1. Sendo, pois, o rei Davi já velho e entrado em dias, cobriam-no de vestes, porém não aquecia.
2. Então, disseram-lhe os seus servos: Busquem para o rei, nosso senhor, uma moça virgem, que esteja perante o rei, e tenha cuidado dele, e durma no seu seio, para que o rei, nosso senhor, aqueça.
3. E buscaram por todos os termos de Israel uma moça formosa; e acharam a Abisague, sunamita, e a trouxeram ao rei.
4. E era a moça sobremaneira formosa, e tinha cuidado do rei, e o servia; porém o rei não a conheceu.
5. Então, Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo: Eu reinarei. E preparou carros, e cavaleiros, e cinquenta homens que corressem adiante dele.
6. E nunca seu pai o tinha contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? E era ele também mui formoso de aparência; e Hagite o tivera depois de Absalão.
7. E tinha inteligência com Joabe, filho de Zeruia, e com Abiatar, o sacerdote, os quais o ajudavam, seguindo a Adonias.
8. Porém Zadoque, o sacerdote, e Benaia, filho de Joiada, e Natã, o profeta, e Simei, e Reí, e os valentes que Davi tinha não estavam com Adonias.
9. E matou Adonias ovelhas, e vacas, e bestas cevadas, junto à pedra de Zoelete, que está junto à fonte de Rogel, e convidou todos os seus irmãos, os filhos do rei, e a todos os homens de Judá, servos do rei.
10. Porém a Natã, profeta, e a Benaia, e aos valentes, e a Salomão, seu irmão, não convidou.
11. Então, falou Natã a Bate-Seba, mãe de Salomão, dizendo: Não ouviste que Adonias, filho de Hagite, reina e que nosso senhor, Davi, não o sabe?
12. Vem, pois, agora, e deixa-me dar-te um conselho, para que salves a tua vida, e a de Salomão, teu filho.
13. Vai, e entra ao rei Davi, e dize-lhe: Não juraste tu, rei, senhor meu, à tua serva, dizendo: Certamente teu filho Salomão reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono? Por que, pois, reina Adonias?
14. Eis que, estando tu ainda aí falando com o rei, eu também entrarei, depois de ti, e acabarei as tuas palavras.
15. E entrou Bate-Seba ao rei na recâmara; e o rei era mui velho; e Abisague, a sunamita, servia ao rei.
16. E Bate-Seba inclinou a cabeça e se prostrou perante o rei; e disse o rei: Que tens?
17. E ela lhe disse: Senhor meu, tu juraste à tua serva pelo Senhor, teu Deus, dizendo: Salomão, teu filho, reinará depois de mim e ele se assentará no meu trono.
18. E, agora, eis que Adonias reina, e, agora, ó rei, meu senhor, tu não o sabes.
19. E matou vacas, e bestas cevadas, e ovelhas em abundância e convidou todos os filhos do rei, e a Abiatar, o sacerdote, e a Joabe, general do exército, mas a teu servo Salomão não convidou.
20. Porém, ó rei, meu senhor, os olhos de todo o Israel estão sobre ti, para que lhe declares quem se assentará sobre o trono do rei, meu senhor, depois dele.
21. De outro modo, sucederá que, quando o rei, meu senhor, dormir com seus pais, eu e Salomão, meu filho, seremos os culpados.
22. E, estando ela ainda falando com o rei, eis que entra o profeta Natã.
23. E o fizeram saber ao rei, dizendo: Eis ali está o profeta Natã. E entrou à presença do rei e prostrou-se diante do rei com o rosto em terra.
24. E disse Natã: Ó rei, meu senhor, disseste tu: Adonias reinará depois de mim e ele se assentará sobre o meu trono?
25. Porque hoje desceu, e matou vacas, e bestas cevadas, e ovelhas em abundância e convidou todos os filhos do rei, e os capitães do exército, e a Abiatar, o sacerdote, e eis que estão comendo e bebendo perante ele; e dizem: Viva o rei Adonias!
26. Porém a mim, sendo eu teu servo, e a Zadoque, o sacerdote, e a Benaia, filho de Joiada, e a Salomão, teu servo, não convidou.
27. Foi feito isso da parte do rei, meu senhor? E não fizeste saber a teu servo quem se assentaria no trono do rei, meu senhor, depois dele?
28. E respondeu o rei Davi e disse: Chamai-me a Bate-Seba. E ela entrou à presença do rei e estava em pé diante do rei.
29. Então, jurou o rei e disse: Vive o Senhor, o qual remiu a minha alma de toda a angústia,
30. Que, como te jurei pelo Senhor, Deus de Israel, dizendo: Certamente teu filho Salomão reinará depois de mim e ele se assentará no meu trono, em meu lugar, assim o farei no dia de hoje.
31. Então, Bate-Seba se inclinou com o rosto em terra, e se prostrou diante do rei, e disse: Viva o rei Davi, meu senhor, para sempre!
32. E disse o rei Davi: Chamai-me Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada. E entraram à presença do rei.
33. E o rei lhes disse: Tomai convosco os servos de vosso senhor, e fazei subir a meu filho Salomão na mula que é minha, e fazei-o descer a Giom.
34. E Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel; então, tocareis a trombeta e direis: Viva o rei Salomão!
35. Então, subireis após ele, e virá, e se assentará no meu trono, e ele reinará em meu lugar, porque tenho ordenado que ele seja guia sobre Israel e sobre Judá.
36. Então, Benaia, filho de Joiada, respondeu ao rei e disse: Amém! Assim o diga o Senhor, Deus do rei, meu senhor.
37. Como o Senhor foi com o rei, meu senhor, assim o seja com Salomão e faça que o seu trono seja maior do que o trono do rei Davi, meu senhor.
38. Então, desceu Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada, e os quereteus, e os peleteus e fizeram montar Salomão a mula do rei Davi e o levaram a Giom.
39. E Zadoque, o sacerdote, tomou o vaso do azeite do tabernáculo e ungiu a Salomão; e tocaram a trombeta, e todo o povo disse: Viva o rei Salomão!
40. E todo o povo subiu após ele, e o povo tocava gaitas, e alegrava-se com grande alegria, de maneira que, com o seu clamor, a terra retiniu.
41. E o ouviu Adonias, e todos os convidados que estavam com ele, que tinham acabado de comer; também Joabe ouviu o sonido das trombetas e disse: Por que há tal ruído na cidade alvoroçada?
42. Estando ele ainda falando, eis que vem Jónatas, filho de Abiatar, o sacerdote, e disse Adonias: Entra, porque és homem valente e trarás boas-novas.
43. E respondeu Jónatas e disse a Adonias: Certamente nosso senhor, o rei Davi constituiu rei a Salomão.
44. E o rei enviou com ele a Zadoque, o sacerdote, e a Natã, o profeta, e a Benaia, filho de Joiada, e aos quereteus, e aos peleteus; e o fizeram montar a mula do rei.
45. E Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, o ungiram rei em Giom e dali subiram alegres, e a cidade está alvoroçada; este é o clamor que ouviste.
46. E também Salomão está assentado no trono do reino.
47. E também os servos do rei vieram abençoar nosso senhor, o rei Davi, dizendo: Faça teu Deus que o nome de Salomão seja melhor do que o teu nome; e faça que o seu trono seja maior do que o teu trono. E o rei se inclinou no leito.
48. E também disse o rei assim: Bendito o Senhor, Deus de Israel, que hoje tem dado quem se assente no meu trono e que os meus olhos o vissem.
49. Então, estremeceram e se levantaram todos os convidados que estavam com Adonias; e cada um se foi ao seu caminho.
50. Porém Adonias temeu a Salomão, e levantou-se, e foi, e pegou das pontas do altar.
51. E fez-se saber a Salomão, dizendo: Eis que Adonias teme ao rei Salomão, porque eis que pegou das pontas do altar, dizendo: Jure-me, hoje, o rei Salomão que não matará a seu servo à espada.
52. E disse Salomão: Se for homem de bem, nem um de seus cabelos cairá em terra; porém, se se achar nele maldade, morrerá.
53. E enviou o rei Salomão, e o fizeram descer do altar; e veio e prostrou-se perante o rei Salomão, e Salomão lhe disse: Vai para tua casa.
Capítulo 2.
2. Então, disseram-lhe os seus servos: Busquem para o rei, nosso senhor, uma moça virgem, que esteja perante o rei, e tenha cuidado dele, e durma no seu seio, para que o rei, nosso senhor, aqueça.
3. E buscaram por todos os termos de Israel uma moça formosa; e acharam a Abisague, sunamita, e a trouxeram ao rei.
4. E era a moça sobremaneira formosa, e tinha cuidado do rei, e o servia; porém o rei não a conheceu.
5. Então, Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo: Eu reinarei. E preparou carros, e cavaleiros, e cinquenta homens que corressem adiante dele.
6. E nunca seu pai o tinha contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? E era ele também mui formoso de aparência; e Hagite o tivera depois de Absalão.
7. E tinha inteligência com Joabe, filho de Zeruia, e com Abiatar, o sacerdote, os quais o ajudavam, seguindo a Adonias.
8. Porém Zadoque, o sacerdote, e Benaia, filho de Joiada, e Natã, o profeta, e Simei, e Reí, e os valentes que Davi tinha não estavam com Adonias.
9. E matou Adonias ovelhas, e vacas, e bestas cevadas, junto à pedra de Zoelete, que está junto à fonte de Rogel, e convidou todos os seus irmãos, os filhos do rei, e a todos os homens de Judá, servos do rei.
10. Porém a Natã, profeta, e a Benaia, e aos valentes, e a Salomão, seu irmão, não convidou.
11. Então, falou Natã a Bate-Seba, mãe de Salomão, dizendo: Não ouviste que Adonias, filho de Hagite, reina e que nosso senhor, Davi, não o sabe?
12. Vem, pois, agora, e deixa-me dar-te um conselho, para que salves a tua vida, e a de Salomão, teu filho.
13. Vai, e entra ao rei Davi, e dize-lhe: Não juraste tu, rei, senhor meu, à tua serva, dizendo: Certamente teu filho Salomão reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono? Por que, pois, reina Adonias?
14. Eis que, estando tu ainda aí falando com o rei, eu também entrarei, depois de ti, e acabarei as tuas palavras.
15. E entrou Bate-Seba ao rei na recâmara; e o rei era mui velho; e Abisague, a sunamita, servia ao rei.
16. E Bate-Seba inclinou a cabeça e se prostrou perante o rei; e disse o rei: Que tens?
17. E ela lhe disse: Senhor meu, tu juraste à tua serva pelo Senhor, teu Deus, dizendo: Salomão, teu filho, reinará depois de mim e ele se assentará no meu trono.
18. E, agora, eis que Adonias reina, e, agora, ó rei, meu senhor, tu não o sabes.
19. E matou vacas, e bestas cevadas, e ovelhas em abundância e convidou todos os filhos do rei, e a Abiatar, o sacerdote, e a Joabe, general do exército, mas a teu servo Salomão não convidou.
20. Porém, ó rei, meu senhor, os olhos de todo o Israel estão sobre ti, para que lhe declares quem se assentará sobre o trono do rei, meu senhor, depois dele.
21. De outro modo, sucederá que, quando o rei, meu senhor, dormir com seus pais, eu e Salomão, meu filho, seremos os culpados.
22. E, estando ela ainda falando com o rei, eis que entra o profeta Natã.
23. E o fizeram saber ao rei, dizendo: Eis ali está o profeta Natã. E entrou à presença do rei e prostrou-se diante do rei com o rosto em terra.
24. E disse Natã: Ó rei, meu senhor, disseste tu: Adonias reinará depois de mim e ele se assentará sobre o meu trono?
25. Porque hoje desceu, e matou vacas, e bestas cevadas, e ovelhas em abundância e convidou todos os filhos do rei, e os capitães do exército, e a Abiatar, o sacerdote, e eis que estão comendo e bebendo perante ele; e dizem: Viva o rei Adonias!
26. Porém a mim, sendo eu teu servo, e a Zadoque, o sacerdote, e a Benaia, filho de Joiada, e a Salomão, teu servo, não convidou.
27. Foi feito isso da parte do rei, meu senhor? E não fizeste saber a teu servo quem se assentaria no trono do rei, meu senhor, depois dele?
28. E respondeu o rei Davi e disse: Chamai-me a Bate-Seba. E ela entrou à presença do rei e estava em pé diante do rei.
29. Então, jurou o rei e disse: Vive o Senhor, o qual remiu a minha alma de toda a angústia,
30. Que, como te jurei pelo Senhor, Deus de Israel, dizendo: Certamente teu filho Salomão reinará depois de mim e ele se assentará no meu trono, em meu lugar, assim o farei no dia de hoje.
31. Então, Bate-Seba se inclinou com o rosto em terra, e se prostrou diante do rei, e disse: Viva o rei Davi, meu senhor, para sempre!
32. E disse o rei Davi: Chamai-me Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada. E entraram à presença do rei.
33. E o rei lhes disse: Tomai convosco os servos de vosso senhor, e fazei subir a meu filho Salomão na mula que é minha, e fazei-o descer a Giom.
34. E Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel; então, tocareis a trombeta e direis: Viva o rei Salomão!
35. Então, subireis após ele, e virá, e se assentará no meu trono, e ele reinará em meu lugar, porque tenho ordenado que ele seja guia sobre Israel e sobre Judá.
36. Então, Benaia, filho de Joiada, respondeu ao rei e disse: Amém! Assim o diga o Senhor, Deus do rei, meu senhor.
37. Como o Senhor foi com o rei, meu senhor, assim o seja com Salomão e faça que o seu trono seja maior do que o trono do rei Davi, meu senhor.
38. Então, desceu Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada, e os quereteus, e os peleteus e fizeram montar Salomão a mula do rei Davi e o levaram a Giom.
39. E Zadoque, o sacerdote, tomou o vaso do azeite do tabernáculo e ungiu a Salomão; e tocaram a trombeta, e todo o povo disse: Viva o rei Salomão!
40. E todo o povo subiu após ele, e o povo tocava gaitas, e alegrava-se com grande alegria, de maneira que, com o seu clamor, a terra retiniu.
41. E o ouviu Adonias, e todos os convidados que estavam com ele, que tinham acabado de comer; também Joabe ouviu o sonido das trombetas e disse: Por que há tal ruído na cidade alvoroçada?
42. Estando ele ainda falando, eis que vem Jónatas, filho de Abiatar, o sacerdote, e disse Adonias: Entra, porque és homem valente e trarás boas-novas.
43. E respondeu Jónatas e disse a Adonias: Certamente nosso senhor, o rei Davi constituiu rei a Salomão.
44. E o rei enviou com ele a Zadoque, o sacerdote, e a Natã, o profeta, e a Benaia, filho de Joiada, e aos quereteus, e aos peleteus; e o fizeram montar a mula do rei.
45. E Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, o ungiram rei em Giom e dali subiram alegres, e a cidade está alvoroçada; este é o clamor que ouviste.
46. E também Salomão está assentado no trono do reino.
47. E também os servos do rei vieram abençoar nosso senhor, o rei Davi, dizendo: Faça teu Deus que o nome de Salomão seja melhor do que o teu nome; e faça que o seu trono seja maior do que o teu trono. E o rei se inclinou no leito.
48. E também disse o rei assim: Bendito o Senhor, Deus de Israel, que hoje tem dado quem se assente no meu trono e que os meus olhos o vissem.
49. Então, estremeceram e se levantaram todos os convidados que estavam com Adonias; e cada um se foi ao seu caminho.
50. Porém Adonias temeu a Salomão, e levantou-se, e foi, e pegou das pontas do altar.
51. E fez-se saber a Salomão, dizendo: Eis que Adonias teme ao rei Salomão, porque eis que pegou das pontas do altar, dizendo: Jure-me, hoje, o rei Salomão que não matará a seu servo à espada.
52. E disse Salomão: Se for homem de bem, nem um de seus cabelos cairá em terra; porém, se se achar nele maldade, morrerá.
53. E enviou o rei Salomão, e o fizeram descer do altar; e veio e prostrou-se perante o rei Salomão, e Salomão lhe disse: Vai para tua casa.
Capítulo 2.
1. E aproximaram-se os dias da morte de Davi e deu ele ordem a Salomão, seu filho, dizendo:
2. Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem.
3. E guarda a observância do Senhor, teu Deus, para andares nos seus caminhos e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres, para onde quer que te voltares.
4. Para que o Senhor confirme a palavra que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor ao trono de Israel.
5. E também tu sabes o que me fez Joabe, filho de Zeruia, e o que fez aos dois chefes do exército de Israel, a Abner, filho de Ner, e a Amasa, filho de Jéter, os quais matou, e em paz derramou o sangue de guerra, e pôs o sangue de guerra no seu cinto que tinha nos lombos e nos seus sapatos que trazia nos pés.
6. Faze, pois, segundo a tua sabedoria e não permitas que suas cãs desçam à sepultura em paz.
7. Porém com os filhos de Barzilai, o gileadita, usarás de beneficência, e estarão entre os que comem à tua mesa, porque assim se chegaram eles a mim, quando eu fugia por causa de teu irmão Absalão.
8. E eis que também contigo está Simei, filho de Gera, filho de Benjamim, de Baurim, que me maldisse com maldição atroz, no dia em que ia a Maanaim; porém ele saiu a encontrar-se comigo junto ao Jordão, e eu, pelo Senhor, lhe jurei, dizendo que o não mataria à espada.
9. Mas, agora, o não tenhas por inculpável, pois és homem sábio e bem saberás o que lhe hás de fazer para que faças com que as suas cãs desçam à sepultura com sangue.
10. E Davi dormiu com seus pais e foi sepultado na Cidade de Davi.
11. E foram os dias que Davi reinou sobre Israel quarenta anos: sete anos reinou em Hebrom e em Jerusalém reinou trinta e três anos.
12. E Salomão se assentou no trono de Davi, seu pai, e o seu reino se fortificou sobremaneira.
13. Então, veio Adonias, filho de Hagite, a Bate-Seba, mãe de Salomão; e disse ela: De paz é a tua vinda? E ele disse: É de paz.
14. Então, disse ele: Uma palavra tenho que dizer-te. E ela disse: Fala.
15. Disse, pois, ele: Bem sabes que o reino era meu, e todo o Israel tinha posto a vista em mim para que eu viesse a reinar, ainda que o reino se transferiu e veio a ser de meu irmão, porque foi feito seu pelo Senhor.
16. Assim, que agora uma só petição te faço; não ma rejeites. E ela lhe disse: Fala.
17. E ele disse: Peço-te que fales ao rei Salomão (porque ele to não rejeitará) que me dê por mulher a Abisague, a sunamita.
18. E disse Bate-Seba: Bem, eu falarei por ti ao rei.
19. Assim, veio Bate-Seba ao rei Salomão, a falar-lhe por Adonias; e o rei se levantou a encontrar-se com ela e se inclinou diante dela; então, se assentou no seu trono e fez pôr uma cadeira para a mãe do rei, e ela se assentou à sua mão direita.
20. Então, disse ela: Só uma pequena petição te faço; não ma rejeites. E o rei lhe disse: Pede, minha mãe, porque te não farei virar o rosto.
21. E ela disse: Dê-se Abisague, a sunamita, a Adonias, teu irmão, por mulher.
22. Então, respondeu o rei Salomão e disse a sua mãe: E por que pedes a Abisague, a sunamita, para Adonias? Pede também para ele o reino (porque é meu irmão maior), para ele, digo, e também para Abiatar, sacerdote, e para Joabe, filho de Zeruia.
23. E jurou o rei Salomão pelo Senhor, dizendo: Assim Deus me faça e outro tanto, se não falou Adonias esta palavra contra a sua vida.
24. Agora, pois, vive o Senhor, que me confirmou, e me fez assentar no trono de Davi, meu pai, e que me tem feito casa, como tinha dito, que hoje morrerá Adonias.
25. E enviou o rei Salomão pela mão de Benaia, filho de Joiada, o qual deu sobre ele, e morreu.
26. E a Abiatar, o sacerdote, disse o rei: Para Anatote vai, para os teus campos, porque és homem digno de morte; porém hoje te não matarei, porquanto levaste a arca do Senhor Jeová diante de Davi, meu pai, e porquanto foste aflito em tudo quanto meu pai foi aflito.
27. Lançou, pois, Salomão fora a Abiatar, para que não fosse sacerdote do Senhor, para cumprir a palavra do Senhor, que tinha dito sobre a casa de Eli em Siló.
28. E veio a fama até Joabe (porque Joabe se tinha desviado seguindo a Adonias, ainda que se não tinha desviado seguindo a Absalão), e Joabe fugiu para o tabernáculo do Senhor, e pegou das pontas do altar.
29. E disseram ao rei Salomão que Joabe tinha fugido para o tabernáculo do Senhor; e eis que está junto ao altar; então, enviou Salomão Benaia, filho de Joiada, dizendo: Vai, dá sobre ele.
30. E veio Benaia ao tabernáculo do Senhor e lhe disse: Assim diz o rei: Sai daí. E disse ele: Não, porém aqui morrerei. E Benaia tornou com a resposta ao rei, dizendo: Assim falou Joabe e assim me respondeu.
31. E disse-lhe o rei: Faze como ele disse, e dá sobre ele, e sepulta-o, para que tires de mim e da casa de meu pai o sangue que Joabe sem causa derramou.
32. Assim o Senhor fará recair o sangue dele sobre a sua cabeça, porque deu sobre dois homens mais justos e melhores do que ele e os matou à espada, sem que Davi, meu pai, o soubesse, a saber: a Abner, filho de Ner, chefe do exército de Israel, e a Amasa, filho de Jéter, chefe do exército de Judá.
33. Assim, recairá o sangue destes sobre a cabeça de Joabe e sobre a cabeça da sua semente para sempre; mas a Davi, e à sua semente, e à sua casa, e ao seu trono dará o Senhor paz para todo o sempre.
34. E subiu Benaia, filho de Joiada, e deu sobre ele, e o matou; e foi sepultado em sua casa, no deserto.
35. E o rei pôs a Benaia, filho de Joiada, em seu lugar sobre o exército e a Zadoque, o sacerdote, pôs o rei em lugar de Abiatar.
36. Depois, enviou o rei, e chamou a Simei, e disse-lhe: Edifica-te uma casa em Jerusalém, e habita aí, e daí não saias, nem para uma nem para outra parte.
37. Porque há de ser que, no dia em que saíres e passares o ribeiro de Cedrom, saibas decerto que morrerás; o teu sangue será sobre a tua cabeça.
38. E Simei disse ao rei: Boa é essa palavra; como tem dito o rei, meu senhor, assim fará o teu servo. E Simei habitou em Jerusalém muitos dias.
39. Sucedeu, porém, que, ao cabo de três anos, dois servos de Simei fugiram para Aquis, filho de Maaca, rei de Gate; e deram parte a Simei, dizendo: Eis que teus servos estão em Gate.
40. Então, Simei se levantou, e albardou o seu jumento, e foi a Gate, para Aquis, a buscar a seus servos; assim, foi Simei e trouxe os seus servos de Gate.
41. E disseram a Salomão que Simei de Jerusalém fora a Gate e tinha já voltado.
42. Então, enviou o rei, e chamou a Simei, e disse-lhe: Não te conjurei eu pelo Senhor e protestei contra ti, dizendo: No dia em que saíres para uma ou outra parte, sabe decerto que morrerás? E tu me disseste: Boa é essa palavra que ouvi.
43. Por que, pois, não guardaste o juramento do Senhor, nem o mandado que te mandei?
44. Disse mais o rei a Simei: Bem sabes tu toda a maldade que o teu coração reconhece que fizeste a Davi, meu pai; pelo que o Senhor fez recair a tua maldade sobre a tua cabeça.
45. Mas o rei Salomão será abençoado, e o trono de Davi será confirmado perante o Senhor, para sempre.
46. E o rei mandou a Benaia, filho de Joiada, o qual saiu, e deu sobre ele, e morreu; assim foi confirmado o reino na mão de Salomão.
Capítulo 3.
2. Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem.
3. E guarda a observância do Senhor, teu Deus, para andares nos seus caminhos e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres, para onde quer que te voltares.
4. Para que o Senhor confirme a palavra que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor ao trono de Israel.
5. E também tu sabes o que me fez Joabe, filho de Zeruia, e o que fez aos dois chefes do exército de Israel, a Abner, filho de Ner, e a Amasa, filho de Jéter, os quais matou, e em paz derramou o sangue de guerra, e pôs o sangue de guerra no seu cinto que tinha nos lombos e nos seus sapatos que trazia nos pés.
6. Faze, pois, segundo a tua sabedoria e não permitas que suas cãs desçam à sepultura em paz.
7. Porém com os filhos de Barzilai, o gileadita, usarás de beneficência, e estarão entre os que comem à tua mesa, porque assim se chegaram eles a mim, quando eu fugia por causa de teu irmão Absalão.
8. E eis que também contigo está Simei, filho de Gera, filho de Benjamim, de Baurim, que me maldisse com maldição atroz, no dia em que ia a Maanaim; porém ele saiu a encontrar-se comigo junto ao Jordão, e eu, pelo Senhor, lhe jurei, dizendo que o não mataria à espada.
9. Mas, agora, o não tenhas por inculpável, pois és homem sábio e bem saberás o que lhe hás de fazer para que faças com que as suas cãs desçam à sepultura com sangue.
10. E Davi dormiu com seus pais e foi sepultado na Cidade de Davi.
11. E foram os dias que Davi reinou sobre Israel quarenta anos: sete anos reinou em Hebrom e em Jerusalém reinou trinta e três anos.
12. E Salomão se assentou no trono de Davi, seu pai, e o seu reino se fortificou sobremaneira.
13. Então, veio Adonias, filho de Hagite, a Bate-Seba, mãe de Salomão; e disse ela: De paz é a tua vinda? E ele disse: É de paz.
14. Então, disse ele: Uma palavra tenho que dizer-te. E ela disse: Fala.
15. Disse, pois, ele: Bem sabes que o reino era meu, e todo o Israel tinha posto a vista em mim para que eu viesse a reinar, ainda que o reino se transferiu e veio a ser de meu irmão, porque foi feito seu pelo Senhor.
16. Assim, que agora uma só petição te faço; não ma rejeites. E ela lhe disse: Fala.
17. E ele disse: Peço-te que fales ao rei Salomão (porque ele to não rejeitará) que me dê por mulher a Abisague, a sunamita.
18. E disse Bate-Seba: Bem, eu falarei por ti ao rei.
19. Assim, veio Bate-Seba ao rei Salomão, a falar-lhe por Adonias; e o rei se levantou a encontrar-se com ela e se inclinou diante dela; então, se assentou no seu trono e fez pôr uma cadeira para a mãe do rei, e ela se assentou à sua mão direita.
20. Então, disse ela: Só uma pequena petição te faço; não ma rejeites. E o rei lhe disse: Pede, minha mãe, porque te não farei virar o rosto.
21. E ela disse: Dê-se Abisague, a sunamita, a Adonias, teu irmão, por mulher.
22. Então, respondeu o rei Salomão e disse a sua mãe: E por que pedes a Abisague, a sunamita, para Adonias? Pede também para ele o reino (porque é meu irmão maior), para ele, digo, e também para Abiatar, sacerdote, e para Joabe, filho de Zeruia.
23. E jurou o rei Salomão pelo Senhor, dizendo: Assim Deus me faça e outro tanto, se não falou Adonias esta palavra contra a sua vida.
24. Agora, pois, vive o Senhor, que me confirmou, e me fez assentar no trono de Davi, meu pai, e que me tem feito casa, como tinha dito, que hoje morrerá Adonias.
25. E enviou o rei Salomão pela mão de Benaia, filho de Joiada, o qual deu sobre ele, e morreu.
26. E a Abiatar, o sacerdote, disse o rei: Para Anatote vai, para os teus campos, porque és homem digno de morte; porém hoje te não matarei, porquanto levaste a arca do Senhor Jeová diante de Davi, meu pai, e porquanto foste aflito em tudo quanto meu pai foi aflito.
27. Lançou, pois, Salomão fora a Abiatar, para que não fosse sacerdote do Senhor, para cumprir a palavra do Senhor, que tinha dito sobre a casa de Eli em Siló.
28. E veio a fama até Joabe (porque Joabe se tinha desviado seguindo a Adonias, ainda que se não tinha desviado seguindo a Absalão), e Joabe fugiu para o tabernáculo do Senhor, e pegou das pontas do altar.
29. E disseram ao rei Salomão que Joabe tinha fugido para o tabernáculo do Senhor; e eis que está junto ao altar; então, enviou Salomão Benaia, filho de Joiada, dizendo: Vai, dá sobre ele.
30. E veio Benaia ao tabernáculo do Senhor e lhe disse: Assim diz o rei: Sai daí. E disse ele: Não, porém aqui morrerei. E Benaia tornou com a resposta ao rei, dizendo: Assim falou Joabe e assim me respondeu.
31. E disse-lhe o rei: Faze como ele disse, e dá sobre ele, e sepulta-o, para que tires de mim e da casa de meu pai o sangue que Joabe sem causa derramou.
32. Assim o Senhor fará recair o sangue dele sobre a sua cabeça, porque deu sobre dois homens mais justos e melhores do que ele e os matou à espada, sem que Davi, meu pai, o soubesse, a saber: a Abner, filho de Ner, chefe do exército de Israel, e a Amasa, filho de Jéter, chefe do exército de Judá.
33. Assim, recairá o sangue destes sobre a cabeça de Joabe e sobre a cabeça da sua semente para sempre; mas a Davi, e à sua semente, e à sua casa, e ao seu trono dará o Senhor paz para todo o sempre.
34. E subiu Benaia, filho de Joiada, e deu sobre ele, e o matou; e foi sepultado em sua casa, no deserto.
35. E o rei pôs a Benaia, filho de Joiada, em seu lugar sobre o exército e a Zadoque, o sacerdote, pôs o rei em lugar de Abiatar.
36. Depois, enviou o rei, e chamou a Simei, e disse-lhe: Edifica-te uma casa em Jerusalém, e habita aí, e daí não saias, nem para uma nem para outra parte.
37. Porque há de ser que, no dia em que saíres e passares o ribeiro de Cedrom, saibas decerto que morrerás; o teu sangue será sobre a tua cabeça.
38. E Simei disse ao rei: Boa é essa palavra; como tem dito o rei, meu senhor, assim fará o teu servo. E Simei habitou em Jerusalém muitos dias.
39. Sucedeu, porém, que, ao cabo de três anos, dois servos de Simei fugiram para Aquis, filho de Maaca, rei de Gate; e deram parte a Simei, dizendo: Eis que teus servos estão em Gate.
40. Então, Simei se levantou, e albardou o seu jumento, e foi a Gate, para Aquis, a buscar a seus servos; assim, foi Simei e trouxe os seus servos de Gate.
41. E disseram a Salomão que Simei de Jerusalém fora a Gate e tinha já voltado.
42. Então, enviou o rei, e chamou a Simei, e disse-lhe: Não te conjurei eu pelo Senhor e protestei contra ti, dizendo: No dia em que saíres para uma ou outra parte, sabe decerto que morrerás? E tu me disseste: Boa é essa palavra que ouvi.
43. Por que, pois, não guardaste o juramento do Senhor, nem o mandado que te mandei?
44. Disse mais o rei a Simei: Bem sabes tu toda a maldade que o teu coração reconhece que fizeste a Davi, meu pai; pelo que o Senhor fez recair a tua maldade sobre a tua cabeça.
45. Mas o rei Salomão será abençoado, e o trono de Davi será confirmado perante o Senhor, para sempre.
46. E o rei mandou a Benaia, filho de Joiada, o qual saiu, e deu sobre ele, e morreu; assim foi confirmado o reino na mão de Salomão.
Capítulo 3.
1. E Salomão se aparentou com Faraó, rei do Egito, e tomou a filha de Faraó, e a trouxe à Cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua casa, e a Casa do Senhor, e a muralha de Jerusalém em roda.
2. Somente que o povo sacrificava sobre os altos, porque até àqueles dias ainda se não tinha edificado casa ao nome do Senhor.
3. E Salomão amava ao Senhor, andando nos estatutos de Davi, seu pai; somente que nos altos sacrificava e queimava incenso.
4. E foi o rei a Gibeão para lá sacrificar, porque aquele era o alto grande; mil holocaustos sacrificou Salomão naquele altar.
5. E em Gibeão apareceu o Senhor a Salomão de noite em sonhos e disse-lhe Deus: Pede o que quiseres que te dê.
6. E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia.
7. Agora, pois, ó Senhor, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar.
8. E teu servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão.
9. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
10. E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, que Salomão pedisse esta coisa.
11. E disse-lhe Deus: Porquanto pediste esta coisa e não pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos, mas pediste para ti entendimento, para ouvir causas de juízo;
12. Eis que fiz segundo as tuas palavras, eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti teu igual não houve, e depois de ti teu igual se não levantará.
13. E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; que não haja teu igual entre os reis, por todos os teus dias.
14. E, se andares nos meus caminhos guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como andou Davi, teu pai, também prolongarei os teus dias.
15. E acordou Salomão, e eis que era sonho. E veio a Jerusalém, e pôs-se perante a arca do concerto do Senhor, e sacrificou holocaustos, e preparou sacrifícios pacíficos, e fez um banquete a todos os seus servos.
16. Então, vieram duas mulheres prostitutas ao rei e se puseram perante ele.
17. E disse-lhe uma das mulheres: Ah! Senhor meu, eu e esta mulher moramos numa casa; e tive um filho, morando com ela naquela casa.
18. E sucedeu que, ao terceiro dia depois do meu parto, também esta mulher teve um filho; estávamos juntas, estranho nenhum estava conosco na casa, senão nós ambas naquela casa.
19. E de noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele.
20. E levantou-se à meia-noite, e me tirou a meu filho do meu lado, dormindo a tua serva, e o deitou no seu seio, e a seu filho morto deitou no meu seio.
21. E, levantando-me eu pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando pela manhã para ele, eis que não era o filho que eu havia tido.
22. Então, disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho, o morto. Porém esta disse: Não, por certo, o morto é teu filho, e meu filho, o vivo. Assim falaram perante o rei.
23. Então, disse o rei: Esta diz: Este que vive é meu filho, e teu filho, o morto; e esta outra diz: Não, por certo; o morto é teu filho, e meu filho, o vivo.
24. Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei.
25. E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo: e dai metade a uma e metade a outra.
26. Mas a mulher cujo filho era o vivo falou ao rei (porque o seu coração se lhe enterneceu por seu filho) e disse: Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem teu nem meu seja; dividi-o antes.
27. Então, respondeu o rei e disse: Dai a esta o menino vivo e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe.
28. E todo o Israel ouviu a sentença que dera o rei e temeu ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça.
Capítulo 4.
2. Somente que o povo sacrificava sobre os altos, porque até àqueles dias ainda se não tinha edificado casa ao nome do Senhor.
3. E Salomão amava ao Senhor, andando nos estatutos de Davi, seu pai; somente que nos altos sacrificava e queimava incenso.
4. E foi o rei a Gibeão para lá sacrificar, porque aquele era o alto grande; mil holocaustos sacrificou Salomão naquele altar.
5. E em Gibeão apareceu o Senhor a Salomão de noite em sonhos e disse-lhe Deus: Pede o que quiseres que te dê.
6. E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia.
7. Agora, pois, ó Senhor, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar.
8. E teu servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão.
9. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
10. E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, que Salomão pedisse esta coisa.
11. E disse-lhe Deus: Porquanto pediste esta coisa e não pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos, mas pediste para ti entendimento, para ouvir causas de juízo;
12. Eis que fiz segundo as tuas palavras, eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti teu igual não houve, e depois de ti teu igual se não levantará.
13. E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; que não haja teu igual entre os reis, por todos os teus dias.
14. E, se andares nos meus caminhos guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como andou Davi, teu pai, também prolongarei os teus dias.
15. E acordou Salomão, e eis que era sonho. E veio a Jerusalém, e pôs-se perante a arca do concerto do Senhor, e sacrificou holocaustos, e preparou sacrifícios pacíficos, e fez um banquete a todos os seus servos.
16. Então, vieram duas mulheres prostitutas ao rei e se puseram perante ele.
17. E disse-lhe uma das mulheres: Ah! Senhor meu, eu e esta mulher moramos numa casa; e tive um filho, morando com ela naquela casa.
18. E sucedeu que, ao terceiro dia depois do meu parto, também esta mulher teve um filho; estávamos juntas, estranho nenhum estava conosco na casa, senão nós ambas naquela casa.
19. E de noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele.
20. E levantou-se à meia-noite, e me tirou a meu filho do meu lado, dormindo a tua serva, e o deitou no seu seio, e a seu filho morto deitou no meu seio.
21. E, levantando-me eu pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando pela manhã para ele, eis que não era o filho que eu havia tido.
22. Então, disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho, o morto. Porém esta disse: Não, por certo, o morto é teu filho, e meu filho, o vivo. Assim falaram perante o rei.
23. Então, disse o rei: Esta diz: Este que vive é meu filho, e teu filho, o morto; e esta outra diz: Não, por certo; o morto é teu filho, e meu filho, o vivo.
24. Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei.
25. E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo: e dai metade a uma e metade a outra.
26. Mas a mulher cujo filho era o vivo falou ao rei (porque o seu coração se lhe enterneceu por seu filho) e disse: Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem teu nem meu seja; dividi-o antes.
27. Então, respondeu o rei e disse: Dai a esta o menino vivo e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe.
28. E todo o Israel ouviu a sentença que dera o rei e temeu ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça.
Capítulo 4.
1. Assim, foi Salomão rei sobre todo o Israel.
2. E estes eram os príncipes que tinha: Azarias, filho de Zadoque, sacerdote;
3. Eliorefe e Aías, filhos de Sisa, secretários; Josafá, filho de Ailude, chanceler;
4. Benaia, filho de Joiada, era comandante do exército; Zadoque e Abiatar eram sacerdotes.
5. E Azarias, filho de Natã, estava sobre os provedores; e Zabude, filho de Natã, oficial-mor, amigo do rei;
6. E Aisar, mordomo; Adonirão, filho de Abda, sobre o tributo.
7. E tinha Salomão doze provedores sobre todo o Israel, que proviam ao rei e à sua casa; e cada um tinha a prover um mês no ano.
8. E estes são os seus nomes: Ben-Hur, nas montanhas de Efraim;
9. Ben-Dequer, em Macaz, e em Saalabim, e em Bete-Semes, e em Elom, e em Bete-Hanã;
10. Ben-Hesede, em Arubote; também este tinha a Socó e a toda a terra de Héfer;
11. Ben-Abinadabe, em todo o termo de Dor; tinha este a Tafate, filha de Salomão, por mulher;
12. Baaná, filho de Ailude, tinha a Taanaque, e a Megido, e a toda a Bete-Seã, que está junto a Zaretã, abaixo de Jezreel, desde Bete-Seã até Abel-Meolá, até dalém de Jocmeão.
13. O filho de Geber, em Ramote-Gileade; tinha este as aldeias de Jair, filho de Manassés, as quais estão em Gileade; também tinha o termo de Argobe, o qual está em Basã, sessenta grandes cidades com muros e ferrolhos de cobre;
14. Ainadabe, filho de Ido, em Maanaim;
15. Aimaás, em Naftali; também este tomou a Basemate, filha de Salomão, por mulher;
16. Baaná, filho de Husai, em Aser e em Bealote;
17. Josafá, filho de Parua, em Issacar;
18. Simei, filho de Elá, em Benjamim;
19. Geber, filho de Uri, na terra de Gileade, a terra de Seom, rei dos amorreus, e de Ogue, rei de Basã; e só uma guarnição havia naquela terra.
20. Eram, pois, os de Judá e Israel muitos, como a areia que está ao pé do mar em multidão, comendo, e bebendo, e alegrando-se.
21. E dominava Salomão sobre todos os reinos desde o rio Eufrates até à terra dos filisteus, e até ao termo do Egito; os quais traziam presentes e serviram a Salomão todos os dias da sua vida.
22. Era, pois, o provimento de Salomão, cada dia, trinta coros de flor de farinha e sessenta coros de farinha;
23. Dez vacas gordas, e vinte vacas de pasto, e cem carneiros, afora os veados, e as cabras monteses, e os corços, e as aves cevadas.
24. Porque dominava sobre tudo quanto havia da banda de cá do rio Eufrates, de Tifsa até Gaza, sobre todos os reis da banda de cá do rio; e tinha paz de todas as bandas em roda dele.
25. Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão.
26. Tinha também Salomão quarenta mil estrebarias de cavalos para os seus carros e doze mil cavaleiros.
27. Proviam, pois, estes provedores, cada um no seu mês, ao rei Salomão e a todos quantos se chegavam à mesa do rei Salomão: coisa nenhuma deixavam faltar.
28. E traziam a cevada e a palha para os cavalos e para os ginetes, para o lugar onde estava cada um, segundo o seu cargo.
29. E deu Deus a Salomão sabedoria, e muitíssimo entendimento, e largueza de coração, como a areia que está na praia do mar.
30. E era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios.
31. E era ele ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e do que Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e correu o seu nome por todas as nações em redor.
32. E disse três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco.
33. Também falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais, e das aves, e dos répteis, e dos peixes.
34. E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria.
Capítulo 5.
2. E estes eram os príncipes que tinha: Azarias, filho de Zadoque, sacerdote;
3. Eliorefe e Aías, filhos de Sisa, secretários; Josafá, filho de Ailude, chanceler;
4. Benaia, filho de Joiada, era comandante do exército; Zadoque e Abiatar eram sacerdotes.
5. E Azarias, filho de Natã, estava sobre os provedores; e Zabude, filho de Natã, oficial-mor, amigo do rei;
6. E Aisar, mordomo; Adonirão, filho de Abda, sobre o tributo.
7. E tinha Salomão doze provedores sobre todo o Israel, que proviam ao rei e à sua casa; e cada um tinha a prover um mês no ano.
8. E estes são os seus nomes: Ben-Hur, nas montanhas de Efraim;
9. Ben-Dequer, em Macaz, e em Saalabim, e em Bete-Semes, e em Elom, e em Bete-Hanã;
10. Ben-Hesede, em Arubote; também este tinha a Socó e a toda a terra de Héfer;
11. Ben-Abinadabe, em todo o termo de Dor; tinha este a Tafate, filha de Salomão, por mulher;
12. Baaná, filho de Ailude, tinha a Taanaque, e a Megido, e a toda a Bete-Seã, que está junto a Zaretã, abaixo de Jezreel, desde Bete-Seã até Abel-Meolá, até dalém de Jocmeão.
13. O filho de Geber, em Ramote-Gileade; tinha este as aldeias de Jair, filho de Manassés, as quais estão em Gileade; também tinha o termo de Argobe, o qual está em Basã, sessenta grandes cidades com muros e ferrolhos de cobre;
14. Ainadabe, filho de Ido, em Maanaim;
15. Aimaás, em Naftali; também este tomou a Basemate, filha de Salomão, por mulher;
16. Baaná, filho de Husai, em Aser e em Bealote;
17. Josafá, filho de Parua, em Issacar;
18. Simei, filho de Elá, em Benjamim;
19. Geber, filho de Uri, na terra de Gileade, a terra de Seom, rei dos amorreus, e de Ogue, rei de Basã; e só uma guarnição havia naquela terra.
20. Eram, pois, os de Judá e Israel muitos, como a areia que está ao pé do mar em multidão, comendo, e bebendo, e alegrando-se.
21. E dominava Salomão sobre todos os reinos desde o rio Eufrates até à terra dos filisteus, e até ao termo do Egito; os quais traziam presentes e serviram a Salomão todos os dias da sua vida.
22. Era, pois, o provimento de Salomão, cada dia, trinta coros de flor de farinha e sessenta coros de farinha;
23. Dez vacas gordas, e vinte vacas de pasto, e cem carneiros, afora os veados, e as cabras monteses, e os corços, e as aves cevadas.
24. Porque dominava sobre tudo quanto havia da banda de cá do rio Eufrates, de Tifsa até Gaza, sobre todos os reis da banda de cá do rio; e tinha paz de todas as bandas em roda dele.
25. Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão.
26. Tinha também Salomão quarenta mil estrebarias de cavalos para os seus carros e doze mil cavaleiros.
27. Proviam, pois, estes provedores, cada um no seu mês, ao rei Salomão e a todos quantos se chegavam à mesa do rei Salomão: coisa nenhuma deixavam faltar.
28. E traziam a cevada e a palha para os cavalos e para os ginetes, para o lugar onde estava cada um, segundo o seu cargo.
29. E deu Deus a Salomão sabedoria, e muitíssimo entendimento, e largueza de coração, como a areia que está na praia do mar.
30. E era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios.
31. E era ele ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e do que Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e correu o seu nome por todas as nações em redor.
32. E disse três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco.
33. Também falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais, e das aves, e dos répteis, e dos peixes.
34. E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria.
Capítulo 5.
1. E enviou Hirão, rei de Tiro, os seus servos a Salomão (porque ouvira que ungiram a Salomão rei em lugar de seu pai), porquanto Hirão sempre tinha amado a Davi.
2. Então, Salomão enviou a Hirão, dizendo:
3. Bem sabes tu que Davi, meu pai, não pôde edificar uma casa ao nome do Senhor, seu Deus, por causa da guerra com que o cercaram, até que o Senhor os pôs debaixo das plantas dos pés.
4. Porém agora o Senhor, meu Deus, me tem dado descanso de todos os lados; adversário não há, nem algum mal encontro.
5. E eis que eu intento edificar uma casa ao nome do Senhor, meu Deus, como falou o Senhor a Davi, meu pai, dizendo: Teu filho, que porei em teu lugar no teu trono, esse edificará uma casa ao meu nome.
6. Dá ordem, pois, agora, que do Líbano me cortem cedros, e os meus servos estarão com os teus servos, e eu te darei o salário dos teus servos, conforme tudo o que disseres; porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que saiba cortar a madeira como os sidónios.
7. E aconteceu que, ouvindo Hirão as palavras de Salomão, muito se alegrou e disse: Bendito seja hoje o Senhor, que deu a Davi um filho sábio sobre este tão grande povo.
8. E enviou Hirão a Salomão, dizendo: Ouvi o que me mandaste dizer. Eu farei toda a tua vontade acerca dos cedros e acerca das faias.
9. Os meus servos os levarão desde o Líbano até ao mar, e eu os farei conduzir em jangadas pelo mar até ao lugar que me designares e ali os desamarrarei; e tu os tomarás; tu também farás a minha vontade, dando sustento à minha casa.
10. Assim, deu Hirão a Salomão madeira de cedros e madeira de faias, conforme toda a sua vontade.
11. E Salomão deu a Hirão vinte mil coros de trigo, para sustento da sua casa, e vinte coros de azeite batido; isso dava Salomão a Hirão de ano em ano.
12. Deu, pois, o Senhor a Salomão sabedoria como lhe tinha dito; e houve paz entre Hirão e Salomão, e ambos fizeram aliança.
13. E o rei Salomão fez subir leva de gente dentre todo o Israel, e foi a leva de gente trinta mil homens.
14. E os enviou ao Líbano, cada mês dez mil por sua vez; um mês estavam no Líbano, e dois meses, cada um em sua casa; e Adonirão estava sobre a leva de gente.
15. Tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que cortavam nas montanhas.
16. Afora os chefes dos oficiais de Salomão, os quais estavam sobre aquela obra, três mil e trezentos, que davam as ordens ao povo que fazia aquela obra.
17. E mandou o rei que trouxessem pedras grandes e pedras preciosas, pedras lavradas, para fundarem a casa.
18. E as lavravam os edificadores de Salomão, e os de Hirão, e os gebalitas; e preparavam a madeira e as pedras para edificar a casa.
Capítulo 6.
2. Então, Salomão enviou a Hirão, dizendo:
3. Bem sabes tu que Davi, meu pai, não pôde edificar uma casa ao nome do Senhor, seu Deus, por causa da guerra com que o cercaram, até que o Senhor os pôs debaixo das plantas dos pés.
4. Porém agora o Senhor, meu Deus, me tem dado descanso de todos os lados; adversário não há, nem algum mal encontro.
5. E eis que eu intento edificar uma casa ao nome do Senhor, meu Deus, como falou o Senhor a Davi, meu pai, dizendo: Teu filho, que porei em teu lugar no teu trono, esse edificará uma casa ao meu nome.
6. Dá ordem, pois, agora, que do Líbano me cortem cedros, e os meus servos estarão com os teus servos, e eu te darei o salário dos teus servos, conforme tudo o que disseres; porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que saiba cortar a madeira como os sidónios.
7. E aconteceu que, ouvindo Hirão as palavras de Salomão, muito se alegrou e disse: Bendito seja hoje o Senhor, que deu a Davi um filho sábio sobre este tão grande povo.
8. E enviou Hirão a Salomão, dizendo: Ouvi o que me mandaste dizer. Eu farei toda a tua vontade acerca dos cedros e acerca das faias.
9. Os meus servos os levarão desde o Líbano até ao mar, e eu os farei conduzir em jangadas pelo mar até ao lugar que me designares e ali os desamarrarei; e tu os tomarás; tu também farás a minha vontade, dando sustento à minha casa.
10. Assim, deu Hirão a Salomão madeira de cedros e madeira de faias, conforme toda a sua vontade.
11. E Salomão deu a Hirão vinte mil coros de trigo, para sustento da sua casa, e vinte coros de azeite batido; isso dava Salomão a Hirão de ano em ano.
12. Deu, pois, o Senhor a Salomão sabedoria como lhe tinha dito; e houve paz entre Hirão e Salomão, e ambos fizeram aliança.
13. E o rei Salomão fez subir leva de gente dentre todo o Israel, e foi a leva de gente trinta mil homens.
14. E os enviou ao Líbano, cada mês dez mil por sua vez; um mês estavam no Líbano, e dois meses, cada um em sua casa; e Adonirão estava sobre a leva de gente.
15. Tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que cortavam nas montanhas.
16. Afora os chefes dos oficiais de Salomão, os quais estavam sobre aquela obra, três mil e trezentos, que davam as ordens ao povo que fazia aquela obra.
17. E mandou o rei que trouxessem pedras grandes e pedras preciosas, pedras lavradas, para fundarem a casa.
18. E as lavravam os edificadores de Salomão, e os de Hirão, e os gebalitas; e preparavam a madeira e as pedras para edificar a casa.
Capítulo 6.
1. E sucedeu que, no ano quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de zive (este é o mês segundo), Salomão começou a edificar a Casa do Senhor.
2. E a casa que o rei Salomão edificou ao Senhor era de sessenta côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de trinta côvados de altura.
3. E o pórtico diante do templo da casa era de vinte côvados de comprimento, segundo a largura da casa, e de dez côvados de largura, diante da casa.
4. E fez à casa janelas de vista estreita.
5. Edificou ao redor da parede da casa câmaras, ao redor das paredes da casa, tanto do templo como do oráculo; e assim lhe fez câmaras colaterais em redor.
6. A câmara de baixo era de cinco côvados de largura, e a do meio, de seis côvados de largura, e a terceira, de sete côvados de largura, porque, pela parte de fora da casa ao redor, fizera encostos, para não travarem as paredes da casa.
7. E edificava-se a casa com pedras preparadas; como as traziam, se edificava, de maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam.
8. A porta da câmara do meio estava do lado direito da casa, e por caracóis se subia à do meio, e da do meio, à terceira.
9. Assim, pois, edificou a casa, e a aperfeiçoou, e cobriu a casa com pranchões e tabuados de cedro.
10. Também edificou as câmaras a toda a casa, de cinco côvados de altura, e as travou com a casa com madeira de cedro.
11. Então, veio a palavra do Senhor a Salomão, dizendo:
12. Quanto a esta casa que tu edificas, se andares nos meus estatutos, e fizeres os meus juízos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha palavra, a qual falei a Davi, teu pai;
13. E habitarei no meio dos filhos de Israel e não desampararei o meu povo de Israel.
14. Assim edificou Salomão aquela casa e a aperfeiçoou.
15. Também cobriu as paredes da casa por dentro com tábuas de cedro; desde o soalho da casa até ao teto, tudo cobriu com madeira por dentro e cobriu o soalho da casa com tábuas de faia.
16. Edificou mais vinte côvados de tábuas de cedro nos lados da casa, desde o soalho até às paredes, e por dentro lhas edificou para o oráculo, para o Santo dos Santos.
17. Era, pois, a casa de quarenta côvados, a saber, o templo interior.
18. E o cedro da casa por dentro era lavrado de botões e flores abertas; tudo era cedro; pedra nenhuma se via.
19. E, por dentro da casa interior, preparou o oráculo, para pôr ali a arca do concerto do Senhor.
20. E o oráculo no interior era de vinte côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de vinte côvados de altura; e o cobriu de ouro puro e também cobriu de cedro o altar.
21. E cobriu Salomão a casa por dentro de ouro puro, e, com cadeias de ouro, pôs um véu diante do oráculo, e o cobriu com ouro.
22. Assim, toda a casa cobriu de ouro, até acabar toda a casa; também todo o altar que estava diante do oráculo cobriu de ouro.
23. E, no oráculo, fez dois querubins de madeira de oliveira, cada um da altura de dez côvados.
24. E uma asa de um querubim era de cinco côvados, e a outra asa do querubim, de outros cinco côvados; dez côvados havia desde a extremidade de uma das suas asas até à extremidade da outra das suas asas.
25. Assim era também de dez côvados o outro querubim; ambos os querubins eram de uma mesma medida e de um mesmo talhe.
26. A altura de um querubim, de dez côvados, e, assim, a do outro querubim.
27. E pôs estes querubins no meio da casa de dentro; e os querubins estendiam as asas, de maneira que a asa de um tocava na parede, e a asa do outro querubim tocava na outra parede, e as suas asas no meio da casa tocavam uma na outra.
28. E cobriu de ouro os querubins.
29. E todas as paredes da casa ao redor lavrou de esculturas e de entalhes de querubins, e de palmas, e de flores abertas, por dentro e por fora.
30. Também cobriu de ouro o soalho da casa, por dentro e por fora.
31. E, à entrada do oráculo, fez portas de madeira de oliveira; a verga com as ombreiras formavam a quinta parte da parede.
32. Também as duas portas eram da madeira de oliveira; e lavrou nelas entalhes de querubins, e de palmas, e de flores abertas, os quais cobriu de ouro; também estendeu ouro sobre os querubins e sobre as palmas.
33. E assim fez à porta do templo ombreiras de madeira de oliveira, da quarta parte da parede.
34. E eram as duas portas de madeira de faia; e as duas folhas de uma porta eram dobradiças, assim como eram também dobradiças as duas folhas entalhadas das outras portas.
35. E as lavrou de querubins, e de palmas, e de flores abertas e as cobriu de ouro acomodado ao lavor.
36. Também edificou o pátio interior de três ordens de pedras lavradas e de uma ordem de vigas de cedro.
37. No ano quarto, se pôs o fundamento da Casa do Senhor, no mês de zive.
38. E, no ano undécimo, no mês de bul, que é o mês oitavo, se acabou esta casa com todas as suas dependências e com tudo o que lhe convinha; e a edificou em sete anos.
2. E a casa que o rei Salomão edificou ao Senhor era de sessenta côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de trinta côvados de altura.
3. E o pórtico diante do templo da casa era de vinte côvados de comprimento, segundo a largura da casa, e de dez côvados de largura, diante da casa.
4. E fez à casa janelas de vista estreita.
5. Edificou ao redor da parede da casa câmaras, ao redor das paredes da casa, tanto do templo como do oráculo; e assim lhe fez câmaras colaterais em redor.
6. A câmara de baixo era de cinco côvados de largura, e a do meio, de seis côvados de largura, e a terceira, de sete côvados de largura, porque, pela parte de fora da casa ao redor, fizera encostos, para não travarem as paredes da casa.
7. E edificava-se a casa com pedras preparadas; como as traziam, se edificava, de maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam.
8. A porta da câmara do meio estava do lado direito da casa, e por caracóis se subia à do meio, e da do meio, à terceira.
9. Assim, pois, edificou a casa, e a aperfeiçoou, e cobriu a casa com pranchões e tabuados de cedro.
10. Também edificou as câmaras a toda a casa, de cinco côvados de altura, e as travou com a casa com madeira de cedro.
11. Então, veio a palavra do Senhor a Salomão, dizendo:
12. Quanto a esta casa que tu edificas, se andares nos meus estatutos, e fizeres os meus juízos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha palavra, a qual falei a Davi, teu pai;
13. E habitarei no meio dos filhos de Israel e não desampararei o meu povo de Israel.
14. Assim edificou Salomão aquela casa e a aperfeiçoou.
15. Também cobriu as paredes da casa por dentro com tábuas de cedro; desde o soalho da casa até ao teto, tudo cobriu com madeira por dentro e cobriu o soalho da casa com tábuas de faia.
16. Edificou mais vinte côvados de tábuas de cedro nos lados da casa, desde o soalho até às paredes, e por dentro lhas edificou para o oráculo, para o Santo dos Santos.
17. Era, pois, a casa de quarenta côvados, a saber, o templo interior.
18. E o cedro da casa por dentro era lavrado de botões e flores abertas; tudo era cedro; pedra nenhuma se via.
19. E, por dentro da casa interior, preparou o oráculo, para pôr ali a arca do concerto do Senhor.
20. E o oráculo no interior era de vinte côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de vinte côvados de altura; e o cobriu de ouro puro e também cobriu de cedro o altar.
21. E cobriu Salomão a casa por dentro de ouro puro, e, com cadeias de ouro, pôs um véu diante do oráculo, e o cobriu com ouro.
22. Assim, toda a casa cobriu de ouro, até acabar toda a casa; também todo o altar que estava diante do oráculo cobriu de ouro.
23. E, no oráculo, fez dois querubins de madeira de oliveira, cada um da altura de dez côvados.
24. E uma asa de um querubim era de cinco côvados, e a outra asa do querubim, de outros cinco côvados; dez côvados havia desde a extremidade de uma das suas asas até à extremidade da outra das suas asas.
25. Assim era também de dez côvados o outro querubim; ambos os querubins eram de uma mesma medida e de um mesmo talhe.
26. A altura de um querubim, de dez côvados, e, assim, a do outro querubim.
27. E pôs estes querubins no meio da casa de dentro; e os querubins estendiam as asas, de maneira que a asa de um tocava na parede, e a asa do outro querubim tocava na outra parede, e as suas asas no meio da casa tocavam uma na outra.
28. E cobriu de ouro os querubins.
29. E todas as paredes da casa ao redor lavrou de esculturas e de entalhes de querubins, e de palmas, e de flores abertas, por dentro e por fora.
30. Também cobriu de ouro o soalho da casa, por dentro e por fora.
31. E, à entrada do oráculo, fez portas de madeira de oliveira; a verga com as ombreiras formavam a quinta parte da parede.
32. Também as duas portas eram da madeira de oliveira; e lavrou nelas entalhes de querubins, e de palmas, e de flores abertas, os quais cobriu de ouro; também estendeu ouro sobre os querubins e sobre as palmas.
33. E assim fez à porta do templo ombreiras de madeira de oliveira, da quarta parte da parede.
34. E eram as duas portas de madeira de faia; e as duas folhas de uma porta eram dobradiças, assim como eram também dobradiças as duas folhas entalhadas das outras portas.
35. E as lavrou de querubins, e de palmas, e de flores abertas e as cobriu de ouro acomodado ao lavor.
36. Também edificou o pátio interior de três ordens de pedras lavradas e de uma ordem de vigas de cedro.
37. No ano quarto, se pôs o fundamento da Casa do Senhor, no mês de zive.
38. E, no ano undécimo, no mês de bul, que é o mês oitavo, se acabou esta casa com todas as suas dependências e com tudo o que lhe convinha; e a edificou em sete anos.
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