1. Não clama, porventura, a Sabedoria? E a Inteligência não dá a sua voz?
2. No cume das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas, ela se coloca.
3. Da banda das portas da cidade, à entrada da cidade e à entrada das portas está clamando:
4. A vós, ó homens, clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens.
5. Entendei, ó simples, a prudência; e vós, loucos, entendei de coração.
6. Ouvi, porque proferirei coisas excelentes; os meus lábios se abrirão para a equidade.
7. Porque a minha boca proferirá a verdade; os meus lábios abominam a impiedade.
8. Em justiça são todas as palavras da minha boca; não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem perversa.
9. Todas elas são retas para o que bem as entende e justas, para os que acham o conhecimento.
10. Aceitai a minha correção, e não a prata, e o conhecimento mais do que o ouro fino escolhido.
11. Porque melhor é a sabedoria do que os rubins; e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela.
12. Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e acho a ciência dos conselhos.
13. O temor do Senhor é aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço.
14. Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento, minha é a fortaleza.
15. Por mim, reinam os reis, e os príncipes ordenam justiça.
16. Por mim governam os príncipes e os nobres; sim, todos os juízes da terra.
17. Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.
18. Riquezas e honra estão comigo; sim, riquezas duráveis e justiça.
19. Melhor é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado; e as minhas novidades, melhores do que a prata escolhida.
20. Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo.
21. Para fazer herdar bens permanentes aos que me amam e encher os seus tesouros.
22. O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.
23. Desde a eternidade, fui ungida; desde o princípio, antes do começo da terra.
24. Antes de haver abismos, fui gerada; e antes ainda de haver fontes carregadas de águas.
25. Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros, eu fui gerada.
26. Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó do mundo.
27. Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando compassava ao redor a face do abismo;
28. Quando firmava as nuvens de cima, quando fortificava as fontes do abismo;
29. Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando; quando compunha os fundamentos da terra,
30. Então, eu estava com ele e era seu aluno; e era cada dia as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo,
31. Folgando no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens.
32. Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus caminhos.
33. Ouvi a correção, não a rejeiteis e sede sábios.
34. Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada.
35. Porque o que me achar achará a vida e alcançará favor do Senhor.
36. Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me aborrecem amam a morte.
Capítulo 9.
2. No cume das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas, ela se coloca.
3. Da banda das portas da cidade, à entrada da cidade e à entrada das portas está clamando:
4. A vós, ó homens, clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens.
5. Entendei, ó simples, a prudência; e vós, loucos, entendei de coração.
6. Ouvi, porque proferirei coisas excelentes; os meus lábios se abrirão para a equidade.
7. Porque a minha boca proferirá a verdade; os meus lábios abominam a impiedade.
8. Em justiça são todas as palavras da minha boca; não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem perversa.
9. Todas elas são retas para o que bem as entende e justas, para os que acham o conhecimento.
10. Aceitai a minha correção, e não a prata, e o conhecimento mais do que o ouro fino escolhido.
11. Porque melhor é a sabedoria do que os rubins; e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela.
12. Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e acho a ciência dos conselhos.
13. O temor do Senhor é aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço.
14. Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento, minha é a fortaleza.
15. Por mim, reinam os reis, e os príncipes ordenam justiça.
16. Por mim governam os príncipes e os nobres; sim, todos os juízes da terra.
17. Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.
18. Riquezas e honra estão comigo; sim, riquezas duráveis e justiça.
19. Melhor é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado; e as minhas novidades, melhores do que a prata escolhida.
20. Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo.
21. Para fazer herdar bens permanentes aos que me amam e encher os seus tesouros.
22. O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.
23. Desde a eternidade, fui ungida; desde o princípio, antes do começo da terra.
24. Antes de haver abismos, fui gerada; e antes ainda de haver fontes carregadas de águas.
25. Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros, eu fui gerada.
26. Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó do mundo.
27. Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando compassava ao redor a face do abismo;
28. Quando firmava as nuvens de cima, quando fortificava as fontes do abismo;
29. Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando; quando compunha os fundamentos da terra,
30. Então, eu estava com ele e era seu aluno; e era cada dia as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo,
31. Folgando no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens.
32. Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus caminhos.
33. Ouvi a correção, não a rejeiteis e sede sábios.
34. Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada.
35. Porque o que me achar achará a vida e alcançará favor do Senhor.
36. Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me aborrecem amam a morte.
Capítulo 9.
1. A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas.
2. Já sacrificou as suas vítimas, misturou o seu vinho e já preparou a sua mesa.
3. Já deu ordens às suas criadas, já anda convidando desde as alturas da cidade, dizendo:
4. Quem é simples volte-se para aqui. Aos faltos de entendimento diz:
5. Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que tenho misturado.
6. Deixai os insensatos, e vivei, e andai pelo caminho do entendimento.
7. O que repreende o escarnecedor afronta toma para si; e o que censura o ímpio recebe a sua mancha.
8. Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e amar-te-á.
9. Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.
10. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo, a prudência.
11. Porque, por mim, se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescentarão.
12. Se fores sábio, para ti sábio serás; e, se fores escarnecedor, tu só o suportarás.
13. A mulher louca é alvoroçadora; é néscia e não sabe coisa alguma.
14. E assenta-se à porta da sua casa ou numa cadeira, nas alturas da cidade,
15. Para chamar os que passam e seguem direito o seu caminho.
16. Quem é simples, volte-se para aqui. E aos faltos de entendimento diz:
17. As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é suave.
18. Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.
Capítulo 10.
2. Já sacrificou as suas vítimas, misturou o seu vinho e já preparou a sua mesa.
3. Já deu ordens às suas criadas, já anda convidando desde as alturas da cidade, dizendo:
4. Quem é simples volte-se para aqui. Aos faltos de entendimento diz:
5. Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que tenho misturado.
6. Deixai os insensatos, e vivei, e andai pelo caminho do entendimento.
7. O que repreende o escarnecedor afronta toma para si; e o que censura o ímpio recebe a sua mancha.
8. Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e amar-te-á.
9. Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.
10. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo, a prudência.
11. Porque, por mim, se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescentarão.
12. Se fores sábio, para ti sábio serás; e, se fores escarnecedor, tu só o suportarás.
13. A mulher louca é alvoroçadora; é néscia e não sabe coisa alguma.
14. E assenta-se à porta da sua casa ou numa cadeira, nas alturas da cidade,
15. Para chamar os que passam e seguem direito o seu caminho.
16. Quem é simples, volte-se para aqui. E aos faltos de entendimento diz:
17. As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é suave.
18. Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.
Capítulo 10.
1. Provérbios de Salomão. O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho louco é a tristeza de sua mãe.
2. Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte.
3. O Senhor não deixa ter fome a alma do justo, mas o desejo dos ímpios rechaça.
4. O que trabalha com mão enganosa empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
5. O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.
6. Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos ímpios.
7. A memória do justo é abençoada, mas o nome dos ímpios apodrecerá.
8. O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o louco palrador será transtornado.
9. Quem anda em sinceridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido.
10. O que acena com os olhos dá dores, e o tolo de lábios será transtornado.
11. A boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios.
12. O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões.
13. Nos lábios do sábio se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento.
14. Os sábios escondem a sabedoria, mas a boca do tolo é uma destruição.
15. A fazenda do rico é a cidade da sua fortaleza; a destruição dos pobres é a sua pobreza.
16. A obra do justo conduz à vida, as produções do ímpio, ao pecado.
17. O caminho para a vida é daquele que guarda a correção, mas o que abandona a repreensão erra.
18. O que encobre o ódio tem lábios falsos, e o que difama é um insensato.
19. Na multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente.
20. Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos ímpios é de nenhum preço.
21. Os lábios do justo apascentam muitos, mas os tolos, por falta de entendimento, morrem.
22. A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores.
23. Um divertimento é para o tolo praticar a iniquidade; para o homem inteligente, o mesmo é o ser sábio.
24. O temor do ímpio virá sobre ele, mas o desejo dos justos Deus o cumprirá.
25. Como a tempestade, assim passa o ímpio, mas o justo tem perpétuo fundamento.
26. Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.
27. O temor do Senhor aumenta os dias, mas os anos dos ímpios serão abreviados.
28. A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos ímpios perecerá.
29. O caminho do Senhor é fortaleza para os retos, mas ruína virá aos que praticam a iniquidade.
30. O justo nunca será abalado, mas os ímpios não habitarão a terra.
31. A boca do justo produz sabedoria em abundância, mas a língua da perversidade será desarraigada.
32. Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos ímpios anda cheia de perversidades.
Capítulo 11.
2. Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte.
3. O Senhor não deixa ter fome a alma do justo, mas o desejo dos ímpios rechaça.
4. O que trabalha com mão enganosa empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
5. O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.
6. Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos ímpios.
7. A memória do justo é abençoada, mas o nome dos ímpios apodrecerá.
8. O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o louco palrador será transtornado.
9. Quem anda em sinceridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido.
10. O que acena com os olhos dá dores, e o tolo de lábios será transtornado.
11. A boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios.
12. O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões.
13. Nos lábios do sábio se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento.
14. Os sábios escondem a sabedoria, mas a boca do tolo é uma destruição.
15. A fazenda do rico é a cidade da sua fortaleza; a destruição dos pobres é a sua pobreza.
16. A obra do justo conduz à vida, as produções do ímpio, ao pecado.
17. O caminho para a vida é daquele que guarda a correção, mas o que abandona a repreensão erra.
18. O que encobre o ódio tem lábios falsos, e o que difama é um insensato.
19. Na multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente.
20. Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos ímpios é de nenhum preço.
21. Os lábios do justo apascentam muitos, mas os tolos, por falta de entendimento, morrem.
22. A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores.
23. Um divertimento é para o tolo praticar a iniquidade; para o homem inteligente, o mesmo é o ser sábio.
24. O temor do ímpio virá sobre ele, mas o desejo dos justos Deus o cumprirá.
25. Como a tempestade, assim passa o ímpio, mas o justo tem perpétuo fundamento.
26. Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.
27. O temor do Senhor aumenta os dias, mas os anos dos ímpios serão abreviados.
28. A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos ímpios perecerá.
29. O caminho do Senhor é fortaleza para os retos, mas ruína virá aos que praticam a iniquidade.
30. O justo nunca será abalado, mas os ímpios não habitarão a terra.
31. A boca do justo produz sabedoria em abundância, mas a língua da perversidade será desarraigada.
32. Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos ímpios anda cheia de perversidades.
Capítulo 11.
1. Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer.
2. Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria.
3. A sinceridade dos sinceros os encaminhará, mas a perversidade dos desleais os destruirá.
4. Não aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte.
5. A justiça do sincero endireitará o seu caminho, mas o ímpio, pela sua impiedade, cairá.
6. A justiça dos virtuosos os livrará, mas, na sua perversidade, serão apanhados os iníquos.
7. Morrendo o homem ímpio, perece a sua expectação, e a esperança da iniquidade perde-se.
8. O justo é libertado da angústia, e o ímpio fica em seu lugar.
9. O hipócrita, com a boca, danifica o seu próximo, mas os justos são libertados pelo conhecimento.
10. No bem dos justos, exulta a cidade; e, perecendo os ímpios, há júbilo.
11. Pela bênção dos sinceros, se exalta a cidade, mas pela boca dos ímpios é derribada.
12. O que despreza o seu próximo é falto de sabedoria, mas o homem de entendimento cala-se.
13. O que anda praguejando descobre o segredo, mas o fiel de espírito encobre o negócio.
14. Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança.
15. Decerto sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que aborrece a fiança estará seguro.
16. A mulher aprazível guarda a honra, como os violentos guardam as riquezas.
17. O homem benigno faz bem à sua própria alma, mas o cruel perturba a sua própria carne.
18. O ímpio recebe um salário enganoso, mas, para o que semeia justiça, haverá galardão certo.
19. Como a justiça encaminha para a vida, assim o que segue o mal faz isso para sua morte.
20. Abominação para o Senhor são os perversos de coração, mas os que são perfeitos em seu caminho são o seu deleite.
21. Ainda que o mau junte mão à mão, não ficará sem castigo, mas a semente dos justos escapará.
22. Como jóia de ouro em focinho de porca, assim é a mulher formosa que se aparta da razão.
23. O desejo dos justos é somente o bem, mas a esperança dos ímpios é a ira.
24. Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda.
25. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.
26. Ao que retém o trigo o povo o amaldiçoa, mas bênção haverá sobre a cabeça do vendedor.
27. O que busca cedo o bem busca favor, mas ao que procura o mal, este lhe sobrevirá.
28. Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a rama.
29. O que perturba a sua casa herdará o vento, e o tolo será servo do sábio de coração.
30. O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é.
31. Eis que o justo é punido na terra; quanto mais o ímpio e o pecador!
Capítulo 12.
2. Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria.
3. A sinceridade dos sinceros os encaminhará, mas a perversidade dos desleais os destruirá.
4. Não aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte.
5. A justiça do sincero endireitará o seu caminho, mas o ímpio, pela sua impiedade, cairá.
6. A justiça dos virtuosos os livrará, mas, na sua perversidade, serão apanhados os iníquos.
7. Morrendo o homem ímpio, perece a sua expectação, e a esperança da iniquidade perde-se.
8. O justo é libertado da angústia, e o ímpio fica em seu lugar.
9. O hipócrita, com a boca, danifica o seu próximo, mas os justos são libertados pelo conhecimento.
10. No bem dos justos, exulta a cidade; e, perecendo os ímpios, há júbilo.
11. Pela bênção dos sinceros, se exalta a cidade, mas pela boca dos ímpios é derribada.
12. O que despreza o seu próximo é falto de sabedoria, mas o homem de entendimento cala-se.
13. O que anda praguejando descobre o segredo, mas o fiel de espírito encobre o negócio.
14. Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança.
15. Decerto sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que aborrece a fiança estará seguro.
16. A mulher aprazível guarda a honra, como os violentos guardam as riquezas.
17. O homem benigno faz bem à sua própria alma, mas o cruel perturba a sua própria carne.
18. O ímpio recebe um salário enganoso, mas, para o que semeia justiça, haverá galardão certo.
19. Como a justiça encaminha para a vida, assim o que segue o mal faz isso para sua morte.
20. Abominação para o Senhor são os perversos de coração, mas os que são perfeitos em seu caminho são o seu deleite.
21. Ainda que o mau junte mão à mão, não ficará sem castigo, mas a semente dos justos escapará.
22. Como jóia de ouro em focinho de porca, assim é a mulher formosa que se aparta da razão.
23. O desejo dos justos é somente o bem, mas a esperança dos ímpios é a ira.
24. Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda.
25. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.
26. Ao que retém o trigo o povo o amaldiçoa, mas bênção haverá sobre a cabeça do vendedor.
27. O que busca cedo o bem busca favor, mas ao que procura o mal, este lhe sobrevirá.
28. Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a rama.
29. O que perturba a sua casa herdará o vento, e o tolo será servo do sábio de coração.
30. O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é.
31. Eis que o justo é punido na terra; quanto mais o ímpio e o pecador!
Capítulo 12.
1. O que ama a correção ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é um bruto.
2. O homem de bem alcançará o favor do Senhor, mas ao homem de perversas imaginações ele condenará.
3. O homem não se estabelecerá pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida.
4. A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como apodrecimento nos seus ossos.
5. Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos do ímpio, engano.
6. As palavras dos ímpios são para armarem ciladas ao sangue, mas a boca dos retos os livrará.
7. Transtornados serão os ímpios e não serão mais, mas a casa dos justos permanecerá.
8. Segundo o seu entendimento, será louvado cada qual, mas o perverso de coração estará em desprezo.
9. Melhor é o que se estima em pouco e tem servos do que o que se honra a si mesmo e tem falta de pão.
10. O justo olha pela vida dos seus animais, mas as misericórdias dos ímpios são cruéis.
11. O que lavra a sua terra se fartará de pão, mas o que segue os ociosos está falto de juízo.
12. Deseja o ímpio a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o seu fruto.
13. O laço do ímpio está na transgressão dos lábios, mas o justo sairá da angústia.
14. Cada um se farta de bem pelo fruto da sua boca, e o que as mãos do homem fizerem isso ele receberá.
15. O caminho do tolo é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio.
16. A ira do louco se conhece no mesmo dia, mas o avisado encobre a afronta.
17. O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa engana.
18. Há alguns cujas palavras são como pontas de espada, mas a língua dos sábios é saúde.
19. O lábio de verdade ficará para sempre, mas a língua mentirosa dura só um momento.
20. Engano há no coração dos que maquinam mal, mas alegria têm os que aconselham a paz.
21. Nenhum agravo sobrevirá ao justo, mas os ímpios ficam cheios de mal.
22. Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu deleite.
23. O homem avisado encobre o conhecimento, mas o coração dos tolos proclama a estultícia.
24. A mão dos diligentes dominará, mas os enganadores serão tributários.
25. A solicitude no coração do homem o abate, mas uma boa palavra o alegra.
26. O justo é um guia para o seu companheiro, mas o caminho dos ímpios os faz errar.
27. O preguiçoso não assará a sua caça, mas o bem precioso do homem é ser diligente.
28. Na vereda da justiça está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte.
Capítulo 13.
2. O homem de bem alcançará o favor do Senhor, mas ao homem de perversas imaginações ele condenará.
3. O homem não se estabelecerá pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida.
4. A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como apodrecimento nos seus ossos.
5. Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos do ímpio, engano.
6. As palavras dos ímpios são para armarem ciladas ao sangue, mas a boca dos retos os livrará.
7. Transtornados serão os ímpios e não serão mais, mas a casa dos justos permanecerá.
8. Segundo o seu entendimento, será louvado cada qual, mas o perverso de coração estará em desprezo.
9. Melhor é o que se estima em pouco e tem servos do que o que se honra a si mesmo e tem falta de pão.
10. O justo olha pela vida dos seus animais, mas as misericórdias dos ímpios são cruéis.
11. O que lavra a sua terra se fartará de pão, mas o que segue os ociosos está falto de juízo.
12. Deseja o ímpio a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o seu fruto.
13. O laço do ímpio está na transgressão dos lábios, mas o justo sairá da angústia.
14. Cada um se farta de bem pelo fruto da sua boca, e o que as mãos do homem fizerem isso ele receberá.
15. O caminho do tolo é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio.
16. A ira do louco se conhece no mesmo dia, mas o avisado encobre a afronta.
17. O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa engana.
18. Há alguns cujas palavras são como pontas de espada, mas a língua dos sábios é saúde.
19. O lábio de verdade ficará para sempre, mas a língua mentirosa dura só um momento.
20. Engano há no coração dos que maquinam mal, mas alegria têm os que aconselham a paz.
21. Nenhum agravo sobrevirá ao justo, mas os ímpios ficam cheios de mal.
22. Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu deleite.
23. O homem avisado encobre o conhecimento, mas o coração dos tolos proclama a estultícia.
24. A mão dos diligentes dominará, mas os enganadores serão tributários.
25. A solicitude no coração do homem o abate, mas uma boa palavra o alegra.
26. O justo é um guia para o seu companheiro, mas o caminho dos ímpios os faz errar.
27. O preguiçoso não assará a sua caça, mas o bem precioso do homem é ser diligente.
28. Na vereda da justiça está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte.
Capítulo 13.
1. O filho sábio ouve a correção do pai, mas o escarnecedor não ouve a repreensão.
2. Do fruto da boca cada um comerá o bem, mas a alma dos prevaricadores comerá a violência.
3. O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação.
4. A alma do preguiçoso deseja e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes engorda.
5. O justo aborrece a palavra de mentira, mas o ímpio é abominável e se confunde.
6. A justiça guarda ao que é sincero no seu caminho, mas a impiedade transtornará o pecador.
7. Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza.
8. O resgate da vida de cada um são as suas riquezas, mas o pobre não ouve as ameaças.
9. A luz dos justos alegra, mas a candeia dos ímpios se apagará.
10. Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.
11. A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento.
12. A esperança demorada enfraquece o coração, mas o desejo chegado é árvore de vida.
13. O que despreza a palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será galardoado.
14. A doutrina do sábio é uma fonte de vida para desviar dos laços da morte.
15. O bom entendimento dá graça, mas o caminho dos prevaricadores é áspero.
16. Todo prudente age com conhecimento, mas o tolo espraia a sua loucura.
17. Um mau mensageiro cai no mal, mas o embaixador fiel é saúde.
18. Pobreza e afronta virão ao que rejeita a correção, mas o que guarda a repreensão será venerado.
19. O desejo que se cumpre deleita a alma, mas apartar-se do mal é abominação para os loucos.
20. Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido.
21. O mal perseguirá aos pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem.
22. O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo.
23. Abundância de mantimento há na lavoura do pobre, mas alguns há que se consomem por falta de juízo.
24. O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga.
25. O justo come até que a sua alma fique satisfeita, mas o ventre dos ímpios terá necessidade.
2. Do fruto da boca cada um comerá o bem, mas a alma dos prevaricadores comerá a violência.
3. O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação.
4. A alma do preguiçoso deseja e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes engorda.
5. O justo aborrece a palavra de mentira, mas o ímpio é abominável e se confunde.
6. A justiça guarda ao que é sincero no seu caminho, mas a impiedade transtornará o pecador.
7. Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza.
8. O resgate da vida de cada um são as suas riquezas, mas o pobre não ouve as ameaças.
9. A luz dos justos alegra, mas a candeia dos ímpios se apagará.
10. Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.
11. A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento.
12. A esperança demorada enfraquece o coração, mas o desejo chegado é árvore de vida.
13. O que despreza a palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será galardoado.
14. A doutrina do sábio é uma fonte de vida para desviar dos laços da morte.
15. O bom entendimento dá graça, mas o caminho dos prevaricadores é áspero.
16. Todo prudente age com conhecimento, mas o tolo espraia a sua loucura.
17. Um mau mensageiro cai no mal, mas o embaixador fiel é saúde.
18. Pobreza e afronta virão ao que rejeita a correção, mas o que guarda a repreensão será venerado.
19. O desejo que se cumpre deleita a alma, mas apartar-se do mal é abominação para os loucos.
20. Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido.
21. O mal perseguirá aos pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem.
22. O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo.
23. Abundância de mantimento há na lavoura do pobre, mas alguns há que se consomem por falta de juízo.
24. O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga.
25. O justo come até que a sua alma fique satisfeita, mas o ventre dos ímpios terá necessidade.
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