1. Estes, pois, são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa:
2. Rúben, Simeão, Levi e Judá;
3. Issacar, Zebulom e Benjamim;
4. Dã, Naftali, Gade e Aser.
5. Todas as almas, pois, que descenderam de Jacó foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.
6. Sendo, pois, José falecido, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração,
7. Os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.
8. Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José,
9. O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós.
10. Eia, usemos sabiamente para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós, e suba da terra.
11. E os egípcios puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. E edificaram a Faraó cidades de tesouros, Pitom e Ramessés.
12. Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.
13. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;
14. Assim, lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo, com todo o seu serviço, em que os serviam com dureza.
15. E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o nome da outra, Puá)
16. E disse: Quando ajudardes no parto as hebréias e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas, se for filha, então, viva.
17. As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera; antes, conservavam os meninos com vida.
18. Então, o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, que guardastes os meninos com vida?
19. E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; porque são vivas e já têm dado à luz os filhos antes que a parteira venha a elas.
20. Portanto, Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou e se fortaleceu muito.
21. E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, estabeleceu-lhes casas.
22. Então, ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.
2. Rúben, Simeão, Levi e Judá;
3. Issacar, Zebulom e Benjamim;
4. Dã, Naftali, Gade e Aser.
5. Todas as almas, pois, que descenderam de Jacó foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.
6. Sendo, pois, José falecido, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração,
7. Os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.
8. Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José,
9. O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós.
10. Eia, usemos sabiamente para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós, e suba da terra.
11. E os egípcios puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. E edificaram a Faraó cidades de tesouros, Pitom e Ramessés.
12. Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.
13. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;
14. Assim, lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo, com todo o seu serviço, em que os serviam com dureza.
15. E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o nome da outra, Puá)
16. E disse: Quando ajudardes no parto as hebréias e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas, se for filha, então, viva.
17. As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera; antes, conservavam os meninos com vida.
18. Então, o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, que guardastes os meninos com vida?
19. E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; porque são vivas e já têm dado à luz os filhos antes que a parteira venha a elas.
20. Portanto, Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou e se fortaleceu muito.
21. E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, estabeleceu-lhes casas.
22. Então, ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.
1. E foi-se um varão da casa de Levi e casou com uma filha de Levi.
2. E a mulher concebeu, e teve um filho, e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses.
3. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos e a betumou com betume e pez; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à borda do rio.
4. E a irmã do menino postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer.
5. E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam pela borda do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, e a tomou.
6. E, abrindo-a, viu o menino, e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele e disse: Dos meninos dos hebreus é este.
7. Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Irei eu a chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti?
8. E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. E foi-se a moça e chamou a mãe do menino.
9. Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino e criou-o.
10. E, sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado.
11. E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já grande, saiu a seus irmãos e atentou nas suas cargas; e viu que um varão egípcio feria a um varão hebreu, de seus irmãos.
12. E olhou a uma e a outra banda, e, vendo que ninguém ali havia, feriu ao egípcio, e escondeu-o na areia.
13. E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois varões hebreus contendiam; e disse ao injusto: Por que feres o teu próximo?
14. O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então, temeu Moisés e disse: Certamente este negócio foi descoberto.
15. Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço.
16. E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram a tirar água, e encheram as pias para dar de beber ao rebanho de seu pai.
17. Então, vieram os pastores e lançaram-nas dali; Moisés, porém, levantou-se, e defendeu-as, e abeberou-lhes o rebanho.
18. E, vindo elas a Reuel, seu pai, ele disse: Por que tornastes hoje tão depressa?
19. E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou da mão dos pastores; e também nos tirou água em abundância e abeberou o rebanho.
20. E disse a suas filhas: E onde está ele? Por que deixastes o homem? Chamai-o para que coma pão.
21. E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora,
22. A qual teve um filho, e ele chamou o seu nome Gérson, porque disse: Peregrino fui em terra estranha.
23. E aconteceu, depois de muitos destes dias, morrendo o rei do Egito, que os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão.
24. E ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó;
25. E atentou Deus para os filhos de Israel e conheceu-os Deus.
Capítulo 3.
2. E a mulher concebeu, e teve um filho, e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses.
3. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos e a betumou com betume e pez; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à borda do rio.
4. E a irmã do menino postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer.
5. E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam pela borda do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, e a tomou.
6. E, abrindo-a, viu o menino, e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele e disse: Dos meninos dos hebreus é este.
7. Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Irei eu a chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti?
8. E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. E foi-se a moça e chamou a mãe do menino.
9. Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino e criou-o.
10. E, sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado.
11. E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já grande, saiu a seus irmãos e atentou nas suas cargas; e viu que um varão egípcio feria a um varão hebreu, de seus irmãos.
12. E olhou a uma e a outra banda, e, vendo que ninguém ali havia, feriu ao egípcio, e escondeu-o na areia.
13. E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois varões hebreus contendiam; e disse ao injusto: Por que feres o teu próximo?
14. O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então, temeu Moisés e disse: Certamente este negócio foi descoberto.
15. Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço.
16. E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram a tirar água, e encheram as pias para dar de beber ao rebanho de seu pai.
17. Então, vieram os pastores e lançaram-nas dali; Moisés, porém, levantou-se, e defendeu-as, e abeberou-lhes o rebanho.
18. E, vindo elas a Reuel, seu pai, ele disse: Por que tornastes hoje tão depressa?
19. E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou da mão dos pastores; e também nos tirou água em abundância e abeberou o rebanho.
20. E disse a suas filhas: E onde está ele? Por que deixastes o homem? Chamai-o para que coma pão.
21. E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora,
22. A qual teve um filho, e ele chamou o seu nome Gérson, porque disse: Peregrino fui em terra estranha.
23. E aconteceu, depois de muitos destes dias, morrendo o rei do Egito, que os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão.
24. E ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó;
25. E atentou Deus para os filhos de Israel e conheceu-os Deus.
Capítulo 3.
1. E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.
2. E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
3. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça se não queima.
4. E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui.
5. E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.
6. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.
7. E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
8. Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.
9. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
10. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito.
11. Então, Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?
12. E Deus disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.
13. Então, disse Moisés a Deus: Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
14. E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
15. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.
16. Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.
17. Portanto, eu disse: Far-vos-ei subir da aflição do Egito à terra do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu, a uma terra que mana leite e mel.
18. E ouvirão a tua voz; e irás, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor, o Deus dos hebreus, nos encontrou; agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor, nosso Deus.
19. Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.
20. Porque eu estenderei a minha mão e ferirei ao Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois, vos deixará ir.
21. E eu darei graça a esse povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios,
22. Porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda vasos de prata, e vasos de ouro, e vestes, os quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis ao Egito.
Capítulo 4.
2. E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
3. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça se não queima.
4. E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui.
5. E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.
6. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.
7. E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
8. Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.
9. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
10. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito.
11. Então, Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?
12. E Deus disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.
13. Então, disse Moisés a Deus: Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
14. E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
15. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.
16. Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.
17. Portanto, eu disse: Far-vos-ei subir da aflição do Egito à terra do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu, a uma terra que mana leite e mel.
18. E ouvirão a tua voz; e irás, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor, o Deus dos hebreus, nos encontrou; agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor, nosso Deus.
19. Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.
20. Porque eu estenderei a minha mão e ferirei ao Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois, vos deixará ir.
21. E eu darei graça a esse povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios,
22. Porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda vasos de prata, e vasos de ouro, e vestes, os quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis ao Egito.
Capítulo 4.
1. Então, respondeu Moisés e disse: Mas eis que me não crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O Senhor não te apareceu.
2. E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.
3. E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra; e Moisés fugia dela.
4. Então, disse o Senhor a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (E estendeu a mão e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua mão);
5. Para que creiam que te apareceu o Senhor, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
6. E disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a mão no peito. E, tirando-a, eis que sua mão estava leprosa, branca como a neve.
7. E disse: Torna a meter a mão no peito. E tornou a meter a mão no peito; depois, tirou-a do peito, e eis que se tornara como a sua outra carne.
8. E acontecerá que, se eles te não crerem, nem ouvirem a voz do primeiro sinal, crerão a voz do derradeiro sinal;
9. E, se acontecer que ainda não creiam a estes dois sinais, nem ouçam a tua voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que tomarás do rio tornar-se-ão em sangue sobre a terra seca.
10. Então, disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
11. E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?
12. Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.
13. Ele, porém, disse: Ah! Senhor! Envia por mão daquele a quem tu hás de enviar.
14. Então, se acendeu a ira do Senhor contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.
15. E tu lhe falarás e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca e com a sua boca, ensinando-vos o que haveis de fazer.
16. E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus.
17. Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais.
18. Então, foi-se Moisés, e voltou para Jetro, seu sogro, e disse-lhe: Eu irei agora e tornarei a meus irmãos que estão no Egito, para ver se ainda vivem. Disse, pois, Jetro a Moisés: Vai em paz.
19. Disse também o Senhor a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; porque todos os que buscavam a tua alma morreram.
20. Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de Deus na sua mão.
21. E disse o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração, para que não deixe ir o povo.
22. Então, dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogénito.
23. E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primogénito.
24. E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou e o quis matar.
25. Então, Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e o lançou a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.
26. E desviou-se dele. Então, ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão.
27. Disse também o Senhor a Arão: Vai ao encontro de Moisés, ao deserto. E ele foi, encontrou-o no monte de Deus e o beijou.
28. E anunciou Moisés a Arão todas as palavras do Senhor, que o enviara, e todos os sinais que lhe mandara.
29. Então, foram Moisés e Arão e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel.
30. E Arão falou todas as palavras que o Senhor falara a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo.
31. E o povo creu; e ouviram que o Senhor visitava aos filhos de Israel e que via a sua aflição; e inclinaram-se e adoraram.
Capítulo 5.
2. E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.
3. E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra; e Moisés fugia dela.
4. Então, disse o Senhor a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (E estendeu a mão e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua mão);
5. Para que creiam que te apareceu o Senhor, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
6. E disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a mão no peito. E, tirando-a, eis que sua mão estava leprosa, branca como a neve.
7. E disse: Torna a meter a mão no peito. E tornou a meter a mão no peito; depois, tirou-a do peito, e eis que se tornara como a sua outra carne.
8. E acontecerá que, se eles te não crerem, nem ouvirem a voz do primeiro sinal, crerão a voz do derradeiro sinal;
9. E, se acontecer que ainda não creiam a estes dois sinais, nem ouçam a tua voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que tomarás do rio tornar-se-ão em sangue sobre a terra seca.
10. Então, disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
11. E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?
12. Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.
13. Ele, porém, disse: Ah! Senhor! Envia por mão daquele a quem tu hás de enviar.
14. Então, se acendeu a ira do Senhor contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.
15. E tu lhe falarás e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca e com a sua boca, ensinando-vos o que haveis de fazer.
16. E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus.
17. Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais.
18. Então, foi-se Moisés, e voltou para Jetro, seu sogro, e disse-lhe: Eu irei agora e tornarei a meus irmãos que estão no Egito, para ver se ainda vivem. Disse, pois, Jetro a Moisés: Vai em paz.
19. Disse também o Senhor a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; porque todos os que buscavam a tua alma morreram.
20. Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de Deus na sua mão.
21. E disse o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração, para que não deixe ir o povo.
22. Então, dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogénito.
23. E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primogénito.
24. E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou e o quis matar.
25. Então, Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e o lançou a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.
26. E desviou-se dele. Então, ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão.
27. Disse também o Senhor a Arão: Vai ao encontro de Moisés, ao deserto. E ele foi, encontrou-o no monte de Deus e o beijou.
28. E anunciou Moisés a Arão todas as palavras do Senhor, que o enviara, e todos os sinais que lhe mandara.
29. Então, foram Moisés e Arão e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel.
30. E Arão falou todas as palavras que o Senhor falara a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo.
31. E o povo creu; e ouviram que o Senhor visitava aos filhos de Israel e que via a sua aflição; e inclinaram-se e adoraram.
Capítulo 5.
1. E,depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.
2. Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel.
3. E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto, deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.
4. Então, disse-lhes o rei do Egito: Moisés e Arão, por que fazeis cessar o povo das suas obras? Ide a vossas cargas.
5. E disse também Faraó: Eis que o povo da terra já é muito, e vós os fazeis abandonar as suas cargas.
6. Portanto, deu ordem Faraó naquele mesmo dia aos exatores do povo e aos seus oficiais, dizendo:
7. Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como fizestes ontem e anteontem; vão eles mesmos e colham palha para si.
8. E lhes imporeis a conta dos tijolos que fizeram ontem e anteontem; nada diminuireis dela, porque eles estão ociosos; por isso, clamam, dizendo: Vamos, sacrifiquemos ao nosso Deus.
9. Agrave-se o serviço sobre estes homens, para que se ocupem nele e não confiem em palavras de mentira.
10. Então, saíram os exatores do povo, e seus oficiais, e falaram ao povo, dizendo: Assim diz Faraó: Eu não vos darei palha;
11. Ide vós mesmos, e tomai vós palha de onde a achardes; porque nada se diminuirá de vosso serviço.
12. Então, o povo se espalhou por toda a terra do Egito, a colher restolho em lugar de palha.
13. E os exatores os apertavam, dizendo: Acabai vossa obra, a tarefa de cada dia, como quando havia palha.
14. E foram açoitados os oficiais dos filhos de Israel, que os exatores de Faraó tinham posto sobre eles, dizendo estes: Por que não acabastes vossa tarefa ontem e hoje, fazendo tijolos como antes?
15. Pelo que se foram os oficiais dos filhos de Israel e clamaram a Faraó, dizendo: Por que fazes assim a teus servos?
16. Palha não se dá a teus servos, e nos dizem: Fazei tijolos; e eis que teus servos são açoitados; porém o teu povo tem a culpa.
17. Mas ele disse: Vós sois ociosos; vós sois ociosos; por isso, dizeis: Vamos, sacrifiquemos ao Senhor.
18. Ide, pois, agora, trabalhai; palha, porém, não se vos dará; contudo, dareis a conta dos tijolos.
19. Então, os oficiais dos filhos de Israel viram-se em aflição, porquanto se dizia: Nada diminuireis de vossos tijolos, da tarefa do dia no seu dia.
20. E encontraram a Moisés e a Arão, que estavam defronte deles, quando saíram de Faraó.
21. E disseram-lhes: O Senhor atente sobre vós e julgue isso, porquanto fizestes o nosso cheiro repelente diante de Faraó e diante de seus servos, dando-lhes a espada nas mãos, para nos matar.
22. Então, tornou Moisés ao Senhor e disse: Senhor! Por que fizeste mal a este povo? Por que me enviaste?
23. Porque, desde que entrei a Faraó para falar em teu nome, ele maltratou a este povo; e, de nenhuma maneira, livraste o teu povo.
2. Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel.
3. E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto, deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.
4. Então, disse-lhes o rei do Egito: Moisés e Arão, por que fazeis cessar o povo das suas obras? Ide a vossas cargas.
5. E disse também Faraó: Eis que o povo da terra já é muito, e vós os fazeis abandonar as suas cargas.
6. Portanto, deu ordem Faraó naquele mesmo dia aos exatores do povo e aos seus oficiais, dizendo:
7. Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como fizestes ontem e anteontem; vão eles mesmos e colham palha para si.
8. E lhes imporeis a conta dos tijolos que fizeram ontem e anteontem; nada diminuireis dela, porque eles estão ociosos; por isso, clamam, dizendo: Vamos, sacrifiquemos ao nosso Deus.
9. Agrave-se o serviço sobre estes homens, para que se ocupem nele e não confiem em palavras de mentira.
10. Então, saíram os exatores do povo, e seus oficiais, e falaram ao povo, dizendo: Assim diz Faraó: Eu não vos darei palha;
11. Ide vós mesmos, e tomai vós palha de onde a achardes; porque nada se diminuirá de vosso serviço.
12. Então, o povo se espalhou por toda a terra do Egito, a colher restolho em lugar de palha.
13. E os exatores os apertavam, dizendo: Acabai vossa obra, a tarefa de cada dia, como quando havia palha.
14. E foram açoitados os oficiais dos filhos de Israel, que os exatores de Faraó tinham posto sobre eles, dizendo estes: Por que não acabastes vossa tarefa ontem e hoje, fazendo tijolos como antes?
15. Pelo que se foram os oficiais dos filhos de Israel e clamaram a Faraó, dizendo: Por que fazes assim a teus servos?
16. Palha não se dá a teus servos, e nos dizem: Fazei tijolos; e eis que teus servos são açoitados; porém o teu povo tem a culpa.
17. Mas ele disse: Vós sois ociosos; vós sois ociosos; por isso, dizeis: Vamos, sacrifiquemos ao Senhor.
18. Ide, pois, agora, trabalhai; palha, porém, não se vos dará; contudo, dareis a conta dos tijolos.
19. Então, os oficiais dos filhos de Israel viram-se em aflição, porquanto se dizia: Nada diminuireis de vossos tijolos, da tarefa do dia no seu dia.
20. E encontraram a Moisés e a Arão, que estavam defronte deles, quando saíram de Faraó.
21. E disseram-lhes: O Senhor atente sobre vós e julgue isso, porquanto fizestes o nosso cheiro repelente diante de Faraó e diante de seus servos, dando-lhes a espada nas mãos, para nos matar.
22. Então, tornou Moisés ao Senhor e disse: Senhor! Por que fizeste mal a este povo? Por que me enviaste?
23. Porque, desde que entrei a Faraó para falar em teu nome, ele maltratou a este povo; e, de nenhuma maneira, livraste o teu povo.