coração.
20. Porque teu servo deveras confessa que eu pequei; porém eis que eu sou o primeiro que de toda a casa de José desci a encontrar-me com o rei, meu senhor.
21. Então, respondeu Abisai, filho de Zeruia, e disse: Não morreria, pois, Simei por isso, havendo amaldiçoado ao ungido do Senhor?
22. Porém Davi disse: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia, para que hoje me sejais adversários? Morreria alguém hoje em Israel? Por que, porventura, não sei que hoje fui feito rei sobre Israel?
23. E disse o rei a Simei: Não morrerás. E o rei lho jurou.
24. Também Mefibosete, filho de Saul, desceu a encontrar-se com o rei e não tinha lavado os pés, nem tinha feito a barba, nem tinha lavado as suas vestes desde o dia em que o rei tinha saído até ao dia em que voltou em paz.
25. E sucedeu que, vindo ele a Jerusalém a encontrar-se com o rei, disse-lhe o rei: Por que não foste comigo, Mefibosete?
26. E disse ele: Ó rei, meu senhor, o meu servo me enganou; porque o teu servo dizia: Albardarei um jumento, e nele montarei, e irei com o rei; pois o teu servo é coxo.
27. De mais disso, falsamente acusou o teu servo diante do rei, meu senhor; porém o rei, meu senhor, é como um anjo de Deus; faze, pois, o que parecer bem aos teus olhos.
28. Porque toda a casa de meu pai não era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; e, contudo, puseste a teu servo entre os que comem à tua mesa; e que mais direito tenho eu de clamar ao rei?
29. E disse-lhe o rei: Por que ainda falas mais de teus negócios? Já disse eu: Tu e Ziba, reparti as terras.
30. E disse Mefibosete ao rei: Tome ele também tudo, pois já veio o rei, meu senhor, em paz à sua casa.
31. Também Barzilai, o gileadita, desceu de Rogelim e passou com o rei o Jordão, para o acompanhar à outra banda do Jordão.
32. E era Barzilai mui velho, da idade de oitenta anos; e ele tinha sustentado o rei, quando tinha a sua morada em Maanaim, porque era homem mui grande.
33. E disse o rei a Barzilai: Passa tu comigo, e sustentar-te-ei comigo em Jerusalém.
34. Porém Barzilai disse ao rei: Quantos serão os dias dos anos da minha vida, para que suba com o rei a Jerusalém?
35. Da idade de oitenta anos sou eu hoje; poderia eu discernir entre bom e mau? Poderia o teu servo ter gosto no que comer e beber? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras? E por que será o teu servo ainda pesado ao rei, meu senhor?
36. Com o rei passará teu servo ainda um pouco mais além do Jordão; e por que me recompensará o rei com tal recompensa?
37. Deixa voltar o teu servo, e morrerei na minha cidade junto à sepultura de meu pai e de minha mãe; mas eis aí está o teu servo Quimã; que passe com o rei, meu senhor, e faze-lhe o que bem parecer aos teus olhos.
38. Então, disse o rei: Quimã passará comigo, e eu lhe farei como bem parecer aos teus olhos, e tudo quanto me pedires te farei.
39. Havendo, pois, todo o povo passado o Jordão, e, passando também o rei, beijou o rei a Barzilai e o abençoou; e ele voltou para o seu lugar.
40. E dali passou o rei a Gilgal, e Quimã passou com ele; e todo o povo de Judá conduziu o rei, como também a metade do povo de Israel.
41. E eis que todos os homens de Israel vieram ao rei e disseram ao rei: Por que te furtaram nossos irmãos, os homens de Judá, e conduziram o rei e a sua casa por sobre o Jordão e todos os homens de Davi com eles?
42. Então, responderam todos os homens de Judá aos homens de Israel: Porquanto o rei é nosso parente; e por que vos irais por isso? Porventura, comemos à custa do rei ou nos apresentou algum presente?
43. E responderam os homens de Israel aos homens de Judá e disseram: Dez partes temos no rei e até em Davi mais temos nós do que vós; porque, pois, fizestes pouca conta de nós, para que a nossa palavra não fosse a primeira, para tornar a trazer o nosso rei? Porém a palavra dos homens de Judá foi mais forte do que a palavra dos homens de Israel.
Capítulo 20.
2. Então, a vitória se tornou, naquele mesmo dia, em tristeza para todo o povo; porque, naquele mesmo dia, o povo ouvira dizer: Mui triste está o rei por causa de seu filho.
3. E, naquele mesmo dia, o povo entrou às furtadelas na cidade, como o povo de vergonha se escoa quando foge da peleja.
4. Estava, pois, o rei com o rosto coberto; e o rei gritava a alta voz: Meu filho Absalão, Absalão, meu filho, meu filho!
5. Então, entrou Joabe ao rei, em casa, e disse: Hoje, envergonhaste a face de todos os teus servos, que livraram hoje a tua vida, e a vida de teus filhos, e de tuas filhas, e a vida de tuas mulheres, e a vida de tuas concubinas,
6. Amando tu aos que te aborrecem e aborrecendo aos que te amam; porque, hoje, dás a entender que nada valem para contigo capitães e servos; porque entendo, hoje, que, se Absalão vivesse, e todos nós, hoje, fôssemos mortos, então, bem te parecera aos teus olhos.
7. Levanta-te, pois, agora; sai e fala conforme o coração de teus servos; porque, pelo Senhor, te juro que, se não saíres, nem um só homem ficará contigo esta noite; e maior mal te será isso do que todo o mal que tem vindo sobre ti desde a tua mocidade até agora.
8. Então, o rei se levantou e se assentou à porta, e fizeram saber a todo o povo, dizendo: Eis que o rei está assentado à porta. Então, todo o povo veio apresentar-se diante do rei; porém Israel fugiu cada um para as suas tendas.
9. E todo o povo, em todas as tribos de Israel, andava altercando entre si, dizendo: O rei nos tirou das mãos de nossos inimigos, e ele nos livrou das mãos dos filisteus; e agora fugiu da terra por causa de Absalão.
10. E Absalão, a quem ungimos sobre nós, já morreu na peleja; agora, pois, por que vos calais e não fazeis voltar o rei?
11. Então, o rei Davi enviou a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes, dizendo: Falai aos anciãos de Judá, dizendo: Por que seríeis vós os últimos em tornar a trazer o rei para a sua casa? (Porque as palavras de todo o Israel chegaram ao rei, até à sua casa.)
12. Vós sois meus irmãos, meus ossos e minha carne sois vós; por que, pois, seríeis os últimos em tornar a trazer o rei?
13. E a Amasa direis: Porventura, não és tu meu osso e minha carne? Assim me faça Deus, e outro tanto, se não fores chefe do arraial diante de mim para sempre, em lugar de Joabe.
14. Assim, moveu o coração de todos os homens de Judá, como o de um só homem; e enviaram ao rei, dizendo: Volta tu com todos os teus servos.
15. Então, o rei voltou e chegou até ao Jordão; e Judá veio a Gilgal, para ir encontrar-se com o rei, à outra banda do Jordão.
16. E apressou-se Simei, filho de Gera, filho de Benjamim, que era de Baurim; e desceu com os homens de Judá a encontrar-se com o rei Davi.
17. E com ele mil varões de Benjamim, como também Ziba, servo da casa de Saul, e seus quinze filhos, e seus vinte servos com ele; e prontamente passaram o Jordão adiante do rei.
18. E, passando a barca, para fazer passar a casa do rei e para fazer o que bem parecesse aos seus olhos, então, Simei, filho de Gera, se prostrou diante do rei, passando ele o Jordão.
19. E disse ao rei: Não me impute meu senhor a minha culpa, e não te lembres do que tão perversamente fez teu servo, no dia em que o rei, meu senhor, saiu de Jerusalém; não conserve o rei isso no coração.
20. Porque teu servo deveras confessa que eu pequei; porém eis que eu sou o primeiro que de toda a casa de José desci a encontrar-me com o rei, meu senhor.
21. Então, respondeu Abisai, filho de Zeruia, e disse: Não morreria, pois, Simei por isso, havendo amaldiçoado ao ungido do Senhor?
22. Porém Davi disse: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia, para que hoje me sejais adversários? Morreria alguém hoje em Israel? Por que, porventura, não sei que hoje fui feito rei sobre Israel?
23. E disse o rei a Simei: Não morrerás. E o rei lho jurou.
24. Também Mefibosete, filho de Saul, desceu a encontrar-se com o rei e não tinha lavado os pés, nem tinha feito a barba, nem tinha lavado as suas vestes desde o dia em que o rei tinha saído até ao dia em que voltou em paz.
25. E sucedeu que, vindo ele a Jerusalém a encontrar-se com o rei, disse-lhe o rei: Por que não foste comigo, Mefibosete?
26. E disse ele: Ó rei, meu senhor, o meu servo me enganou; porque o teu servo dizia: Albardarei um jumento, e nele montarei, e irei com o rei; pois o teu servo é coxo.
27. De mais disso, falsamente acusou o teu servo diante do rei, meu senhor; porém o rei, meu senhor, é como um anjo de Deus; faze, pois, o que parecer bem aos teus olhos.
28. Porque toda a casa de meu pai não era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; e, contudo, puseste a teu servo entre os que comem à tua mesa; e que mais direito tenho eu de clamar ao rei?
29. E disse-lhe o rei: Por que ainda falas mais de teus negócios? Já disse eu: Tu e Ziba, reparti as terras.
30. E disse Mefibosete ao rei: Tome ele também tudo, pois já veio o rei, meu senhor, em paz à sua casa.
31. Também Barzilai, o gileadita, desceu de Rogelim e passou com o rei o Jordão, para o acompanhar à outra banda do Jordão.
32. E era Barzilai mui velho, da idade de oitenta anos; e ele tinha sustentado o rei, quando tinha a sua morada em Maanaim, porque era homem mui grande.
33. E disse o rei a Barzilai: Passa tu comigo, e sustentar-te-ei comigo em Jerusalém.
34. Porém Barzilai disse ao rei: Quantos serão os dias dos anos da minha vida, para que suba com o rei a Jerusalém?
35. Da idade de oitenta anos sou eu hoje; poderia eu discernir entre bom e mau? Poderia o teu servo ter gosto no que comer e beber? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras? E por que será o teu servo ainda pesado ao rei, meu senhor?
36. Com o rei passará teu servo ainda um pouco mais além do Jordão; e por que me recompensará o rei com tal recompensa?
37. Deixa voltar o teu servo, e morrerei na minha cidade junto à sepultura de meu pai e de minha mãe; mas eis aí está o teu servo Quimã; que passe com o rei, meu senhor, e faze-lhe o que bem parecer aos teus olhos.
38. Então, disse o rei: Quimã passará comigo, e eu lhe farei como bem parecer aos teus olhos, e tudo quanto me pedires te farei.
39. Havendo, pois, todo o povo passado o Jordão, e, passando também o rei, beijou o rei a Barzilai e o abençoou; e ele voltou para o seu lugar.
40. E dali passou o rei a Gilgal, e Quimã passou com ele; e todo o povo de Judá conduziu o rei, como também a metade do povo de Israel.
41. E eis que todos os homens de Israel vieram ao rei e disseram ao rei: Por que te furtaram nossos irmãos, os homens de Judá, e conduziram o rei e a sua casa por sobre o Jordão e todos os homens de Davi com eles?
42. Então, responderam todos os homens de Judá aos homens de Israel: Porquanto o rei é nosso parente; e por que vos irais por isso? Porventura, comemos à custa do rei ou nos apresentou algum presente?
43. E responderam os homens de Israel aos homens de Judá e disseram: Dez partes temos no rei e até em Davi mais temos nós do que vós; porque, pois, fizestes pouca conta de nós, para que a nossa palavra não fosse a primeira, para tornar a trazer o nosso rei? Porém a palavra dos homens de Judá foi mais forte do que a palavra dos homens de Israel.
Capítulo 20.
1. Então, se achou ali, por acaso, um homem de Belial, cujo nome era Seba, filho de Bicri, homem de Benjamim, o qual tocou a buzina e disse: Não temos parte em Davi, nem herança no filho de Jessé; cada um às suas tendas, ó Israel.
2. Então, todos os homens de Israel deixaram de seguir Davi e seguiram Seba, filho de Bicri; porém os homens de Judá se uniram ao seu rei, desde o Jordão até Jerusalém.
3. Vindo, pois, Davi para sua casa, a Jerusalém, tomou o rei as dez mulheres, suas concubinas, que deixara para guardarem a casa, e as pôs numa casa em guarda, e as sustentava; porém não entrou a elas; e estiveram encerradas até ao dia da sua morte, vivendo como viúvas.
4. Disse mais o rei a Amasa: Convoca-me os homens de Judá para o terceiro dia e tu, então, apresenta-te aqui.
5. E foi Amasa para convocar a Judá; porém demorou-se além do tempo que lhe tinha designado.
6. Então, disse Davi a Abisai: Mais mal agora nos fará Seba, o filho de Bicri, do que Absalão; pelo que toma tu os servos de teu senhor e persegue-o, para que, porventura, não ache para si cidades fortes e escape dos nossos olhos.
7. Então, saíram atrás dele os homens de Joabe, e os quereteus, e os peleteus, e todos os valentes; estes saíram de Jerusalém para irem atrás de Seba, filho de Bicri.
8. Chegando eles, pois, à pedra grande que está junto a Gibeão, Amasa veio perante eles; e estava Joabe cingido da sua roupa que vestiu e sobre ela um cinto com a espada, em seus lombos, na sua bainha; e, adiantando-se ele, lhe caiu.
9. E disse Joabe a Amasa: Vai contigo bem, meu irmão? E Joabe, com a mão direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar.
10. E Amasa não se resguardou da espada que estava na mão de Joabe, de sorte que este o feriu com ela na quinta costela e lhe derramou por terra as entranhas; e não o feriu segunda vez, e morreu; então, Joabe e Abisai, seu irmão, foram atrás de Seba, filho de Bicri.
11. Mas um dentre os moços de Joabe parou junto a ele e disse: Quem há que bem queira a Joabe e quem seja por Davi, siga a Joabe.
12. E Amasa estava envolto no seu sangue no meio do caminho; e, vendo aquele homem que todo o povo parava, desviou a Amasa do caminho para o campo e lançou sobre ele um manto; porque via que todo aquele que chegava a ele parava.
13. E, como estava apartado do caminho, todos os homens seguiram a Joabe, para perseguirem a Seba, filho de Bicri.
14. E passou por todas as tribos de Israel até Abel-Bete-Maaca e a todos os beritas; e ajuntaram-se todos e também o seguiram.
15. E vieram, e o cercaram em Abel-Bete-Maaca, e levantaram uma tranqueira contra a cidade, assim que já estava em frente do antemuro; e todo o povo que estava com Joabe batia no muro, para o derribar.
16. Então, uma mulher sábia gritou de dentro da cidade: Ouvi, ouvi, peço-vos que digais a Joabe: Chega-te cá, para que eu te fale.
17. Chegou-se a ela, e disse a mulher: Tu és Joabe? E disse ele: Eu sou. E ela lhe disse: Ouve as palavras de tua serva. E disse ele: Ouço.
18. Então, falou ela, dizendo: Antigamente, costumava-se falar, dizendo: Certamente, pediram conselho a Abel; e assim o cumpriam.
19. Eu sou uma das pacíficas e das fiéis em Israel; e tu procuras matar uma cidade que é mãe em Israel; por que, pois, devorarias a herança do Senhor?
20. Então, respondeu Joabe e disse: Longe, longe de mim que eu tal faça, que eu devore ou arruíne!
21. A coisa não é assim; porém um só homem do monte de Efraim, cujo nome é Seba, filho de Bicri, levantou a mão contra o rei, contra Davi; entregai-me só este, e retirar-me-ei da cidade. Então, disse a mulher a Joabe: Eis que te será lançada a sua cabeça pelo muro.
22. E a mulher, na sua sabedoria, entrou a todo o povo, e cortaram a cabeça de Seba, filho de Bicri, e a lançaram a Joabe; então, tocou este a buzina, e se retiraram da cidade, cada um para as suas tendas. E Joabe voltou a Jerusalém, ao rei.
23. E Joabe estava sobre todo o exército de Israel; e Benaia, filho de Joiada, sobre os quereteus e sobre os peleteus;
24. E Adorão, sobre os tributos; e Josafá, filho de Ailude, era o chanceler;
25. E Seva, o escrivão; e Zadoque e Abiatar, os sacerdotes;
26. E também Ira, o jairita, era o oficial-mor de Davi.
Capítulo 21.
2. Então, todos os homens de Israel deixaram de seguir Davi e seguiram Seba, filho de Bicri; porém os homens de Judá se uniram ao seu rei, desde o Jordão até Jerusalém.
3. Vindo, pois, Davi para sua casa, a Jerusalém, tomou o rei as dez mulheres, suas concubinas, que deixara para guardarem a casa, e as pôs numa casa em guarda, e as sustentava; porém não entrou a elas; e estiveram encerradas até ao dia da sua morte, vivendo como viúvas.
4. Disse mais o rei a Amasa: Convoca-me os homens de Judá para o terceiro dia e tu, então, apresenta-te aqui.
5. E foi Amasa para convocar a Judá; porém demorou-se além do tempo que lhe tinha designado.
6. Então, disse Davi a Abisai: Mais mal agora nos fará Seba, o filho de Bicri, do que Absalão; pelo que toma tu os servos de teu senhor e persegue-o, para que, porventura, não ache para si cidades fortes e escape dos nossos olhos.
7. Então, saíram atrás dele os homens de Joabe, e os quereteus, e os peleteus, e todos os valentes; estes saíram de Jerusalém para irem atrás de Seba, filho de Bicri.
8. Chegando eles, pois, à pedra grande que está junto a Gibeão, Amasa veio perante eles; e estava Joabe cingido da sua roupa que vestiu e sobre ela um cinto com a espada, em seus lombos, na sua bainha; e, adiantando-se ele, lhe caiu.
9. E disse Joabe a Amasa: Vai contigo bem, meu irmão? E Joabe, com a mão direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar.
10. E Amasa não se resguardou da espada que estava na mão de Joabe, de sorte que este o feriu com ela na quinta costela e lhe derramou por terra as entranhas; e não o feriu segunda vez, e morreu; então, Joabe e Abisai, seu irmão, foram atrás de Seba, filho de Bicri.
11. Mas um dentre os moços de Joabe parou junto a ele e disse: Quem há que bem queira a Joabe e quem seja por Davi, siga a Joabe.
12. E Amasa estava envolto no seu sangue no meio do caminho; e, vendo aquele homem que todo o povo parava, desviou a Amasa do caminho para o campo e lançou sobre ele um manto; porque via que todo aquele que chegava a ele parava.
13. E, como estava apartado do caminho, todos os homens seguiram a Joabe, para perseguirem a Seba, filho de Bicri.
14. E passou por todas as tribos de Israel até Abel-Bete-Maaca e a todos os beritas; e ajuntaram-se todos e também o seguiram.
15. E vieram, e o cercaram em Abel-Bete-Maaca, e levantaram uma tranqueira contra a cidade, assim que já estava em frente do antemuro; e todo o povo que estava com Joabe batia no muro, para o derribar.
16. Então, uma mulher sábia gritou de dentro da cidade: Ouvi, ouvi, peço-vos que digais a Joabe: Chega-te cá, para que eu te fale.
17. Chegou-se a ela, e disse a mulher: Tu és Joabe? E disse ele: Eu sou. E ela lhe disse: Ouve as palavras de tua serva. E disse ele: Ouço.
18. Então, falou ela, dizendo: Antigamente, costumava-se falar, dizendo: Certamente, pediram conselho a Abel; e assim o cumpriam.
19. Eu sou uma das pacíficas e das fiéis em Israel; e tu procuras matar uma cidade que é mãe em Israel; por que, pois, devorarias a herança do Senhor?
20. Então, respondeu Joabe e disse: Longe, longe de mim que eu tal faça, que eu devore ou arruíne!
21. A coisa não é assim; porém um só homem do monte de Efraim, cujo nome é Seba, filho de Bicri, levantou a mão contra o rei, contra Davi; entregai-me só este, e retirar-me-ei da cidade. Então, disse a mulher a Joabe: Eis que te será lançada a sua cabeça pelo muro.
22. E a mulher, na sua sabedoria, entrou a todo o povo, e cortaram a cabeça de Seba, filho de Bicri, e a lançaram a Joabe; então, tocou este a buzina, e se retiraram da cidade, cada um para as suas tendas. E Joabe voltou a Jerusalém, ao rei.
23. E Joabe estava sobre todo o exército de Israel; e Benaia, filho de Joiada, sobre os quereteus e sobre os peleteus;
24. E Adorão, sobre os tributos; e Josafá, filho de Ailude, era o chanceler;
25. E Seva, o escrivão; e Zadoque e Abiatar, os sacerdotes;
26. E também Ira, o jairita, era o oficial-mor de Davi.
Capítulo 21.
1. E houve, em dias de Davi, uma fome de três anos, de ano em ano; e Davi consultou ao Senhor, e o Senhor lhe disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas.
2. Então, chamou o rei os gibeonitas e lhes falou (ora os gibeonitas não eram dos filhos de Israel, mas do resto dos amorreus, e os filhos de Israel lhes tinham jurado, porém Saul procurou feri-los no seu zelo pelos filhos de Israel e de Judá).
3. Disse, pois, Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faça? E que satisfação vos darei, para que abençoeis a herança do Senhor?
4. Então, os gibeonitas lhe disseram: Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel. E disse ele: Que é, pois, que quereis que vos faça?
5. E disseram ao rei: Quanto ao homem que nos destruiu e procurou que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em termo algum de Israel,
6. De seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor, em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor. E disse o rei: Eu os darei.
7. Porém o rei poupou a Mefibosete, filho de Jónatas, filho de Saul, por causa do juramento do Senhor, que entre eles houvera, entre Davi e Jónatas, filho de Saul.
8. Porém tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha de Aiá, que tinha tido de Saul, a saber, a Armoni e a Mefibosete, como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita.
9. E os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o Senhor; e caíram estes sete juntamente; e foram mortos nos dias da sega, nos dias primeiros, no princípio da sega das cevadas.
10. Então, Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício, e estendeu-lho sobre uma penha, desde o princípio da sega, até que destilou a água sobre eles do céu, e não deixou que as aves do céu se aproximassem deles de dia, nem os animais do campo de noite.
11. E foi dito a Davi o que fizera Rispa, filha de Aiá, concubina de Saul.
12. Então, foi Davi e tomou os ossos de Saul, e os ossos de Jónatas, seu filho, dos moradores de Jabes-Gileade, os quais os furtaram da rua de Bete-Seã, onde os filisteus os tinham pendurado, quando os filisteus feriram a Saul em Gilboa.
13. E fez subir dali os ossos de Saul e os ossos de Jónatas, seu filho; e ajuntaram também os ossos dos enforcados.
14. Enterraram os ossos de Saul e de Jónatas, seu filho, na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de Quis, seu pai, e fizeram tudo o que o rei ordenara; e, depois disso, Deus se aplacou para com a terra.
15. Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel; e desceu Davi, e com ele os seus servos, e tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi se cansou.
16. E Isbi-Benobe, que era dos filhos dos gigantes, e o peso de cuja lança tinha trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, este intentou ferir Davi.
17. Porém Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel.
18. E aconteceu, depois disso, que houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus; então, Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era dos filhos dos gigantes.
19. Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e Elanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu Golias, o geteu, de cuja lança era a haste como eixo de tecelão.
20. Houve ainda também outra peleja em Gate, onde estava um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis dedos e em cada pé outros seis, vinte e quatro por todos, e também este nascera dos gigantes.
21. E injuriava a Israel; porém Jónatas, filho de Siméia, irmão de Davi, o feriu.
22. Estes quatro nasceram dos gigantes em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão de seus servos.
Capítulo 22.
2. Então, chamou o rei os gibeonitas e lhes falou (ora os gibeonitas não eram dos filhos de Israel, mas do resto dos amorreus, e os filhos de Israel lhes tinham jurado, porém Saul procurou feri-los no seu zelo pelos filhos de Israel e de Judá).
3. Disse, pois, Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faça? E que satisfação vos darei, para que abençoeis a herança do Senhor?
4. Então, os gibeonitas lhe disseram: Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel. E disse ele: Que é, pois, que quereis que vos faça?
5. E disseram ao rei: Quanto ao homem que nos destruiu e procurou que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em termo algum de Israel,
6. De seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor, em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor. E disse o rei: Eu os darei.
7. Porém o rei poupou a Mefibosete, filho de Jónatas, filho de Saul, por causa do juramento do Senhor, que entre eles houvera, entre Davi e Jónatas, filho de Saul.
8. Porém tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha de Aiá, que tinha tido de Saul, a saber, a Armoni e a Mefibosete, como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita.
9. E os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o Senhor; e caíram estes sete juntamente; e foram mortos nos dias da sega, nos dias primeiros, no princípio da sega das cevadas.
10. Então, Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício, e estendeu-lho sobre uma penha, desde o princípio da sega, até que destilou a água sobre eles do céu, e não deixou que as aves do céu se aproximassem deles de dia, nem os animais do campo de noite.
11. E foi dito a Davi o que fizera Rispa, filha de Aiá, concubina de Saul.
12. Então, foi Davi e tomou os ossos de Saul, e os ossos de Jónatas, seu filho, dos moradores de Jabes-Gileade, os quais os furtaram da rua de Bete-Seã, onde os filisteus os tinham pendurado, quando os filisteus feriram a Saul em Gilboa.
13. E fez subir dali os ossos de Saul e os ossos de Jónatas, seu filho; e ajuntaram também os ossos dos enforcados.
14. Enterraram os ossos de Saul e de Jónatas, seu filho, na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de Quis, seu pai, e fizeram tudo o que o rei ordenara; e, depois disso, Deus se aplacou para com a terra.
15. Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel; e desceu Davi, e com ele os seus servos, e tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi se cansou.
16. E Isbi-Benobe, que era dos filhos dos gigantes, e o peso de cuja lança tinha trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, este intentou ferir Davi.
17. Porém Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel.
18. E aconteceu, depois disso, que houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus; então, Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era dos filhos dos gigantes.
19. Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e Elanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu Golias, o geteu, de cuja lança era a haste como eixo de tecelão.
20. Houve ainda também outra peleja em Gate, onde estava um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis dedos e em cada pé outros seis, vinte e quatro por todos, e também este nascera dos gigantes.
21. E injuriava a Israel; porém Jónatas, filho de Siméia, irmão de Davi, o feriu.
22. Estes quatro nasceram dos gigantes em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão de seus servos.
Capítulo 22.
1. E falou Davi ao Senhor as palavras deste cântico, no dia em que o Senhor o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul.
2. Disse, pois: O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador.
3. Deus é o meu rochedo, e nele confiarei; o meu escudo, e a força de minha salvação, e o meu alto retiro, e o meu refúgio. Ó meu Salvador, de violência me salvaste.
4. O Senhor, digno de louvor, invoquei e de meus inimigos fiquei livre.
5. Porque me cercaram as ondas de morte, as torrentes de Belial me assombraram.
6. Cordas do inferno me cingiram, e encontraram-me laços de morte.
7. Estando em angústia, invoquei ao Senhor e a meu Deus clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.
8. Então, se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos céus se moveram e abalaram, porque ele se irou.
9. Subiu a fumaça de seus narizes, e, da sua boca, um fogo devorador; carvões se incenderam dele.
10. E abaixou os céus, e desceu, e uma escuridão havia debaixo de seus pés.
11. E subiu um querubim, e voou; e foi visto sobre as asas do vento.
12. E por tendas pôs as trevas ao redor de si, ajuntamento de águas, nuvens dos céus.
13. Pelo resplendor da sua presença, brasas de fogo se acendem.
14. Trovejou desde os céus o Senhor e o Altíssimo fez soar a sua voz.
15. E disparou flechas e os dissipou; raios, e os perturbou.
16. E apareceram as profundezas do mar, os fundamentos do mundo se descobriram, pela repreensão do Senhor, pelo sopro do vento dos seus narizes.
17. Desde o alto enviou e me tomou; tirou-me das muitas águas.
18. Livrou-me do meu possante inimigo e daqueles que me tinham ódio, porque eram mais fortes do que eu.
19. Encontraram-me no dia da minha calamidade; porém o Senhor se fez o meu esteio.
20. E tirou-me para o largo e arrebatou-me dali, porque tinha prazer em mim.
21. Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiça, conforme a pureza de minhas mãos me retribuiu.
22. Porque guardei os caminhos do Senhor e não me apartei impiamente do meu Deus.
23. Porque todos os seus juízes estavam diante de mim, e de seus estatutos me não desviei.
24. Porém fui sincero perante ele e guardei-me da minha iniquidade.
25. E me retribuiu o Senhor conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos seus olhos.
26. Com o benigno te mostras benigno, com o varão sincero te mostras sincero.
27. Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras avesso.
28. E o povo aflito livras, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abaterás.
29. Porque tu, Senhor, és a minha candeia; e o Senhor clareia as minhas trevas.
30. Porque contigo passo pelo meio de um esquadrão, pelo meu Deus salto um muro.
31. O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor, refinada; ele é o escudo de todos os que nele confiam.
32. Porque, quem é Deus, senão o Senhor? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?
33. Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho.
34. Faz ele os meus pés como os das cervas e me põe sobre as minhas alturas.
35. Instrui as minhas mãos para a peleja, de maneira que um arco de cobre se quebra pelos meus braços.
36. Também me deste o escudo da tua salvação e, pela tua brandura, me vieste a engrandecer.
37. Alargaste os meus passos debaixo de mim, e não vacilaram os meus artelhos.
38. Persegui os meus inimigos, e os derrotei, e nunca me tornei até que os consumisse.
39. E os consumi e os atravessei, de modo que nunca mais se levantaram, mas caíram debaixo dos meus pés.
40. Porque me cingiste de força para a peleja, fizeste abater debaixo de mim os que se levantaram contra mim.
41. E deste-me o pescoço de meus inimigos, daqueles que me tinham ódio, e os destruí.
42. Olharam, porém, não houve libertador, sim, para o Senhor, porém não lhes respondeu.
43. Então, os moí como o pó da terra; como a lama das ruas os trilhei e dissipei.
44. Também me livraste das contendas do meu povo; guardaste-me para cabeça das nações; o povo que não conhecia me servirá.
45. Os filhos de estranhos se me sujeitaram; ouvindo a minha voz, me obedeceram.
46. Os filhos de estranhos descaíram; e, cingindo-se, saíram dos seus encerramentos.
47. Vive o Senhor, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação,
48. O Deus que me dá inteira vingança e sujeita os povos debaixo de mim,
49. E o que me tira dentre os meus inimigos; e tu me exaltas sobre os que contra mim se levantam; do homem violento me livras.
50. Por isso, ó Senhor, te louvarei entre as nações,e entoarei louvores ao teu nome.
51. Ele é a torre das salvações do seu rei e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi e com a sua semente, para sempre.
Capítulo 23.
2. Disse, pois: O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador.
3. Deus é o meu rochedo, e nele confiarei; o meu escudo, e a força de minha salvação, e o meu alto retiro, e o meu refúgio. Ó meu Salvador, de violência me salvaste.
4. O Senhor, digno de louvor, invoquei e de meus inimigos fiquei livre.
5. Porque me cercaram as ondas de morte, as torrentes de Belial me assombraram.
6. Cordas do inferno me cingiram, e encontraram-me laços de morte.
7. Estando em angústia, invoquei ao Senhor e a meu Deus clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.
8. Então, se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos céus se moveram e abalaram, porque ele se irou.
9. Subiu a fumaça de seus narizes, e, da sua boca, um fogo devorador; carvões se incenderam dele.
10. E abaixou os céus, e desceu, e uma escuridão havia debaixo de seus pés.
11. E subiu um querubim, e voou; e foi visto sobre as asas do vento.
12. E por tendas pôs as trevas ao redor de si, ajuntamento de águas, nuvens dos céus.
13. Pelo resplendor da sua presença, brasas de fogo se acendem.
14. Trovejou desde os céus o Senhor e o Altíssimo fez soar a sua voz.
15. E disparou flechas e os dissipou; raios, e os perturbou.
16. E apareceram as profundezas do mar, os fundamentos do mundo se descobriram, pela repreensão do Senhor, pelo sopro do vento dos seus narizes.
17. Desde o alto enviou e me tomou; tirou-me das muitas águas.
18. Livrou-me do meu possante inimigo e daqueles que me tinham ódio, porque eram mais fortes do que eu.
19. Encontraram-me no dia da minha calamidade; porém o Senhor se fez o meu esteio.
20. E tirou-me para o largo e arrebatou-me dali, porque tinha prazer em mim.
21. Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiça, conforme a pureza de minhas mãos me retribuiu.
22. Porque guardei os caminhos do Senhor e não me apartei impiamente do meu Deus.
23. Porque todos os seus juízes estavam diante de mim, e de seus estatutos me não desviei.
24. Porém fui sincero perante ele e guardei-me da minha iniquidade.
25. E me retribuiu o Senhor conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos seus olhos.
26. Com o benigno te mostras benigno, com o varão sincero te mostras sincero.
27. Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras avesso.
28. E o povo aflito livras, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abaterás.
29. Porque tu, Senhor, és a minha candeia; e o Senhor clareia as minhas trevas.
30. Porque contigo passo pelo meio de um esquadrão, pelo meu Deus salto um muro.
31. O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor, refinada; ele é o escudo de todos os que nele confiam.
32. Porque, quem é Deus, senão o Senhor? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?
33. Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho.
34. Faz ele os meus pés como os das cervas e me põe sobre as minhas alturas.
35. Instrui as minhas mãos para a peleja, de maneira que um arco de cobre se quebra pelos meus braços.
36. Também me deste o escudo da tua salvação e, pela tua brandura, me vieste a engrandecer.
37. Alargaste os meus passos debaixo de mim, e não vacilaram os meus artelhos.
38. Persegui os meus inimigos, e os derrotei, e nunca me tornei até que os consumisse.
39. E os consumi e os atravessei, de modo que nunca mais se levantaram, mas caíram debaixo dos meus pés.
40. Porque me cingiste de força para a peleja, fizeste abater debaixo de mim os que se levantaram contra mim.
41. E deste-me o pescoço de meus inimigos, daqueles que me tinham ódio, e os destruí.
42. Olharam, porém, não houve libertador, sim, para o Senhor, porém não lhes respondeu.
43. Então, os moí como o pó da terra; como a lama das ruas os trilhei e dissipei.
44. Também me livraste das contendas do meu povo; guardaste-me para cabeça das nações; o povo que não conhecia me servirá.
45. Os filhos de estranhos se me sujeitaram; ouvindo a minha voz, me obedeceram.
46. Os filhos de estranhos descaíram; e, cingindo-se, saíram dos seus encerramentos.
47. Vive o Senhor, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação,
48. O Deus que me dá inteira vingança e sujeita os povos debaixo de mim,
49. E o que me tira dentre os meus inimigos; e tu me exaltas sobre os que contra mim se levantam; do homem violento me livras.
50. Por isso, ó Senhor, te louvarei entre as nações,e entoarei louvores ao teu nome.
51. Ele é a torre das salvações do seu rei e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi e com a sua semente, para sempre.
Capítulo 23.
1. E estas são as últimas palavras de Davi. Diz Davi, filho de Jessé, e diz o homem que foi levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de Israel:
2. O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca.
3. Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus.
4. E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando, pelo seu resplendor e pela chuva, a erva brota da terra.
5. Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno, que em tudo será ordenado e guardado. Pois toda a minha salvação e todo o meu prazer estão nele, apesar de que ainda não o faz brotar.
6. Porém os filhos de Belial serão todos como os espinhos que se lançam fora, porque se lhes não pode pegar com a mão.
7. Mas qualquer que os tocar se armará de ferro e da haste de uma lança; e a fogo serão totalmente queimados no mesmo lugar.
8. Estes são os nomes dos valentes que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos e os feriu de uma vez.
9. E, depois dele, Eleazar, filho de Dodô, filho de Aoí, entre os três valentes que estavam com Davi, quando provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja e quando de Israel os homens subiram,
10. Este se levantou e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar a mão pegada à espada; e, naquele dia, o Senhor operou um grande livramento; e o povo voltou atrás dele somente a tomar o despojo.
11. E, depois dele, Sama, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus.
12. Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o Senhor operou um grande livramento.
13. Também três dos trinta cabeças desceram e vieram no tempo da sega a Davi, à caverna de Adulão; e a multidão dos filisteus acampara no vale dos Refains.
14. Davi estava, então, num lugar forte, e a guarnição dos filisteus estava, então, em Belém.
15. E teve Davi desejo e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém que está junto à porta!
16. Então, aqueles três valentes romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de Belém que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o Senhor.
17. E disse: Guarda-me, ó Senhor, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram a risco da sua vida? De maneira que não a quis beber. Isso fizeram aqueles três valentes.
18. Também Abisai, irmão de Joabe, filho de Zeruia, era cabeça de três; e este alçou a sua lança contra trezentos, e os feriu, e tinha nome entre os três.
19. Porventura, este não era o mais nobre dentre estes três? Pois era o primeiro deles; porém aos primeiros três não chegou.
20. Também Benaia, filho de Joiada, filho de um homem valoroso de Cabzeel, grande em obras, este feriu dois fortes leões de Moabe; e desceu ele e feriu um leão no meio de uma cova, no tempo da neve.
21. Também este feriu um homem egípcio, homem de respeito; e na mão do egípcio havia uma lança, porém Benaia desceu a ele com um cajado, e arrancou a lança da mão do egípcio, e o matou com a sua própria lança.
22. Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada, pelo que teve nome entre os três valentes.
23. Dentre os trinta, ele era o mais nobre, porém aos três primeiros não chegou; e Davi o pôs sobre os seus guardas.
24. Asael, irmão de Joabe, estava entre os trinta, que eram: Elanã, filho de Dodô, de Belém;
25. Sama, harodita; Elica, harodita;
26. Heles, paltita; Ira, filho de Iques, tecoíta;
27. Abiezer, anatotita; Mebunai, husatita;
28. Zalmom, aoíta; Maarai, netofatita;
29. Helebe, filho de Baaná, netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá, dos filhos de Benjamim;
30. Benaia, piratonita; Hidai, do ribeiro de Gaás;
31. Abi-Albom, arbatita; Azmavete, barumita;
32. Eliaba, saalbonita; os filhos de Jasém; e Jónatas;
33. Sama, hararita; Aião, filho de Sarar, ararita;
34. Elifelete, filho de Aasbai, filho de um maacatita; Eliã, filho de Aitofel, gilonita;
35. Hezrai, carmelita; Paarai, arbita;
36. Igal, filho de Natã, de Zobá; Bani, gadita;
37. Zeleque, amonita; Naarai, beerotita, o que trazia as armas de Joabe, filho de Zeruia;
38. Ira, jetrita; Garebe, jetrita;
39. Urias, heteu; trinta e sete por todos.
Capítulo 24.
2. O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca.
3. Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus.
4. E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando, pelo seu resplendor e pela chuva, a erva brota da terra.
5. Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno, que em tudo será ordenado e guardado. Pois toda a minha salvação e todo o meu prazer estão nele, apesar de que ainda não o faz brotar.
6. Porém os filhos de Belial serão todos como os espinhos que se lançam fora, porque se lhes não pode pegar com a mão.
7. Mas qualquer que os tocar se armará de ferro e da haste de uma lança; e a fogo serão totalmente queimados no mesmo lugar.
8. Estes são os nomes dos valentes que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos e os feriu de uma vez.
9. E, depois dele, Eleazar, filho de Dodô, filho de Aoí, entre os três valentes que estavam com Davi, quando provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja e quando de Israel os homens subiram,
10. Este se levantou e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar a mão pegada à espada; e, naquele dia, o Senhor operou um grande livramento; e o povo voltou atrás dele somente a tomar o despojo.
11. E, depois dele, Sama, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus.
12. Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o Senhor operou um grande livramento.
13. Também três dos trinta cabeças desceram e vieram no tempo da sega a Davi, à caverna de Adulão; e a multidão dos filisteus acampara no vale dos Refains.
14. Davi estava, então, num lugar forte, e a guarnição dos filisteus estava, então, em Belém.
15. E teve Davi desejo e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém que está junto à porta!
16. Então, aqueles três valentes romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de Belém que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o Senhor.
17. E disse: Guarda-me, ó Senhor, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram a risco da sua vida? De maneira que não a quis beber. Isso fizeram aqueles três valentes.
18. Também Abisai, irmão de Joabe, filho de Zeruia, era cabeça de três; e este alçou a sua lança contra trezentos, e os feriu, e tinha nome entre os três.
19. Porventura, este não era o mais nobre dentre estes três? Pois era o primeiro deles; porém aos primeiros três não chegou.
20. Também Benaia, filho de Joiada, filho de um homem valoroso de Cabzeel, grande em obras, este feriu dois fortes leões de Moabe; e desceu ele e feriu um leão no meio de uma cova, no tempo da neve.
21. Também este feriu um homem egípcio, homem de respeito; e na mão do egípcio havia uma lança, porém Benaia desceu a ele com um cajado, e arrancou a lança da mão do egípcio, e o matou com a sua própria lança.
22. Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada, pelo que teve nome entre os três valentes.
23. Dentre os trinta, ele era o mais nobre, porém aos três primeiros não chegou; e Davi o pôs sobre os seus guardas.
24. Asael, irmão de Joabe, estava entre os trinta, que eram: Elanã, filho de Dodô, de Belém;
25. Sama, harodita; Elica, harodita;
26. Heles, paltita; Ira, filho de Iques, tecoíta;
27. Abiezer, anatotita; Mebunai, husatita;
28. Zalmom, aoíta; Maarai, netofatita;
29. Helebe, filho de Baaná, netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá, dos filhos de Benjamim;
30. Benaia, piratonita; Hidai, do ribeiro de Gaás;
31. Abi-Albom, arbatita; Azmavete, barumita;
32. Eliaba, saalbonita; os filhos de Jasém; e Jónatas;
33. Sama, hararita; Aião, filho de Sarar, ararita;
34. Elifelete, filho de Aasbai, filho de um maacatita; Eliã, filho de Aitofel, gilonita;
35. Hezrai, carmelita; Paarai, arbita;
36. Igal, filho de Natã, de Zobá; Bani, gadita;
37. Zeleque, amonita; Naarai, beerotita, o que trazia as armas de Joabe, filho de Zeruia;
38. Ira, jetrita; Garebe, jetrita;
39. Urias, heteu; trinta e sete por todos.
Capítulo 24.
1. E a ira do Senhor se tornou a acender contra Israel, e ele incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá.
2. Disse, pois, o rei a Joabe, chefe do exército, o qual tinha consigo: Agora, rodeia por todas as tribos de Israel, desde Dã até Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o número do povo.
3. Então, disse Joabe ao rei: Ora, multiplique o Senhor, teu Deus, a este povo cem vezes tanto quanto agora é, e os olhos do rei, meu senhor, o vejam; mas por que deseja o rei, meu senhor, este negócio?
4. Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe e contra os chefes do exército. Joabe, pois, saiu com os chefes do exército diante da face do rei, a numerar o povo de Israel.
5. E passaram o Jordão e puseram-se em campo junto a Aroer, à direita da cidade que está no meio do ribeiro de Gade, e junto a Jazer.
6. E vieram a Gileade e à terra baixa de Cades; também vieram até Dã-Jaã e ao redor de Sidom.
7. E vieram à fortaleza de Tiro, e a todas as cidades dos heveus e dos cananeus, e saíram para a banda do sul de Judá, a Berseba.
8. Assim, rodearam por toda a terra e, ao cabo de nove meses e vinte dias, voltaram a Jerusalém.
9. E Joabe deu ao rei a soma do número do povo contado: havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que arrancavam espada; e os homens de Judá eram quinhentos mil homens.
10. E o coração doeu a Davi, depois de haver numerado o povo, e disse Davi ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém agora, ó Senhor, peço-te que traspasses a iniquidade do teu servo; porque tenho procedido mui loucamente.
11. Levantando-se, pois, Davi pela manhã, veio a palavra do Senhor ao profeta Gade, vidente de Davi, dizendo:
12. Vai e dize a Davi: Assim diz o Senhor: três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para que ta faça.
13. Veio, pois, Gade a Davi e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas diante de teus inimigos, e eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera, agora, e vê que resposta hei de dar ao que me enviou.
14. Então, disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu.
15. Então, enviou o Senhor a peste a Israel, desde pela manhã até ao tempo determinado; e, desde Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo.
16. Estendendo, pois, o Anjo a sua mão sobre Jerusalém, para a destruir, o Senhor se arrependeu daquele mal; e disse ao Anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o Anjo do Senhor estava junto à eira de Araúna, o jebuseu.
17. E, vendo Davi ao Anjo que feria o povo, falou ao Senhor e disse: Eis que eu sou o que pequei e eu o que iniquamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a tua mão contra mim e contra a casa de meu pai.
18. E Gade veio, naquele mesmo dia, a Davi e disse-lhe: Sobe, levanta ao Senhor um altar na eira de Araúna, o jebuseu.
19. Davi subiu conforme a palavra de Gade, como o Senhor lhe tinha ordenado.
20. E olhou Araúna e viu que vinham para ele o rei e os seus servos; saiu, pois, Araúna, e inclinou-se diante do rei com o rosto em terra.
21. E disse Araúna: Por que vem o rei, meu senhor, ao seu servo? E disse Davi: Para comprar de ti esta eira, a fim de edificar nela um altar ao Senhor, para que este castigo cesse de sobre o povo.
22. Então, disse Araúna a Davi: Tome e ofereça o rei, meu senhor, o que bem parecer aos seus olhos; eis aí bois para o holocausto, e os trilhos, e o aparelho dos bois para a lenha.
23. Tudo isso deu Araúna ao rei; disse mais Araúna ao rei: O Senhor, teu Deus, tome prazer em ti.
24. Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por cinquenta siclos de prata.
25. E edificou ali Davi ao Senhor um altar e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas. Assim, o Senhor se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel.
2. Disse, pois, o rei a Joabe, chefe do exército, o qual tinha consigo: Agora, rodeia por todas as tribos de Israel, desde Dã até Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o número do povo.
3. Então, disse Joabe ao rei: Ora, multiplique o Senhor, teu Deus, a este povo cem vezes tanto quanto agora é, e os olhos do rei, meu senhor, o vejam; mas por que deseja o rei, meu senhor, este negócio?
4. Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe e contra os chefes do exército. Joabe, pois, saiu com os chefes do exército diante da face do rei, a numerar o povo de Israel.
5. E passaram o Jordão e puseram-se em campo junto a Aroer, à direita da cidade que está no meio do ribeiro de Gade, e junto a Jazer.
6. E vieram a Gileade e à terra baixa de Cades; também vieram até Dã-Jaã e ao redor de Sidom.
7. E vieram à fortaleza de Tiro, e a todas as cidades dos heveus e dos cananeus, e saíram para a banda do sul de Judá, a Berseba.
8. Assim, rodearam por toda a terra e, ao cabo de nove meses e vinte dias, voltaram a Jerusalém.
9. E Joabe deu ao rei a soma do número do povo contado: havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que arrancavam espada; e os homens de Judá eram quinhentos mil homens.
10. E o coração doeu a Davi, depois de haver numerado o povo, e disse Davi ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém agora, ó Senhor, peço-te que traspasses a iniquidade do teu servo; porque tenho procedido mui loucamente.
11. Levantando-se, pois, Davi pela manhã, veio a palavra do Senhor ao profeta Gade, vidente de Davi, dizendo:
12. Vai e dize a Davi: Assim diz o Senhor: três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para que ta faça.
13. Veio, pois, Gade a Davi e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas diante de teus inimigos, e eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera, agora, e vê que resposta hei de dar ao que me enviou.
14. Então, disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu.
15. Então, enviou o Senhor a peste a Israel, desde pela manhã até ao tempo determinado; e, desde Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo.
16. Estendendo, pois, o Anjo a sua mão sobre Jerusalém, para a destruir, o Senhor se arrependeu daquele mal; e disse ao Anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o Anjo do Senhor estava junto à eira de Araúna, o jebuseu.
17. E, vendo Davi ao Anjo que feria o povo, falou ao Senhor e disse: Eis que eu sou o que pequei e eu o que iniquamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a tua mão contra mim e contra a casa de meu pai.
18. E Gade veio, naquele mesmo dia, a Davi e disse-lhe: Sobe, levanta ao Senhor um altar na eira de Araúna, o jebuseu.
19. Davi subiu conforme a palavra de Gade, como o Senhor lhe tinha ordenado.
20. E olhou Araúna e viu que vinham para ele o rei e os seus servos; saiu, pois, Araúna, e inclinou-se diante do rei com o rosto em terra.
21. E disse Araúna: Por que vem o rei, meu senhor, ao seu servo? E disse Davi: Para comprar de ti esta eira, a fim de edificar nela um altar ao Senhor, para que este castigo cesse de sobre o povo.
22. Então, disse Araúna a Davi: Tome e ofereça o rei, meu senhor, o que bem parecer aos seus olhos; eis aí bois para o holocausto, e os trilhos, e o aparelho dos bois para a lenha.
23. Tudo isso deu Araúna ao rei; disse mais Araúna ao rei: O Senhor, teu Deus, tome prazer em ti.
24. Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por cinquenta siclos de prata.
25. E edificou ali Davi ao Senhor um altar e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas. Assim, o Senhor se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel.
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