1. Porém a sua casa edificou Salomão em treze anos e acabou toda a sua casa.
2. Também edificou a casa do bosque do Líbano, de cem côvados de comprimento, e de cinquenta côvados de largura, e de trinta côvados de altura, sobre quatro ordens de colunas de cedro e vigas de cedro sobre as colunas.
3. E por cima estava coberta de cedro sobre as vigas, que estavam sobre quarenta e cinco colunas, quinze em cada ordem.
4. E havia três ordens de janelas; e uma janela estava defronte da outra janela, em três ordens.
5. Também todas as portas e ombreiras eram quadradas de uma mesma vista; e uma janela estava defronte da outra, em três ordens.
6. Depois, fez um pórtico de colunas de cinquenta côvados de comprimento e de trinta côvados de largura; e o pórtico estava defronte delas, e as colunas com as grossas vigas, defronte delas.
7. Também fez o pórtico para o trono onde julgava, para pórtico de juízo, que estava coberto de cedro de soalho a soalho.
8. E em sua casa, em que morava, havia outro pátio por dentro do pórtico, de obra semelhante a este; também para a filha de Faraó, que Salomão tomara por mulher, fez uma casa semelhante àquele pórtico.
9. Todas essas coisas eram de pedras finíssimas, cortadas à medida, serradas à serra por dentro e por fora; e isso, desde o fundamento até às beiras do teto e por fora até ao grande pátio.
10. Também estava fundado sobre pedras finas, pedras grandes, sobre pedras de dez côvados e pedras de oito côvados
11. E em cima sobre pedras finas, lavradas segundo as medidas, e cedros.
12. E era o pátio grande ao redor de três ordens de pedras lavradas, com uma ordem de vigas de cedro; assim era também o pátio interior da Casa do Senhor e o pórtico daquela casa.
13. E enviou o rei Salomão mensageiros e mandou trazer a Hirão de Tiro.
14. Este era filho de uma mulher viúva, da tribo de Naftali, e fora seu pai um homem de Tiro que trabalhava em cobre; e era cheio de sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda obra de cobre; este veio ao rei Salomão e fez toda a sua obra.
15. Porque formou duas colunas de cobre; a altura de cada coluna era de dezoito côvados, e um fio de doze côvados cercava cada uma das colunas.
16. Também fez dois capitéis de fundição de cobre para pôr sobre a cabeça das colunas; de cinco côvados era a altura de um capitel, e de cinco côvados, a altura do outro capitel.
17. As redes eram de obra de rede, as cintas, de obra de cadeia para os capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas, sete para um capitel e sete para o outro capitel.
18. Assim fez as colunas juntamente com duas fileiras ao redor sobre uma rede, para cobrir os capitéis que estavam sobre a cabeça das romãs; assim também fez com o outro capitel.
19. E os capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas eram de obra de lírios no pórtico, de quatro côvados.
20. Os capitéis, pois, sobre as duas colunas estavam também defronte, em cima do bojo que estava junto à rede; e duzentas romãs, em fileiras ao redor, estavam também sobre o outro capitel.
21. Depois, levantou as colunas no pórtico do templo; e, levantando a coluna direita, chamou o seu nome Jaquim; e, levantando a coluna esquerda, chamou o seu nome Boaz.
22. E sobre a cabeça das colunas estava a obra de lírios. E assim se acabou a obra das colunas.
23. Fez mais o mar de fundição, de dez côvados de uma borda até à outra borda, redondo ao redor, e de cinco côvados de alto; e um cordão de trinta côvados o cingia ao redor.
24. E, por baixo da sua borda, ao redor, havia botões que o cingiam; por dez côvados cercavam aquele mar ao redor; duas ordens desses botões foram fundidas na sua fundição.
25. E firmava-se sobre doze bois, três que olhavam para o norte, e três que olhavam para o ocidente, e três que olhavam para o sul, e três que olhavam para o oriente; e o mar em cima estava sobre eles, e todas as suas partes posteriores, para a banda de dentro.
26. E a grossura era de um palmo, e a sua borda, como a obra da borda de um copo ou de flor de lírios; ele levava dois mil batos.
27. Fez também as dez bases de cobre; o comprimento de uma base, de quatro côvados, e, de quatro côvados, a sua largura, e, de três côvados, a sua altura.
28. E esta era a obra das bases; tinham cintas, e as cintas estavam entre as molduras.
29. E sobre as cintas que estavam entre as molduras havia leões, bois e querubins, e sobre as molduras, uma base por cima, e, debaixo dos leões e dos bois, junturas de obra estendida.
30. E uma base tinha quatro rodas de metal e lâminas de cobre; e os seus quatro cantos tinham ombros; debaixo da pia, estavam estes ombros fundidos, da banda de cada uma das junturas.
31. E a sua boca estava dentro da coroa, e era de um côvado por cima; e era a sua boca redonda, segundo a obra da base, de côvado e meio; e também sobre a sua boca havia entalhes, e as suas cintas eram quadradas, não redondas.
32. E as quatro rodas estavam debaixo das cintas, e os eixos das rodas, na base; e era a altura de cada roda de côvado e meio.
33. E era a obra das rodas como a obra da roda de carro; seus eixos, e suas cambas, e seus cubos, e seus raios, todos eram fundidos.
34. E havia quatro ombros aos quatro cantos de cada base; seus ombros saíam da base.
35. E, no alto de cada base, havia uma altura redonda de meio côvado ao redor; também sobre o alto de cada base havia asas e cintas que saíam delas.
36. E, nas pranchas das suas asas e nas suas cintas, lavrou querubins, leões e palmas, segundo o vazio de cada uma, e junturas ao redor.
37. Conforme esta, fez as dez bases; todas tinham uma mesma fundição, uma mesma medida e um mesmo entalhe.
38. Também fez dez pias de cobre; em cada pia, cabiam quarenta batos, e cada pia era de quatro côvados, e, sobre cada uma das dez bases, estava uma pia.
39. E pôs cinco bases à direita da casa e cinco à esquerda da casa; porém o mar pôs ao lado direito da casa para a banda do oriente, da parte do sul.
40. Depois, fez Hirão as pias, e as pás, e as bacias; e acabou Hirão de fazer toda a obra que fez para o rei Salomão, para a Casa do Senhor,
41. A saber, as duas colunas, e os globos dos capitéis que estavam sobre a cabeça das duas colunas, e as duas redes, para cobrir os dois globos dos capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas,
42. E as quatrocentas romãs, para as duas redes, a saber, duas carreiras de romãs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos capitéis que estavam em cima das colunas,
43. Juntamente com as dez bases e as dez pias sobre as bases,
44. Como também um mar e os doze bois debaixo daquele mar,
45. E os caldeirões, e as pás, e as bacias, e todos esses utensílios que fez Hirão para o rei Salomão, para a Casa do Senhor, todos eram de cobre brunido.
46. Na planície do Jordão, o rei os fundiu em terra barrenta, entre Sucote e Sartã.
47. E deixou Salomão de pesar todos os utensílios, pelo seu excessivo número, não se averiguando, pois, o peso do cobre.
48. Também fez Salomão todos os utensílios que convinham à Casa do Senhor: o altar de ouro; e a mesa de ouro, sobre a qual estavam os pães da proposição;
49. E os castiçais, cinco à direita e cinco à esquerda, diante do oráculo, de ouro finíssimo; e as flores; e as lâmpadas e os espevitadores, também de ouro,
50. Como também as taças; e os apagadores; e as bacias; e os perfumadores e os braseiros, de ouro finíssimo; e as coiceiras para as portas da casa interior para o lugar santíssimo; e as das portas da casa do templo, também de ouro.
51. Assim se acabou toda a obra que fez o rei Salomão para a Casa do Senhor. Então, trouxe Salomão as coisas santas de seu pai Davi; a prata, e o ouro, e os utensílios pôs entre os tesouros da Casa do Senhor.
Capítulo 8.
2. Também edificou a casa do bosque do Líbano, de cem côvados de comprimento, e de cinquenta côvados de largura, e de trinta côvados de altura, sobre quatro ordens de colunas de cedro e vigas de cedro sobre as colunas.
3. E por cima estava coberta de cedro sobre as vigas, que estavam sobre quarenta e cinco colunas, quinze em cada ordem.
4. E havia três ordens de janelas; e uma janela estava defronte da outra janela, em três ordens.
5. Também todas as portas e ombreiras eram quadradas de uma mesma vista; e uma janela estava defronte da outra, em três ordens.
6. Depois, fez um pórtico de colunas de cinquenta côvados de comprimento e de trinta côvados de largura; e o pórtico estava defronte delas, e as colunas com as grossas vigas, defronte delas.
7. Também fez o pórtico para o trono onde julgava, para pórtico de juízo, que estava coberto de cedro de soalho a soalho.
8. E em sua casa, em que morava, havia outro pátio por dentro do pórtico, de obra semelhante a este; também para a filha de Faraó, que Salomão tomara por mulher, fez uma casa semelhante àquele pórtico.
9. Todas essas coisas eram de pedras finíssimas, cortadas à medida, serradas à serra por dentro e por fora; e isso, desde o fundamento até às beiras do teto e por fora até ao grande pátio.
10. Também estava fundado sobre pedras finas, pedras grandes, sobre pedras de dez côvados e pedras de oito côvados
11. E em cima sobre pedras finas, lavradas segundo as medidas, e cedros.
12. E era o pátio grande ao redor de três ordens de pedras lavradas, com uma ordem de vigas de cedro; assim era também o pátio interior da Casa do Senhor e o pórtico daquela casa.
13. E enviou o rei Salomão mensageiros e mandou trazer a Hirão de Tiro.
14. Este era filho de uma mulher viúva, da tribo de Naftali, e fora seu pai um homem de Tiro que trabalhava em cobre; e era cheio de sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda obra de cobre; este veio ao rei Salomão e fez toda a sua obra.
15. Porque formou duas colunas de cobre; a altura de cada coluna era de dezoito côvados, e um fio de doze côvados cercava cada uma das colunas.
16. Também fez dois capitéis de fundição de cobre para pôr sobre a cabeça das colunas; de cinco côvados era a altura de um capitel, e de cinco côvados, a altura do outro capitel.
17. As redes eram de obra de rede, as cintas, de obra de cadeia para os capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas, sete para um capitel e sete para o outro capitel.
18. Assim fez as colunas juntamente com duas fileiras ao redor sobre uma rede, para cobrir os capitéis que estavam sobre a cabeça das romãs; assim também fez com o outro capitel.
19. E os capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas eram de obra de lírios no pórtico, de quatro côvados.
20. Os capitéis, pois, sobre as duas colunas estavam também defronte, em cima do bojo que estava junto à rede; e duzentas romãs, em fileiras ao redor, estavam também sobre o outro capitel.
21. Depois, levantou as colunas no pórtico do templo; e, levantando a coluna direita, chamou o seu nome Jaquim; e, levantando a coluna esquerda, chamou o seu nome Boaz.
22. E sobre a cabeça das colunas estava a obra de lírios. E assim se acabou a obra das colunas.
23. Fez mais o mar de fundição, de dez côvados de uma borda até à outra borda, redondo ao redor, e de cinco côvados de alto; e um cordão de trinta côvados o cingia ao redor.
24. E, por baixo da sua borda, ao redor, havia botões que o cingiam; por dez côvados cercavam aquele mar ao redor; duas ordens desses botões foram fundidas na sua fundição.
25. E firmava-se sobre doze bois, três que olhavam para o norte, e três que olhavam para o ocidente, e três que olhavam para o sul, e três que olhavam para o oriente; e o mar em cima estava sobre eles, e todas as suas partes posteriores, para a banda de dentro.
26. E a grossura era de um palmo, e a sua borda, como a obra da borda de um copo ou de flor de lírios; ele levava dois mil batos.
27. Fez também as dez bases de cobre; o comprimento de uma base, de quatro côvados, e, de quatro côvados, a sua largura, e, de três côvados, a sua altura.
28. E esta era a obra das bases; tinham cintas, e as cintas estavam entre as molduras.
29. E sobre as cintas que estavam entre as molduras havia leões, bois e querubins, e sobre as molduras, uma base por cima, e, debaixo dos leões e dos bois, junturas de obra estendida.
30. E uma base tinha quatro rodas de metal e lâminas de cobre; e os seus quatro cantos tinham ombros; debaixo da pia, estavam estes ombros fundidos, da banda de cada uma das junturas.
31. E a sua boca estava dentro da coroa, e era de um côvado por cima; e era a sua boca redonda, segundo a obra da base, de côvado e meio; e também sobre a sua boca havia entalhes, e as suas cintas eram quadradas, não redondas.
32. E as quatro rodas estavam debaixo das cintas, e os eixos das rodas, na base; e era a altura de cada roda de côvado e meio.
33. E era a obra das rodas como a obra da roda de carro; seus eixos, e suas cambas, e seus cubos, e seus raios, todos eram fundidos.
34. E havia quatro ombros aos quatro cantos de cada base; seus ombros saíam da base.
35. E, no alto de cada base, havia uma altura redonda de meio côvado ao redor; também sobre o alto de cada base havia asas e cintas que saíam delas.
36. E, nas pranchas das suas asas e nas suas cintas, lavrou querubins, leões e palmas, segundo o vazio de cada uma, e junturas ao redor.
37. Conforme esta, fez as dez bases; todas tinham uma mesma fundição, uma mesma medida e um mesmo entalhe.
38. Também fez dez pias de cobre; em cada pia, cabiam quarenta batos, e cada pia era de quatro côvados, e, sobre cada uma das dez bases, estava uma pia.
39. E pôs cinco bases à direita da casa e cinco à esquerda da casa; porém o mar pôs ao lado direito da casa para a banda do oriente, da parte do sul.
40. Depois, fez Hirão as pias, e as pás, e as bacias; e acabou Hirão de fazer toda a obra que fez para o rei Salomão, para a Casa do Senhor,
41. A saber, as duas colunas, e os globos dos capitéis que estavam sobre a cabeça das duas colunas, e as duas redes, para cobrir os dois globos dos capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas,
42. E as quatrocentas romãs, para as duas redes, a saber, duas carreiras de romãs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos capitéis que estavam em cima das colunas,
43. Juntamente com as dez bases e as dez pias sobre as bases,
44. Como também um mar e os doze bois debaixo daquele mar,
45. E os caldeirões, e as pás, e as bacias, e todos esses utensílios que fez Hirão para o rei Salomão, para a Casa do Senhor, todos eram de cobre brunido.
46. Na planície do Jordão, o rei os fundiu em terra barrenta, entre Sucote e Sartã.
47. E deixou Salomão de pesar todos os utensílios, pelo seu excessivo número, não se averiguando, pois, o peso do cobre.
48. Também fez Salomão todos os utensílios que convinham à Casa do Senhor: o altar de ouro; e a mesa de ouro, sobre a qual estavam os pães da proposição;
49. E os castiçais, cinco à direita e cinco à esquerda, diante do oráculo, de ouro finíssimo; e as flores; e as lâmpadas e os espevitadores, também de ouro,
50. Como também as taças; e os apagadores; e as bacias; e os perfumadores e os braseiros, de ouro finíssimo; e as coiceiras para as portas da casa interior para o lugar santíssimo; e as das portas da casa do templo, também de ouro.
51. Assim se acabou toda a obra que fez o rei Salomão para a Casa do Senhor. Então, trouxe Salomão as coisas santas de seu pai Davi; a prata, e o ouro, e os utensílios pôs entre os tesouros da Casa do Senhor.
Capítulo 8.
1. Então, congregou Salomão os anciãos de Israel e todos os cabeças das tribos, os príncipes dos pais, dentre os filhos de Israel, diante de si em Jerusalém, para fazerem subir a arca do concerto do Senhor da Cidade de Davi, que é Sião.
2. E todos os homens de Israel se juntaram, na festa, ao rei Salomão, no mês de etanim, que é o sétimo mês.
3. E vieram todos os anciãos de Israel, e os sacerdotes alçaram a arca.
4. E trouxeram a arca do Senhor para cima e o tabernáculo da congregação, juntamente com todos os utensílios sagrados que havia no tabernáculo; assim os trouxeram para cima os sacerdotes e os levitas.
5. E o rei Salomão e toda a congregação de Israel que se congregara a ele estavam todos diante da arca, sacrificando ovelhas e vacas, que se não podiam contar, nem numerar pela multidão.
6. Assim trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, ao Lugar Santíssimo, até debaixo das asas dos querubins.
7. Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca e cobriam a arca e os seus varais por cima.
8. E os varais sobressaíram tanto, que as pontas dos varais se viam desde o santuário diante do oráculo; porém de fora não se viam; e ficaram ali até ao dia de hoje.
9. Na arca, nada havia, senão só as duas tábuas de pedra que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito.
10. E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa do Senhor.
11. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor.
12. Então, disse Salomão: O Senhor disse que habitaria nas trevas.
13. Certamente, te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação.
14. Então, virou o rei o rosto e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a congregação de Israel estava em pé.
15. E disse: Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi, meu pai, e pela sua mão o cumpriu, dizendo:
16. Desde o dia em que eu tirei o meu povo de Israel do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel para edificar alguma casa, para ali estabelecer o meu nome; porém escolhi a Davi, para que governasse sobre o meu povo de Israel.
17. Também Davi, meu pai, propusera em seu coração o edificar casa ao nome do Senhor, o Deus de Israel.
18. Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto propuseste no teu coração o edificar casa ao meu nome, bem fizeste em o propor no teu coração.
19. Todavia, tu não edificarás esta casa, porém teu filho, que descender de ti, edificará esta casa ao meu nome.
20. Assim confirmou o Senhor a sua palavra que tinha dito; porque me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como tem dito o Senhor; e edifiquei uma casa ao nome do Senhor, o Deus de Israel.
21. E constituí ali lugar para a arca em que está o concerto que o Senhor fez com nossos pais, quando os tirou da terra do Egito.
22. E pôs-se Salomão diante do altar do Senhor, em frente de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos para os céus,
23. E disse: Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus nem embaixo na terra, que guardas o concerto e a beneficência a teus servos que andam de todo o seu coração diante de ti;
24. Que cumpriste com teu servo Davi, meu pai, o que lhe disseras; porque, com a tua boca, o disseste e, com a tua mão, o cumpriste, como neste dia se vê.
25. Agora, pois, ó Senhor, Deus de Israel, faze a teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste, dizendo: Não te faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel; somente que teus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante de mim como tu andaste diante de mim.
26. Agora, também, ó Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste a teu servo Davi, meu pai.
27. Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.
28. Volve-te, pois, para a oração de teu servo e para a sua súplica, ó Senhor, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo, hoje, faz diante de ti.
29. Para que os teus olhos, noite e dia, estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
30. Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu, no lugar da tua habitação nos céus; ouve também e perdoa.
31. Quando alguém pecar contra o seu próximo, e puserem sobre ele juramento, para o ajuramentarem, e vier o juramento diante do teu altar, nesta casa,
32. Ouve tu, então, nos céus, e age, e julga os teus servos, condenando ao injusto, fazendo recair o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando ao justo, e fazendo-lhe segundo a sua justiça.
33. Quando o teu povo de Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e se converterem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem, e suplicarem a ti nesta casa,
34. Ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado do teu povo de Israel, e torna a levá-lo à terra que tens dado a seus pais.
35. Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, havendo-os tu afligido,
36. Ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na terra que deste ao teu povo em herança.
37. Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de searas, ferrugem, gafanhotos e pulgão, quando o seu inimigo o cercar na terra das suas portas ou houver alguma praga ou doença,
38. Toda oração, toda súplica que qualquer homem de todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração e estendendo as mãos para esta casa,
39. Ouve tu, então, nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e faze, e dá a cada um conforme todos os seus caminhos e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens.
40. Para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
41. E também ouve ao estrangeiro que não for do teu povo Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu nome
42. Porque ouvirão do teu grande nome, e da tua forte mão, e do teu braço estendido, e vier orar a esta casa.
43. Ouve tu nos céus, assento da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que o teu nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado.
44. Quando o teu povo sair à guerra contra o seu inimigo, pelo caminho por que os enviares, e orarem ao Senhor, para a banda desta cidade que tu elegeste e desta casa que edifiquei ao teu nome,
45. Ouve, então, nos céus a sua oração e a sua súplica e faze-lhes justiça.
46. Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares nas mãos do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro à terra do inimigo, quer longe ou perto esteja;
47. E, na terra aonde forem levados em cativeiro, tornarem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente agimos, e cometemos iniquidade;
48. E, se converterem a ti de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra de seus inimigos que os levaram em cativeiro, e orarem a ti para a banda da terra que deste a seus pais, para esta cidade que elegeste e para esta casa que edifiquei ao teu nome;
49. Ouve, então, nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça,
50. E perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti todas as suas prevaricações com que houverem prevaricado contra ti; e faze-lhes misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham compaixão.
51. Porque são o teu povo e a tua herança que tiraste da terra do Egito, do meio do forno de ferro,
52. Para que teus olhos estejam abertos à súplica do teu servo e à súplica do teu povo de Israel, a fim de os ouvires em tudo quanto clamarem a ti.
53. Pois tu, para tua herança, os elegeste de todos os povos da terra, como tens dito pelo ministério de Moisés, teu servo, quando tiraste os nossos pais do Egito, Senhor Jeová.
54. Sucedeu, pois, que, acabando Salomão de fazer ao Senhor esta oração e esta súplica, estando de joelhos e com as mãos estendidas para os céus, se levantou de diante do altar do Senhor,
55. E pôs-se em pé, e abençoou a toda a congregação de Israel em alta voz, dizendo:
56. Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que disse; nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo.
57. O Senhor, nosso Deus, seja conosco, como foi com nossos pais; não nos desampare e não nos deixe,
58. Inclinando a si o nosso coração, para andar em todos os seus caminhos e para guardar os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos que ordenou a nossos pais.
59. E que estas minhas palavras com que supliquei perante o Senhor estejam perto, diante do Senhor, nosso Deus, de dia e de noite, para que execute o juízo do seu servo e o juízo do seu povo de Israel, a cada qual no seu dia,
60. Para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus e que não há outro.
61. E seja o vosso coração perfeito para com o Senhor, nosso Deus, para andardes nos seus estatutos e guardardes os seus mandamentos, como hoje.
62. E o rei e todo o Israel com ele sacrificaram sacrifícios perante a face do Senhor.
63. E ofereceu Salomão em sacrifício pacífico o que sacrificou ao Senhor, vinte e duas mil vacas e cento e vinte mil ovelhas; assim o rei e todos os filhos de Israel consagraram a Casa do Senhor.
64. No mesmo dia, santificou o rei o meio do átrio que estava diante da Casa do Senhor; porquanto ali preparara os holocaustos e as ofertas com a gordura dos sacrifícios pacíficos; porque o altar de cobre que estava diante da face do Senhor era muito pequeno para nele caberem os holocaustos, e as ofertas, e a gordura dos sacrifícios pacíficos.
65. No mesmo tempo, celebrou Salomão a festa, e todo o Israel, com ele, uma grande congregação, desde a entrada de Hamate até ao rio do Egito, perante a face do Senhor, nosso Deus, por sete dias e mais sete dias, catorze dias.
66. E, no oitavo dia, despediu o povo, e eles abençoaram o rei; então, se foram às suas tendas, alegres e contentes de coração, por causa de todo o bem que o Senhor fizera a Davi, seu servo, e a Israel, seu povo.
Capítulo 9.
2. E todos os homens de Israel se juntaram, na festa, ao rei Salomão, no mês de etanim, que é o sétimo mês.
3. E vieram todos os anciãos de Israel, e os sacerdotes alçaram a arca.
4. E trouxeram a arca do Senhor para cima e o tabernáculo da congregação, juntamente com todos os utensílios sagrados que havia no tabernáculo; assim os trouxeram para cima os sacerdotes e os levitas.
5. E o rei Salomão e toda a congregação de Israel que se congregara a ele estavam todos diante da arca, sacrificando ovelhas e vacas, que se não podiam contar, nem numerar pela multidão.
6. Assim trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, ao Lugar Santíssimo, até debaixo das asas dos querubins.
7. Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca e cobriam a arca e os seus varais por cima.
8. E os varais sobressaíram tanto, que as pontas dos varais se viam desde o santuário diante do oráculo; porém de fora não se viam; e ficaram ali até ao dia de hoje.
9. Na arca, nada havia, senão só as duas tábuas de pedra que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito.
10. E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa do Senhor.
11. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor.
12. Então, disse Salomão: O Senhor disse que habitaria nas trevas.
13. Certamente, te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação.
14. Então, virou o rei o rosto e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a congregação de Israel estava em pé.
15. E disse: Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi, meu pai, e pela sua mão o cumpriu, dizendo:
16. Desde o dia em que eu tirei o meu povo de Israel do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel para edificar alguma casa, para ali estabelecer o meu nome; porém escolhi a Davi, para que governasse sobre o meu povo de Israel.
17. Também Davi, meu pai, propusera em seu coração o edificar casa ao nome do Senhor, o Deus de Israel.
18. Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto propuseste no teu coração o edificar casa ao meu nome, bem fizeste em o propor no teu coração.
19. Todavia, tu não edificarás esta casa, porém teu filho, que descender de ti, edificará esta casa ao meu nome.
20. Assim confirmou o Senhor a sua palavra que tinha dito; porque me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como tem dito o Senhor; e edifiquei uma casa ao nome do Senhor, o Deus de Israel.
21. E constituí ali lugar para a arca em que está o concerto que o Senhor fez com nossos pais, quando os tirou da terra do Egito.
22. E pôs-se Salomão diante do altar do Senhor, em frente de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos para os céus,
23. E disse: Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus nem embaixo na terra, que guardas o concerto e a beneficência a teus servos que andam de todo o seu coração diante de ti;
24. Que cumpriste com teu servo Davi, meu pai, o que lhe disseras; porque, com a tua boca, o disseste e, com a tua mão, o cumpriste, como neste dia se vê.
25. Agora, pois, ó Senhor, Deus de Israel, faze a teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste, dizendo: Não te faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel; somente que teus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante de mim como tu andaste diante de mim.
26. Agora, também, ó Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste a teu servo Davi, meu pai.
27. Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.
28. Volve-te, pois, para a oração de teu servo e para a sua súplica, ó Senhor, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo, hoje, faz diante de ti.
29. Para que os teus olhos, noite e dia, estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
30. Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu, no lugar da tua habitação nos céus; ouve também e perdoa.
31. Quando alguém pecar contra o seu próximo, e puserem sobre ele juramento, para o ajuramentarem, e vier o juramento diante do teu altar, nesta casa,
32. Ouve tu, então, nos céus, e age, e julga os teus servos, condenando ao injusto, fazendo recair o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando ao justo, e fazendo-lhe segundo a sua justiça.
33. Quando o teu povo de Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e se converterem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem, e suplicarem a ti nesta casa,
34. Ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado do teu povo de Israel, e torna a levá-lo à terra que tens dado a seus pais.
35. Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, havendo-os tu afligido,
36. Ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na terra que deste ao teu povo em herança.
37. Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de searas, ferrugem, gafanhotos e pulgão, quando o seu inimigo o cercar na terra das suas portas ou houver alguma praga ou doença,
38. Toda oração, toda súplica que qualquer homem de todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração e estendendo as mãos para esta casa,
39. Ouve tu, então, nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e faze, e dá a cada um conforme todos os seus caminhos e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens.
40. Para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
41. E também ouve ao estrangeiro que não for do teu povo Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu nome
42. Porque ouvirão do teu grande nome, e da tua forte mão, e do teu braço estendido, e vier orar a esta casa.
43. Ouve tu nos céus, assento da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que o teu nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado.
44. Quando o teu povo sair à guerra contra o seu inimigo, pelo caminho por que os enviares, e orarem ao Senhor, para a banda desta cidade que tu elegeste e desta casa que edifiquei ao teu nome,
45. Ouve, então, nos céus a sua oração e a sua súplica e faze-lhes justiça.
46. Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares nas mãos do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro à terra do inimigo, quer longe ou perto esteja;
47. E, na terra aonde forem levados em cativeiro, tornarem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente agimos, e cometemos iniquidade;
48. E, se converterem a ti de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra de seus inimigos que os levaram em cativeiro, e orarem a ti para a banda da terra que deste a seus pais, para esta cidade que elegeste e para esta casa que edifiquei ao teu nome;
49. Ouve, então, nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça,
50. E perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti todas as suas prevaricações com que houverem prevaricado contra ti; e faze-lhes misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham compaixão.
51. Porque são o teu povo e a tua herança que tiraste da terra do Egito, do meio do forno de ferro,
52. Para que teus olhos estejam abertos à súplica do teu servo e à súplica do teu povo de Israel, a fim de os ouvires em tudo quanto clamarem a ti.
53. Pois tu, para tua herança, os elegeste de todos os povos da terra, como tens dito pelo ministério de Moisés, teu servo, quando tiraste os nossos pais do Egito, Senhor Jeová.
54. Sucedeu, pois, que, acabando Salomão de fazer ao Senhor esta oração e esta súplica, estando de joelhos e com as mãos estendidas para os céus, se levantou de diante do altar do Senhor,
55. E pôs-se em pé, e abençoou a toda a congregação de Israel em alta voz, dizendo:
56. Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que disse; nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo.
57. O Senhor, nosso Deus, seja conosco, como foi com nossos pais; não nos desampare e não nos deixe,
58. Inclinando a si o nosso coração, para andar em todos os seus caminhos e para guardar os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos que ordenou a nossos pais.
59. E que estas minhas palavras com que supliquei perante o Senhor estejam perto, diante do Senhor, nosso Deus, de dia e de noite, para que execute o juízo do seu servo e o juízo do seu povo de Israel, a cada qual no seu dia,
60. Para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus e que não há outro.
61. E seja o vosso coração perfeito para com o Senhor, nosso Deus, para andardes nos seus estatutos e guardardes os seus mandamentos, como hoje.
62. E o rei e todo o Israel com ele sacrificaram sacrifícios perante a face do Senhor.
63. E ofereceu Salomão em sacrifício pacífico o que sacrificou ao Senhor, vinte e duas mil vacas e cento e vinte mil ovelhas; assim o rei e todos os filhos de Israel consagraram a Casa do Senhor.
64. No mesmo dia, santificou o rei o meio do átrio que estava diante da Casa do Senhor; porquanto ali preparara os holocaustos e as ofertas com a gordura dos sacrifícios pacíficos; porque o altar de cobre que estava diante da face do Senhor era muito pequeno para nele caberem os holocaustos, e as ofertas, e a gordura dos sacrifícios pacíficos.
65. No mesmo tempo, celebrou Salomão a festa, e todo o Israel, com ele, uma grande congregação, desde a entrada de Hamate até ao rio do Egito, perante a face do Senhor, nosso Deus, por sete dias e mais sete dias, catorze dias.
66. E, no oitavo dia, despediu o povo, e eles abençoaram o rei; então, se foram às suas tendas, alegres e contentes de coração, por causa de todo o bem que o Senhor fizera a Davi, seu servo, e a Israel, seu povo.
Capítulo 9.
1. Sucedeu, pois, que, acabando Salomão de edificar a Casa do Senhor, e a casa do rei, e todo o desejo de Salomão, que lhe veio à vontade fazer,
2. O Senhor tornou a aparecer a Salomão, como lhe tinha aparecido em Gibeão.
3. E o Senhor lhe disse: Ouvi a tua oração e a tua súplica que, suplicando, fizeste perante mim; santifiquei a casa que edificaste, a fim de pôr ali o meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias.
4. E, se tu andares perante mim como andou Davi, teu pai, com inteireza de coração e com sinceridade, para fazeres segundo tudo o que te mandei e guardares os meus estatutos e os meus juízos,
5. Então, confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre, como falei acerca de Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará varão sobre o trono de Israel.
6. Porém, se vós e vossos filhos de qualquer maneira vos apartardes de mim e não guardardes os meus mandamentos e os meus estatutos que vos tenho proposto, mas fordes, e servirdes a outros deuses, e vos curvardes perante eles,
7. Então, destruirei Israel da terra que lhes dei; e a esta casa, que santifiquei a meu nome, lançarei longe da minha presença, e Israel será por ditado e motejo, entre todos os povos.
8. E desta casa, que é tão exaltada, todo aquele que por ela passar pasmará, e assobiará, e dirá: Por que fez o Senhor assim a esta terra e a esta casa?
9. E dirão: Porque deixaram ao Senhor, seu Deus, que tirou da terra do Egito seus pais, e se apegaram a deuses alheios, e se encurvaram perante eles, e os serviram; por isso, trouxe o Senhor sobre eles todo este mal
10. E sucedeu, ao fim de vinte anos, que Salomão edificara as duas casas, a Casa do Senhor e a casa do rei
11. Para o que Hirão, rei de Tiro, trouxera a Salomão madeira de cedro e de faia e ouro, segundo todo o seu desejo. Então, deu o rei Salomão a Hirão vinte cidades na terra de Galiléia.
12. E saiu Hirão de Tiro a ver as cidades que Salomão lhe dera, porém não foram boas aos seus olhos.
13. Pelo que disse: Que cidades são estas que me deste, irmão meu? E chamaram-nas: Terra de Cabul, até hoje.
14. E enviara Hirão ao rei cento e vinte talentos de ouro.
15. E esta é a causa do tributo que impôs o rei Salomão, para edificar a Casa do Senhor, e a sua casa, e Milo, e o muro de Jerusalém, como também a Hazor, e a Megido, e a Gezer.
16. Porque Faraó, rei do Egito, subiu, e tomou a Gezer, e a queimou, e matou os cananeus que moravam na cidade, e a deu em dote a sua filha, mulher de Salomão.
17. Assim edificou Salomão a Gezer, e Bete-Horom, a baixa,
18. E a Baalate, e a Tadmor, no deserto daquela terra,
19. E a todas as cidades das munições que Salomão tinha, e as cidades dos carros, e as cidades dos cavaleiros, e o que o desejo de Salomão quis edificar em Jerusalém, e no Líbano, e em toda a terra do seu domínio.
20. Quanto a todo o povo que restou dos amorreus, heteus, ferezeus, heveus, e jebuseus e que não eram dos filhos de Israel,
21. A seus filhos que restaram depois deles na terra, os quais os filhos de Israel não puderam destruir totalmente, Salomão os reduziu a tributo servil, até hoje.
22. Porém dos filhos de Israel não fez Salomão escravo algum; porém eram homens de guerra, e seus criados, e seus príncipes, e seus capitães, e chefes dos seus carros e dos seus cavaleiros.
23. Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomão, quinhentos e cinquenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra.
24. Subiu, porém, a filha de Faraó da Cidade de Davi à sua casa, que Salomão lhe edificara; então edificou a Milo.
25. E oferecia Salomão três vezes cada ano holocaustos e sacrifícios pacíficos sobre o altar que edificaram ao Senhor e queimava incenso sobre o que estava perante o Senhor; e assim acabou a casa.
26. Também o rei Salomão fez naus em Eziom-Geber, que está junto a Elate, na praia do mar de Sufe, na terra de Edom.
27. E mandou Hirão com aquelas naus os seus servos, marinheiros, que sabiam do mar, com os servos de Salomão.
28. E vieram a Ofir, e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro, e o trouxeram ao rei Salomão.
Capítulo 10.
2. O Senhor tornou a aparecer a Salomão, como lhe tinha aparecido em Gibeão.
3. E o Senhor lhe disse: Ouvi a tua oração e a tua súplica que, suplicando, fizeste perante mim; santifiquei a casa que edificaste, a fim de pôr ali o meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias.
4. E, se tu andares perante mim como andou Davi, teu pai, com inteireza de coração e com sinceridade, para fazeres segundo tudo o que te mandei e guardares os meus estatutos e os meus juízos,
5. Então, confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre, como falei acerca de Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará varão sobre o trono de Israel.
6. Porém, se vós e vossos filhos de qualquer maneira vos apartardes de mim e não guardardes os meus mandamentos e os meus estatutos que vos tenho proposto, mas fordes, e servirdes a outros deuses, e vos curvardes perante eles,
7. Então, destruirei Israel da terra que lhes dei; e a esta casa, que santifiquei a meu nome, lançarei longe da minha presença, e Israel será por ditado e motejo, entre todos os povos.
8. E desta casa, que é tão exaltada, todo aquele que por ela passar pasmará, e assobiará, e dirá: Por que fez o Senhor assim a esta terra e a esta casa?
9. E dirão: Porque deixaram ao Senhor, seu Deus, que tirou da terra do Egito seus pais, e se apegaram a deuses alheios, e se encurvaram perante eles, e os serviram; por isso, trouxe o Senhor sobre eles todo este mal
10. E sucedeu, ao fim de vinte anos, que Salomão edificara as duas casas, a Casa do Senhor e a casa do rei
11. Para o que Hirão, rei de Tiro, trouxera a Salomão madeira de cedro e de faia e ouro, segundo todo o seu desejo. Então, deu o rei Salomão a Hirão vinte cidades na terra de Galiléia.
12. E saiu Hirão de Tiro a ver as cidades que Salomão lhe dera, porém não foram boas aos seus olhos.
13. Pelo que disse: Que cidades são estas que me deste, irmão meu? E chamaram-nas: Terra de Cabul, até hoje.
14. E enviara Hirão ao rei cento e vinte talentos de ouro.
15. E esta é a causa do tributo que impôs o rei Salomão, para edificar a Casa do Senhor, e a sua casa, e Milo, e o muro de Jerusalém, como também a Hazor, e a Megido, e a Gezer.
16. Porque Faraó, rei do Egito, subiu, e tomou a Gezer, e a queimou, e matou os cananeus que moravam na cidade, e a deu em dote a sua filha, mulher de Salomão.
17. Assim edificou Salomão a Gezer, e Bete-Horom, a baixa,
18. E a Baalate, e a Tadmor, no deserto daquela terra,
19. E a todas as cidades das munições que Salomão tinha, e as cidades dos carros, e as cidades dos cavaleiros, e o que o desejo de Salomão quis edificar em Jerusalém, e no Líbano, e em toda a terra do seu domínio.
20. Quanto a todo o povo que restou dos amorreus, heteus, ferezeus, heveus, e jebuseus e que não eram dos filhos de Israel,
21. A seus filhos que restaram depois deles na terra, os quais os filhos de Israel não puderam destruir totalmente, Salomão os reduziu a tributo servil, até hoje.
22. Porém dos filhos de Israel não fez Salomão escravo algum; porém eram homens de guerra, e seus criados, e seus príncipes, e seus capitães, e chefes dos seus carros e dos seus cavaleiros.
23. Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomão, quinhentos e cinquenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra.
24. Subiu, porém, a filha de Faraó da Cidade de Davi à sua casa, que Salomão lhe edificara; então edificou a Milo.
25. E oferecia Salomão três vezes cada ano holocaustos e sacrifícios pacíficos sobre o altar que edificaram ao Senhor e queimava incenso sobre o que estava perante o Senhor; e assim acabou a casa.
26. Também o rei Salomão fez naus em Eziom-Geber, que está junto a Elate, na praia do mar de Sufe, na terra de Edom.
27. E mandou Hirão com aquelas naus os seus servos, marinheiros, que sabiam do mar, com os servos de Salomão.
28. E vieram a Ofir, e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro, e o trouxeram ao rei Salomão.
Capítulo 10.
1. E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, veio prová-lo por enigmas.
2. E veio a Jerusalém com um mui grande exército, com camelos carregados de especiarias, e muitíssimo ouro, e pedras preciosas; e veio a Salomão e disse-lhe tudo quanto tinha no seu coração.
3. E Salomão lhe declarou todas as suas palavras; nenhuma coisa se escondeu ao rei que não lhe declarasse.
4. Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara,
5. E a comida da sua mesa, e o assentar de seus servos, e o estar de seus criados, e as vestes deles, e os seus copeiros, e a sua subida pela qual subia à Casa do Senhor, não houve mais espírito nela.
6. E disse ao rei: Foi verdade a palavra que ouvi na minha terra, das tuas coisas e da tua sabedoria.
7. E eu não cria naquelas palavras, até que vim, e os meus olhos o viram; eis que me não disseram metade; sobrepujaste em sabedoria e bens a fama que ouvi.
8. Bem-aventurados os teus homens, bem-aventurados estes teus servos que estão sempre diante de ti, que ouvem a tua sabedoria!
9. Bendito seja o Senhor, teu Deus, que teve agrado em ti, para te pôr no trono de Israel; porque o Senhor ama a Israel para sempre; por isso, te estabeleceu rei, para fazeres juízo e justiça.
10. E deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e muitíssimas especiarias, e pedras preciosas; nunca veio especiaria em tanta abundância como a que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.
11. Também as naus de Hirão, que de Ofir levavam ouro, traziam de Ofir muitíssima madeira de almugue e pedras preciosas.
12. E dessa madeira de almugue fez o rei balaústres para a Casa do Senhor e para a casa do rei, como também harpas e alaúdes para os cantores; nunca veio tal madeira de sândalo, nem se viu até o dia de hoje.
13. E o rei Salomão deu à rainha de Sabá tudo quanto lhe pediu o seu desejo, além do que lhe deu, segundo a generosidade do rei Salomão; então, voltou e partiu para a sua terra, ela e os seus servos.
14. E era o peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro,
15. Além do dos negociantes, e do contrato dos especieiros, e de todos os reis da Arábia, e dos governadores da mesma terra.
16. Também o rei Salomão fez duzentos paveses de ouro batido; seiscentos siclos de ouro mandou pesar para cada pavês;
17. Fez também trezentos escudos de ouro batido; três arráteis de ouro mandou pesar para cada escudo; e o rei os pôs na casa do bosque do Líbano.
18. Fez mais o rei um grande trono de marfim e o cobriu de ouro puríssimo.
19. Tinha esse trono seis degraus, e era a cabeça do trono por detrás redonda, e de ambas as bandas tinha encostos até ao assento; e dois leões estavam junto aos encostos.
20. Também doze leões estavam ali sobre os seis degraus de ambas as bandas; nunca se tinha feito obra semelhante em nenhum dos reinos.
21. Também todos os vasos de beber do rei Salomão eram de ouro, e todos os objetos da casa do bosque do Líbano eram de ouro puro; não havia neles prata, porque nos dias de Salomão não tinha estimação alguma.
22. Porque o rei tinha no mar as naus de Társis, com as naus de Hirão; uma vez em três anos, voltavam as naus de Társis, e traziam ouro, e prata, e marfim, e bugios, e pavões.
23. Assim o rei Salomão excedeu a todos os reis da terra, tanto em riquezas como em sabedoria.
24. E toda a terra buscava a face de Salomão, para ouvir a sabedoria que Deus tinha posto no seu coração.
25. E traziam cada um, por seu presente, vasos de prata e vasos de ouro, e vestes, e armaduras, e especiarias, e cavalos, e mulas; cada coisa de ano em ano.
26. Também ajuntou Salomão carros e cavaleiros; de sorte que tinha mil e quatrocentos carros e doze mil cavaleiros; e os levou às cidades dos carros, e outros ficaram junto ao rei, em Jerusalém.
27. E fez o rei que em Jerusalém houvesse prata como pedras e cedros em abundância, como figueiras bravas que estão nas planícies.
28. E tiravam cavalos do Egito para Salomão; e às manadas os recebiam os mercadores do rei, cada manada por um certo preço.
29. E subia e saía o carro do Egito por seiscentos siclos de prata, e o cavalo, por cento e cinquenta; e assim, por meio deles, os tiravam para todos os reis dos heteus e para os reis da Síria.
Capítulo 11.
2. E veio a Jerusalém com um mui grande exército, com camelos carregados de especiarias, e muitíssimo ouro, e pedras preciosas; e veio a Salomão e disse-lhe tudo quanto tinha no seu coração.
3. E Salomão lhe declarou todas as suas palavras; nenhuma coisa se escondeu ao rei que não lhe declarasse.
4. Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara,
5. E a comida da sua mesa, e o assentar de seus servos, e o estar de seus criados, e as vestes deles, e os seus copeiros, e a sua subida pela qual subia à Casa do Senhor, não houve mais espírito nela.
6. E disse ao rei: Foi verdade a palavra que ouvi na minha terra, das tuas coisas e da tua sabedoria.
7. E eu não cria naquelas palavras, até que vim, e os meus olhos o viram; eis que me não disseram metade; sobrepujaste em sabedoria e bens a fama que ouvi.
8. Bem-aventurados os teus homens, bem-aventurados estes teus servos que estão sempre diante de ti, que ouvem a tua sabedoria!
9. Bendito seja o Senhor, teu Deus, que teve agrado em ti, para te pôr no trono de Israel; porque o Senhor ama a Israel para sempre; por isso, te estabeleceu rei, para fazeres juízo e justiça.
10. E deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e muitíssimas especiarias, e pedras preciosas; nunca veio especiaria em tanta abundância como a que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.
11. Também as naus de Hirão, que de Ofir levavam ouro, traziam de Ofir muitíssima madeira de almugue e pedras preciosas.
12. E dessa madeira de almugue fez o rei balaústres para a Casa do Senhor e para a casa do rei, como também harpas e alaúdes para os cantores; nunca veio tal madeira de sândalo, nem se viu até o dia de hoje.
13. E o rei Salomão deu à rainha de Sabá tudo quanto lhe pediu o seu desejo, além do que lhe deu, segundo a generosidade do rei Salomão; então, voltou e partiu para a sua terra, ela e os seus servos.
14. E era o peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro,
15. Além do dos negociantes, e do contrato dos especieiros, e de todos os reis da Arábia, e dos governadores da mesma terra.
16. Também o rei Salomão fez duzentos paveses de ouro batido; seiscentos siclos de ouro mandou pesar para cada pavês;
17. Fez também trezentos escudos de ouro batido; três arráteis de ouro mandou pesar para cada escudo; e o rei os pôs na casa do bosque do Líbano.
18. Fez mais o rei um grande trono de marfim e o cobriu de ouro puríssimo.
19. Tinha esse trono seis degraus, e era a cabeça do trono por detrás redonda, e de ambas as bandas tinha encostos até ao assento; e dois leões estavam junto aos encostos.
20. Também doze leões estavam ali sobre os seis degraus de ambas as bandas; nunca se tinha feito obra semelhante em nenhum dos reinos.
21. Também todos os vasos de beber do rei Salomão eram de ouro, e todos os objetos da casa do bosque do Líbano eram de ouro puro; não havia neles prata, porque nos dias de Salomão não tinha estimação alguma.
22. Porque o rei tinha no mar as naus de Társis, com as naus de Hirão; uma vez em três anos, voltavam as naus de Társis, e traziam ouro, e prata, e marfim, e bugios, e pavões.
23. Assim o rei Salomão excedeu a todos os reis da terra, tanto em riquezas como em sabedoria.
24. E toda a terra buscava a face de Salomão, para ouvir a sabedoria que Deus tinha posto no seu coração.
25. E traziam cada um, por seu presente, vasos de prata e vasos de ouro, e vestes, e armaduras, e especiarias, e cavalos, e mulas; cada coisa de ano em ano.
26. Também ajuntou Salomão carros e cavaleiros; de sorte que tinha mil e quatrocentos carros e doze mil cavaleiros; e os levou às cidades dos carros, e outros ficaram junto ao rei, em Jerusalém.
27. E fez o rei que em Jerusalém houvesse prata como pedras e cedros em abundância, como figueiras bravas que estão nas planícies.
28. E tiravam cavalos do Egito para Salomão; e às manadas os recebiam os mercadores do rei, cada manada por um certo preço.
29. E subia e saía o carro do Egito por seiscentos siclos de prata, e o cavalo, por cento e cinquenta; e assim, por meio deles, os tiravam para todos os reis dos heteus e para os reis da Síria.
Capítulo 11.
1. E o rei Salomão amou muitas mulheres estranhas, e isso além da filha de Faraó, moabitas, amonitas, edomitas, sidónias e hetéias,
2. Das nações de que o Senhor tinha dito aos filhos de Israel: Não entrareis a elas, e elas não entrarão a vós; de outra maneira, perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor.
3. E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.
4. Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,
5. Porque Salomão andou em seguimento de Astarote, deusa dos sidónios, e em seguimento de Milcom, a abominação dos amonitas.
6. Assim fez Salomão o que era mau aos olhos do Senhor e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai.
7. Então, edificou Salomão um alto a Quemos, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom.
8. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses.
9. Pelo que o Senhor se indignou contra Salomão, porquanto desviara o coração do Senhor, Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera.
10. E acerca desta matéria lhe tinha dado ordem que não andasse em seguimento de outros deuses; porém não guardou o que o Senhor lhe ordenara.
11. Pelo que disse o Senhor a Salomão: Visto que houve isso em ti, que não guardaste o meu concerto e os meus estatutos que te mandei, certamente, rasgarei de ti este reino e o darei a teu servo.
12. Todavia, nos teus dias não o farei, por amor de Davi, teu pai; da mão de teu filho o rasgarei;
13. Porém todo o reino não rasgarei; uma tribo darei a teu filho, por amor de meu servo Davi e por amor de Jerusalém, que tenho elegido.
14. Levantou, pois, o Senhor a Salomão um adversário, a Hadade, o edomita; ele era da semente do rei em Edom.
15. Porque sucedeu que, estando Davi em Edom, e subindo Joabe, o chefe do exército, a enterrar os mortos, feriu a todos os varões em Edom
16. Porque Joabe ficou ali seis meses com todo o Israel, até que destruiu a todos os varões em Edom.
17. Hadade, porém, fugiu, ele e alguns homens edomitas, dos servos de seu pai, com ele, para ir ao Egito; era porém Hadade um rapaz muito jovem.
18. E levantaram-se de Midiã, e vieram a Parã, e tomaram consigo homens de Parã, e vieram ao Egito a Faraó, rei do Egito, o qual lhe deu uma casa, e lhe prometeu sustento, e lhe deu uma terra.
19. E achou Hadade grande mercê aos olhos de Faraó; de maneira que lhe deu por mulher a irmã de sua mulher, a irmã de Tafnes, a rainha.
20. E a irmã de Tafnes lhe deu seu filho Genubate, o qual Tafnes criou na casa de Faraó; e Genubate estava na casa de Faraó, entre os filhos de Faraó.
21. Ouvindo, pois, Hadade no Egito que Davi adormecera com seus pais e que Joabe, chefe do exército, era morto, disse Hadade a Faraó: Despede-me, para que vá à minha terra.
22. Porém Faraó lhe disse: Pois que te falta comigo, que procuras partir para a tua terra? E disse ele: Nada, mas, todavia, despede-me.
23. Também Deus lhe levantou outro adversário, a Rezom, filho de Eliada, que tinha fugido de seu senhor Hadadezer, rei de Zobá,
24. Contra quem também ajuntou homens e foi capitão de um esquadrão, quando Davi os matou; e, indo-se para Damasco, habitaram ali e reinaram em Damasco.
25. E foi adversário de Israel por todos os dias de Salomão, e isso, além do mal que Hadade fazia, porque detestava a Israel e reinava sobre a Síria.
26. Até Jeroboão, filho de Nebate, efraimita de Zereda, servo de Salomão (cuja mãe era mulher viúva, por nome Zerua), também levantou a mão contra o rei.
27. E esta foi a causa por que levantou a mão contra o rei: Salomão tinha edificado a Milo e cerrou as aberturas da Cidade de Davi, seu pai.
28. E o homem Jeroboão era varão valente; e, vendo Salomão a esse jovem, que era laborioso, o pôs sobre todo o cargo da casa de José.
29. Sucedeu, pois, naquele tempo, que, saindo Jeroboão de Jerusalém, o encontrou o profeta Aías, o silonita, no caminho, e ele se tinha vestido de uma veste nova, e sós estavam os dois no campo.
30. E Aías pegou na veste nova que sobre si tinha e a rasgou em doze pedaços.
31. E disse a Jeroboão: Toma para ti os dez pedaços, porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão e a ti darei as dez tribos.
32. Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que elegi de todas as tribos de Israel.
33. Porque me deixaram, e se encurvaram a Astarote, deusa dos sidónios, a Quemos, deus dos moabitas, e a Milcom, deus dos filhos de Amom, e não andaram pelos meus caminhos, para fazerem o que parece reto aos meus olhos, a saber, os meus estatutos e os meus juízos, como Davi, seu pai.
34. Porém não tomarei nada desse reino da sua mão; mas por príncipe o ponho por todos os dias da sua vida, por amor de Davi, meu servo, a quem elegi, o qual guardou os meus mandamentos e os meus estatutos.
35. Mas das mãos de seu filho tomarei o reino e to darei a ti, as dez tribos dele.
36. E a seu filho darei uma tribo, para que Davi, meu servo, sempre tenha uma lâmpada diante de mim em Jerusalém, a cidade que elegi para pôr ali o meu nome.
37. E te tomarei, e reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma e serás rei sobre Israel.
38. E há de ser que, se ouvires tudo o que eu te mandar, e andares pelos meus caminhos, e fizeres o que é reto aos meus olhos, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi, meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa firme, como edifiquei a Davi, e te darei Israel.
39. E, por isso, afligirei a semente de Davi; todavia, não para sempre.
40. Pelo que Salomão procurou matar Jeroboão; porém Jeroboão se levantou, e fugiu para o Egito, para Sisaque, rei do Egito, e esteve no Egito até que Salomão morreu.
41. Quanto ao mais dos atos de Salomão, e a tudo quanto fez, e à sua sabedoria, porventura, não estão escritos no livro da história de Salomão?
42. E o tempo que reinou Salomão em Jerusalém sobre todo o Israel foram quarenta anos.
43. E adormeceu Salomão com seus pais e foi sepultado na Cidade de Davi, seu pai. E Roboão, seu filho, reinou em seu lugar.
Capítulo 12.
2. Das nações de que o Senhor tinha dito aos filhos de Israel: Não entrareis a elas, e elas não entrarão a vós; de outra maneira, perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor.
3. E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.
4. Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,
5. Porque Salomão andou em seguimento de Astarote, deusa dos sidónios, e em seguimento de Milcom, a abominação dos amonitas.
6. Assim fez Salomão o que era mau aos olhos do Senhor e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai.
7. Então, edificou Salomão um alto a Quemos, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom.
8. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses.
9. Pelo que o Senhor se indignou contra Salomão, porquanto desviara o coração do Senhor, Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera.
10. E acerca desta matéria lhe tinha dado ordem que não andasse em seguimento de outros deuses; porém não guardou o que o Senhor lhe ordenara.
11. Pelo que disse o Senhor a Salomão: Visto que houve isso em ti, que não guardaste o meu concerto e os meus estatutos que te mandei, certamente, rasgarei de ti este reino e o darei a teu servo.
12. Todavia, nos teus dias não o farei, por amor de Davi, teu pai; da mão de teu filho o rasgarei;
13. Porém todo o reino não rasgarei; uma tribo darei a teu filho, por amor de meu servo Davi e por amor de Jerusalém, que tenho elegido.
14. Levantou, pois, o Senhor a Salomão um adversário, a Hadade, o edomita; ele era da semente do rei em Edom.
15. Porque sucedeu que, estando Davi em Edom, e subindo Joabe, o chefe do exército, a enterrar os mortos, feriu a todos os varões em Edom
16. Porque Joabe ficou ali seis meses com todo o Israel, até que destruiu a todos os varões em Edom.
17. Hadade, porém, fugiu, ele e alguns homens edomitas, dos servos de seu pai, com ele, para ir ao Egito; era porém Hadade um rapaz muito jovem.
18. E levantaram-se de Midiã, e vieram a Parã, e tomaram consigo homens de Parã, e vieram ao Egito a Faraó, rei do Egito, o qual lhe deu uma casa, e lhe prometeu sustento, e lhe deu uma terra.
19. E achou Hadade grande mercê aos olhos de Faraó; de maneira que lhe deu por mulher a irmã de sua mulher, a irmã de Tafnes, a rainha.
20. E a irmã de Tafnes lhe deu seu filho Genubate, o qual Tafnes criou na casa de Faraó; e Genubate estava na casa de Faraó, entre os filhos de Faraó.
21. Ouvindo, pois, Hadade no Egito que Davi adormecera com seus pais e que Joabe, chefe do exército, era morto, disse Hadade a Faraó: Despede-me, para que vá à minha terra.
22. Porém Faraó lhe disse: Pois que te falta comigo, que procuras partir para a tua terra? E disse ele: Nada, mas, todavia, despede-me.
23. Também Deus lhe levantou outro adversário, a Rezom, filho de Eliada, que tinha fugido de seu senhor Hadadezer, rei de Zobá,
24. Contra quem também ajuntou homens e foi capitão de um esquadrão, quando Davi os matou; e, indo-se para Damasco, habitaram ali e reinaram em Damasco.
25. E foi adversário de Israel por todos os dias de Salomão, e isso, além do mal que Hadade fazia, porque detestava a Israel e reinava sobre a Síria.
26. Até Jeroboão, filho de Nebate, efraimita de Zereda, servo de Salomão (cuja mãe era mulher viúva, por nome Zerua), também levantou a mão contra o rei.
27. E esta foi a causa por que levantou a mão contra o rei: Salomão tinha edificado a Milo e cerrou as aberturas da Cidade de Davi, seu pai.
28. E o homem Jeroboão era varão valente; e, vendo Salomão a esse jovem, que era laborioso, o pôs sobre todo o cargo da casa de José.
29. Sucedeu, pois, naquele tempo, que, saindo Jeroboão de Jerusalém, o encontrou o profeta Aías, o silonita, no caminho, e ele se tinha vestido de uma veste nova, e sós estavam os dois no campo.
30. E Aías pegou na veste nova que sobre si tinha e a rasgou em doze pedaços.
31. E disse a Jeroboão: Toma para ti os dez pedaços, porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão e a ti darei as dez tribos.
32. Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que elegi de todas as tribos de Israel.
33. Porque me deixaram, e se encurvaram a Astarote, deusa dos sidónios, a Quemos, deus dos moabitas, e a Milcom, deus dos filhos de Amom, e não andaram pelos meus caminhos, para fazerem o que parece reto aos meus olhos, a saber, os meus estatutos e os meus juízos, como Davi, seu pai.
34. Porém não tomarei nada desse reino da sua mão; mas por príncipe o ponho por todos os dias da sua vida, por amor de Davi, meu servo, a quem elegi, o qual guardou os meus mandamentos e os meus estatutos.
35. Mas das mãos de seu filho tomarei o reino e to darei a ti, as dez tribos dele.
36. E a seu filho darei uma tribo, para que Davi, meu servo, sempre tenha uma lâmpada diante de mim em Jerusalém, a cidade que elegi para pôr ali o meu nome.
37. E te tomarei, e reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma e serás rei sobre Israel.
38. E há de ser que, se ouvires tudo o que eu te mandar, e andares pelos meus caminhos, e fizeres o que é reto aos meus olhos, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi, meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa firme, como edifiquei a Davi, e te darei Israel.
39. E, por isso, afligirei a semente de Davi; todavia, não para sempre.
40. Pelo que Salomão procurou matar Jeroboão; porém Jeroboão se levantou, e fugiu para o Egito, para Sisaque, rei do Egito, e esteve no Egito até que Salomão morreu.
41. Quanto ao mais dos atos de Salomão, e a tudo quanto fez, e à sua sabedoria, porventura, não estão escritos no livro da história de Salomão?
42. E o tempo que reinou Salomão em Jerusalém sobre todo o Israel foram quarenta anos.
43. E adormeceu Salomão com seus pais e foi sepultado na Cidade de Davi, seu pai. E Roboão, seu filho, reinou em seu lugar.
Capítulo 12.
1. E foi Roboão para Siquém, porque todo o Israel veio a Siquém, para o fazerem rei.
2. E sucedeu, pois, que, ouvindo-o Jeroboão, filho de Nebate, estando ainda no Egito (porque fugira de diante do rei Salomão e habitava Jeroboão no Egito),
3. Enviaram e o mandaram chamar; e Jeroboão e toda a congregação de Israel vieram e falaram a Roboão, dizendo:
4. Teu pai agravou o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos.
5. E ele lhes disse: Ide-vos até ao terceiro dia e voltai a mim. E o povo se foi.
6. E teve o rei Roboão conselho com os anciãos que estavam na presença de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, dizendo: Como aconselhais vós que se responda a este povo?
7. E eles lhe falaram, dizendo: Se hoje fores servo deste povo, e o servires, e, respondendo-lhe, lhe falares boas palavras, todos os dias serão teus servos.
8. Porém ele deixou o conselho que os anciãos lhe tinham aconselhado e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, que estavam diante dele.
9. E disse-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo, que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs?
10. E os jovens que haviam crescido com ele lhe falaram, dizendo: Assim falarás a este povo que te falou, dizendo: Teu pai fez pesadíssimo o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai.
11. Assim que, se meu pai vos carregou de um jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.
12. Veio, pois, Jeroboão e todo o povo, ao terceiro dia, a Roboão, como o rei havia falado, dizendo: Voltai a mim ao terceiro dia.
13. E o rei respondeu ao povo duramente, porque deixara o conselho que os anciãos lhe haviam aconselhado.
14. E lhe falou conforme o conselho dos jovens, dizendo: Meu pai agravou o vosso jugo, porém eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.
15. O rei, pois, não deu ouvidos ao povo, porque esta revolta vinha do Senhor, para confirmar a palavra que o Senhor tinha dito pelo ministério de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate.
16. Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a responder, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Provê, agora, à tua casa, ó Davi. Então, Israel se foi às suas tendas.
17. No tocante, porém, aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão.
18. Então, o rei Roboão enviou a Adorão, que estava sobre os tributos; e todo o Israel o apedrejou com pedras e morreu; mas o rei Roboão se animou a subir ao seu carro para fugir para Jerusalém.
19. Assim se desligaram os israelitas da casa de Davi até ao dia de hoje.
20. E sucedeu que, ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, enviaram, e o chamaram para a congregação, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e ninguém seguiu a casa de Davi, senão a tribo de Judá.
21. Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, ajuntou toda a casa de Judá e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil escolhidos, destros para a guerra, para pelejar contra a casa de Israel, para restituir o reino a Roboão, filho de Salomão.
22. Porém veio a palavra de Deus a Semaías, homem de Deus, dizendo:
23. Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a toda a casa de Judá, e a Benjamim, e ao resto do povo, dizendo:
24. Assim diz o Senhor: Não subireis, nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa, porque eu é que fiz esta obra. E ouviram a palavra do Senhor e voltaram segundo a palavra do Senhor.
25. E Jeroboão edificou a Siquém, no monte de Efraim, e habitou ali, e saiu dali, e edificou a Penuel.
26. E disse Jeroboão no seu coração: Agora, tornará o reino à casa de Davi.
27. Se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do Senhor, em Jerusalém, o coração deste povo se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá, e me matarão e tornarão a Roboão, rei de Judá.
28. Pelo que o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro, e lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito.
29. E pôs um em Betel e colocou o outro em Dã.
30. E este feito se tornou em pecado, pois que o povo ia até Dã, cada um a adorar.
31. Também fez casa dos altos e fez sacerdotes dos mais baixos do povo, que não eram dos filhos de Levi.
32. E fez Jeroboão uma festa no oitavo mês, no dia décimo-quinto do mês, como a festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar; semelhantemente, fez em Betel, sacrificando aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que fizera.
33. E sacrificou no altar que fizera em Betel, no dia décimo-quinto do oitavo mês, do mês que ele tinha imaginado no seu coração, assim fez a festa aos filhos de Israel e sacrificou no altar, queimando incenso.
2. E sucedeu, pois, que, ouvindo-o Jeroboão, filho de Nebate, estando ainda no Egito (porque fugira de diante do rei Salomão e habitava Jeroboão no Egito),
3. Enviaram e o mandaram chamar; e Jeroboão e toda a congregação de Israel vieram e falaram a Roboão, dizendo:
4. Teu pai agravou o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos.
5. E ele lhes disse: Ide-vos até ao terceiro dia e voltai a mim. E o povo se foi.
6. E teve o rei Roboão conselho com os anciãos que estavam na presença de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, dizendo: Como aconselhais vós que se responda a este povo?
7. E eles lhe falaram, dizendo: Se hoje fores servo deste povo, e o servires, e, respondendo-lhe, lhe falares boas palavras, todos os dias serão teus servos.
8. Porém ele deixou o conselho que os anciãos lhe tinham aconselhado e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, que estavam diante dele.
9. E disse-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo, que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs?
10. E os jovens que haviam crescido com ele lhe falaram, dizendo: Assim falarás a este povo que te falou, dizendo: Teu pai fez pesadíssimo o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai.
11. Assim que, se meu pai vos carregou de um jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.
12. Veio, pois, Jeroboão e todo o povo, ao terceiro dia, a Roboão, como o rei havia falado, dizendo: Voltai a mim ao terceiro dia.
13. E o rei respondeu ao povo duramente, porque deixara o conselho que os anciãos lhe haviam aconselhado.
14. E lhe falou conforme o conselho dos jovens, dizendo: Meu pai agravou o vosso jugo, porém eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.
15. O rei, pois, não deu ouvidos ao povo, porque esta revolta vinha do Senhor, para confirmar a palavra que o Senhor tinha dito pelo ministério de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate.
16. Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a responder, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Provê, agora, à tua casa, ó Davi. Então, Israel se foi às suas tendas.
17. No tocante, porém, aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão.
18. Então, o rei Roboão enviou a Adorão, que estava sobre os tributos; e todo o Israel o apedrejou com pedras e morreu; mas o rei Roboão se animou a subir ao seu carro para fugir para Jerusalém.
19. Assim se desligaram os israelitas da casa de Davi até ao dia de hoje.
20. E sucedeu que, ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, enviaram, e o chamaram para a congregação, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e ninguém seguiu a casa de Davi, senão a tribo de Judá.
21. Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, ajuntou toda a casa de Judá e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil escolhidos, destros para a guerra, para pelejar contra a casa de Israel, para restituir o reino a Roboão, filho de Salomão.
22. Porém veio a palavra de Deus a Semaías, homem de Deus, dizendo:
23. Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a toda a casa de Judá, e a Benjamim, e ao resto do povo, dizendo:
24. Assim diz o Senhor: Não subireis, nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa, porque eu é que fiz esta obra. E ouviram a palavra do Senhor e voltaram segundo a palavra do Senhor.
25. E Jeroboão edificou a Siquém, no monte de Efraim, e habitou ali, e saiu dali, e edificou a Penuel.
26. E disse Jeroboão no seu coração: Agora, tornará o reino à casa de Davi.
27. Se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do Senhor, em Jerusalém, o coração deste povo se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá, e me matarão e tornarão a Roboão, rei de Judá.
28. Pelo que o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro, e lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito.
29. E pôs um em Betel e colocou o outro em Dã.
30. E este feito se tornou em pecado, pois que o povo ia até Dã, cada um a adorar.
31. Também fez casa dos altos e fez sacerdotes dos mais baixos do povo, que não eram dos filhos de Levi.
32. E fez Jeroboão uma festa no oitavo mês, no dia décimo-quinto do mês, como a festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar; semelhantemente, fez em Betel, sacrificando aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que fizera.
33. E sacrificou no altar que fizera em Betel, no dia décimo-quinto do oitavo mês, do mês que ele tinha imaginado no seu coração, assim fez a festa aos filhos de Israel e sacrificou no altar, queimando incenso.
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