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Bíblia completa pT.: Isaías 1.

Cabeçalho

Isaías 1.

Capítulos
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31  a  36   Seguinte



1. Visão de Isaías, filho de Amós, que ele teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá.
2. Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o Senhor tem falado: Criei filhos, e engrandecios; mas eles se rebelaram contra mim.
3. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.
4. Ai, nação pecadora, povo carregado de iniquidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás.
5. Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco.
6. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo.
7. A vossa terra está assolada, as vossas cidades estão abrasadas pelo fogo; a vossa terra os estranhos a devoram em vossa presença; e está como devastada, numa subversão de estranhos.
8. E a filha de Sião é deixada como a cabana na vinha, como a choupana no pepinal, como uma cidade sitiada.
9. Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado algum remanescente, já como Sodoma seríamos, e semelhantes a Gomorra.
10. Ouvi a palavra do Senhor, vós poderosos de Sodoma; dai ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo de Gomorra.
11. De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
12. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios?
13. Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene.
14. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.
15. Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
16. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos actos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.
17. Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.
18. Vinde então, e argui-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.
19. Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.
20. Mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do Senhor o disse.
21. Como se fez prostituta a cidade fiel! Ela que estava cheia de retidão! A justiça habitava nela, mas agora homicidas.
22. A tua prata tornou-se em escórias, o teu vinho se misturou com água.
23. Os teus príncipes são rebeldes, e companheiros de ladrões; cada um deles ama as peitas, e anda atrás das recompensas; não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa da viúva.
24. Portanto diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos, o Forte de Israel: Ah! tomarei satisfações dos meus adversários, e vingar-me-ei dos meus inimigos.
25. E voltarei contra ti a minha mão, e purificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei toda a impureza.
26. E te restituirei os teus juízes, como foram dantes; e os teus conselheiros, como antigamente; e então te chamarão cidade de justiça, cidade fiel.
27. Sião será remida com juízo, e os que voltam para ela com justiça.
28. Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos; e os que deixarem o Senhor serão consumidos.
29. Porque vos envergonhareis pelos carvalhos que cobiçastes, e sereis confundidos pelos jardins que escolhestes.
30. Porque sereis como o carvalho, ao qual caem as folhas, e como o jardim que não tem água.
31. E o forte se tornará em estopa, e a sua obra em faísca; e ambos arderão juntamente, e não haverá quem os apague.

Capítulo 2.




1. Palavra que viu Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém.
2. E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações.
3. E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.
4. E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear.
5. Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor.
6. Mas tu desamparaste o teu povo, a casa de Jacó, porque se encheram dos costumes do oriente e são agoureiros como os filisteus; e associam-se com os filhos dos estrangeiros,
7. E a sua terra está cheia de prata e ouro, e não têm fim os seus tesouros; também a sua terra está cheia de cavalos, e os seus carros não têm fim.
8. Também a sua terra está cheia de ídolos; inclinam-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos.
9. E o povo se abate, e os nobres se humilham; portanto não lhes perdoarás.
10. Entra nas rochas, e esconde-te no pó, do terror do Senhor e da glória da sua majestade.
11. Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia.
12. Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;
13. E contra todos os cedros do Líbano, altos e sublimes; e contra todos os carvalhos de Basã;
14. E contra todos os montes altos, e contra todos os outeiros elevados;
15. E contra toda a torre alta, e contra todo o muro fortificado;
16. E contra todos os navios de Társis, e contra todas as pinturas desejáveis.
17. E a arrogância do homem será humilhada, e a sua altivez se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia.
18. E todos os ídolos desaparecerão totalmente.
19. Então os homens entrarão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra.
20. Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que fizeram para diante deles se prostrarem.
21. E entrarão nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas, por causa do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para abalar terrivelmente a terra.
22. Deixai-vos do homem cujo fôlego está nas suas narinas; pois em que se deve ele estimar?

Capítulo 3.




1. Porque, eis que o Senhor, o Senhor dos Exércitos, tirará de Jerusalém e de Judá o sustento e o apoio; a todo o sustento de pão e a todo o sustento de água;
2. O poderoso, e o homem de guerra, o juiz, e o profeta, e o adivinho, e o ancião,
3. O capitão de cinquenta, e o homem respeitável, e o conselheiro, e o sábio entre os artífices, e o eloquente orador.
4. E dar-lhes-ei meninos por príncipes, e crianças governarão sobre eles.
5. E o povo será oprimido; um será contra o outro, e cada um contra o seu próximo; o menino se atreverá contra o ancião, e o vil contra o nobre.
6. Quando alguém pegar de seu irmão na casa de seu pai, dizendo: Tu tens roupa, sê nosso governador, e toma sob a tua mão esta ruína;
7. Naquele dia levantará este a sua voz, dizendo: Não posso ser médico, nem tampouco há em minha casa pão, ou roupa alguma; não me haveis de constituir governador sobre o povo.
8. Porque Jerusalém está arruinada, e Judá caída; porque a sua língua e as suas obras são contra o Senhor, para provocarem os olhos da sua glória.
9. O aspecto do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados, como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos.
10. Dizei-ao justo que bem lhe irá; porque comerão do fruto das suas obras.
11. Ai do ímpio! Mal lhe irá; porque se lhe fará o que as suas mãos fizeram.
12. Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas.
13. O Senhor se levanta para pleitear, e põe-se de pé para julgar os povos.
14. O Senhor entrará em juízo contra os anciãos do seu povo, e contra os seus príncipes; é que fostes vós que consumistes esta vinha; o espólio do pobre está em vossas casas.
15. Que tendes vós, que esmagais o meu povo e moeis as faces dos pobres? Diz o Senhor Deus dos Exércitos.
16. Diz ainda mais o Senhor: Porquanto as filhas de Sião se exaltam, e andam com o pescoço erguido, lançando olhares impudentes; e quando andam, caminham afetadamente, fazendo um tilintar com os seus pés;
17. Portanto o Senhor fará tinhoso o alto da cabeça das filhas de Sião, e o Senhor porá a descoberto a sua nudez,
18. Naquele dia tirará o Senhor os ornamentos dos pés, e as toucas, e adornos em forma de lua,
19. Os pendentes, e os braceletes, as estolas,
20. Os gorros, e os ornamentos das pernas, e os cintos e as caixinhas de perfumes, e os brincos,
21. Os anéis, e as jóias do nariz,
22. Os vestidos de festa, e os mantos, e os xales, e as bolsas.
23. Os espelhos, e o linho finíssimo, e os turbantes, e os véus.
24. E será que em lugar de perfume haverá mau cheiro; e por cinto uma corda; e em lugar de encrespadura de cabelos, calvície; e em lugar de veste luxuosa, pano de saco; e queimadura em lugar de formosura.
25. Teus homens cairão à espada e teus poderosos na peleja.
26. E as suas portas gemerão e prantearão; e ela, desolada, se assentará no chão.

Capítulo 4.




1. E sete mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos do que é nosso; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio.
2. Naquele dia o renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória; e o fruto da terra excelente e formoso para os que escaparem de Israel.
3. E será que aquele que for deixado em Sião, e ficar em Jerusalém, será chamado santo; todo aquele que estiver inscrito entre os viventes em Jerusalém;
4. Quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião, e limpar o sangue de Jerusalém, do meio dela, com o espírito de justiça, e com o espírito de ardor.
5. E criará o Senhor sobre todo o lugar do monte de Sião, e sobre as suas assembléias, uma nuvem de dia e uma fumaça, e um resplendor de fogo flamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção.
6. E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia; e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva.

Capítulo 5.




1. Agora cantarei ao meu amado o cántico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha num outeiro fértil.
2. E cercou-a, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre, e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, porém deu uvas bravas.
3. Agora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha.
4. Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas?
5. Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada;
6. E a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
7. Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercesse juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor.
8. Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra!
9. A meus ouvidos disse o Senhor dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes sem moradores.
10. E dez jeiras de vinha não darão mais do que um bato; e um ómer de semente não dará mais do que um efa.
11. Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o vinho os esquente!
12. E harpas e alaúdes, tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos.
13. Portanto o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede.
14. Portanto o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram.
15. Então o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão.
16. Porém o Senhor dos Exércitos será exaltado em juízo; e Deus, o Santo, será santificado em justiça.
17. Então os cordeiros pastarão como de costume, e os estranhos comerão dos lugares devastados pelos gordos.
18. Ai dos que puxam a iniquidade com cordas de vaidade, e o pecado com tirantes de carro!
19. E dizem: Avie-se, e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
20. Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
21. Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!
22. Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte;
23. Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça!
24. Por isso, como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel.
25. Por isso se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas a sua mão ainda está estendida.
26. E ele arvorará o estandarte para as nações de longe, e lhes assobiará para que venham desde a extremidade da terra; e eis que virão apressurada e ligeiramente.
27. Não haverá entre eles cansado, nem quem tropece; ninguém tosquenejará nem dormirá; não se lhe desatará o cinto dos seus lombos, nem se lhe quebrará a correia dos seus sapatos.
28. As suas flechas serão agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos são reputados como pederneiras, e as rodas dos seus carros como redemoinho.
29. O seu rugido será como o do leão; rugirão como filhos de leão; sim, rugirão e arrebatarão a presa, e a levarão, e não haverá quem a livre.
30. E bramarão contra eles naquele dia, como o bramido do mar; então olharão para a terra, e eis que só verão trevas e ánsia, e a luz se escurecerá nos céus.

Capítulo 6.




1. No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.
2. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.
3. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
4. E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
5. Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.
6. Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
7. E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado.
8. Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.
9. Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
10. Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado.
11. Então disse eu: Até quando Senhor? E respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, e as casas sem moradores, e a terra seja de todo assolada.
12. E o Senhor afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo.
13. Porém ainda a décima parte ficará nela, e tornará a ser pastada; e como o carvalho, e como a azinheira, que depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela.


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