Bíblia Completa Pt - Índice com todos os livros.

Índice -Bíblia Completa Pt

Génesis

Génesis 1.

Génesis 2.

Génesis 3

Bíblia Completa - Com todos os livros.

Bíblia completa pT.: Marcos 13.

Marcos 13.

Capítulos
1  a  4
5  a  8
9  a  12
13  a  16     Lucas



1. E, saindo ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios!
2. E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.
3. E, assentando-se ele no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João e André lhe perguntaram em particular:
4. Diz-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir.
5. E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane;
6. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
7. E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.
8. Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terramotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isto será o princípio de dores.
9. Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas: sereis açoitados, e sereis apresentados ante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho.
10. Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as gentes.
11. Quando pois vos conduzirem para vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai por que não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.
12. E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer.
13. E sereis aborrecidos por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim esse será salvo.
14. Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento; que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes.
15. E o que estiver sobre o telhado não desça para casa, nem entre a tomar coisa alguma de sua casa;
16. E o que estiver no campo não volte atrás, para tomar o seu vestido.
17. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias!
18. Orai pois, para que a vossa fugida não suceda no inverno;
19. Porque naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá.
20. Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias.
21. E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis.
22. Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
23. Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.
24. Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz.
25. E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas.
26. E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória.
27. E ele enviará os seus anjos, e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu.
28. Aprendei pois a parábola da figueira: Quando já o seu ramo se torna tenro, e brota folhas, bem sabeis que já está próximo o verão.
29. Assim também vós, quando virdes sucederem estas coisas, sabeis que já está perto, às portas.
30. Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam.
31. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.
32. Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.
33. Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.
34. É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
35. Vigiai pois, porque não sabeis quando virá o Senhor da casa; se à tarde, se à meia noite, se ao cantar do galo, se pela manhã,
36. Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo.
37. E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.

Capítulo 14.



1. E dali a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães asmos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam.
2. Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura se não faça alvoroço entre o povo.
3. E, estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
4. E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento?
5. Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.
6. Jesus, porém, disse: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra.
7. Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.
8. Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
9. Em verdade vos digo, que em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.
10. E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar.
11. E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.
12. E, no primeiro dia dos pães asmos, quando sacrificavam a páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a páscoa?
13. Enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem, que leva um cântaro de água, vos encontrará; segui-o;
14. E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei-de comer a páscoa com os meus discípulos?
15. E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali.
16. E, saindo os seus discípulos, foram à cidade, e acharam como lhes tinha dito, e prepararam a páscoa.
17. E, chegada a tarde, foi com os doze,
18. E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come há-de trair-me.
19. E eles começaram a entristecer-se e a dizer um após outro: Porventura sou eu, Senhor? e outro: Porventura sou eu, Senhor?
20. Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que mete comigo a mão no prato.
21. Na verdade o Filho do homem vai, como dele esta escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido.
22. E, comendo eles, tomou Jesus pão, e, abençoando-o o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo,
23. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele.
24. E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.
25. Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber novo no reino de Deus.
26. E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.
27. E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque escrito está: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.
28. Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galileia.
29. E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu.
30. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.
31. Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também.
32. E foram a um lugar chamado Getsemane, e disse aos discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro.
33. E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
34. E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até à morte: ficai aqui, e vigiai:
35. E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
36. E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.
37. E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? Não podes vigiar uma hora?
38. Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
39. E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras.
40. E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam carregados, e não sabiam que responder-lhe.
41. E voltou terceira vez, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
42. Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai.
43. E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas e dos anciãos, e com ele uma grande multidão com espadas e varapaus.
44. Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança.
45. E logo que chegou, aproximou-se dele, e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o.
46. E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam.
47. E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha.
48. E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e varapaus a prender-me, como a um salteador?
49. Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram.
50. Então, deixando-o, todos fugiram.
51. E um certo mancebo o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão.
52. Mas ele, largando o lençol, fugiu nu.
53. E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas.
54. E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume.
55. E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.
56. Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram conformes.
57. E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra ele, dizendo:
58. Nós ouvimos-lhe dizer. Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
59. E nem assim o seu testemunho era conforme.
60. E, levantando-se o sumo sacerdote no sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?
61. Mas, ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bem-dito?
62. E Jesus disse-lhes: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.
63. E o sumo sacerdote, rasgando os seus vestidos, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
64. Vós ouvistes a blasfémia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.
65. E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.
66. E, estando Pedro em baixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote;
67. E, vendo a Pedro, que se estava aquentando, olhou para ele, e disse: Tu também estavas com Jesus Nazareno.
68. Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou.
69. E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais.
70. Mas ele o negou outra vez. E pouco depois os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu.
71. E ele começou a imprecar, e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais.
72. E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás tu. E, retirando-se dali, chorou.

Capítulo 15.



1. E, logo ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos.
2. E Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.
3. E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas; porém ele nada respondia.
4. E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti.
5. Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se maravilhava.
6. Ora no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem.
7. E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte.
8. E a multidão, dando gritos, começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito.
9. E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus?
10. Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado.
11. Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que fosse solto antes Barrabás.
12. E Pilatos, respondendo-lhes disse outra vez: Que quereis pois que faça daquele a quem chamais Rei dos Judeus?
13. E eles tornaram a clamar: Crucifica-o.
14. Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o.
15. Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhes Barrabás, e, açoitado Jesus, o entregou para que fosse crucificado.
16. E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a corte;
17. E vestiram-no de púrpura, e, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça.
18. E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus!
19. E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele, e, postos de joelhos, o adoraram.
20. E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com os seus próprios vestidos; e o levaram para fora a fim de o crucificarem.
21. E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.
22. E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira.
23. E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.
24. E, havendo-o crucificado, repartiram os seus vestidos, lançando sobre eles sortes, para saber o que cada um levaria.
25. E era a hora terceira, e o crucificaram.
26. E por cima dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.
27. E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda.
28. E cumpriu-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado.
29. E os que passavam blasfemavam dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas,
30. Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz.
31. E da mesma maneira também os principais dos sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os outros, e não pode salvar-se a si mesmo;
32. O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos. Também os que com ele foram crucificados o injuriavam.
33. E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre a terra até à hora nona.
34. E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactani? que, traduzido é: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?
35. E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias.
36. E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo.
37. E Jesus, dando um grande brado, expirou.
38. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.
39. E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.
40. E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé;
41. As quais também o seguiam, e o serviam, quando estava na Galileia; e muitas outras, que tinham subido com ele a Jerusalém.
42. E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado,
43. Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.
44. E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido.
45. E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José;
46. O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro.
47. E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.

Capítulo 16.



1. E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
2. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol;
3. E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
4. E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.
5. E, entrando no sepulcro, viram um mancebo assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas.
6. Porém ele disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.
7. Mas, ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse.
8. E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém, porque temiam.
9. E Jesus tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios.
10. E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando.
11. E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram.
12. E depois manifestou-se noutra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo.
13. E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram.
14. Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura.
16. Quem crer e for baptizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demónios; falarão novas línguas;
18. Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
19. Ora o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
20. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiam. Amem.

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