1. E vieram os zifeus a Saul, a Gibeá, dizendo: Não está Davi escondido no outeiro de Haquila, à entrada de Jesimom?
2. Então, Saul se levantou e desceu ao deserto de Zife, e com ele três mil homens escolhidos de Israel, a buscar a Davi no deserto de Zife.
3. E acampou-se Saul no outeiro de Haquila, que está à entrada de Jesimom, junto ao caminho; porém Davi ficou no deserto e viu que Saul vinha após ele ao deserto.
4. Pois Davi enviou espias e soube que Saul vinha decerto.
5. E Davi se levantou e veio ao lugar onde Saul se tinha acampado; viu Davi o lugar onde se tinha deixado Saul e Abner, filho de Ner, chefe do seu exército; e Saul estava deitado dentro do lugar dos carros, e o povo estava acampado ao redor dele.
6. E respondeu Davi e falou a Aimeleque, o heteu, e a Abisai, filho de Zeruia, irmão de Joabe, dizendo: Quem descerá comigo a Saul ao arraial? E disse Abisai: Eu descerei contigo.
7. Vieram, pois, Davi e Abisai de noite ao povo, e eis que Saul estava deitado, dormindo dentro do lugar dos carros, e a sua lança estava pregada na terra à sua cabeceira; e Abner e o povo estavam deitados ao redor dele.
8. Então, disse Abisai a Davi: Deus te entregou, hoje, nas mãos a teu inimigo; deixa-mo, pois, agora, encravar com a lança de uma vez na terra, e não o ferirei segunda vez.
9. E disse Davi a Abisai: Nenhum dano lhe faças; porque quem estendeu a sua mão contra o ungido do Senhor e ficou inocente?
10. Disse mais Davi: Vive o Senhor, que o Senhor o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou descerá para a batalha e perecerá.
11. O Senhor me guarde de que eu estenda a mão contra o ungido do Senhor; agora, porém, toma lá a lança que está à sua cabeceira e a bilha da água, e vamo-nos.
12. Tomou, pois, Davi a lança e a bilha da água, da cabeceira de Saul, e foram-se; e ninguém houve que o visse, nem que o advertisse, nem que acordasse; porque todos estavam dormindo, pois havia caído sobre eles um profundo sono do Senhor.
13. E Davi, passando à outra banda, pôs-se no cume do monte ao longe, de maneira que entre eles havia grande distância.
14. E Davi bradou ao povo e a Abner, filho de Ner, dizendo: Não responderás, Abner? Então, Abner respondeu e disse: Quem és tu, que bradas ao rei?
15. Então, disse Davi a Abner: Porventura, não és varão? E quem há em Israel como tu? Por que, pois, não guardaste tu o rei, teu senhor? Porque um do povo veio para destruir o rei, teu senhor.
16. Não é bom isso que fizeste; vive o Senhor, que sois dignos de morte, vós que não guardastes a vosso senhor, o ungido do Senhor; vede, pois, agora, onde está a lança do rei e a bilha da água, que tinha à sua cabeceira.
17. Então, conheceu Saul a voz de Davi e disse: Não é esta a tua voz, meu filho Davi? E disse Davi: Minha voz é, ó rei, meu senhor.
18. Disse mais: Por que persegue o meu senhor assim o seu servo? Pois que fiz eu? E que maldade se acha nas minhas mãos?
19. Ouve, pois, agora, te rogo, ó rei, meu senhor, as palavras de teu servo: Se o Senhor te incita contra mim, cheire ele a oferta de manjares; porém, se são os filhos dos homens, malditos sejam perante o Senhor; pois eles me têm repelido hoje, para que eu não fique apegado à herança do Senhor, dizendo: Vai, serve a outros deuses.
20. Agora, pois, não se derrame o meu sangue na terra diante do Senhor; pois saiu o rei de Israel em busca de uma pulga, como quem persegue uma perdiz nos montes.
21. Então, disse Saul: Pequei; volta, meu filho Davi, porque não mandarei fazer-te mal; porque foi hoje preciosa a minha vida aos teus olhos. Eis que procedi loucamente e errei grandissimamente.
22. Davi, então, respondeu e disse: Eis aqui a lança do rei; passe cá um dos jovens e leve-a.
23. O Senhor, porém, pague a cada um a sua justiça e a sua lealdade; pois o Senhor te tinha dado hoje na minha mão, porém não quis estender a minha mão contra o ungido do Senhor.
24. E eis que, assim como foi a tua vida hoje de tanta estima aos meus olhos, de outra tanta estima seja a minha vida aos olhos do Senhor, e ele me livre de toda tribulação.
25. Então, Saul disse a Davi: Bendito sejas tu, meu filho Davi; pois grandes coisas farás e também prevalecerás. Então, Davi se foi pelo seu caminho, e Saul voltou para o seu lugar.
Capítulo 27.
2. Então, Saul se levantou e desceu ao deserto de Zife, e com ele três mil homens escolhidos de Israel, a buscar a Davi no deserto de Zife.
3. E acampou-se Saul no outeiro de Haquila, que está à entrada de Jesimom, junto ao caminho; porém Davi ficou no deserto e viu que Saul vinha após ele ao deserto.
4. Pois Davi enviou espias e soube que Saul vinha decerto.
5. E Davi se levantou e veio ao lugar onde Saul se tinha acampado; viu Davi o lugar onde se tinha deixado Saul e Abner, filho de Ner, chefe do seu exército; e Saul estava deitado dentro do lugar dos carros, e o povo estava acampado ao redor dele.
6. E respondeu Davi e falou a Aimeleque, o heteu, e a Abisai, filho de Zeruia, irmão de Joabe, dizendo: Quem descerá comigo a Saul ao arraial? E disse Abisai: Eu descerei contigo.
7. Vieram, pois, Davi e Abisai de noite ao povo, e eis que Saul estava deitado, dormindo dentro do lugar dos carros, e a sua lança estava pregada na terra à sua cabeceira; e Abner e o povo estavam deitados ao redor dele.
8. Então, disse Abisai a Davi: Deus te entregou, hoje, nas mãos a teu inimigo; deixa-mo, pois, agora, encravar com a lança de uma vez na terra, e não o ferirei segunda vez.
9. E disse Davi a Abisai: Nenhum dano lhe faças; porque quem estendeu a sua mão contra o ungido do Senhor e ficou inocente?
10. Disse mais Davi: Vive o Senhor, que o Senhor o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou descerá para a batalha e perecerá.
11. O Senhor me guarde de que eu estenda a mão contra o ungido do Senhor; agora, porém, toma lá a lança que está à sua cabeceira e a bilha da água, e vamo-nos.
12. Tomou, pois, Davi a lança e a bilha da água, da cabeceira de Saul, e foram-se; e ninguém houve que o visse, nem que o advertisse, nem que acordasse; porque todos estavam dormindo, pois havia caído sobre eles um profundo sono do Senhor.
13. E Davi, passando à outra banda, pôs-se no cume do monte ao longe, de maneira que entre eles havia grande distância.
14. E Davi bradou ao povo e a Abner, filho de Ner, dizendo: Não responderás, Abner? Então, Abner respondeu e disse: Quem és tu, que bradas ao rei?
15. Então, disse Davi a Abner: Porventura, não és varão? E quem há em Israel como tu? Por que, pois, não guardaste tu o rei, teu senhor? Porque um do povo veio para destruir o rei, teu senhor.
16. Não é bom isso que fizeste; vive o Senhor, que sois dignos de morte, vós que não guardastes a vosso senhor, o ungido do Senhor; vede, pois, agora, onde está a lança do rei e a bilha da água, que tinha à sua cabeceira.
17. Então, conheceu Saul a voz de Davi e disse: Não é esta a tua voz, meu filho Davi? E disse Davi: Minha voz é, ó rei, meu senhor.
18. Disse mais: Por que persegue o meu senhor assim o seu servo? Pois que fiz eu? E que maldade se acha nas minhas mãos?
19. Ouve, pois, agora, te rogo, ó rei, meu senhor, as palavras de teu servo: Se o Senhor te incita contra mim, cheire ele a oferta de manjares; porém, se são os filhos dos homens, malditos sejam perante o Senhor; pois eles me têm repelido hoje, para que eu não fique apegado à herança do Senhor, dizendo: Vai, serve a outros deuses.
20. Agora, pois, não se derrame o meu sangue na terra diante do Senhor; pois saiu o rei de Israel em busca de uma pulga, como quem persegue uma perdiz nos montes.
21. Então, disse Saul: Pequei; volta, meu filho Davi, porque não mandarei fazer-te mal; porque foi hoje preciosa a minha vida aos teus olhos. Eis que procedi loucamente e errei grandissimamente.
22. Davi, então, respondeu e disse: Eis aqui a lança do rei; passe cá um dos jovens e leve-a.
23. O Senhor, porém, pague a cada um a sua justiça e a sua lealdade; pois o Senhor te tinha dado hoje na minha mão, porém não quis estender a minha mão contra o ungido do Senhor.
24. E eis que, assim como foi a tua vida hoje de tanta estima aos meus olhos, de outra tanta estima seja a minha vida aos olhos do Senhor, e ele me livre de toda tribulação.
25. Então, Saul disse a Davi: Bendito sejas tu, meu filho Davi; pois grandes coisas farás e também prevalecerás. Então, Davi se foi pelo seu caminho, e Saul voltou para o seu lugar.
Capítulo 27.
1. Disse, porém, Davi no seu coração: Ora, ainda algum dia perecerei pela mão de Saul; não há coisa melhor para mim do que escapar apressadamente para a terra dos filisteus; para que Saul perca a esperança de mim e cesse de me buscar por todos os termos de Israel; e assim escaparei da sua mão.
2. Então, Davi se levantou e passou com os seiscentos homens que com ele estavam a Aquis, filho de Maoque, rei de Gate.
3. E Davi ficou com Aquis em Gate, ele e os seus homens, cada um com a sua casa; Davi, com ambas as suas mulheres, Ainoã, a jezreelita, e Abigail, a mulher de Nabal, o carmelita.
4. E, sendo Saul avisado de que Davi tinha fugido para Gate, não cuidou mais em o buscar.
5. E disse Davi a Aquis: Se eu tenho achado graça aos teus olhos, dá-me lugar numa das cidades da terra, para que ali habite; pois por que razão habitaria o teu servo contigo na cidade real?
6. Então, lhe deu Aquis, naquele dia, a cidade de Ziclague (pelo que Ziclague pertence aos reis de Judá, até ao dia de hoje).
7. E foi o número dos dias que Davi habitou na terra dos filisteus um ano e quatro meses.
8. E subia Davi com os seus homens, e deram sobre os gesuritas, e os gersitas, e os amalequitas; porque antigamente eram estes os moradores da terra desde como quem vai para Sur até à terra do Egito.
9. E Davi feria aquela terra, e não dava vida nem a homem nem a mulher, e tomava ovelhas, e vacas, e jumentos, e camelos, e vestes; e voltava e vinha a Aquis.
10. E dizendo Aquis: Sobre onde destes hoje? Davi dizia: Sobre o Sul de Judá, e sobre o Sul dos jerameleus, e sobre o Sul dos queneus.
11. E Davi não dava vida nem a homem nem a mulher, para trazê-los a Gate, dizendo: Para que, porventura, não nos denunciem, dizendo: Assim Davi o fazia. E este era o seu costume por todos os dias que habitou na terra dos filisteus.
12. E Aquis confiava em Davi, dizendo: Fez-se ele por certo aborrecível para com o seu povo em Israel; pelo que me será por servo para sempre.
Capítulo 28.
2. Então, Davi se levantou e passou com os seiscentos homens que com ele estavam a Aquis, filho de Maoque, rei de Gate.
3. E Davi ficou com Aquis em Gate, ele e os seus homens, cada um com a sua casa; Davi, com ambas as suas mulheres, Ainoã, a jezreelita, e Abigail, a mulher de Nabal, o carmelita.
4. E, sendo Saul avisado de que Davi tinha fugido para Gate, não cuidou mais em o buscar.
5. E disse Davi a Aquis: Se eu tenho achado graça aos teus olhos, dá-me lugar numa das cidades da terra, para que ali habite; pois por que razão habitaria o teu servo contigo na cidade real?
6. Então, lhe deu Aquis, naquele dia, a cidade de Ziclague (pelo que Ziclague pertence aos reis de Judá, até ao dia de hoje).
7. E foi o número dos dias que Davi habitou na terra dos filisteus um ano e quatro meses.
8. E subia Davi com os seus homens, e deram sobre os gesuritas, e os gersitas, e os amalequitas; porque antigamente eram estes os moradores da terra desde como quem vai para Sur até à terra do Egito.
9. E Davi feria aquela terra, e não dava vida nem a homem nem a mulher, e tomava ovelhas, e vacas, e jumentos, e camelos, e vestes; e voltava e vinha a Aquis.
10. E dizendo Aquis: Sobre onde destes hoje? Davi dizia: Sobre o Sul de Judá, e sobre o Sul dos jerameleus, e sobre o Sul dos queneus.
11. E Davi não dava vida nem a homem nem a mulher, para trazê-los a Gate, dizendo: Para que, porventura, não nos denunciem, dizendo: Assim Davi o fazia. E este era o seu costume por todos os dias que habitou na terra dos filisteus.
12. E Aquis confiava em Davi, dizendo: Fez-se ele por certo aborrecível para com o seu povo em Israel; pelo que me será por servo para sempre.
Capítulo 28.
1. E sucedeu, naqueles dias, que, juntando os filisteus os seus exércitos para a peleja, para fazer guerra contra Israel, disse Aquis a Davi: Sabe, decerto, que comigo sairás ao arraial, tu e os teus homens.
2. Então, disse Davi a Aquis: Assim saberás tu o que fará o teu servo. E disse Aquis a Davi: Por isso, te terei por guarda da minha cabeça para sempre.
3. E já Samuel era morto, e todo o Israel o tinha chorado e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade; e Saul tinha desterrado os adivinhos e os encantadores.
4. E ajuntaram-se os filisteus, e vieram, e acamparam-se em Suném; e ajuntou Saul a todo o Israel, e se acamparam em Gilboa.
5. E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu muito o seu coração.
6. E perguntou Saul ao Senhor, porém o Senhor lhe não respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.
7. Então, disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.
8. E Saul se disfarçou e vestiu outras vestes, e foi ele e com ele dois homens, e de noite vieram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira e me faças subir a quem eu te disser.
9. Então, a mulher lhe disse: Eis aqui tu sabes o que Saul fez, como tem destruído da terra os adivinhos e os encantadores; por que, pois, me armas um laço à minha vida, para me fazer matar?
10. Então, Saul lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Vive o Senhor, que nenhum mal te sobrevirá por isso.
11. A mulher, então, lhe disse: A quem te farei subir? E disse ele: Faze-me subir a Samuel.
12. Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz; e a mulher falou a Saul, dizendo: Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul.
13. E o rei lhe disse: Não temas; porém que é o que vês? Então, a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra.
14. E lhe disse: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou.
15. Samuel disse a Saul: Por que me desinquietaste, fazendo-me subir? Então, disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso, te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer.
16. Então, disse Samuel: Por que, pois, a mim me perguntas, visto que o Senhor te tem desamparado e se tem feito teu inimigo?
17. Porque o Senhor tem feito para contigo como pela minha boca te disse, e o Senhor tem rasgado o reino da tua mão, e o tem dado ao teu companheiro Davi.
18. Como tu não deste ouvidos à voz do Senhor e não executaste o fervor da sua ira contra Amaleque, por isso, o Senhor te fez hoje isso.
19. E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o arraial de Israel o Senhor entregará na mão dos filisteus.
20. E, imediatamente, Saul caiu estendido por terra e grandemente temeu por causa daquelas palavras de Samuel; e não houve força nele, porque não tinha comido pão todo aquele dia e toda aquela noite.
21. Então, veio a mulher a Saul e, vendo que estava tão perturbado, disse-lhe: Eis que deu ouvidos a tua criada à tua voz, e pus a minha vida na minha mão e ouvi as palavras que disseste.
22. Agora, pois, ouve também tu as palavras da tua serva, e porei um bocado de pão diante de ti, e come, para que tenhas forças para te pores a caminho.
23. Porém ele o recusou e disse: Não comerei. Porém os seus criados e a mulher o constrangeram; e deu ouvidos à sua voz. E levantou-se do chão e se assentou sobre uma cama.
24. E tinha a mulher em casa uma bezerra cevada, e se apressou, e a degolou, e tomou farinha, e a amassou, e a cozeu em bolos asmos.
25. E os trouxe diante de Saul e de seus criados, e comeram. Depois, levantaram-se e se foram naquela mesma noite.
Capítulo 29.
2. Então, disse Davi a Aquis: Assim saberás tu o que fará o teu servo. E disse Aquis a Davi: Por isso, te terei por guarda da minha cabeça para sempre.
3. E já Samuel era morto, e todo o Israel o tinha chorado e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade; e Saul tinha desterrado os adivinhos e os encantadores.
4. E ajuntaram-se os filisteus, e vieram, e acamparam-se em Suném; e ajuntou Saul a todo o Israel, e se acamparam em Gilboa.
5. E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu muito o seu coração.
6. E perguntou Saul ao Senhor, porém o Senhor lhe não respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.
7. Então, disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.
8. E Saul se disfarçou e vestiu outras vestes, e foi ele e com ele dois homens, e de noite vieram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira e me faças subir a quem eu te disser.
9. Então, a mulher lhe disse: Eis aqui tu sabes o que Saul fez, como tem destruído da terra os adivinhos e os encantadores; por que, pois, me armas um laço à minha vida, para me fazer matar?
10. Então, Saul lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Vive o Senhor, que nenhum mal te sobrevirá por isso.
11. A mulher, então, lhe disse: A quem te farei subir? E disse ele: Faze-me subir a Samuel.
12. Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz; e a mulher falou a Saul, dizendo: Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul.
13. E o rei lhe disse: Não temas; porém que é o que vês? Então, a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra.
14. E lhe disse: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou.
15. Samuel disse a Saul: Por que me desinquietaste, fazendo-me subir? Então, disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso, te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer.
16. Então, disse Samuel: Por que, pois, a mim me perguntas, visto que o Senhor te tem desamparado e se tem feito teu inimigo?
17. Porque o Senhor tem feito para contigo como pela minha boca te disse, e o Senhor tem rasgado o reino da tua mão, e o tem dado ao teu companheiro Davi.
18. Como tu não deste ouvidos à voz do Senhor e não executaste o fervor da sua ira contra Amaleque, por isso, o Senhor te fez hoje isso.
19. E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o arraial de Israel o Senhor entregará na mão dos filisteus.
20. E, imediatamente, Saul caiu estendido por terra e grandemente temeu por causa daquelas palavras de Samuel; e não houve força nele, porque não tinha comido pão todo aquele dia e toda aquela noite.
21. Então, veio a mulher a Saul e, vendo que estava tão perturbado, disse-lhe: Eis que deu ouvidos a tua criada à tua voz, e pus a minha vida na minha mão e ouvi as palavras que disseste.
22. Agora, pois, ouve também tu as palavras da tua serva, e porei um bocado de pão diante de ti, e come, para que tenhas forças para te pores a caminho.
23. Porém ele o recusou e disse: Não comerei. Porém os seus criados e a mulher o constrangeram; e deu ouvidos à sua voz. E levantou-se do chão e se assentou sobre uma cama.
24. E tinha a mulher em casa uma bezerra cevada, e se apressou, e a degolou, e tomou farinha, e a amassou, e a cozeu em bolos asmos.
25. E os trouxe diante de Saul e de seus criados, e comeram. Depois, levantaram-se e se foram naquela mesma noite.
Capítulo 29.
1. E ajuntaram os filisteus todos os seus exércitos em Afeca, e acamparam-se os israelitas junto à fonte que está em Jezreel.
2. E os príncipes dos filisteus se foram para lá com centenas e com milhares; porém Davi e os seus homens iam com Aquis na retaguarda.
3. Disseram, então, os príncipes dos filisteus: Que fazem aqui estes hebreus? E disse Aquis aos príncipes dos filisteus: Não é este Davi, o criado de Saul, rei de Israel, que esteve comigo há alguns dias ou anos? E coisa nenhuma achei nele, desde o dia em que se revoltou até ao dia de hoje.
4. Porém os príncipes dos filisteus muito se indignaram contra ele; e disseram-lhe os príncipes dos filisteus: Faze voltar a este homem, e torne ao seu lugar em que tu o puseste e não desça conosco à batalha, para que não se nos torne na batalha em adversário; porque com que aplacaria este a seu senhor? Porventura, não seria com as cabeças destes homens?
5. Não é este aquele Davi, de quem uns aos outros respondiam nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, as suas dezenas de milhares?
6. Então, Aquis chamou a Davi e disse-lhe: Vive o Senhor, que tu és reto, e que a tua entrada e a tua saída comigo no arraial são boas aos meus olhos; porque nenhum mal em ti achei, desde o dia em que a mim vieste até ao dia de hoje; porém aos olhos dos príncipes não agradas.
7. Volta, pois, agora, e volta em paz; para que não faças mal aos olhos dos príncipes dos filisteus.
8. Então, Davi disse a Aquis: Por quê? Que fiz? Ou que achaste no teu servo, desde o dia em que estive diante de ti até ao dia de hoje, para que não vá e peleje contra os inimigos do rei, meu senhor?
9. Respondeu, porém, Aquis e disse a Davi: Bem o sei; e que, na verdade, aos meus olhos és bom como um anjo de Deus; porém disseram os príncipes dos filisteus: Não suba este conosco à batalha.
10. Agora, pois, amanhã de madrugada, levanta-te com os criados de teu senhor, que têm vindo contigo; e, levantando-vos pela manhã de madrugada e havendo luz, parti.
11. Então, Davi de madrugada se levantou, ele e os seus homens, para partirem pela manhã e voltarem à terra dos filisteus; e os filisteus subiram a Jezreel.
Capítulo 30.
2. E os príncipes dos filisteus se foram para lá com centenas e com milhares; porém Davi e os seus homens iam com Aquis na retaguarda.
3. Disseram, então, os príncipes dos filisteus: Que fazem aqui estes hebreus? E disse Aquis aos príncipes dos filisteus: Não é este Davi, o criado de Saul, rei de Israel, que esteve comigo há alguns dias ou anos? E coisa nenhuma achei nele, desde o dia em que se revoltou até ao dia de hoje.
4. Porém os príncipes dos filisteus muito se indignaram contra ele; e disseram-lhe os príncipes dos filisteus: Faze voltar a este homem, e torne ao seu lugar em que tu o puseste e não desça conosco à batalha, para que não se nos torne na batalha em adversário; porque com que aplacaria este a seu senhor? Porventura, não seria com as cabeças destes homens?
5. Não é este aquele Davi, de quem uns aos outros respondiam nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, as suas dezenas de milhares?
6. Então, Aquis chamou a Davi e disse-lhe: Vive o Senhor, que tu és reto, e que a tua entrada e a tua saída comigo no arraial são boas aos meus olhos; porque nenhum mal em ti achei, desde o dia em que a mim vieste até ao dia de hoje; porém aos olhos dos príncipes não agradas.
7. Volta, pois, agora, e volta em paz; para que não faças mal aos olhos dos príncipes dos filisteus.
8. Então, Davi disse a Aquis: Por quê? Que fiz? Ou que achaste no teu servo, desde o dia em que estive diante de ti até ao dia de hoje, para que não vá e peleje contra os inimigos do rei, meu senhor?
9. Respondeu, porém, Aquis e disse a Davi: Bem o sei; e que, na verdade, aos meus olhos és bom como um anjo de Deus; porém disseram os príncipes dos filisteus: Não suba este conosco à batalha.
10. Agora, pois, amanhã de madrugada, levanta-te com os criados de teu senhor, que têm vindo contigo; e, levantando-vos pela manhã de madrugada e havendo luz, parti.
11. Então, Davi de madrugada se levantou, ele e os seus homens, para partirem pela manhã e voltarem à terra dos filisteus; e os filisteus subiram a Jezreel.
Capítulo 30.
1. Sucedeu, pois, que, chegando Davi e os seus homens ao terceiro dia a Ziclague, já os amalequitas com ímpeto tinham dado sobre o Sul e sobre Ziclague, e tinham ferido a Ziclague, e a tinham posto a fogo.
2. E levaram cativas as mulheres que estavam nela, porém a ninguém mataram, nem pequenos nem grandes; tão-somente os levaram consigo e foram pelo seu caminho.
3. E Davi e os seus homens vieram à cidade, e eis que estava queimada a fogo, e suas mulheres, seus filhos e suas filhas eram levados cativos.
4. Então, Davi e o povo que se achava com ele alçaram a sua voz e choraram, até que neles não houve mais força para chorar.
5. Também as duas mulheres de Davi foram levadas cativas; Ainoã, a jezreelita, e Abigail, a mulher de Nabal, o carmelita.
6. E Davi muito se angustiou, porque o povo falava de apedrejá-lo, porque o ânimo de todo o povo estava em amargura, cada um por causa dos seus filhos e das suas filhas; todavia, Davi se esforçou no Senhor, seu Deus.
7. E disse Davi a Abiatar, o sacerdote, filho de Aimeleque: Traze-me, peço-te, aqui o éfode. E Abiatar trouxe o éfode a Davi.
8. Então, consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei? E o Senhor lhe disse: Persegue-a, porque, decerto, a alcançarás e tudo libertarás.
9. Partiu, pois, Davi, ele e os seiscentos homens que com ele se achavam, e chegaram ao ribeiro de Besor, onde os que ficaram atrás pararam.
10. E seguiu-os Davi, ele e os quatrocentos homens, pois que duzentos homens ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro de Besor.
11. E acharam no campo um homem egípcio e o trouxeram a Davi; deram-lhe pão, e comeu, e deram-lhe a beber água.
12. Deram-lhe também um pedaço de massa de figos secos e dois cachos de passas, e comeu; e voltou-lhe o seu espírito, porque havia três dias e três noites que não tinha comido pão nem bebido água.
13. Então, Davi lhe disse: De quem és tu e de onde és? E disse o moço egípcio: Sou servo de um homem amalequita, e meu senhor me deixou, porque adoeci há três dias.
14. Nós demos com ímpeto para a banda do sul dos queretitas, e para a banda de Judá, e para a banda do sul de Calebe e pusemos fogo a Ziclague.
15. E disse-lhe Davi: Poderias, descendo, guiar-me a essa tropa? E disse-lhe: Por Deus, me jura que me não matarás, nem me entregarás na mão de meu senhor, e, descendo, te guiarei a essa tropa.
16. E, descendo, o guiou. E eis que estavam espalhados sobre a face de toda a terra, comendo, e bebendo, e dançando, por todo aquele grande despojo que tomaram da terra dos filisteus e da terra de Judá.
17. E feriu-os Davi, desde o crepúsculo até à tarde do dia seguinte, e nenhum deles escapou, senão só quatrocentos jovens que, montados sobre camelos, fugiram.
18. Assim, livrou Davi tudo quanto tomaram os amalequitas; também as suas duas mulheres livrou Davi.
19. E ninguém lhes faltou, desde o menor até ao maior e até os filhos e as filhas; e também desde o despojo até tudo quanto lhes tinham tomado: tudo Davi tornou a trazer.
20. Também tomou Davi todas as ovelhas e vacas, e levavam-nas diante do outro gado e diziam: Este é o despojo de Davi.
21. E, chegando Davi aos duzentos homens que, de cansados que estavam, não puderam seguir a Davi e que deixaram ficar no ribeiro de Besor, estes saíram ao encontro de Davi e do povo que com ele vinha; e, chegando-se Davi ao povo, os saudou em paz.
22. Então, todos os maus e filhos de Belial, dentre os homens que tinham ido com Davi, responderam e disseram: Visto que não foram conosco, não lhes daremos do despojo que libertamos; mas que leve cada um sua mulher e seus filhos e se vá.
23. Porém Davi disse: Não fareis assim, irmãos meus, com o que nos deu o Senhor, que nos guardou e entregou a tropa que contra nós vinha nas nossas mãos.
24. E quem em tal vos daria ouvidos? Porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal também será a parte dos que ficaram com a bagagem; igualmente repartirão.
25. O que assim foi desde aquele dia em diante, porquanto o pôs por estatuto e direito em Israel, até ao dia de hoje.
26. E, chegando Davi a Ziclague, enviou do despojo aos anciãos de Judá, seus amigos, dizendo: Eis aí para vós uma bênção do despojo dos inimigos do Senhor:
27. Aos de Betel, e aos de Ramote do Sul, e aos de Jatir,
28. E aos de Aroer, e aos de Sifmote, e aos de Estemoa,
29. E aos de Racal, e aos que estavam nas cidades jerameelitas e nas cidades dos queneus,
30. E aos de Horma, e aos de Borasã, e aos de Atace,
31. E aos de Hebrom, e a todos os lugares em que andara Davi, ele e os seus homens.
Capítulo 31.
2. E levaram cativas as mulheres que estavam nela, porém a ninguém mataram, nem pequenos nem grandes; tão-somente os levaram consigo e foram pelo seu caminho.
3. E Davi e os seus homens vieram à cidade, e eis que estava queimada a fogo, e suas mulheres, seus filhos e suas filhas eram levados cativos.
4. Então, Davi e o povo que se achava com ele alçaram a sua voz e choraram, até que neles não houve mais força para chorar.
5. Também as duas mulheres de Davi foram levadas cativas; Ainoã, a jezreelita, e Abigail, a mulher de Nabal, o carmelita.
6. E Davi muito se angustiou, porque o povo falava de apedrejá-lo, porque o ânimo de todo o povo estava em amargura, cada um por causa dos seus filhos e das suas filhas; todavia, Davi se esforçou no Senhor, seu Deus.
7. E disse Davi a Abiatar, o sacerdote, filho de Aimeleque: Traze-me, peço-te, aqui o éfode. E Abiatar trouxe o éfode a Davi.
8. Então, consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei? E o Senhor lhe disse: Persegue-a, porque, decerto, a alcançarás e tudo libertarás.
9. Partiu, pois, Davi, ele e os seiscentos homens que com ele se achavam, e chegaram ao ribeiro de Besor, onde os que ficaram atrás pararam.
10. E seguiu-os Davi, ele e os quatrocentos homens, pois que duzentos homens ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro de Besor.
11. E acharam no campo um homem egípcio e o trouxeram a Davi; deram-lhe pão, e comeu, e deram-lhe a beber água.
12. Deram-lhe também um pedaço de massa de figos secos e dois cachos de passas, e comeu; e voltou-lhe o seu espírito, porque havia três dias e três noites que não tinha comido pão nem bebido água.
13. Então, Davi lhe disse: De quem és tu e de onde és? E disse o moço egípcio: Sou servo de um homem amalequita, e meu senhor me deixou, porque adoeci há três dias.
14. Nós demos com ímpeto para a banda do sul dos queretitas, e para a banda de Judá, e para a banda do sul de Calebe e pusemos fogo a Ziclague.
15. E disse-lhe Davi: Poderias, descendo, guiar-me a essa tropa? E disse-lhe: Por Deus, me jura que me não matarás, nem me entregarás na mão de meu senhor, e, descendo, te guiarei a essa tropa.
16. E, descendo, o guiou. E eis que estavam espalhados sobre a face de toda a terra, comendo, e bebendo, e dançando, por todo aquele grande despojo que tomaram da terra dos filisteus e da terra de Judá.
17. E feriu-os Davi, desde o crepúsculo até à tarde do dia seguinte, e nenhum deles escapou, senão só quatrocentos jovens que, montados sobre camelos, fugiram.
18. Assim, livrou Davi tudo quanto tomaram os amalequitas; também as suas duas mulheres livrou Davi.
19. E ninguém lhes faltou, desde o menor até ao maior e até os filhos e as filhas; e também desde o despojo até tudo quanto lhes tinham tomado: tudo Davi tornou a trazer.
20. Também tomou Davi todas as ovelhas e vacas, e levavam-nas diante do outro gado e diziam: Este é o despojo de Davi.
21. E, chegando Davi aos duzentos homens que, de cansados que estavam, não puderam seguir a Davi e que deixaram ficar no ribeiro de Besor, estes saíram ao encontro de Davi e do povo que com ele vinha; e, chegando-se Davi ao povo, os saudou em paz.
22. Então, todos os maus e filhos de Belial, dentre os homens que tinham ido com Davi, responderam e disseram: Visto que não foram conosco, não lhes daremos do despojo que libertamos; mas que leve cada um sua mulher e seus filhos e se vá.
23. Porém Davi disse: Não fareis assim, irmãos meus, com o que nos deu o Senhor, que nos guardou e entregou a tropa que contra nós vinha nas nossas mãos.
24. E quem em tal vos daria ouvidos? Porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal também será a parte dos que ficaram com a bagagem; igualmente repartirão.
25. O que assim foi desde aquele dia em diante, porquanto o pôs por estatuto e direito em Israel, até ao dia de hoje.
26. E, chegando Davi a Ziclague, enviou do despojo aos anciãos de Judá, seus amigos, dizendo: Eis aí para vós uma bênção do despojo dos inimigos do Senhor:
27. Aos de Betel, e aos de Ramote do Sul, e aos de Jatir,
28. E aos de Aroer, e aos de Sifmote, e aos de Estemoa,
29. E aos de Racal, e aos que estavam nas cidades jerameelitas e nas cidades dos queneus,
30. E aos de Horma, e aos de Borasã, e aos de Atace,
31. E aos de Hebrom, e a todos os lugares em que andara Davi, ele e os seus homens.
Capítulo 31.
1. Os filisteus, pois, pelejaram contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus e caíram atravessados na montanha de Gilboa.
2. E os filisteus apertaram com Saul e seus filhos e os filisteus mataram a Jónatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul.
3. E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros.
4. Então, disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me atravessem, e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então, Saul tomou a espada e se lançou sobre ela.
5. Vendo, pois, o seu pajem de armas que Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada e morreu com ele.
6. Assim, faleceu Saul, e seus três filhos, e o seu pajem de armas, e também todos os seus homens morreram juntamente naquele dia.
7. E, vendo os homens de Israel que estavam desta banda do vale e desta banda do Jordão que os homens de Israel fugiram e que Saul e seus filhos estavam mortos, desampararam as cidades e fugiram; e vieram os filisteus e habitaram nelas.
8. Sucedeu, pois, que, vindo os filisteus ao outro dia a despojar os mortos, acharam a Saul e a seus três filhos estirados na montanha de Gilboa.
9. E cortaram-lhe a cabeça, e o despojaram das suas armas, e enviaram pela terra dos filisteus, em redor, a anunciá-lo no templo dos seus ídolos e entre o povo.
10. E puseram as suas armas no templo de Astarote e o seu corpo o afixaram no muro de Bete-Seã.
11. Ouvindo, então, isso os moradores de Jabes-Gileade, o que os filisteus fizeram a Saul,
12. Todo homem valoroso se levantou, e caminharam toda a noite, e tiraram o corpo de Saul e os corpos de seus filhos do muro de Bete-Seã, e, vindo a Jabes, os queimaram.
13. E tomaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo de um arvoredo, em Jabes,e jejuaram sete dias.
2. E os filisteus apertaram com Saul e seus filhos e os filisteus mataram a Jónatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul.
3. E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros.
4. Então, disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me atravessem, e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então, Saul tomou a espada e se lançou sobre ela.
5. Vendo, pois, o seu pajem de armas que Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada e morreu com ele.
6. Assim, faleceu Saul, e seus três filhos, e o seu pajem de armas, e também todos os seus homens morreram juntamente naquele dia.
7. E, vendo os homens de Israel que estavam desta banda do vale e desta banda do Jordão que os homens de Israel fugiram e que Saul e seus filhos estavam mortos, desampararam as cidades e fugiram; e vieram os filisteus e habitaram nelas.
8. Sucedeu, pois, que, vindo os filisteus ao outro dia a despojar os mortos, acharam a Saul e a seus três filhos estirados na montanha de Gilboa.
9. E cortaram-lhe a cabeça, e o despojaram das suas armas, e enviaram pela terra dos filisteus, em redor, a anunciá-lo no templo dos seus ídolos e entre o povo.
10. E puseram as suas armas no templo de Astarote e o seu corpo o afixaram no muro de Bete-Seã.
11. Ouvindo, então, isso os moradores de Jabes-Gileade, o que os filisteus fizeram a Saul,
12. Todo homem valoroso se levantou, e caminharam toda a noite, e tiraram o corpo de Saul e os corpos de seus filhos do muro de Bete-Seã, e, vindo a Jabes, os queimaram.
13. E tomaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo de um arvoredo, em Jabes,e jejuaram sete dias.
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