1. Houve um homem de Ramataim-Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu.
2. E este tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o nome da outra, Penina; Penina tinha filhos, porém Ana não tinha filhos.
3. Subia, pois, este homem da sua cidade de ano em ano a adorar e a sacrificar ao Senhor dos Exércitos, em Siló; e estavam ali os sacerdotes em Siló; e estavam ali os sacerdotes do Senhor, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli.
4. E sucedeu que, no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções do sacrifício a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos, e a todas as suas filhas.
5. Porém a Ana dava uma parte excelente, porquanto ele amava Ana; porém o Senhor lhe tinha cerrado a madre.
6. E a sua competidora excessivamente a irritava para a embravecer, porquanto o Senhor lhe tinha cerrado a madre.
7. E assim o fazia ele de ano em ano; quando ela subia à Casa do Senhor, assim a outra a irritava; pelo que chorava e não comia.
8. Então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?
9. Então, Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, o sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor.
10. Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente.
11. E votou um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.
12. E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o Senhor, Eli fez atenção à sua boca,
13. Porquanto Ana, no seu coração, falava, e só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada.
14. E disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.
15. Porém Ana respondeu e disse: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor.
16. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.
17. Então, respondeu Eli e disse: Vai em paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste.
18. E disse ela: Ache a tua serva graça em teus olhos. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste.
19. E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e vieram à sua casa, a Ramá. Elcana conheceu a Ana, sua mulher, e o Senhor se lembrou dela.
20. E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel, porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor.
21. E subiu aquele homem Elcana, com toda a sua casa, a sacrificar ao Senhor o sacrifício anual e a cumprir o seu voto.
22. Porém Ana não subiu, mas disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então, o levarei, para que apareça perante o Senhor e lá fique para sempre.
23. E Elcana, seu marido, lhe disse: Faze o que bem te parecer a teus olhos; fica até que o desmames; tão-somente confirme o Senhor a sua palavra. Assim, ficou a mulher e deu leite a seu filho, até que o desmamou.
24. E, havendo-o desmamado, o levou consigo, com três bezerros e um efa de farinha e um odre de vinho, e o trouxe à Casa do Senhor, a Siló. E era o menino ainda muito criança.
25. E degolaram um bezerro e assim trouxeram o menino a Eli.
26. E disse ela: Ah! Meu senhor, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao Senhor.
27. Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a minha petição que eu lhe tinha pedido.
28. Pelo que também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver; pois ao Senhor foi pedido. E ele adorou ali ao Senhor.
Capítulo 2.
2. E este tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o nome da outra, Penina; Penina tinha filhos, porém Ana não tinha filhos.
3. Subia, pois, este homem da sua cidade de ano em ano a adorar e a sacrificar ao Senhor dos Exércitos, em Siló; e estavam ali os sacerdotes em Siló; e estavam ali os sacerdotes do Senhor, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli.
4. E sucedeu que, no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções do sacrifício a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos, e a todas as suas filhas.
5. Porém a Ana dava uma parte excelente, porquanto ele amava Ana; porém o Senhor lhe tinha cerrado a madre.
6. E a sua competidora excessivamente a irritava para a embravecer, porquanto o Senhor lhe tinha cerrado a madre.
7. E assim o fazia ele de ano em ano; quando ela subia à Casa do Senhor, assim a outra a irritava; pelo que chorava e não comia.
8. Então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?
9. Então, Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, o sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor.
10. Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente.
11. E votou um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.
12. E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o Senhor, Eli fez atenção à sua boca,
13. Porquanto Ana, no seu coração, falava, e só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada.
14. E disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.
15. Porém Ana respondeu e disse: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor.
16. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.
17. Então, respondeu Eli e disse: Vai em paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste.
18. E disse ela: Ache a tua serva graça em teus olhos. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste.
19. E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e vieram à sua casa, a Ramá. Elcana conheceu a Ana, sua mulher, e o Senhor se lembrou dela.
20. E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel, porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor.
21. E subiu aquele homem Elcana, com toda a sua casa, a sacrificar ao Senhor o sacrifício anual e a cumprir o seu voto.
22. Porém Ana não subiu, mas disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então, o levarei, para que apareça perante o Senhor e lá fique para sempre.
23. E Elcana, seu marido, lhe disse: Faze o que bem te parecer a teus olhos; fica até que o desmames; tão-somente confirme o Senhor a sua palavra. Assim, ficou a mulher e deu leite a seu filho, até que o desmamou.
24. E, havendo-o desmamado, o levou consigo, com três bezerros e um efa de farinha e um odre de vinho, e o trouxe à Casa do Senhor, a Siló. E era o menino ainda muito criança.
25. E degolaram um bezerro e assim trouxeram o menino a Eli.
26. E disse ela: Ah! Meu senhor, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao Senhor.
27. Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a minha petição que eu lhe tinha pedido.
28. Pelo que também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver; pois ao Senhor foi pedido. E ele adorou ali ao Senhor.
Capítulo 2.
1. Então, orou Ana e disse: O meu coração exulta no Senhor, o meu poder está exaltado no Senhor; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
2. Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
3. Não multipliqueis palavras de altíssimas altivezas, nem saiam coisas árduas da vossa boca; porque o Senhor é o Deus da sabedoria, e por ele são as obras pesadas na balança.
4. O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força.
5. Os que antes eram fartos se alugaram por pão, mas agora cessaram os que eram famintos; até a estéril teve sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu.
6. O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
7. O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
8. Levanta o pobre do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
9. Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
10. Os que contendem com o Senhor serão quebrantados; desde os céus, trovejará sobre eles; o Senhor julgará as extremidades da terra, e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido.
11. Então, Elcana foi-se a Ramá, à sua casa; porém o menino ficou servindo ao Senhor, perante o sacerdote Eli.
12. Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor;
13. Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão;
14. E dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
15. Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua.
16. E, dizendo-lhe o homem: Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por força a tomarei.
17. Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor.
18. Porém Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.
19. E sua mãe lhe fazia uma túnica pequena e, de ano em ano, lha trazia quando com seu marido subia a sacrificar o sacrifício anual.
20. E Eli abençoava a Elcana e à sua mulher e dizia: O Senhor te dê semente desta mulher, pela petição que fez ao Senhor. E voltavam para o seu lugar.
21. Visitou, pois, o Senhor a Ana, e concebeu e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do Senhor.
22. Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
23. E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Porque ouço de todo este povo os vossos malefícios.
24. Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; fazeis transgredir o povo do Senhor.
25. Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria matar.
26. E o jovem Samuel ia crescendo e fazia-se agradável, assim para com o Senhor como também para com os homens.
27. E veio um homem de Deus a Eli e disse-lhe: Assim diz o Senhor: Não me manifestei, na verdade, à casa de teu pai, estando os israelitas ainda no Egito, na casa de Faraó?
28. E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para sacerdote, para oferecer sobre o meu altar, para acender o incenso e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel.
29. Por que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?
30. Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpétuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos.
31. Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais velho algum em tua casa.
32. E verás o aperto da morada de Deus, em lugar de todo o bem que houvera de fazer a Israel; nem haverá por todos os dias velho algum em tua casa.
33. O homem, porém, que eu te não desarraigar do meu altar será para te consumir os olhos e para te entristecer a alma; e toda a multidão da tua casa morrerá quando chegar à idade varonil.
34. E isto te será por sinal, a saber, o que sobrevirá a teus dois filhos, a Hofni e a Finéias: que ambos morrerão no mesmo dia.
35. E eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o meu coração e a minha alma, e eu lhe edificarei uma casa firme, e andará sempre diante do meu ungido.
36. E será que todo aquele que ficar de resto da tua casa virá a inclinar-se diante dele, por uma moeda de prata e por um bocado de pão, e dirá: Rogo-te que me admitas a algum ministério sacerdotal, para que possa comer um pedaço de pão.
Capítulo 3.
2. Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
3. Não multipliqueis palavras de altíssimas altivezas, nem saiam coisas árduas da vossa boca; porque o Senhor é o Deus da sabedoria, e por ele são as obras pesadas na balança.
4. O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força.
5. Os que antes eram fartos se alugaram por pão, mas agora cessaram os que eram famintos; até a estéril teve sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu.
6. O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
7. O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
8. Levanta o pobre do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
9. Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
10. Os que contendem com o Senhor serão quebrantados; desde os céus, trovejará sobre eles; o Senhor julgará as extremidades da terra, e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido.
11. Então, Elcana foi-se a Ramá, à sua casa; porém o menino ficou servindo ao Senhor, perante o sacerdote Eli.
12. Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor;
13. Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão;
14. E dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
15. Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua.
16. E, dizendo-lhe o homem: Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por força a tomarei.
17. Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor.
18. Porém Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.
19. E sua mãe lhe fazia uma túnica pequena e, de ano em ano, lha trazia quando com seu marido subia a sacrificar o sacrifício anual.
20. E Eli abençoava a Elcana e à sua mulher e dizia: O Senhor te dê semente desta mulher, pela petição que fez ao Senhor. E voltavam para o seu lugar.
21. Visitou, pois, o Senhor a Ana, e concebeu e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do Senhor.
22. Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
23. E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Porque ouço de todo este povo os vossos malefícios.
24. Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; fazeis transgredir o povo do Senhor.
25. Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria matar.
26. E o jovem Samuel ia crescendo e fazia-se agradável, assim para com o Senhor como também para com os homens.
27. E veio um homem de Deus a Eli e disse-lhe: Assim diz o Senhor: Não me manifestei, na verdade, à casa de teu pai, estando os israelitas ainda no Egito, na casa de Faraó?
28. E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para sacerdote, para oferecer sobre o meu altar, para acender o incenso e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel.
29. Por que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?
30. Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpétuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos.
31. Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais velho algum em tua casa.
32. E verás o aperto da morada de Deus, em lugar de todo o bem que houvera de fazer a Israel; nem haverá por todos os dias velho algum em tua casa.
33. O homem, porém, que eu te não desarraigar do meu altar será para te consumir os olhos e para te entristecer a alma; e toda a multidão da tua casa morrerá quando chegar à idade varonil.
34. E isto te será por sinal, a saber, o que sobrevirá a teus dois filhos, a Hofni e a Finéias: que ambos morrerão no mesmo dia.
35. E eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o meu coração e a minha alma, e eu lhe edificarei uma casa firme, e andará sempre diante do meu ungido.
36. E será que todo aquele que ficar de resto da tua casa virá a inclinar-se diante dele, por uma moeda de prata e por um bocado de pão, e dirá: Rogo-te que me admitas a algum ministério sacerdotal, para que possa comer um pedaço de pão.
Capítulo 3.
1. E o jovem Samuel servia ao Senhor perante Eli. E a palavra do Senhor era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta.
2. E sucedeu, naquele dia, que, estando Eli deitado no seu lugar (e os seus olhos se começavam já a escurecer, que não podia ver)
3. E estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do Senhor, em que estava a arca de Deus,
4. O Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui.
5. E correu a Eli e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, torna a deitar-te. E foi e se deitou.
6. E o Senhor tornou a chamar outra vez a Samuel. Samuel se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, filho meu, torna a deitar-te.
7. Porém Samuel ainda não conhecia o Senhor, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do Senhor.
8. O Senhor, pois, tornou a chamar a Samuel, terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então, entendeu Eli que o Senhor chamava o jovem.
9. Pelo que Eli disse a Samuel: Vai-te deitar, e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, Senhor, porque o teu servo ouve. Então, Samuel foi e se deitou no seu lugar.
10. Então, veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.
11. E disse o Senhor a Samuel: Eis aqui vou eu a fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas.
12. Naquele mesmo dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado contra a sua casa; começá-lo-ei e acabá-lo-ei.
13. Porque já eu lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu.
14. Portanto, jurei à casa de Eli que nunca jamais será expiada a iniquidade da casa de Eli com sacrifício nem com oferta de manjares.
15. E Samuel ficou deitado até pela manhã e, então, abriu as portas da Casa do Senhor; porém temia Samuel relatar esta visão a Eli.
16. Então, chamou Eli a Samuel e disse: Samuel, meu filho. E disse ele: Eis-me aqui.
17. E ele disse: Que palavra é a que te falou? Peço-te que ma não encubras; assim Deus te faça e outro tanto se me encobrires alguma palavra de todas as palavras que te falou.
18. Então, Samuel lhe contou todas aquelas palavras e nada lhe encobriu. E disse ele: É o Senhor; faça o que bem parecer aos seus olhos.
19. E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.
20. E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado por profeta do Senhor.
21. E continuou o Senhor a aparecer em Siló, porquanto o Senhor se manifestava a Samuel, em Siló, pela palavra do Senhor.
Capítulo 4.
2. E sucedeu, naquele dia, que, estando Eli deitado no seu lugar (e os seus olhos se começavam já a escurecer, que não podia ver)
3. E estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do Senhor, em que estava a arca de Deus,
4. O Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui.
5. E correu a Eli e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, torna a deitar-te. E foi e se deitou.
6. E o Senhor tornou a chamar outra vez a Samuel. Samuel se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, filho meu, torna a deitar-te.
7. Porém Samuel ainda não conhecia o Senhor, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do Senhor.
8. O Senhor, pois, tornou a chamar a Samuel, terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então, entendeu Eli que o Senhor chamava o jovem.
9. Pelo que Eli disse a Samuel: Vai-te deitar, e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, Senhor, porque o teu servo ouve. Então, Samuel foi e se deitou no seu lugar.
10. Então, veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.
11. E disse o Senhor a Samuel: Eis aqui vou eu a fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas.
12. Naquele mesmo dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado contra a sua casa; começá-lo-ei e acabá-lo-ei.
13. Porque já eu lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu.
14. Portanto, jurei à casa de Eli que nunca jamais será expiada a iniquidade da casa de Eli com sacrifício nem com oferta de manjares.
15. E Samuel ficou deitado até pela manhã e, então, abriu as portas da Casa do Senhor; porém temia Samuel relatar esta visão a Eli.
16. Então, chamou Eli a Samuel e disse: Samuel, meu filho. E disse ele: Eis-me aqui.
17. E ele disse: Que palavra é a que te falou? Peço-te que ma não encubras; assim Deus te faça e outro tanto se me encobrires alguma palavra de todas as palavras que te falou.
18. Então, Samuel lhe contou todas aquelas palavras e nada lhe encobriu. E disse ele: É o Senhor; faça o que bem parecer aos seus olhos.
19. E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.
20. E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado por profeta do Senhor.
21. E continuou o Senhor a aparecer em Siló, porquanto o Senhor se manifestava a Samuel, em Siló, pela palavra do Senhor.
Capítulo 4.
1. E veio a palavra de Samuel a todo o Israel; e Israel saiu ao encontro, à peleja, aos filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca.
2. E os filisteus se dispuseram em ordem de batalha, para sair de encontro a Israel; e, estendendo-se a peleja, Israel foi ferido diante dos filisteus, porque feriram na batalha, no campo, uns quatro mil homens.
3. E, tornando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o Senhor, hoje, diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca do concerto do Senhor, e venha no meio de nós, para que nos livre da mão de nossos inimigos.
4. Enviou, pois, o povo a Siló, e trouxeram de lá a arca do concerto do Senhor dos Exércitos, que habita entre os querubins; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam ali com a arca do concerto de Deus.
5. E sucedeu que, vindo a arca do concerto do Senhor ao arraial, todo o Israel jubilou com grande júbilo, até que a terra estremeceu.
6. E os filisteus, ouvindo a voz do júbilo, disseram: Que voz de tão grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então, souberam que a arca do Senhor era vinda ao arraial.
7. Pelo que os filisteus se atemorizaram, porque diziam: Deus veio ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Que tal nunca sucedeu antes.
8. Ai de nós! Quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram os egípcios com todas as pragas junto ao deserto.
9. Esforçai-vos e sede homens, ó filisteus, para que, porventura, não venhais a servir aos hebreus, como eles serviram a vós; sede, pois, homens e pelejai.
10. Então, pelejaram os filisteus, e Israel foi ferido; e fugiram, cada um para a sua tenda; e foi tão grande o estrago, que caíram de Israel trinta mil homens de pé.
11. E foi tomada a arca de Deus; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, morreram.
12. Então, correu da batalha um homem de Benjamim, e chegou no mesmo dia a Siló, e trazia as vestes rotas e terra sobre a cabeça.
13. E, chegando ele, eis que Eli estava assentado sobre uma cadeira, vigiando ao pé do caminho; porquanto o seu coração estava tremendo pela arca de Deus; entrando, pois, aquele homem a anunciar isso na cidade, toda a cidade gritou.
14. E Eli, ouvindo a voz do grito, disse: Que voz de alvoroço é esta? Então, chegou aquele homem a grande pressa, e veio, e o anunciou a Eli.
15. E era Eli da idade de noventa e oito anos; e estavam os seus olhos tão escurecidos, que já não podia ver.
16. E disse aquele homem a Eli: Eu sou o que venho da batalha, porque eu fugi, hoje, da batalha. E disse ele: Que coisa sucedeu, filho meu?
17. Então, respondeu o que trazia as novas e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, e houve também grande destroço entre o povo; e, além disso, também teus dois filhos, Hofni e Finéias, morreram, e a arca de Deus é tomada.
18. E sucedeu que, fazendo ele menção da arca de Deus, Eli caiu da cadeira para trás, da banda da porta, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu, porquanto o homem era velho e pesado; e tinha ele julgado a Israel quarenta anos.
19. E, estando sua nora, a mulher de Finéias, grávida, e próxima ao parto, e ouvindo estas novas, de que a arca de Deus era tomada e de que seu sogro e seu marido morreram, encurvou-se e deu à luz; porquanto as dores lhe sobrevieram.
20. E, ao tempo em que ia morrendo, disseram as mulheres que estavam com ela: Não temas, pois tiveste um filho. Ela, porém, não respondeu, nem fez caso disso.
21. Mas chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel, porquanto a arca de Deus foi levada presa e por causa de seu sogro e de seu marido.
22. E disse mais: De Israel a glória é levada presa, pois é tomada a arca de Deus.
Capítulo 5.
2. E os filisteus se dispuseram em ordem de batalha, para sair de encontro a Israel; e, estendendo-se a peleja, Israel foi ferido diante dos filisteus, porque feriram na batalha, no campo, uns quatro mil homens.
3. E, tornando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o Senhor, hoje, diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca do concerto do Senhor, e venha no meio de nós, para que nos livre da mão de nossos inimigos.
4. Enviou, pois, o povo a Siló, e trouxeram de lá a arca do concerto do Senhor dos Exércitos, que habita entre os querubins; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam ali com a arca do concerto de Deus.
5. E sucedeu que, vindo a arca do concerto do Senhor ao arraial, todo o Israel jubilou com grande júbilo, até que a terra estremeceu.
6. E os filisteus, ouvindo a voz do júbilo, disseram: Que voz de tão grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então, souberam que a arca do Senhor era vinda ao arraial.
7. Pelo que os filisteus se atemorizaram, porque diziam: Deus veio ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Que tal nunca sucedeu antes.
8. Ai de nós! Quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram os egípcios com todas as pragas junto ao deserto.
9. Esforçai-vos e sede homens, ó filisteus, para que, porventura, não venhais a servir aos hebreus, como eles serviram a vós; sede, pois, homens e pelejai.
10. Então, pelejaram os filisteus, e Israel foi ferido; e fugiram, cada um para a sua tenda; e foi tão grande o estrago, que caíram de Israel trinta mil homens de pé.
11. E foi tomada a arca de Deus; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, morreram.
12. Então, correu da batalha um homem de Benjamim, e chegou no mesmo dia a Siló, e trazia as vestes rotas e terra sobre a cabeça.
13. E, chegando ele, eis que Eli estava assentado sobre uma cadeira, vigiando ao pé do caminho; porquanto o seu coração estava tremendo pela arca de Deus; entrando, pois, aquele homem a anunciar isso na cidade, toda a cidade gritou.
14. E Eli, ouvindo a voz do grito, disse: Que voz de alvoroço é esta? Então, chegou aquele homem a grande pressa, e veio, e o anunciou a Eli.
15. E era Eli da idade de noventa e oito anos; e estavam os seus olhos tão escurecidos, que já não podia ver.
16. E disse aquele homem a Eli: Eu sou o que venho da batalha, porque eu fugi, hoje, da batalha. E disse ele: Que coisa sucedeu, filho meu?
17. Então, respondeu o que trazia as novas e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, e houve também grande destroço entre o povo; e, além disso, também teus dois filhos, Hofni e Finéias, morreram, e a arca de Deus é tomada.
18. E sucedeu que, fazendo ele menção da arca de Deus, Eli caiu da cadeira para trás, da banda da porta, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu, porquanto o homem era velho e pesado; e tinha ele julgado a Israel quarenta anos.
19. E, estando sua nora, a mulher de Finéias, grávida, e próxima ao parto, e ouvindo estas novas, de que a arca de Deus era tomada e de que seu sogro e seu marido morreram, encurvou-se e deu à luz; porquanto as dores lhe sobrevieram.
20. E, ao tempo em que ia morrendo, disseram as mulheres que estavam com ela: Não temas, pois tiveste um filho. Ela, porém, não respondeu, nem fez caso disso.
21. Mas chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel, porquanto a arca de Deus foi levada presa e por causa de seu sogro e de seu marido.
22. E disse mais: De Israel a glória é levada presa, pois é tomada a arca de Deus.
Capítulo 5.
1. Os filisteus, pois, tomaram a arca de Deus e a trouxeram de Ebenézer a Asdode.
2. E tomaram os filisteus a arca de Deus, e a meteram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom.
3. Levantando-se, porém, de madrugada os de Asdode, no dia seguinte, eis que Dagom estava caído com o rosto em terra, diante da arca do Senhor; e tomaram a Dagom e tornaram a pô-lo no seu lugar.
4. E, levantando-se de madrugada no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído com o rosto em terra, diante da arca do Senhor; e a cabeça de Dagom e ambas as palmas das suas mãos, cortadas sobre o limiar; somente o tronco ficou a Dagom.
5. Pelo que nem os sacerdotes de Dagom, nem nenhum de todos os que entram na casa de Dagom pisam o limiar de Dagom em Asdode, até ao dia de hoje.
6. Porém a mão do Senhor se agravou sobre os de Asdode, e os assolou, e os feriu com hemorróidas, a Asdode e aos seus termos.
7. Vendo, então, os homens de Asdode que assim era, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós e sobre Dagom, nosso deus.
8. Pelo que enviaram, e congregaram a si todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Que faremos nós da arca do Deus de Israel? E responderam: A arca do Deus de Israel dará volta a Gate. Assim, a rodearam com a arca do Deus de Israel.
9. E sucedeu que, desde que a rodearam com ela, a mão do Senhor veio contra aquela cidade, com mui grande vexação; pois feriu os homens daquela cidade, desde o pequeno até ao grande; e tinham hemorróidas nas partes secretas.
10. Então, enviaram a arca de Deus a Ecrom. Sucedeu, porém, que, vindo a arca de Deus a Ecrom, os de Ecrom exclamaram, dizendo: Transportaram para nós a arca do Deus de Israel, para nos matarem, a nós e ao nosso povo.
11. E enviaram, e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Enviai a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia mortal vexação em toda a cidade, e a mão de Deus muito se agravara ali.
12. E os homens que não morriam eram tão feridos com hemorróidas, que o clamor da cidade subia até o céu.
Capítulo 6.
2. E tomaram os filisteus a arca de Deus, e a meteram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom.
3. Levantando-se, porém, de madrugada os de Asdode, no dia seguinte, eis que Dagom estava caído com o rosto em terra, diante da arca do Senhor; e tomaram a Dagom e tornaram a pô-lo no seu lugar.
4. E, levantando-se de madrugada no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído com o rosto em terra, diante da arca do Senhor; e a cabeça de Dagom e ambas as palmas das suas mãos, cortadas sobre o limiar; somente o tronco ficou a Dagom.
5. Pelo que nem os sacerdotes de Dagom, nem nenhum de todos os que entram na casa de Dagom pisam o limiar de Dagom em Asdode, até ao dia de hoje.
6. Porém a mão do Senhor se agravou sobre os de Asdode, e os assolou, e os feriu com hemorróidas, a Asdode e aos seus termos.
7. Vendo, então, os homens de Asdode que assim era, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós e sobre Dagom, nosso deus.
8. Pelo que enviaram, e congregaram a si todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Que faremos nós da arca do Deus de Israel? E responderam: A arca do Deus de Israel dará volta a Gate. Assim, a rodearam com a arca do Deus de Israel.
9. E sucedeu que, desde que a rodearam com ela, a mão do Senhor veio contra aquela cidade, com mui grande vexação; pois feriu os homens daquela cidade, desde o pequeno até ao grande; e tinham hemorróidas nas partes secretas.
10. Então, enviaram a arca de Deus a Ecrom. Sucedeu, porém, que, vindo a arca de Deus a Ecrom, os de Ecrom exclamaram, dizendo: Transportaram para nós a arca do Deus de Israel, para nos matarem, a nós e ao nosso povo.
11. E enviaram, e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Enviai a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia mortal vexação em toda a cidade, e a mão de Deus muito se agravara ali.
12. E os homens que não morriam eram tão feridos com hemorróidas, que o clamor da cidade subia até o céu.
Capítulo 6.
1. Havendo, pois, estado a arca do Senhor na terra dos filisteus sete meses,
2. Os filisteus chamaram os sacerdotes e os adivinhadores, dizendo: Que faremos nós da arca do Senhor? Fazei-nos saber como a tornaremos a enviar ao seu lugar.
3. Os quais disseram: Se enviardes a arca do Deus de Israel, não a envieis vazia, porém sem falta lhe enviareis uma oferta para a expiação da culpa; então, sereis curados, e se vos fará saber por que a sua mão se não tira de vós.
4. Então, disseram: Qual é a expiação da culpa que lhe havemos de oferecer? E disseram: Segundo o número dos príncipes dos filisteus, cinco hemorróidas de ouro e cinco ratos de ouro, porquanto a praga é uma mesma sobre todos vós e sobre todos os vossos príncipes.
5. Fazei, pois, umas imagens das vossas hemorróidas e as imagens dos vossos ratos, que andam destruindo a terra, e dai glória ao Deus de Israel; porventura, aliviará a sua mão de cima de vós, e de cima do vosso deus, e de cima da vossa terra.
6. Por que, pois, endureceríeis o coração, como os egípcios e Faraó endureceram o coração? Porventura, depois de os haverem tratado tão mal, não os deixaram ir, e eles não se foram?
7. Agora, pois, tomai, e fazei-vos um carro novo, e tomai duas vacas que criem, sobre as quais não tenha subido o jugo, e atai as vacas ao carro, e levai os seus bezerros de após elas para casa.
8. Então, tomai a arca do Senhor, e ponde-a sobre o carro, e metei num cofre, ao seu lado, as figuras de ouro que lhe haveis de oferecer em expiação da culpa; e assim a enviareis, para que se vá.
9. Vede então: se subir pelo caminho do seu termo a Bete-Semes, foi ele que nos fez este grande mal; e, se não, saberemos que não nos tocou a sua mão, e que isso nos sucedeu por acaso.
10. E assim fizeram aqueles homens, e tomaram duas vacas que criavam, e as ataram ao carro, e os seus bezerros encerraram em casa.
11. E puseram a arca do Senhor sobre o carro, como também o cofre com os ratos de ouro e com as imagens das suas hemorróidas.
12. Então, as vacas se encaminharam directamente pelo caminho de Bete-Semes e seguiam um mesmo caminho, andando e berrando, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda; e os príncipes dos filisteus foram atrás delas, até ao termo de Bete-Semes.
13. E andavam os de Bete-Semes fazendo a sega do trigo no vale e, levantando os olhos, viram a arca; e, vendo-a, se alegraram.
14. E o carro veio ao campo de Josué, o bete-semita, e parou ali; e ali estava uma grande pedra; e fenderam a madeira do carro e ofereceram as vacas ao Senhor, em holocausto.
15. E os levitas desceram a arca do Senhor, como também o cofre que estava junto a ela, em que estavam as obras de ouro, e puseram-nos sobre aquela grande pedra; e os homens de Bete-Semes ofereceram holocaustos e sacrificaram sacrifícios ao Senhor no mesmo dia.
16. E, vendo aquilo os cinco príncipes dos filisteus, voltaram para Ecrom no mesmo dia.
17. Estas, pois, são as hemorróidas de ouro que enviaram os filisteus ao Senhor, em expiação da culpa: por Asdode uma, por Gaza outra, por Asquelom outra, por Gate outra, por Ecrom outra;
18. Como também os ratos de ouro, segundo o número de todas as cidades dos filisteus, pertencentes aos cinco príncipes, desde as cidades fortes até às aldeias e até Abel, a grande pedra sobre a qual puseram a arca do Senhor, que ainda está até ao dia de hoje no campo de Josué, o bete-semita.
19. E feriu o Senhor os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do Senhor, até ferir do povo cinquenta mil e setenta homens; então, o povo se entristeceu, porquanto o Senhor fizera tão grande estrago entre o povo.
20. Então, disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia estar em pé perante o Senhor, este Deus santo? E a quem subirá desde nós?
21. Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus remeteram a arca do Senhor; descei, pois, e fazei-a subir para vós.
Capítulo 7.
2. Os filisteus chamaram os sacerdotes e os adivinhadores, dizendo: Que faremos nós da arca do Senhor? Fazei-nos saber como a tornaremos a enviar ao seu lugar.
3. Os quais disseram: Se enviardes a arca do Deus de Israel, não a envieis vazia, porém sem falta lhe enviareis uma oferta para a expiação da culpa; então, sereis curados, e se vos fará saber por que a sua mão se não tira de vós.
4. Então, disseram: Qual é a expiação da culpa que lhe havemos de oferecer? E disseram: Segundo o número dos príncipes dos filisteus, cinco hemorróidas de ouro e cinco ratos de ouro, porquanto a praga é uma mesma sobre todos vós e sobre todos os vossos príncipes.
5. Fazei, pois, umas imagens das vossas hemorróidas e as imagens dos vossos ratos, que andam destruindo a terra, e dai glória ao Deus de Israel; porventura, aliviará a sua mão de cima de vós, e de cima do vosso deus, e de cima da vossa terra.
6. Por que, pois, endureceríeis o coração, como os egípcios e Faraó endureceram o coração? Porventura, depois de os haverem tratado tão mal, não os deixaram ir, e eles não se foram?
7. Agora, pois, tomai, e fazei-vos um carro novo, e tomai duas vacas que criem, sobre as quais não tenha subido o jugo, e atai as vacas ao carro, e levai os seus bezerros de após elas para casa.
8. Então, tomai a arca do Senhor, e ponde-a sobre o carro, e metei num cofre, ao seu lado, as figuras de ouro que lhe haveis de oferecer em expiação da culpa; e assim a enviareis, para que se vá.
9. Vede então: se subir pelo caminho do seu termo a Bete-Semes, foi ele que nos fez este grande mal; e, se não, saberemos que não nos tocou a sua mão, e que isso nos sucedeu por acaso.
10. E assim fizeram aqueles homens, e tomaram duas vacas que criavam, e as ataram ao carro, e os seus bezerros encerraram em casa.
11. E puseram a arca do Senhor sobre o carro, como também o cofre com os ratos de ouro e com as imagens das suas hemorróidas.
12. Então, as vacas se encaminharam directamente pelo caminho de Bete-Semes e seguiam um mesmo caminho, andando e berrando, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda; e os príncipes dos filisteus foram atrás delas, até ao termo de Bete-Semes.
13. E andavam os de Bete-Semes fazendo a sega do trigo no vale e, levantando os olhos, viram a arca; e, vendo-a, se alegraram.
14. E o carro veio ao campo de Josué, o bete-semita, e parou ali; e ali estava uma grande pedra; e fenderam a madeira do carro e ofereceram as vacas ao Senhor, em holocausto.
15. E os levitas desceram a arca do Senhor, como também o cofre que estava junto a ela, em que estavam as obras de ouro, e puseram-nos sobre aquela grande pedra; e os homens de Bete-Semes ofereceram holocaustos e sacrificaram sacrifícios ao Senhor no mesmo dia.
16. E, vendo aquilo os cinco príncipes dos filisteus, voltaram para Ecrom no mesmo dia.
17. Estas, pois, são as hemorróidas de ouro que enviaram os filisteus ao Senhor, em expiação da culpa: por Asdode uma, por Gaza outra, por Asquelom outra, por Gate outra, por Ecrom outra;
18. Como também os ratos de ouro, segundo o número de todas as cidades dos filisteus, pertencentes aos cinco príncipes, desde as cidades fortes até às aldeias e até Abel, a grande pedra sobre a qual puseram a arca do Senhor, que ainda está até ao dia de hoje no campo de Josué, o bete-semita.
19. E feriu o Senhor os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do Senhor, até ferir do povo cinquenta mil e setenta homens; então, o povo se entristeceu, porquanto o Senhor fizera tão grande estrago entre o povo.
20. Então, disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia estar em pé perante o Senhor, este Deus santo? E a quem subirá desde nós?
21. Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus remeteram a arca do Senhor; descei, pois, e fazei-a subir para vós.
Capítulo 7.
1. Então, vieram os homens de Quiriate-Jearim, e levaram a arca do Senhor, e a trouxeram à casa de Abinadabe, no outeiro; e consagraram Eleazar, seu filho, para que guardasse a arca do Senhor.
2. E sucedeu que, desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram, que chegaram até vinte anos; e lamentava toda a casa de Israel após o Senhor.
3. Então, falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao Senhor, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus.
4. Então, os filhos de Israel tiraram dentre si os baalins e os astarotes e serviram só ao Senhor.
5. Disse mais Samuel: Congregai todo o Israel em Mispa, e orarei por vós ao Senhor.
6. E congregaram-se em Mispa, e tiraram água, e a derramaram perante o Senhor, e jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos contra o Senhor. E julgava Samuel os filhos de Israel em Mispa.
7. Ouvindo, pois, os filisteus que os filhos de Israel estavam congregados em Mispa, subiram os maiorais dos filisteus contra Israel; o que ouvindo os filhos de Israel, temeram por causa dos filisteus.
8. Pelo que disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao Senhor, nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos filisteus.
9. Então, tomou Samuel um cordeiro que ainda mamava e sacrificou-o inteiro em holocausto ao Senhor; e clamou Samuel ao Senhor por Israel, e o Senhor lhe deu ouvidos.
10. E sucedeu que, estando Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus chegaram à peleja contra Israel; e trovejou o Senhor aquele dia com grande trovoada sobre os filisteus e os aterrou de tal modo, que foram derrotados diante dos filhos de Israel.
11. E os homens de Israel saíram de Mispa, e perseguiram os filisteus, e os feriram até abaixo de Bete-Car.
12. Então, tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e chamou o seu nome Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor.
13. Assim, os filisteus foram abatidos e nunca mais vieram aos termos de Israel, porquanto foi a mão do Senhor contra os filisteus todos os dias de Samuel.
14. E as cidades que os filisteus tinham tomado a Israel foram restituídas a Israel, desde Ecrom até Gate; e até os seus termos Israel arrebatou da mão dos filisteus; e houve paz entre Israel e os amorreus.
15. E Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida.
16. E ia de ano em ano e rodeava a Betel, e a Gilgal, e a Mispa; e julgava a Israel em todos aqueles lugares.
17. Porém voltava a Ramá, porque estava ali a sua casa, e ali julgava a Israel, e edificou ali um altar ao Senhor.
2. E sucedeu que, desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram, que chegaram até vinte anos; e lamentava toda a casa de Israel após o Senhor.
3. Então, falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao Senhor, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus.
4. Então, os filhos de Israel tiraram dentre si os baalins e os astarotes e serviram só ao Senhor.
5. Disse mais Samuel: Congregai todo o Israel em Mispa, e orarei por vós ao Senhor.
6. E congregaram-se em Mispa, e tiraram água, e a derramaram perante o Senhor, e jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos contra o Senhor. E julgava Samuel os filhos de Israel em Mispa.
7. Ouvindo, pois, os filisteus que os filhos de Israel estavam congregados em Mispa, subiram os maiorais dos filisteus contra Israel; o que ouvindo os filhos de Israel, temeram por causa dos filisteus.
8. Pelo que disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao Senhor, nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos filisteus.
9. Então, tomou Samuel um cordeiro que ainda mamava e sacrificou-o inteiro em holocausto ao Senhor; e clamou Samuel ao Senhor por Israel, e o Senhor lhe deu ouvidos.
10. E sucedeu que, estando Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus chegaram à peleja contra Israel; e trovejou o Senhor aquele dia com grande trovoada sobre os filisteus e os aterrou de tal modo, que foram derrotados diante dos filhos de Israel.
11. E os homens de Israel saíram de Mispa, e perseguiram os filisteus, e os feriram até abaixo de Bete-Car.
12. Então, tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e chamou o seu nome Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor.
13. Assim, os filisteus foram abatidos e nunca mais vieram aos termos de Israel, porquanto foi a mão do Senhor contra os filisteus todos os dias de Samuel.
14. E as cidades que os filisteus tinham tomado a Israel foram restituídas a Israel, desde Ecrom até Gate; e até os seus termos Israel arrebatou da mão dos filisteus; e houve paz entre Israel e os amorreus.
15. E Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida.
16. E ia de ano em ano e rodeava a Betel, e a Gilgal, e a Mispa; e julgava a Israel em todos aqueles lugares.
17. Porém voltava a Ramá, porque estava ali a sua casa, e ali julgava a Israel, e edificou ali um altar ao Senhor.
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