Bíblia Completa Pt - Índice com todos os livros.

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Bíblia Completa - Com todos os livros.

Bíblia completa pT.: Números 7

Números 7

Capítulos
1  a  6
7  a  12
13  a  18
19  a  24
25  a  30   
31  a  36    Deutero.



1. E aconteceu, no dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo, e o ungiu, e o santificou, e todos os seus utensílios, e também o altar e todos os seus utensílios, e os ungiu, e os santificou,
2. Que os príncipes de Israel, os cabeças da casa de seus pais, os que foram príncipes das tribos, que estavam sobre os que foram contados, ofereceram,
3. E trouxeram a sua oferta perante o Senhor: seis carros cobertos e doze bois; por dois príncipes, um carro; e para cada um, um boi; e os trouxeram diante do tabernáculo.
4. E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
5. Toma os deles, e serão para servir no ministério da tenda da congregação; e os darás aos levitas, a cada qual segundo o seu ministério.
6. Assim, Moisés tomou os carros e os bois e os deu aos levitas.
7. Dois carros e quatro bois deu aos filhos de Gérson, segundo o seu ministério;
8. E quatro carros e oito bois deu aos filhos de Merari, segundo o seu ministério, debaixo da mão de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.
9. Mas aos filhos de Coate nada deu, porquanto a seu cargo estava o santuário, e o levavam aos ombros.
10. E ofereceram os príncipes para a consagração do altar, no dia em que foi ungido; ofereceram, pois, os príncipes a sua oferta perante o altar.
11. E disse o Senhor a Moisés: Cada príncipe oferecerá a sua oferta (cada qual em seu dia) para a consagração do altar.
12. O que, pois, no primeiro dia, ofereceu a sua oferta foi Naassom, filho de Aminadabe, pela tribo de Judá.
13. E a sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
14. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
15. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
16. Um bode, para expiação do pecado;
17. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Naassom, filho de Aminadabe.
18. No segundo dia, fez a sua oferta Natanael, filho de Zuar, príncipe de Issacar.
19. E pela sua oferta ofereceu um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para a oferta de manjares;
20. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
21. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
22. Um bode, para expiação do pecado;
23. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Natanael, filho de Zuar.
24. No terceiro dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
25. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
26. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
27. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
28. Um bode, para expiação do pecado;
29. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.
30. No quarto dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Rúben, Elizur, filho de Sedeur.
31. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
32. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
33. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
34. Um bode, para expiação do pecado;
35. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.
36. No quinto dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai.
37. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
38. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
39. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
40. Um bode, para expiação do pecado;
41. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai.
42. No sexto dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
43. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
44. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
45. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
46. Um bode, para expiação do pecado;
47. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel.
48. No sétimo dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Efraim, Elisama, filho de Amiúde.
49. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
50. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
51. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
52. Um bode, para expiação do pecado;
53. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde.
54. No oitavo dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur.
55. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
56. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
57. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
58. Um bode, para expiação do pecado;
59. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.
60. No dia nono, ofereceu o príncipe dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.
61. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
62. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
63. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
64. Um bode, para expiação do pecado;
65. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Abidã, filho de Gideoni.
66. No décimo dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Dã, Aiezer, filho de Amisadai.
67. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
68. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
69. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
70. Um bode, para expiação do pecado;
71. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Aiezer, filho de Amisadai.
72. No dia undécimo, ofereceu o príncipe dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã.
73. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
74. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
75. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
76. Um bode, para expiação do pecado;
77. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Pagiel, filho de Ocrã.
78. No duodécimo dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Naftali, Aira, filho de Enã.
79. A sua oferta foi um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares;
80. Uma taça de dez siclos, de ouro, cheia de incenso;
81. Um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
82. Um bode, para expiação do pecado;
83. E, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Aira, filho de Enã.
84. Esta é a consagração do altar, feita pelos príncipes de Israel, no dia em que foi ungido: doze pratos de prata, doze bacias de prata, doze taças de ouro;
85. Cada prato de prata, de cento e trinta siclos, e cada bacia, de setenta; toda a prata dos utensílios foi dois mil e quatrocentos siclos, segundo o siclo do santuário;
86. Doze taças de ouro, cheias de incenso, cada taça de dez siclos, segundo o siclo do santuário; todo o ouro das taças foi de cento e vinte siclos;
87. Todos os bois para holocausto foram doze novilhos; carneiros, doze; doze cordeiros de um ano, com a sua oferta de manjares, e doze bodes, para expiação do pecado;
88. E todos os bois para sacrifício pacífico foram vinte e quatro novilhos; os carneiros, sessenta; os bodes, sessenta; os cordeiros de um ano, sessenta; esta é a consagração do altar, depois que foi ungido.
89. E, quando Moisés entrava na tenda da congregação para falar com o Senhor, então, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca do Testemunho entre os dois querubins; assim com ele falava.


Capítulo 8.



1. E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
2. Fala a Arão e dize-lhe: Quando acenderes as lâmpadas, defronte do candeeiro alumiarão as sete lâmpadas.
3. E Arão fez assim; defronte da face do candeeiro acendeu as suas lâmpadas, como o Senhor ordenara a Moisés.
4. E era esta obra do candeeiro de ouro batido; desde o seu pé até às suas flores era batido; conforme o modelo que o Senhor mostrara a Moisés, assim ele fez o candeeiro.
5. E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
6. Toma os levitas do meio dos filhos de Israel e purifica-os;
7. E assim lhes farás, para os purificar: Esparge sobre eles a água da expiação; e sobre toda a sua carne farão passar a navalha, e lavarão as suas vestes, e se purificarão.
8. Então, tomarão um novilho, com a sua oferta de manjares de flor de farinha amassada com azeite; e tomarás outro novilho, para expiação do pecado.
9. E farás chegar os levitas perante a tenda da congregação; e farás ajuntar toda a congregação dos filhos de Israel.
10. Farás, pois, chegar os levitas perante o Senhor; e os filhos de Israel porão as suas mãos sobre os levitas.
11. E Arão moverá os levitas por oferta de movimento perante o Senhor pelos filhos de Israel; e serão para servirem no ministério do Senhor.
12. E os levitas porão as suas mãos sobre a cabeça dos novilhos; então, sacrifica tu um para expiação do pecado e o outro, para holocausto ao Senhor, para fazer expiação pelos levitas.
13. E porás os levitas perante Arão, e perante os seus filhos, e os moverás por oferta de movimento ao Senhor.
14. E separarás os levitas do meio dos filhos de Israel, para que os levitas meus sejam.
15. E, depois, os levitas entrarão para fazerem o serviço da tenda da congregação; e tu os purificarás e, por oferta de movimento, os moverás.
16. Porquanto eles, do meio dos filhos de Israel, me são dados; em lugar de todo aquele que abre a madre, do primogénito de cada um dos filhos de Israel, para mim os tenho tomado.
17. Porque meu é todo primogénito entre os filhos de Israel, entre os homens e entre os animais; no dia em que, na terra do Egipto, feri a todo primogénito, os santifiquei para mim.
18. E tomei os levitas em lugar de todo primogénito entre os filhos de Israel.
19. E os levitas, dados a Arão e a seus filhos, do meio dos filhos de Israel, tenho dado para exercerem o ministério dos filhos de Israel na tenda da congregação e para fazerem expiação pelos filhos de Israel, para que não haja praga entre os filhos de Israel, chegando-se os filhos de Israel ao santuário.
20. E assim fez Moisés, e Arão, e toda a congregação dos filhos de Israel com os levitas; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim os filhos de Israel lhes fizeram.
21. E os levitas se purificaram e lavaram as suas vestes, e Arão os moveu por oferta movida perante o Senhor, e Arão fez expiação por eles, para purificá-los.
22. E, depois, vieram os levitas, para exercerem o seu ministério na tenda da congregação, perante Arão e perante os seus filhos; como o Senhor ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram.
23. E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
24. Este é o ofício dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos para cima entrarão, para fazerem o serviço no ministério da tenda da congregação;
25. Mas, desde a idade de cinquenta anos, sairão da milícia deste ministério e nunca mais servirão.
26. Porém com os seus irmãos servirão na tenda da congregação, para terem cuidado da guarda; mas o ministério não exercerão; assim farás com os levitas nas suas guardas.

Capítulo 9.



1. E falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, no ano segundo da sua saída da terra do Egito, no primeiro mês, dizendo:
2. Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa a seu tempo determinado.
3. No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos, e segundo todos os seus ritos, a celebrareis.
4. Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a páscoa.
5. Então celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês, pela tarde, no deserto de Sinai; conforme a tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
6. E houve alguns que estavam imundos pelo corpo de um homem morto; e no mesmo dia não podiam celebrar a Páscoa; pelo que se chegaram perante Moisés e perante Arão aquele mesmo dia.
7. E aqueles homens disseram-lhe: Imundos estamos nós pelo corpo de um homem morto; por que seríamos privados de oferecer a oferta do Senhor a seu tempo determinado no meio dos filhos de Israel?
8. E disse-lhes Moisés: Esperai, e eu ouvirei o que o Senhor vos ordenará.
9. Então falou o Senhor a Moisés, dizendo:
10. Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós ou entre as vossas gerações for imundo por corpo morto ou se achar em jornada longe de vós, contudo, ainda celebrará a Páscoa ao Senhor.
11. No segundo mês, no dia catorze, de tarde, a celebrarão: Com pães asmos e ervas amargas a comerão.
12. Dela nada deixarão até à manhã, e dela não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão.
13. Porém, quando um homem for limpo, e não estiver de caminho, e deixar de celebrar a Páscoa, tal alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado; tal homem levará o seu pecado.
14. E, quando um estrangeiro peregrinar entre vós e também celebrar a Páscoa ao Senhor, segundo o estatuto da Páscoa e segundo o seu rito, assim a celebrará; um mesmo estatuto haverá para vós, assim para o estrangeiro como para o natural da terra.
15. E, no dia de levantar o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo sobre a tenda do Testemunho; e, à tarde, estava sobre o tabernáculo como uma aparência de fogo até à manhã.
16. Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e, de noite, havia aparência de fogo.
17. Mas, sempre que a nuvem se alçava sobre a tenda, os filhos de Israel após ela partiam; e, no lugar onde a nuvem parava, ali os filhos de Israel assentavam o seu arraial.
18. Segundo o dito do Senhor, os filhos de Israel partiam e segundo o dito do Senhor assentavam o arraial; todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo, assentavam o arraial.
19. E, quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, então, os filhos de Israel tinham cuidado da guarda do Senhor e não partiam.
20. E era que, quando a nuvem poucos dias estava sobre o tabernáculo, segundo o dito do Senhor, se alojavam e, segundo o dito do Senhor, partiam.
21. Porém era que, quando a nuvem desde a tarde até à manhã ficava ali e a nuvem se alçava pela manhã, então, partiam; quer de dia quer de noite, alçando-se a nuvem, partiam.
22. Ou, quando a nuvem sobre o tabernáculo se detinha dois dias, ou um mês, ou um ano, ficando sobre ele, então, os filhos de Israel se alojavam e não partiam; e, alçando-se ela, partiam.
23. Segundo o dito do Senhor, se alojavam e, segundo o dito do Senhor, partiam; da guarda do Senhor tinham cuidado, segundo o dito do Senhor pela mão de Moisés.

Capítulo 10.



1. Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
2. Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; e te serão para a convocação da congregação e para a partida dos arraiais.
3. E, quando as tocarem ambas, então, toda a congregação se congregará a ti à porta da tenda da congregação.
4. Mas, quando tocar uma só, então, a ti se congregarão os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel.
5. Quando, retinindo, as tocardes, então, partirão os arraiais que alojados estão da banda do oriente.
6. Mas, quando a segunda vez, retinindo, as tocardes, então, partirão os arraiais que se alojam da banda do sul; retinindo, as tocarão para as suas partidas.
7. Porém, ajuntando a congregação, as tocareis, mas sem retinir.
8. E os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e a vós serão por estatuto perpétuo nas vossas gerações.
9. E, quando na vossa terra sairdes a pelejar contra o inimigo, que vos aperta, também tocareis as trombetas retinindo, e perante o Senhor, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos.
10. Semelhantemente, no dia da vossa alegria, e nas vossas solenidades, e nos princípios dos vossos meses, também tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por lembrança perante vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus.
11. E aconteceu, no segundo ano, no segundo mês, aos vinte do mês, que a nuvem se alçou de sobre o tabernáculo da congregação.
12. E os filhos de Israel partiram, segundo as suas jornadas do deserto do Sinai; e a nuvem parou no deserto de Parã.
13. Assim, partiram pela primeira vez, segundo o dito do Senhor, pela mão de Moisés.
14. Porque, primeiramente, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Judá, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe.
15. E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Natanael, filho de Zuar.
16. E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
17. Então, desarmaram o tabernáculo, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram, levando o tabernáculo.
18. Depois, partiu a bandeira do arraial de Rúben, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur.
19. E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai.
20. E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
21. Então, partiram os coatitas, levando o santuário; e os outros levantaram o tabernáculo, enquanto estes vinham.
22. Depois, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Efraim, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde.
23. E sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur.
24. E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.
25. Então, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Dã, fechando todos os arraiais, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Aiezer, filho de Amisadai.
26. E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã.
27. E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Aira, filho de Enã.
28. Estas eram as partidas dos filhos de Israel, segundo os seus exércitos, quando partiam.
29. Disse, então, Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Nós caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse: Vo-lo darei; vai conosco, e te faremos bem; porque o Senhor falou bem sobre Israel.
30. Porém ele lhe disse: Não irei; antes, irei à minha terra e à minha parentela.
31. E ele disse: Ora, não nos deixes; porque tu sabes que nós nos alojamos no deserto; de olhos nos servirás.
32. E será que, vindo tu conosco, e sucedendo o bem que o Senhor nos fizer, também nós te faremos bem.
33. Assim, partiram do monte do Senhor caminho de três dias; e a arca do concerto do Senhor caminhou diante deles caminho de três dias, para lhes buscar lugar de descanso.
34. E a nuvem do Senhor ia sobre eles de dia, quando partiam do arraial.
35. Era, pois, que, partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os aborrecedores.
36. E, pousando ela, dizia: Volta, ó Senhor, para os muitos milhares de Israel.

Capítulo 11.



1. E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal aos ouvidos do Senhor; porque o Senhor ouviu-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do Senhor ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial.
2. Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou.
3. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do Senhor se acendera entre eles
4. E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer?
5. Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos.
6. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos.
7. E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio.
8. Espalhava-se o povo, e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.
9. E, quando o orvalho descia, de noite, sobre o arraial, o maná descia sobre ele.
10. Então, Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés.
11. E disse Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, que pusesses sobre mim a carga de todo este povo?
12. Concebi eu, porventura, todo este povo? Gerei-o eu para que me dissesses que o levasse ao colo, como o aio leva o que cria, à terra que juraste a seus pais?
13. Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer;
14. Eu sozinho não posso levar a todo este povo, porque muito pesado é para mim.
15. E, se assim fazes comigo, mata-me, eu to peço, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver o meu mal.
16. E disse o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, de quem sabes que são anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali se porão contigo.
17. Então, eu descerei, e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho o não leves.
18. E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos dará carne a comer, pois bem nos ia no Egito? Pelo que o Senhor vos dará carne, e comereis;
19. Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias;
20. Mas um mês inteiro, até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela, porquanto rejeitastes ao Senhor, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?
21. E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro.
22. Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar que lhes bastem?
23. Porém o Senhor disse a Moisés: Seria, pois, encurtada a mão do Senhor? Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não.
24. E saiu Moisés, e falou as palavras do Senhor ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs em roda da tenda.
25. Então, o Senhor desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
26. Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre eles o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.
27. Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.
28. E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus jovens escolhidos, respondeu e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-lho.
29. Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito!
30. Depois, Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.
31. Então, soprou um vento do Senhor, e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia de uma banda, e quase caminho de um dia da outra banda, à roda do arraial, e a quase dois côvados sobre a terra.
32. Então, o povo se levantou todo aquele dia, e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial.
33. Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do Senhor contra o povo, e feriu o Senhor o povo com uma praga muito grande.
34. Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo.
35. De Quibrote-Hataavá caminhou o povo para Hazerote e parou em Hazerote.

Capítulo 12.



1. E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara; porquanto tinha tomado a mulher cuxita.
2. E disseram: Porventura, falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu.
3. E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra
4. E logo o Senhor disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três.
5. Então, o Senhor desceu na coluna de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles saíram ambos.
6. E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele.
7. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
8. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?
9. Assim, a ira do Senhor contra eles se acendeu; e foi-se
10. E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa.
11. Pelo que Arão disse a Moisés: Ah! Senhor meu! Ora, não ponhas sobre nós este pecado, que fizemos loucamente e com que havemos pecado!
12. Ora, não seja ela como um morto, que, saindo do ventre de sua mãe, tenha metade da sua carne já consumida.
13. Clamou, pois, Moisés ao Senhor, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures.
14. E disse o Senhor a Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial; e, depois, a recolham.
15. Assim, Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram a Miriã.
16. Porém, depois, o povo partiu de Hazerote; e assentaram o arraial no deserto de Parã.

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