1. No ano décimo-oitavo do rei Jeroboão, reinou Abias sobre Israel.
2. Três anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Micaía, filha de Uriel, da cidade de Gibeá; e houve guerra entre Abias e Jeroboão.
3. E Abias ordenou a peleja, com um exército de varões belicosos, de quatrocentos mil homens escolhidos; Jeroboão dispôs contra ele a batalha com oitocentos mil homens escolhidos, todos varões valentes.
4. E pôs-se Abias em pé em cima do monte Zemaraim, que está nas montanhas de Efraim, e disse: Ouvi-me, Jeroboão e todo o Israel!
5. Porventura, não vos convém saber que o Senhor, Deus de Israel, deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por um concerto de sal?
6. Contudo, levantou-se Jeroboão, filho de Nebate, servo de Salomão, filho de Davi, e se rebelou contra seu senhor,
7. E ajuntaram-se a ele homens vadios, filhos de Belial; e fortificaram-se contra Roboão, filho de Salomão; e, sendo Roboão ainda jovem e terno de coração, não podia resistir-lhes.
8. E, agora, cuidais de esforçar-vos contra o reino do Senhor, que está nas mãos dos filhos de Davi; bem sois vós uma grande multidão e tendes convosco os bezerros de ouro que Jeroboão vos fez para deuses.
9. Não lançastes vós fora os sacerdotes do Senhor, os filhos de Arão, e os levitas e não fizestes para vós sacerdotes, como as nações das outras terras? Qualquer que vem a consagrar-se com um novilho e sete carneiros logo se faz sacerdote daqueles que não são deuses.
10. Porém, quanto a nós, o Senhor é o nosso Deus, e nunca o deixamos; e os sacerdotes que ministram ao Senhor são filhos de Arão, e os levitas se ocupam na sua obra.
11. E queimam ao Senhor cada manhã e cada tarde holocaustos, incenso aromático, dispondo os pães da proposição sobre a mesa pura, e o castiçal de ouro, e as suas lâmpadas para se acenderem cada tarde, porque nós temos cuidado do serviço do Senhor, nosso Deus; porém vós o deixastes.
12. E eis que Deus está conosco, à nossa frente, como também os seus sacerdotes, tocando as trombetas, para dar alarme contra vós, ó filhos de Israel; não pelejeis contra o Senhor, Deus de vossos pais, porque não prosperareis.
13. Mas Jeroboão fez uma emboscada em volta, para darem sobre eles por detrás, de maneira que estavam em frente de Judá, e a emboscada, por detrás deles.
14. Então, Judá olhou, e eis que tinham de pelejar por diante e por detrás; assim, clamaram ao Senhor, e os sacerdotes tocaram as trombetas.
15. E os homens de Judá gritaram, e sucedeu que, gritando os homens de Judá, Deus feriu a Jeroboão e a todo o Israel diante de Abias e de Judá.
16. E os filhos de Israel fugiram de diante de Judá, e Deus os entregou nas mãos de Judá.
17. De maneira que Abias e o seu povo fizeram grande estrago entre eles, porque caíram feridos de Israel quinhentos mil homens escolhidos.
18. E foram abatidos os filhos de Israel naquele tempo; e os filhos de Judá prevaleceram, porque confiaram no Senhor, Deus de seus pais.
19. E Abias seguiu após Jeroboão e tomou a Betel com os lugares da sua jurisdição, e a Jesana com os lugares da sua jurisdição, e a Efrom com os lugares da sua jurisdição.
20. E Jeroboão não recobrou mais nenhuma força nos dias de Abias; porém o Senhor o feriu, e morreu.
21. Abias, pois, se fortificou, e tomou para si catorze mulheres, e gerou vinte e dois filhos e dezesseis filhas.
22. Os mais atos, pois, de Abias, tanto os seus caminhos como as suas palavras, estão escritos na história do profeta Ido.
Capítulo 14.
2. Três anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Micaía, filha de Uriel, da cidade de Gibeá; e houve guerra entre Abias e Jeroboão.
3. E Abias ordenou a peleja, com um exército de varões belicosos, de quatrocentos mil homens escolhidos; Jeroboão dispôs contra ele a batalha com oitocentos mil homens escolhidos, todos varões valentes.
4. E pôs-se Abias em pé em cima do monte Zemaraim, que está nas montanhas de Efraim, e disse: Ouvi-me, Jeroboão e todo o Israel!
5. Porventura, não vos convém saber que o Senhor, Deus de Israel, deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por um concerto de sal?
6. Contudo, levantou-se Jeroboão, filho de Nebate, servo de Salomão, filho de Davi, e se rebelou contra seu senhor,
7. E ajuntaram-se a ele homens vadios, filhos de Belial; e fortificaram-se contra Roboão, filho de Salomão; e, sendo Roboão ainda jovem e terno de coração, não podia resistir-lhes.
8. E, agora, cuidais de esforçar-vos contra o reino do Senhor, que está nas mãos dos filhos de Davi; bem sois vós uma grande multidão e tendes convosco os bezerros de ouro que Jeroboão vos fez para deuses.
9. Não lançastes vós fora os sacerdotes do Senhor, os filhos de Arão, e os levitas e não fizestes para vós sacerdotes, como as nações das outras terras? Qualquer que vem a consagrar-se com um novilho e sete carneiros logo se faz sacerdote daqueles que não são deuses.
10. Porém, quanto a nós, o Senhor é o nosso Deus, e nunca o deixamos; e os sacerdotes que ministram ao Senhor são filhos de Arão, e os levitas se ocupam na sua obra.
11. E queimam ao Senhor cada manhã e cada tarde holocaustos, incenso aromático, dispondo os pães da proposição sobre a mesa pura, e o castiçal de ouro, e as suas lâmpadas para se acenderem cada tarde, porque nós temos cuidado do serviço do Senhor, nosso Deus; porém vós o deixastes.
12. E eis que Deus está conosco, à nossa frente, como também os seus sacerdotes, tocando as trombetas, para dar alarme contra vós, ó filhos de Israel; não pelejeis contra o Senhor, Deus de vossos pais, porque não prosperareis.
13. Mas Jeroboão fez uma emboscada em volta, para darem sobre eles por detrás, de maneira que estavam em frente de Judá, e a emboscada, por detrás deles.
14. Então, Judá olhou, e eis que tinham de pelejar por diante e por detrás; assim, clamaram ao Senhor, e os sacerdotes tocaram as trombetas.
15. E os homens de Judá gritaram, e sucedeu que, gritando os homens de Judá, Deus feriu a Jeroboão e a todo o Israel diante de Abias e de Judá.
16. E os filhos de Israel fugiram de diante de Judá, e Deus os entregou nas mãos de Judá.
17. De maneira que Abias e o seu povo fizeram grande estrago entre eles, porque caíram feridos de Israel quinhentos mil homens escolhidos.
18. E foram abatidos os filhos de Israel naquele tempo; e os filhos de Judá prevaleceram, porque confiaram no Senhor, Deus de seus pais.
19. E Abias seguiu após Jeroboão e tomou a Betel com os lugares da sua jurisdição, e a Jesana com os lugares da sua jurisdição, e a Efrom com os lugares da sua jurisdição.
20. E Jeroboão não recobrou mais nenhuma força nos dias de Abias; porém o Senhor o feriu, e morreu.
21. Abias, pois, se fortificou, e tomou para si catorze mulheres, e gerou vinte e dois filhos e dezesseis filhas.
22. Os mais atos, pois, de Abias, tanto os seus caminhos como as suas palavras, estão escritos na história do profeta Ido.
Capítulo 14.
1. E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na Cidade de Davi; e Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias, esteve a terra em paz dez anos.
2. E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do Senhor, seu Deus,
3. Porque tirou os altares dos deuses estranhos e os altos, e quebrou as estátuas, e cortou os bosques.
4. E mandou a Judá que buscassem ao Senhor, Deus de seus pais, e que observassem a lei e o mandamento.
5. Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens do sol; e o reino esteve quieto diante dele.
6. E edificou cidades fortes em Judá, porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos, porquanto o Senhor lhe dera repouso.
7. Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades e cerquemo-las de muros, torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda está quieta diante de nós, pois buscamos ao Senhor, nosso Deus; buscamo-lo e deu-nos repouso em redor. Edificaram, pois, e prosperaram.
8. Tinha, pois, Asa um exército de trezentos mil de Judá, que traziam pavês e lança, e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam de arco; todos estes eram varões valentes.
9. E Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maressa.
10. Então, Asa saiu contra ele, e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, junto a Maressa.
11. E Asa clamou ao Senhor, seu Deus, e disse: Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão; Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.
12. E o Senhor feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e fugiram os etíopes.
13. E Asa e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar, e caíram tantos dos etíopes, que já não havia neles vigor algum; porque foram quebrantados diante do Senhor e diante do seu exército; e levaram dali mui grande despojo.
14. E feriram todas as cidades nos arredores de Gerar, porque o terror do Senhor estava sobre eles; e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita presa.
15. Também feriram as malhadas do gado, e levaram ovelhas em abundância e camelos, e voltaram para Jerusalém.
Capítulo 15.
2. E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do Senhor, seu Deus,
3. Porque tirou os altares dos deuses estranhos e os altos, e quebrou as estátuas, e cortou os bosques.
4. E mandou a Judá que buscassem ao Senhor, Deus de seus pais, e que observassem a lei e o mandamento.
5. Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens do sol; e o reino esteve quieto diante dele.
6. E edificou cidades fortes em Judá, porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos, porquanto o Senhor lhe dera repouso.
7. Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades e cerquemo-las de muros, torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda está quieta diante de nós, pois buscamos ao Senhor, nosso Deus; buscamo-lo e deu-nos repouso em redor. Edificaram, pois, e prosperaram.
8. Tinha, pois, Asa um exército de trezentos mil de Judá, que traziam pavês e lança, e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam de arco; todos estes eram varões valentes.
9. E Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maressa.
10. Então, Asa saiu contra ele, e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, junto a Maressa.
11. E Asa clamou ao Senhor, seu Deus, e disse: Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão; Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.
12. E o Senhor feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e fugiram os etíopes.
13. E Asa e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar, e caíram tantos dos etíopes, que já não havia neles vigor algum; porque foram quebrantados diante do Senhor e diante do seu exército; e levaram dali mui grande despojo.
14. E feriram todas as cidades nos arredores de Gerar, porque o terror do Senhor estava sobre eles; e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita presa.
15. Também feriram as malhadas do gado, e levaram ovelhas em abundância e camelos, e voltaram para Jerusalém.
Capítulo 15.
1. Então veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede.
2. E saiu ao encontro de Asa, e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.
3. E Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote que o ensinasse, e sem lei.
4. Mas, quando na sua angústia se convertia ao Senhor, Deus de Israel, e o buscava, o achava.
5. E, naqueles tempos, não havia paz nem para o que saía, nem para o que entrava, mas muitas perturbações, sobre todos os habitantes daquelas terras.
6. Porque gente contra gente e cidade contra cidade se despedaçavam, porque Deus os conturbara com toda a angústia.
7. Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa.
8. Ouvindo, pois, Asa estas palavras e a profecia do profeta, filho de Obede, esforçou-se e tirou as abominações de toda a terra de Judá e de Benjamim, como também das cidades que tomara nas montanhas de Efraim; e renovou o altar do Senhor, que estava diante do Pórtico do Senhor.
9. E ajuntou a todo o Judá, e Benjamim, e, com eles, os estrangeiros de Efraim, e de Manassés, e de Simeão, porque de Israel vinham a ele em grande número, vendo que o Senhor, seu Deus, era com ele.
10. E ajuntaram-se em Jerusalém no terceiro mês, no ano décimo do reinado de Asa.
11. E, no mesmo dia, ofereceram em sacrifício ao Senhor, do despojo que trouxeram, seiscentos bois e seis mil ovelhas.
12. E entraram no concerto de buscarem o Senhor, Deus de seus pais, com todo o seu coração e com toda a sua alma,
13. E de que todo aquele que não buscasse ao Senhor, Deus de Israel, morresse, desde o menor até ao maior e desde o homem até à mulher.
14. E juraram ao Senhor, em alta voz, com júbilo, e com trombetas, e com buzinas.
15. E todo o Judá se alegrou deste juramento, porque com todo o seu coração juraram, e com toda a sua vontade o buscaram, e o acharam; e o Senhor lhes deu repouso em redor.
16. E também a Maaca, mãe do rei Asa, ele a depôs, para que não fosse mais rainha, porquanto fizera a Aserá um horrível ídolo; e Asa destruiu o seu horrível ídolo, e o despedaçou, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom.
17. Os altos, porém, não se tiraram de Israel; contudo, o coração de Asa foi perfeito todos os seus dias.
18. E trouxe as coisas que tinha consagrado seu pai e as coisas que ele mesmo tinha consagrado à Casa de Deus: prata, e ouro, e utensílios.
19. E não houve guerra até ao ano trigésimo-quinto do reinado de Asa.
Capítulo 16.
2. E saiu ao encontro de Asa, e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.
3. E Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote que o ensinasse, e sem lei.
4. Mas, quando na sua angústia se convertia ao Senhor, Deus de Israel, e o buscava, o achava.
5. E, naqueles tempos, não havia paz nem para o que saía, nem para o que entrava, mas muitas perturbações, sobre todos os habitantes daquelas terras.
6. Porque gente contra gente e cidade contra cidade se despedaçavam, porque Deus os conturbara com toda a angústia.
7. Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa.
8. Ouvindo, pois, Asa estas palavras e a profecia do profeta, filho de Obede, esforçou-se e tirou as abominações de toda a terra de Judá e de Benjamim, como também das cidades que tomara nas montanhas de Efraim; e renovou o altar do Senhor, que estava diante do Pórtico do Senhor.
9. E ajuntou a todo o Judá, e Benjamim, e, com eles, os estrangeiros de Efraim, e de Manassés, e de Simeão, porque de Israel vinham a ele em grande número, vendo que o Senhor, seu Deus, era com ele.
10. E ajuntaram-se em Jerusalém no terceiro mês, no ano décimo do reinado de Asa.
11. E, no mesmo dia, ofereceram em sacrifício ao Senhor, do despojo que trouxeram, seiscentos bois e seis mil ovelhas.
12. E entraram no concerto de buscarem o Senhor, Deus de seus pais, com todo o seu coração e com toda a sua alma,
13. E de que todo aquele que não buscasse ao Senhor, Deus de Israel, morresse, desde o menor até ao maior e desde o homem até à mulher.
14. E juraram ao Senhor, em alta voz, com júbilo, e com trombetas, e com buzinas.
15. E todo o Judá se alegrou deste juramento, porque com todo o seu coração juraram, e com toda a sua vontade o buscaram, e o acharam; e o Senhor lhes deu repouso em redor.
16. E também a Maaca, mãe do rei Asa, ele a depôs, para que não fosse mais rainha, porquanto fizera a Aserá um horrível ídolo; e Asa destruiu o seu horrível ídolo, e o despedaçou, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom.
17. Os altos, porém, não se tiraram de Israel; contudo, o coração de Asa foi perfeito todos os seus dias.
18. E trouxe as coisas que tinha consagrado seu pai e as coisas que ele mesmo tinha consagrado à Casa de Deus: prata, e ouro, e utensílios.
19. E não houve guerra até ao ano trigésimo-quinto do reinado de Asa.
Capítulo 16.
1. No ano trigésimo-sexto do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, para ninguém deixar sair, nem entrar a Asa, rei de Judá.
2. Então, tirou Asa a prata e o ouro dos tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei; e enviou a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo:
3. Aliança há entre mim e ti, como houve entre o meu pai e o teu; eis que te envio prata e ouro; vai, pois, e aniquila a tua aliança com Baasa, rei de Israel, para que se retire de sobre mim.
4. E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa e enviou os capitães dos exércitos que tinha contra as cidades de Israel, e feriram a Ijom, e a Dã, e a Abel-Maim, e a todas as cidades das munições de Naftali.
5. E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá e não continuou a sua obra.
6. Então, o rei Asa tomou a todo o Judá, e eles levaram as pedras de Ramá e a sua madeira com que Baasa edificara; e edificou com isto a Geba e a Mispa.
7. Naquele mesmo tempo, veio Hanani, o vidente, a Asa, rei de Judá, e disse-lhe: Porque confiaste no rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos.
8. Porventura, não foram os etíopes e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Confiando tu, porém, no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos.
9. Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisso, pois, procedeste loucamente, porque, desde agora, haverá guerras contra ti.
10. Porém Asa se indignou contra o vidente e lançou-o na casa do tronco, porque disso grandemente se alterou contra ele; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu alguns do povo.
11. E eis que os atos de Asa, tanto os primeiros como os últimos, estão escritos no livro da história dos reis de Judá e Israel.
12. E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo-nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes, aos médicos.
13. E Asa dormiu com seus pais e morreu no ano quarenta e um do seu reinado.
14. E o sepultaram no seu sepulcro que tinha cavado para si na Cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de cheiros e especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e fizeram-lhe queima mui grande.
Capítulo 17.
2. Então, tirou Asa a prata e o ouro dos tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei; e enviou a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo:
3. Aliança há entre mim e ti, como houve entre o meu pai e o teu; eis que te envio prata e ouro; vai, pois, e aniquila a tua aliança com Baasa, rei de Israel, para que se retire de sobre mim.
4. E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa e enviou os capitães dos exércitos que tinha contra as cidades de Israel, e feriram a Ijom, e a Dã, e a Abel-Maim, e a todas as cidades das munições de Naftali.
5. E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá e não continuou a sua obra.
6. Então, o rei Asa tomou a todo o Judá, e eles levaram as pedras de Ramá e a sua madeira com que Baasa edificara; e edificou com isto a Geba e a Mispa.
7. Naquele mesmo tempo, veio Hanani, o vidente, a Asa, rei de Judá, e disse-lhe: Porque confiaste no rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos.
8. Porventura, não foram os etíopes e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Confiando tu, porém, no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos.
9. Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisso, pois, procedeste loucamente, porque, desde agora, haverá guerras contra ti.
10. Porém Asa se indignou contra o vidente e lançou-o na casa do tronco, porque disso grandemente se alterou contra ele; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu alguns do povo.
11. E eis que os atos de Asa, tanto os primeiros como os últimos, estão escritos no livro da história dos reis de Judá e Israel.
12. E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo-nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes, aos médicos.
13. E Asa dormiu com seus pais e morreu no ano quarenta e um do seu reinado.
14. E o sepultaram no seu sepulcro que tinha cavado para si na Cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de cheiros e especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e fizeram-lhe queima mui grande.
Capítulo 17.
1. E Josafá, seu filho, reinou em seu lugar; e fortificou-se contra Israel.
2. E pôs gente de guerra em todas as cidades fortes de Judá e guarnições na terra de Judá, como também nas cidades de Efraim que Asa, seu pai, tinha tomado.
3. E o Senhor foi com Josafá, porque andou nos primeiros caminhos de Davi, seu pai, e não buscou baalins.
4. Antes, buscou ao Deus de seu pai e andou nos seus mandamentos e não segundo as obras de Israel.
5. E o Senhor confirmou o reino nas suas mãos, e todo o Judá deu presentes a Josafá; e teve riquezas e glória em abundância.
6. E exaltou-se o seu coração em seguir os caminhos do Senhor e ainda tirou os altos e os bosques de Judá.
7. E, no terceiro ano do seu reinado, enviou ele os seus príncipes, a Ben-Hail, e a Obadias, e a Zacarias, e a Natanael, e a Micaías, para ensinarem nas cidades de Judá.
8. E, com eles, os levitas Semaías, e Netanias, e Zebadias, e Asael, e Semiramote, e Jónatas, e Adonias, e Tobias, e Tobe-Adonias; e, com eles, os sacerdotes Elisama e Jeorão.
9. E ensinaram em Judá, e tinham consigo o livro da Lei do Senhor, e rodearam todas as cidades de Judá, e ensinaram entre o povo.
10. E veio o temor do Senhor sobre todos os reinos das terras que estavam em roda de Judá e não guerrearam contra Josafá.
11. E alguns dentre os filisteus traziam presentes a Josafá, com o dinheiro do tributo; também os arábios lhe trouxeram gado miúdo: sete mil e setecentos carneiros e sete mil e setecentos bodes.
12. Cresceu, pois, Josafá, e se engrandeceu extremamente, e edificou fortalezas e cidades de munições em Judá.
13. E teve muitas obras nas cidades de Judá, e gente de guerra, e varões valentes, em Jerusalém.
14. E este é o número deles segundo as casas de seus pais; em Judá, eram chefes dos milhares: o chefe Adna, e, com ele, trezentos mil varões valentes;
15. E, após ele, o chefe Joanã, e, com ele, duzentos e oitenta mil;
16. E, após ele, Amazias, filho de Zicri, que voluntariamente se entregou ao Senhor; e, com ele, duzentos mil varões valentes;
17. E, de Benjamim, Eliada, varão valente, e, com ele, duzentos mil, armados de arco e de escudo;
18. E, após ele, Jozabade, e, com ele, cento e oitenta mil armados para a guerra.
19. Estes estavam a serviço do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por todo o Judá.
Capítulo 18.
2. E pôs gente de guerra em todas as cidades fortes de Judá e guarnições na terra de Judá, como também nas cidades de Efraim que Asa, seu pai, tinha tomado.
3. E o Senhor foi com Josafá, porque andou nos primeiros caminhos de Davi, seu pai, e não buscou baalins.
4. Antes, buscou ao Deus de seu pai e andou nos seus mandamentos e não segundo as obras de Israel.
5. E o Senhor confirmou o reino nas suas mãos, e todo o Judá deu presentes a Josafá; e teve riquezas e glória em abundância.
6. E exaltou-se o seu coração em seguir os caminhos do Senhor e ainda tirou os altos e os bosques de Judá.
7. E, no terceiro ano do seu reinado, enviou ele os seus príncipes, a Ben-Hail, e a Obadias, e a Zacarias, e a Natanael, e a Micaías, para ensinarem nas cidades de Judá.
8. E, com eles, os levitas Semaías, e Netanias, e Zebadias, e Asael, e Semiramote, e Jónatas, e Adonias, e Tobias, e Tobe-Adonias; e, com eles, os sacerdotes Elisama e Jeorão.
9. E ensinaram em Judá, e tinham consigo o livro da Lei do Senhor, e rodearam todas as cidades de Judá, e ensinaram entre o povo.
10. E veio o temor do Senhor sobre todos os reinos das terras que estavam em roda de Judá e não guerrearam contra Josafá.
11. E alguns dentre os filisteus traziam presentes a Josafá, com o dinheiro do tributo; também os arábios lhe trouxeram gado miúdo: sete mil e setecentos carneiros e sete mil e setecentos bodes.
12. Cresceu, pois, Josafá, e se engrandeceu extremamente, e edificou fortalezas e cidades de munições em Judá.
13. E teve muitas obras nas cidades de Judá, e gente de guerra, e varões valentes, em Jerusalém.
14. E este é o número deles segundo as casas de seus pais; em Judá, eram chefes dos milhares: o chefe Adna, e, com ele, trezentos mil varões valentes;
15. E, após ele, o chefe Joanã, e, com ele, duzentos e oitenta mil;
16. E, após ele, Amazias, filho de Zicri, que voluntariamente se entregou ao Senhor; e, com ele, duzentos mil varões valentes;
17. E, de Benjamim, Eliada, varão valente, e, com ele, duzentos mil, armados de arco e de escudo;
18. E, após ele, Jozabade, e, com ele, cento e oitenta mil armados para a guerra.
19. Estes estavam a serviço do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por todo o Judá.
Capítulo 18.
1. Tinha, pois, Josafá riquezas e glória em abundância e aparentou-se com Acabe.
2. E, ao cabo de alguns anos, foi ter com Acabe, a Samaria; e Acabe matou ovelhas e bois em abundância, para ele e para o povo que vinha com ele, e o persuadiu a subir com ele a Ramote-Gileade.
3. Porque Acabe, rei de Israel, disse a Josafá, rei de Judá: Irás tu comigo a Ramote-Gileade? E ele lhe disse: Como tu és, serei eu; e o meu povo, como o teu povo; seremos contigo nesta guerra.
4. Disse mais Josafá ao rei de Israel: Consulta, hoje, peço-te, a palavra do Senhor.
5. Então, o rei de Israel ajuntou os profetas, quatrocentos homens, e disse-lhes: Iremos à guerra contra Ramote-Gileade ou deixá-lo-ei? E eles disseram: Sobe, porque Deus a dará nas mãos do rei.
6. Disse, porém, Josafá: Não há ainda aqui profeta algum do Senhor, para que o consultemos?
7. Então, o rei de Israel disse a Josafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar o Senhor; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, senão sempre mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Josafá: Não fale o rei assim.
8. Então, chamou o rei de Israel a um eunuco e disse-lhe: Traze aqui depressa a Micaías, filho de Inlá.
9. E o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, estavam assentados cada um no seu trono, vestidos com as suas vestiduras, e estavam assentados na praça à entrada da porta de Samaria, e todos os profetas profetizavam na sua presença.
10. E Zedequias, filho de Quenaana, fez para si uns chifres de ferro e disse: Assim diz o Senhor: Com estes, ferirás aos siros, até de todo os consumires.
11. E todos os profetas profetizavam o mesmo, dizendo: Sobe a Ramote-Gileade e prosperarás, porque o Senhor a dará nas mãos do rei.
12. E o mensageiro que foi chamar a Micaías lhe falou, dizendo: Eis que as palavras dos profetas, a uma boca, são boas para com o rei; seja, pois, também a tua palavra como a de um deles, e fala o que é bom.
13. Porém Micaías disse: Vive o Senhor, que o que meu Deus me disser, isso falarei.
14. Vindo, pois, ao rei, o rei lhe disse: Micaías, iremos a Ramote-Gileade à guerra ou deixá-lo-ei? E ele disse: Subi e prosperareis; e serão dados nas vossas mãos.
15. E o rei lhe disse: Até quantas vezes te conjurarei, para que me não fales senão a verdade no nome do Senhor?
16. Então, disse ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para casa.
17. Então, o rei de Israel disse a Josafá: Não te disse eu que este não profetizaria de mim bem, porém mal?
18. Disse mais: Pois ouvi a palavra do Senhor: Vi o Senhor assentado no seu trono, e a todo o exército celestial em pé, à sua mão direita e à sua esquerda.
19. E disse o Senhor: Quem persuadirá a Acabe, rei de Israel, a que suba e caia em Ramote-Gileade? Disse mais: Um diz desta maneira, e outro diz de outra.
20. Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o persuadirei. E o Senhor lhe disse: Com quê?
21. E ele disse: Eu sairei e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E disse o Senhor: Tu o persuadirás e também prevalecerás; sai e faze-o assim.
22. Agora, pois, eis que o Senhor pôs um espírito de mentira na boca destes teus profetas e o Senhor falou o mal a teu respeito.
23. Então, Zedequias, filho de Quenaana, se chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por que caminho passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
24. E disse Micaías: Eis que o verás naquele dia, quando andares de câmara em câmara, para te esconderes.
25. Então, disse o rei de Israel: Tomai a Micaías e tornai a levá-lo a Amom, o governador da cidade, e a Joás, filho do rei.
26. E direis: Assim diz o rei: Metei este homem na casa do cárcere e sustentai-o com pão de angústia e com água de angústia até que eu volte em paz.
27. E disse Micaías: Se é que tornares em paz, o Senhor não tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!
28. Subiram, pois, o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, a Ramote-Gileade.
29. E disse o rei de Israel a Josafá: Disfarçando-me eu, então, entrarei na peleja; tu, porém, veste as tuas vestiduras. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel, e entraram na peleja.
30. Deu ordem, porém, o rei da Síria aos capitães dos carros que tinha, dizendo: Não pelejareis nem contra pequeno, nem contra grande, senão contra o rei de Israel.
31. Sucedeu, pois, que, vendo os capitães dos carros a Josafá, disseram: Este é o rei de Israel, e o cercaram para pelejarem; porém Josafá clamou, e o Senhor o ajudou. E Deus os desviou dele.
32. Porque sucedeu que, vendo os capitães dos carros que não era o rei de Israel, deixaram de segui-lo.
33. Então, um homem, na sua simplicidade, armou o arco, e feriu o rei de Israel entre as junturas e a couraça. Então, disse ao carreteiro: Vira a mão e tira-me do exército, porque estou mui ferido.
34. E, naquele dia, cresceu a peleja, mas o rei de Israel susteve-se em pé no carro defronte dos siros até à tarde; e morreu ao tempo do pôr-do-sol.
2. E, ao cabo de alguns anos, foi ter com Acabe, a Samaria; e Acabe matou ovelhas e bois em abundância, para ele e para o povo que vinha com ele, e o persuadiu a subir com ele a Ramote-Gileade.
3. Porque Acabe, rei de Israel, disse a Josafá, rei de Judá: Irás tu comigo a Ramote-Gileade? E ele lhe disse: Como tu és, serei eu; e o meu povo, como o teu povo; seremos contigo nesta guerra.
4. Disse mais Josafá ao rei de Israel: Consulta, hoje, peço-te, a palavra do Senhor.
5. Então, o rei de Israel ajuntou os profetas, quatrocentos homens, e disse-lhes: Iremos à guerra contra Ramote-Gileade ou deixá-lo-ei? E eles disseram: Sobe, porque Deus a dará nas mãos do rei.
6. Disse, porém, Josafá: Não há ainda aqui profeta algum do Senhor, para que o consultemos?
7. Então, o rei de Israel disse a Josafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar o Senhor; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, senão sempre mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Josafá: Não fale o rei assim.
8. Então, chamou o rei de Israel a um eunuco e disse-lhe: Traze aqui depressa a Micaías, filho de Inlá.
9. E o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, estavam assentados cada um no seu trono, vestidos com as suas vestiduras, e estavam assentados na praça à entrada da porta de Samaria, e todos os profetas profetizavam na sua presença.
10. E Zedequias, filho de Quenaana, fez para si uns chifres de ferro e disse: Assim diz o Senhor: Com estes, ferirás aos siros, até de todo os consumires.
11. E todos os profetas profetizavam o mesmo, dizendo: Sobe a Ramote-Gileade e prosperarás, porque o Senhor a dará nas mãos do rei.
12. E o mensageiro que foi chamar a Micaías lhe falou, dizendo: Eis que as palavras dos profetas, a uma boca, são boas para com o rei; seja, pois, também a tua palavra como a de um deles, e fala o que é bom.
13. Porém Micaías disse: Vive o Senhor, que o que meu Deus me disser, isso falarei.
14. Vindo, pois, ao rei, o rei lhe disse: Micaías, iremos a Ramote-Gileade à guerra ou deixá-lo-ei? E ele disse: Subi e prosperareis; e serão dados nas vossas mãos.
15. E o rei lhe disse: Até quantas vezes te conjurarei, para que me não fales senão a verdade no nome do Senhor?
16. Então, disse ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para casa.
17. Então, o rei de Israel disse a Josafá: Não te disse eu que este não profetizaria de mim bem, porém mal?
18. Disse mais: Pois ouvi a palavra do Senhor: Vi o Senhor assentado no seu trono, e a todo o exército celestial em pé, à sua mão direita e à sua esquerda.
19. E disse o Senhor: Quem persuadirá a Acabe, rei de Israel, a que suba e caia em Ramote-Gileade? Disse mais: Um diz desta maneira, e outro diz de outra.
20. Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o persuadirei. E o Senhor lhe disse: Com quê?
21. E ele disse: Eu sairei e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E disse o Senhor: Tu o persuadirás e também prevalecerás; sai e faze-o assim.
22. Agora, pois, eis que o Senhor pôs um espírito de mentira na boca destes teus profetas e o Senhor falou o mal a teu respeito.
23. Então, Zedequias, filho de Quenaana, se chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por que caminho passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
24. E disse Micaías: Eis que o verás naquele dia, quando andares de câmara em câmara, para te esconderes.
25. Então, disse o rei de Israel: Tomai a Micaías e tornai a levá-lo a Amom, o governador da cidade, e a Joás, filho do rei.
26. E direis: Assim diz o rei: Metei este homem na casa do cárcere e sustentai-o com pão de angústia e com água de angústia até que eu volte em paz.
27. E disse Micaías: Se é que tornares em paz, o Senhor não tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!
28. Subiram, pois, o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, a Ramote-Gileade.
29. E disse o rei de Israel a Josafá: Disfarçando-me eu, então, entrarei na peleja; tu, porém, veste as tuas vestiduras. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel, e entraram na peleja.
30. Deu ordem, porém, o rei da Síria aos capitães dos carros que tinha, dizendo: Não pelejareis nem contra pequeno, nem contra grande, senão contra o rei de Israel.
31. Sucedeu, pois, que, vendo os capitães dos carros a Josafá, disseram: Este é o rei de Israel, e o cercaram para pelejarem; porém Josafá clamou, e o Senhor o ajudou. E Deus os desviou dele.
32. Porque sucedeu que, vendo os capitães dos carros que não era o rei de Israel, deixaram de segui-lo.
33. Então, um homem, na sua simplicidade, armou o arco, e feriu o rei de Israel entre as junturas e a couraça. Então, disse ao carreteiro: Vira a mão e tira-me do exército, porque estou mui ferido.
34. E, naquele dia, cresceu a peleja, mas o rei de Israel susteve-se em pé no carro defronte dos siros até à tarde; e morreu ao tempo do pôr-do-sol.
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