1. Porém Jesus foi para o monte das Oliveiras;
2. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
3. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
4. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio acto, adulterando.
5. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu pois que dizes?
6. Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
7. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
8. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
9. Quando ouviram isto, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
10. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11. E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno: vai-te, e não peques mais.
12. Falou-lhes pois Jesus outra vez dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
13. Disseram-lhe pois os fariseus: Tu testificas de ti mesmo: o teu testemunho não é verdadeiro.
14. Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei donde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou.
15. Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo.
16. E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou.
17. E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro.
18. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.
19. Disseram-lhe pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim; também conheceríeis a meu Pai.
20. Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
21. Disse-lhes pois Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou não podeis vós vir.
22. Diziam pois os judeus: Porventura quererá matar-se a si mesmo, pois diz: Para onde eu vou não podeis vós vir?
23. E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
24. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
25. Disseram-lhe pois: Quem és tu? Jesus lhes disse: Isso mesmo que já desde o princípio vos disse.
26. Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido isso falo ao mundo.
27. Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai.
28. Disse-lhes pois Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou.
29. E aquele que me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só porque eu faço sempre o que lhe agrada.
30. Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele.
31. Jesus dizia pois aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
32. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
34. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade, vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado:
35. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
36. Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
37. Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
38. Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.
39. Responderam, e disseram-lhe: Nosso Pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.
40. Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto.
41. Vós fazeis as obras de vosso Pai. Disseram-lhe pois: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus.
42. Disse-lhes pois Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
43. Porque não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
44. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai: ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando, ele profere mentira, fala do que é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
45. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.
46. Quem de entre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, porque não credes?
47. Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.
48. Responderam pois os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demónio?
49. Jesus respondeu: Eu não tenho demónio, antes honro a meu Pai, e vós me desonrais.
50. Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue.
51. Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.
52. Disseram-lhe pois os judeus: Agora reconhecemos que tens demónio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.
53. És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram: quem te fazes tu ser?
54. Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada: quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.
55. E vós não o conheceis, mas eu conheço-o: e, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.
56. Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.
57. Disseram-lhe pois os judeus: Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão?
58. Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou.
59. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.
Capítulo 9.
2. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
3. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
4. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio acto, adulterando.
5. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu pois que dizes?
6. Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
7. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
8. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
9. Quando ouviram isto, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
10. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11. E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno: vai-te, e não peques mais.
12. Falou-lhes pois Jesus outra vez dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
13. Disseram-lhe pois os fariseus: Tu testificas de ti mesmo: o teu testemunho não é verdadeiro.
14. Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei donde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou.
15. Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo.
16. E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou.
17. E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro.
18. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.
19. Disseram-lhe pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim; também conheceríeis a meu Pai.
20. Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
21. Disse-lhes pois Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou não podeis vós vir.
22. Diziam pois os judeus: Porventura quererá matar-se a si mesmo, pois diz: Para onde eu vou não podeis vós vir?
23. E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
24. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
25. Disseram-lhe pois: Quem és tu? Jesus lhes disse: Isso mesmo que já desde o princípio vos disse.
26. Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido isso falo ao mundo.
27. Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai.
28. Disse-lhes pois Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou.
29. E aquele que me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só porque eu faço sempre o que lhe agrada.
30. Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele.
31. Jesus dizia pois aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
32. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
34. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade, vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado:
35. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
36. Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
37. Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
38. Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.
39. Responderam, e disseram-lhe: Nosso Pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.
40. Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto.
41. Vós fazeis as obras de vosso Pai. Disseram-lhe pois: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus.
42. Disse-lhes pois Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
43. Porque não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
44. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai: ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando, ele profere mentira, fala do que é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
45. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.
46. Quem de entre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, porque não credes?
47. Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.
48. Responderam pois os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demónio?
49. Jesus respondeu: Eu não tenho demónio, antes honro a meu Pai, e vós me desonrais.
50. Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue.
51. Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.
52. Disseram-lhe pois os judeus: Agora reconhecemos que tens demónio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.
53. És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram: quem te fazes tu ser?
54. Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada: quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.
55. E vós não o conheceis, mas eu conheço-o: e, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.
56. Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.
57. Disseram-lhe pois os judeus: Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão?
58. Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou.
59. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.
Capítulo 9.
1. E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
2. E os seus discípulos lhe perguntaram dizendo: Rabi quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3. Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
4. Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia: a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
5. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
6. Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego,
7. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi pois, e lavou-se, e voltou vendo.
8. Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava?
9. Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.
10. Diziam-lhe pois: Como se te abriram os olhos?
11. Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi.
12. Disseram-lhe pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.
13. Levaram pois aos fariseus o que dantes era cego.
14. E era sábado, quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.
15. Tornaram pois também os fariseus a perguntar-lhe como vira, e ele lhes disse: Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me, e vejo.
16. Então alguns dos fariseus diziam: este homem não é de Deus; pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
17. Tornaram pois a dizer ao cego: Tu que dizes daquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta.
18. Os judeus, porém, não creram que ele tivesse sido cego, e que agora visse, enquanto não chamaram os pais do que agora via.
19. E perguntaram-lhes, dizendo: É este o vosso filho, que vós dizeis ter nascido cego? Como pois vê agora?
20. Seus pais lhes responderam, e disseram: Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego;
21. Mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos, não sabemos: tem idade, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará por si mesmo.
22. Seus pais disseram isto, porque temiam os judeus. Porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
23. Por isso é que seus pais disseram: Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo.
24. Chamaram pois pela segunda vez o homem que tinha sido cego, e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
25. Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo.
26. E tornaram a dizer-lhe: Que te fez ele? Como te abriu os olhos?
27. Respondeu-lhes: Já vo-lo disse, e não ouvistes: para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós porventura fazer-vos também seus discípulos?
28. Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés.
29. Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos donde é.
30. O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto pois está a maravilha, que vós não saibais donde ele é, e me abrisse os olhos;
31. Ora nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.
32. Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença.
33. Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer.
34. Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
35. Jesus ouviu que o tinham expulsado, e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?
36. Ele respondeu, e disse: Quem é ele Senhor, para que nele creia?
37. E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo.
38. Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.
39. E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos.
40. Aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos?
41. Disse-lhes Jesus: Se fosseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos, por isso o vosso pecado permanece.
Capítulo 10.
2. E os seus discípulos lhe perguntaram dizendo: Rabi quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3. Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
4. Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia: a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
5. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
6. Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego,
7. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi pois, e lavou-se, e voltou vendo.
8. Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava?
9. Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.
10. Diziam-lhe pois: Como se te abriram os olhos?
11. Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi.
12. Disseram-lhe pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.
13. Levaram pois aos fariseus o que dantes era cego.
14. E era sábado, quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.
15. Tornaram pois também os fariseus a perguntar-lhe como vira, e ele lhes disse: Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me, e vejo.
16. Então alguns dos fariseus diziam: este homem não é de Deus; pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
17. Tornaram pois a dizer ao cego: Tu que dizes daquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta.
18. Os judeus, porém, não creram que ele tivesse sido cego, e que agora visse, enquanto não chamaram os pais do que agora via.
19. E perguntaram-lhes, dizendo: É este o vosso filho, que vós dizeis ter nascido cego? Como pois vê agora?
20. Seus pais lhes responderam, e disseram: Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego;
21. Mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos, não sabemos: tem idade, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará por si mesmo.
22. Seus pais disseram isto, porque temiam os judeus. Porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
23. Por isso é que seus pais disseram: Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo.
24. Chamaram pois pela segunda vez o homem que tinha sido cego, e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
25. Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo.
26. E tornaram a dizer-lhe: Que te fez ele? Como te abriu os olhos?
27. Respondeu-lhes: Já vo-lo disse, e não ouvistes: para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós porventura fazer-vos também seus discípulos?
28. Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés.
29. Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos donde é.
30. O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto pois está a maravilha, que vós não saibais donde ele é, e me abrisse os olhos;
31. Ora nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.
32. Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença.
33. Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer.
34. Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
35. Jesus ouviu que o tinham expulsado, e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?
36. Ele respondeu, e disse: Quem é ele Senhor, para que nele creia?
37. E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo.
38. Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.
39. E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos.
40. Aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos?
41. Disse-lhes Jesus: Se fosseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos, por isso o vosso pecado permanece.
Capítulo 10.
1. Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora.
4. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz;
5. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
6. Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.
7. Tornou pois Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
8. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.
9. Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
10. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir: eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
11. Eu sou o bom Pastor: o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.
13. Ora o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.
14. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas ovelhas sou conhecido.
15. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.
16. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
17. Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
18. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.
19. Tornou pois a haver divisão entre os judeus por causa destas palavras.
20. E muitos deles diziam: Tem demónio, e está fora de si; porque o ouvis?
21. Diziam outros: Estas palavras não são de endemoninhado; pode porventura um demónio abrir os olhos aos cegos?
22. E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno.
23. E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.
24. Rodearam-no pois os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, diz-no-lo abertamente.
25. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim.
26. Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
27. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
28. E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.
29. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.
30. Eu e o Pai somos um.
31. Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar.
32. Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?
33. Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfémia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
34. Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses?
35. Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
36. Aquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas; porque disse: Sou Filho de Deus?
37. Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
38. Mas se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele.
39. Procuravam pois prendê-lo outra vez, mas ele escapou-se de suas mãos.
40. E retirou-se outra vez para além do Jordão, para o lugar onde João tinha primeiramente baptizado; e ali ficou.
41. E muitos iam ter com ele, e diziam: Na verdade João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse deste era verdade.
42. E muitos ali creram nele.
Capítulo 11.
2. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora.
4. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz;
5. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
6. Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.
7. Tornou pois Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
8. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.
9. Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
10. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir: eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
11. Eu sou o bom Pastor: o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.
13. Ora o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.
14. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas ovelhas sou conhecido.
15. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.
16. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
17. Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
18. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.
19. Tornou pois a haver divisão entre os judeus por causa destas palavras.
20. E muitos deles diziam: Tem demónio, e está fora de si; porque o ouvis?
21. Diziam outros: Estas palavras não são de endemoninhado; pode porventura um demónio abrir os olhos aos cegos?
22. E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno.
23. E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.
24. Rodearam-no pois os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, diz-no-lo abertamente.
25. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim.
26. Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
27. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
28. E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.
29. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.
30. Eu e o Pai somos um.
31. Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar.
32. Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?
33. Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfémia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
34. Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses?
35. Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
36. Aquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas; porque disse: Sou Filho de Deus?
37. Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
38. Mas se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele.
39. Procuravam pois prendê-lo outra vez, mas ele escapou-se de suas mãos.
40. E retirou-se outra vez para além do Jordão, para o lugar onde João tinha primeiramente baptizado; e ali ficou.
41. E muitos iam ter com ele, e diziam: Na verdade João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse deste era verdade.
42. E muitos ali creram nele.
Capítulo 11.
1. Estava então enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
2. E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos; cujo irmão Lázaro estava enfermo.
3. Mandaram-lhe pois suas irmãs, dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
4. E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus; para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
5. Ora Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
6. Ouvindo pois que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.
7. Depois disto, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judeia.
8. Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá?
9. Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
10. Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
11. Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
12. Disseram pois os seus discípulos, Senhor, se dorme, estará salvo.
13. Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.
14. Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto;
15. E folgo por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis: mas vamos ter com ele.
16. Disse pois Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também para morrermos com ele.
17. Chegando pois Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura
18. Ora Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.
19. E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.
20. Ouvindo pois Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro: Maria, porém, ficou assentada em casa.
21. Disse pois Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
22. Mas também agora sei que: tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
23. Disse-lhe Jesus: Teu irmão há-de ressuscitar.
24. Disse-lhe Marta: Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.
25. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim ainda que esteja morto, viverá;
26. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?
27. Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.
28. E, dito isto, partiu, e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está cá, e chama-te.
29. Ela, ouvindo isto, levantou-se logo, e foi ter com ele.
30. Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.
31. Vendo pois os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.
32. Tendo pois Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
33. Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.
34. E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e vê.
35. Jesus chorou.
36. Disseram pois os judeus: Vede como o amava.
37. E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
38. Jesus pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela.
39. Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
40. Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
41. Tiraram pois a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu; disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido:
42. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.
43. E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
44. E o defunto saiu; tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.
45. Muitos pois dentre os judeus, que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele.
46. Mas alguns deles foram ter com os fariseus, e disseram-lhe o que Jesus tinha feito.
47. Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais.
48. Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação.
49. E Caifás, um deles que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis.
50. Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.
51. Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
52. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus, que andavam dispersos.
53. Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
54. Jesus, pois, já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a terra junto ao deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali andava com os seus discípulos.
55. E estava próxima a páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da páscoa para se purificarem.
56. Buscavam pois a Jesus, e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá à festa?
57. Ora os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para o prenderem.
Capítulo 12.
2. E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos; cujo irmão Lázaro estava enfermo.
3. Mandaram-lhe pois suas irmãs, dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
4. E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus; para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
5. Ora Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
6. Ouvindo pois que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.
7. Depois disto, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judeia.
8. Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá?
9. Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
10. Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
11. Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
12. Disseram pois os seus discípulos, Senhor, se dorme, estará salvo.
13. Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.
14. Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto;
15. E folgo por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis: mas vamos ter com ele.
16. Disse pois Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também para morrermos com ele.
17. Chegando pois Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura
18. Ora Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.
19. E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.
20. Ouvindo pois Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro: Maria, porém, ficou assentada em casa.
21. Disse pois Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
22. Mas também agora sei que: tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
23. Disse-lhe Jesus: Teu irmão há-de ressuscitar.
24. Disse-lhe Marta: Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.
25. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim ainda que esteja morto, viverá;
26. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?
27. Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.
28. E, dito isto, partiu, e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está cá, e chama-te.
29. Ela, ouvindo isto, levantou-se logo, e foi ter com ele.
30. Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.
31. Vendo pois os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.
32. Tendo pois Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
33. Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.
34. E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e vê.
35. Jesus chorou.
36. Disseram pois os judeus: Vede como o amava.
37. E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
38. Jesus pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela.
39. Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
40. Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
41. Tiraram pois a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu; disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido:
42. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.
43. E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
44. E o defunto saiu; tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.
45. Muitos pois dentre os judeus, que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele.
46. Mas alguns deles foram ter com os fariseus, e disseram-lhe o que Jesus tinha feito.
47. Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais.
48. Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação.
49. E Caifás, um deles que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis.
50. Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.
51. Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
52. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus, que andavam dispersos.
53. Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
54. Jesus, pois, já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a terra junto ao deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali andava com os seus discípulos.
55. E estava próxima a páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da páscoa para se purificarem.
56. Buscavam pois a Jesus, e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá à festa?
57. Ora os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para o prenderem.
Capítulo 12.
1. Foi pois Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dos mortos.
2. Fizeram-lhe pois ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
3. Então Maria tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento.
4. Então um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:
5. Porque não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?
6. Ora ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
7. Disse pois Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto;
8. Porque os pobres sempre os tendes convosco; mas a mim nem sempre me tendes.
9. E muita gente dos judeus soube que ele estava ali; e foram, não só por causa de Jesus, mas também para ver a Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos.
10. E os principais dos sacerdotes tomaram deliberação para matar também a Lázaro;
11. Porque muitos dos judeus, por causa dele, iam e criam em Jesus.
12. No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão, que viera à festa, que Jesus vinha a Jerusalém,
13. Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam Hosana: Bendito o rei de Israel que vem em nome do Senhor.
14. E achou Jesus um jumentinho, e assentou-se sobre ele, como está escrito.
15. Não temas ó filha de Sião; eis que o teu Rei vem assentado sobre o filho de uma jumenta.
16. Os seus discípulos, porém não entenderam isto no principio: mas, quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que isto lhe fizeram.
17. A multidão, pois, que estava com ele quando Lázaro foi chamado da sepultura, testificava que ele o ressuscitara dos mortos.
18. Pelo que a multidão lhe saiu ao encontro, porque tinham ouvido que ele fizera este sinal.
19. Disseram pois os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? eis que toda a gente vai após ele.
20. Ora havia alguns gregos, entre os que tinham subido a adorar no dia da festa.
21. Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
22. Filipe foi dizê-lo a André, e então André e Filipe o disseram a Jesus.
23. E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há-de ser glorificado.
24. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
25. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
26. Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
27. Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora.
28. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu, que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.
29. Ora a multidão que ali estava, e que a tinha ouvido, dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou.
30. Respondeu Jesus, e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de vós.
31. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.
32. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.
33. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer.
34. Respondeu-lhe a multidão. Nós temos ouvido da lei, que o Cristo permanece para sempre; e como dizes tu que convém que o Filho do homem seja levantado? Quem é esse Filho do homem?
35. Disse-lhes pois Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
36. Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas disse Jesus; e, retirando-se, escondeu-se deles.
37. E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele;
38. Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor quem creu na nossa pregação? e a quem foi revelado o braço do Senhor?
39. Por isso não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez.
40. Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure.
41. Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele.
42. Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
43. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.
44. E Jesus clamou, e disse: Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou.
45. E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.
46. Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
47. E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
48. Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há-de julgar no último dia.
49. Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei-de dizer e sobre o que hei-de falar.
50. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito.
Capítulo 13.
2. Fizeram-lhe pois ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
3. Então Maria tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento.
4. Então um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:
5. Porque não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?
6. Ora ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
7. Disse pois Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto;
8. Porque os pobres sempre os tendes convosco; mas a mim nem sempre me tendes.
9. E muita gente dos judeus soube que ele estava ali; e foram, não só por causa de Jesus, mas também para ver a Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos.
10. E os principais dos sacerdotes tomaram deliberação para matar também a Lázaro;
11. Porque muitos dos judeus, por causa dele, iam e criam em Jesus.
12. No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão, que viera à festa, que Jesus vinha a Jerusalém,
13. Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam Hosana: Bendito o rei de Israel que vem em nome do Senhor.
14. E achou Jesus um jumentinho, e assentou-se sobre ele, como está escrito.
15. Não temas ó filha de Sião; eis que o teu Rei vem assentado sobre o filho de uma jumenta.
16. Os seus discípulos, porém não entenderam isto no principio: mas, quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que isto lhe fizeram.
17. A multidão, pois, que estava com ele quando Lázaro foi chamado da sepultura, testificava que ele o ressuscitara dos mortos.
18. Pelo que a multidão lhe saiu ao encontro, porque tinham ouvido que ele fizera este sinal.
19. Disseram pois os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? eis que toda a gente vai após ele.
20. Ora havia alguns gregos, entre os que tinham subido a adorar no dia da festa.
21. Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
22. Filipe foi dizê-lo a André, e então André e Filipe o disseram a Jesus.
23. E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há-de ser glorificado.
24. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
25. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
26. Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
27. Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora.
28. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu, que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.
29. Ora a multidão que ali estava, e que a tinha ouvido, dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou.
30. Respondeu Jesus, e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de vós.
31. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.
32. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.
33. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer.
34. Respondeu-lhe a multidão. Nós temos ouvido da lei, que o Cristo permanece para sempre; e como dizes tu que convém que o Filho do homem seja levantado? Quem é esse Filho do homem?
35. Disse-lhes pois Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
36. Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas disse Jesus; e, retirando-se, escondeu-se deles.
37. E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele;
38. Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor quem creu na nossa pregação? e a quem foi revelado o braço do Senhor?
39. Por isso não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez.
40. Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure.
41. Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele.
42. Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
43. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.
44. E Jesus clamou, e disse: Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou.
45. E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.
46. Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
47. E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
48. Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há-de julgar no último dia.
49. Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei-de dizer e sobre o que hei-de falar.
50. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito.
Capítulo 13.
1. Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
2. E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
3. Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,
4. Levantou-se da ceia, tirou os vestidos, e, tomando uma toalha, cingiu-se.
5. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
6. Aproximou-se pois de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
7. Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
8. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
9. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.
10. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.
11. Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.
12. Depois que lhes lavou os pés, e tomou os seus vestidos, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?
13. Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.
14. Ora se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.
15. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
16. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.
17. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.
18. Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: o que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.
19. Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou.
20. Na verdade, na verdade vos digo: se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me receber a mim recebe aquele que me enviou.
21. Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há-de trair.
22. Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava.
23. Ora um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.
24. Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava.
25. E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é?
26. Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.
27. E após o bocado, entrou nele Satanás. Disse pois Jesus: O que fazes, fá-lo depressa.
28. E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto;
29. Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que desse alguma coisa aos pobres.
30. E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite.
31. Tendo ele pois saído, disse Jesus: Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele.
32. Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e logo o há-de glorificar.
33. Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, e, como tinha dito aos judeus: para onde eu vou não podeis vós ir: eu vo-lo digo também agora.
34. Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
35. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
36. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus lhe respondeu: Para onde eu vou não podes agora seguir-me, mas depois me seguirás.
37. Disse-lhe Pedro: Porque não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida.
38. Respondeu-lhe Jesus: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo: não cantará o galo enquanto me não tiveres negado três vezes.
Capítulo 14.
2. E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
3. Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,
4. Levantou-se da ceia, tirou os vestidos, e, tomando uma toalha, cingiu-se.
5. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
6. Aproximou-se pois de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
7. Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
8. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
9. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.
10. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.
11. Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.
12. Depois que lhes lavou os pés, e tomou os seus vestidos, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?
13. Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.
14. Ora se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.
15. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
16. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.
17. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.
18. Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: o que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.
19. Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou.
20. Na verdade, na verdade vos digo: se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me receber a mim recebe aquele que me enviou.
21. Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há-de trair.
22. Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava.
23. Ora um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.
24. Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava.
25. E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é?
26. Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.
27. E após o bocado, entrou nele Satanás. Disse pois Jesus: O que fazes, fá-lo depressa.
28. E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto;
29. Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que desse alguma coisa aos pobres.
30. E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite.
31. Tendo ele pois saído, disse Jesus: Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele.
32. Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e logo o há-de glorificar.
33. Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, e, como tinha dito aos judeus: para onde eu vou não podeis vós ir: eu vo-lo digo também agora.
34. Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
35. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
36. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus lhe respondeu: Para onde eu vou não podes agora seguir-me, mas depois me seguirás.
37. Disse-lhe Pedro: Porque não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida.
38. Respondeu-lhe Jesus: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo: não cantará o galo enquanto me não tiveres negado três vezes.
Capítulo 14.
1. Não se turbe o vosso coração: credes em Deus, crede também em mim.
2. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito: vou preparar-vos lugar.
3. E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
4. Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
5. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
6. Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.
7. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
8. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai: e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10. Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
11. Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim: Crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
12. Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e ás fará maiores do que estas; porque eu vou para meu Pai.
13. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
15. Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
16. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.
17. O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece: mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
18. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
19. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
20. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
21. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
22. Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, donde vem que te hás-de manifestar a nós, e não ao mundo?
23. Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
24. Quem me não ama não guarda as minhas palavras; ora a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
25. Tenho-vos dito isto, estando convosco.
26. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
27. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
28. Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis por ter dito: Vou para o Pai; porque o Pai é maior do que eu.
29. Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30. Já não falarei muito convosco; porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;
31. Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
2. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito: vou preparar-vos lugar.
3. E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
4. Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
5. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
6. Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.
7. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
8. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai: e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10. Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
11. Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim: Crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
12. Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e ás fará maiores do que estas; porque eu vou para meu Pai.
13. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
15. Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
16. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.
17. O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece: mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
18. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
19. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
20. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
21. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
22. Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, donde vem que te hás-de manifestar a nós, e não ao mundo?
23. Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
24. Quem me não ama não guarda as minhas palavras; ora a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
25. Tenho-vos dito isto, estando convosco.
26. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
27. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
28. Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis por ter dito: Vou para o Pai; porque o Pai é maior do que eu.
29. Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30. Já não falarei muito convosco; porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;
31. Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
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