1. Prosseguiu ainda Eliú e disse:
2. Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus.
3. Desde longe repetirei a minha opinião; e ao meu Criador atribuirei a justiça.
4. Porque, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que é sincero na sua opinião.
5. Eis que Deus é mui grande; contudo, a ninguém despreza; grande é em força de coração.
6. Não deixa viver ao ímpio e faz justiça aos aflitos.
7. Dos justos não tira os seus olhos; antes, com os reis no trono os assenta para sempre, e assim são exaltados.
8. E, se estão presos em grilhões e amarrados com cordas de aflição,
9. Então, lhes faz saber a obra deles e as suas transgressões; porquanto prevaleceram nelas.
10. E revela isso aos seus ouvidos, para seu ensino, e lhes diz que se convertam da maldade.
11. Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em bem e os seus anos, em delícias.
12. Porém, se o não ouvirem, à espada serão passados e expirarão sem conhecimento.
13. E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro.
14. Eles morrem na mocidade, e a sua vida perece entre os sodomitas.
15. Ao aflito livra da sua aflição e, na opressão, se revela aos seus ouvidos.
16. Assim também te desviará da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.
17. Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça te alcançam.
18. Porquanto há furor, guarda-te de que, porventura, não sejas levado pela tua suficiência, nem te desvie a grandeza do resgate.
19. Estimaria ele tanto tuas riquezas, ou todos os esforços da tua força, que por isso não estivesses em aperto?
20. Não suspires pela noite, em que os povos sejam tomados do seu lugar.
21. Guarda-te e não te inclines para a iniquidade; porquanto isto escolheste antes que a tua miséria.
22. Eis que Deus exalta com a sua força; quem ensina como ele?
23. Quem lhe pedirá conta do seu caminho, ou quem lhe disse: Tu cometeste maldade?
24. Lembra-te de engrandecer a sua obra que os homens contemplam.
25. Todos os homens a vêem, e o homem a enxerga de longe.
26. Eis que Deus é grande, e nós o não compreendemos, e o número dos seus anos não se pode calcular.
27. Porque reúne as gotas das águas que derrama em chuva do seu vapor,
28. A qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente.
29. Porventura, também se poderão entender a extensão das nuvens e os trovões da sua tenda?
30. Eis que estende sobre elas a sua luz e encobre os altos do mar.
31. Porque por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância.
32. Com as mãos encobre a luz e a proíbe de passar por entre elas.
33. O que nos dá a entender o seu pensamento, como também aos gados, acerca do temporal que sobe.
Capítulo 37.
2. Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus.
3. Desde longe repetirei a minha opinião; e ao meu Criador atribuirei a justiça.
4. Porque, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que é sincero na sua opinião.
5. Eis que Deus é mui grande; contudo, a ninguém despreza; grande é em força de coração.
6. Não deixa viver ao ímpio e faz justiça aos aflitos.
7. Dos justos não tira os seus olhos; antes, com os reis no trono os assenta para sempre, e assim são exaltados.
8. E, se estão presos em grilhões e amarrados com cordas de aflição,
9. Então, lhes faz saber a obra deles e as suas transgressões; porquanto prevaleceram nelas.
10. E revela isso aos seus ouvidos, para seu ensino, e lhes diz que se convertam da maldade.
11. Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em bem e os seus anos, em delícias.
12. Porém, se o não ouvirem, à espada serão passados e expirarão sem conhecimento.
13. E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro.
14. Eles morrem na mocidade, e a sua vida perece entre os sodomitas.
15. Ao aflito livra da sua aflição e, na opressão, se revela aos seus ouvidos.
16. Assim também te desviará da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.
17. Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça te alcançam.
18. Porquanto há furor, guarda-te de que, porventura, não sejas levado pela tua suficiência, nem te desvie a grandeza do resgate.
19. Estimaria ele tanto tuas riquezas, ou todos os esforços da tua força, que por isso não estivesses em aperto?
20. Não suspires pela noite, em que os povos sejam tomados do seu lugar.
21. Guarda-te e não te inclines para a iniquidade; porquanto isto escolheste antes que a tua miséria.
22. Eis que Deus exalta com a sua força; quem ensina como ele?
23. Quem lhe pedirá conta do seu caminho, ou quem lhe disse: Tu cometeste maldade?
24. Lembra-te de engrandecer a sua obra que os homens contemplam.
25. Todos os homens a vêem, e o homem a enxerga de longe.
26. Eis que Deus é grande, e nós o não compreendemos, e o número dos seus anos não se pode calcular.
27. Porque reúne as gotas das águas que derrama em chuva do seu vapor,
28. A qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente.
29. Porventura, também se poderão entender a extensão das nuvens e os trovões da sua tenda?
30. Eis que estende sobre elas a sua luz e encobre os altos do mar.
31. Porque por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância.
32. Com as mãos encobre a luz e a proíbe de passar por entre elas.
33. O que nos dá a entender o seu pensamento, como também aos gados, acerca do temporal que sobe.
Capítulo 37.
1. Sobre isto também treme o meu coração e salta do seu lugar.
2. Atentamente ouvi o movimento da sua voz e o sonido que sai da sua boca.
3. Ele o envia por debaixo de todos os céus e a sua luz, até aos confins da terra.
4. Depois disto, brama com grande voz, troveja com a sua alta voz; e, ouvida a sua voz, não tarda com estas coisas.
5. Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas que nós não compreendemos.
6. Porque à neve diz: Cai na terra; como também ao aguaceiro e à sua forte chuva.
7. Ele sela as mãos de todo homem, para que conheçam todos os homens a sua obra.
8. E as alimárias entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas.
9. Das recâmaras do sul sai o pé de vento e, do norte, o frio.
10. Pelo assopro de Deus, se dá a geada, e as largas águas se endurecem.
11. Também com a umidade carrega as grossas nuvens e esparge a nuvem da sua luz.
12. Então, ela, segundo o seu prudente conselho, se espalha em roda, para que faça tudo quanto lhe ordena sobre a superfície do mundo habitável;
13. Seja para correção, ou para a sua terra, ou para beneficência, que a faça vir.
14. A isto, ó Jó, inclina os teus ouvidos; atende e considera as maravilhas de Deus.
15. Porventura, sabes tu como Deus as opera e faz resplandecer a luz da sua nuvem?
16. Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos?
17. Ou de como as tuas vestes aquecem, quando do sul há calma sobre a terra?
18. Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido?
19. Ensina-nos o que lhe diremos; porque nós nada poderemos pôr em boa ordem, por causa das trevas.
20. Contar-lhe-ia alguém o que tenho dito? Ou desejaria um homem que ele fosse devorado?
21. E agora não se pode ver o sol, que resplandece nos céus; mas, passando o vento e purificando-os,
22. O esplendor de ouro vem do norte; pois em Deus há uma tremenda majestade.
23. Ao Todo-poderoso não podemos alcançar; grande é em poder; porém a ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça.
24. Por isso, o temem os homens; ele não respeita os que são sábios no coração.
Capítulo 38.
2. Atentamente ouvi o movimento da sua voz e o sonido que sai da sua boca.
3. Ele o envia por debaixo de todos os céus e a sua luz, até aos confins da terra.
4. Depois disto, brama com grande voz, troveja com a sua alta voz; e, ouvida a sua voz, não tarda com estas coisas.
5. Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas que nós não compreendemos.
6. Porque à neve diz: Cai na terra; como também ao aguaceiro e à sua forte chuva.
7. Ele sela as mãos de todo homem, para que conheçam todos os homens a sua obra.
8. E as alimárias entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas.
9. Das recâmaras do sul sai o pé de vento e, do norte, o frio.
10. Pelo assopro de Deus, se dá a geada, e as largas águas se endurecem.
11. Também com a umidade carrega as grossas nuvens e esparge a nuvem da sua luz.
12. Então, ela, segundo o seu prudente conselho, se espalha em roda, para que faça tudo quanto lhe ordena sobre a superfície do mundo habitável;
13. Seja para correção, ou para a sua terra, ou para beneficência, que a faça vir.
14. A isto, ó Jó, inclina os teus ouvidos; atende e considera as maravilhas de Deus.
15. Porventura, sabes tu como Deus as opera e faz resplandecer a luz da sua nuvem?
16. Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos?
17. Ou de como as tuas vestes aquecem, quando do sul há calma sobre a terra?
18. Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido?
19. Ensina-nos o que lhe diremos; porque nós nada poderemos pôr em boa ordem, por causa das trevas.
20. Contar-lhe-ia alguém o que tenho dito? Ou desejaria um homem que ele fosse devorado?
21. E agora não se pode ver o sol, que resplandece nos céus; mas, passando o vento e purificando-os,
22. O esplendor de ouro vem do norte; pois em Deus há uma tremenda majestade.
23. Ao Todo-poderoso não podemos alcançar; grande é em poder; porém a ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça.
24. Por isso, o temem os homens; ele não respeita os que são sábios no coração.
Capítulo 38.
1. Depois disto, o Senhor respondeu a Jó de um redemoinho e disse:
2. Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3. Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te-ei, e, tu, responde-me.
4. Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
5. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
6. Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
7. Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?
8. Ou quem encerrou o mar com portas, quando transbordou e saiu da madre,
9. Quando eu pus as nuvens por sua vestidura e, a escuridão, por envolvedouro?
10. Quando passei sobre ele o meu decreto, e lhe pus portas e ferrolhos,
11. E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas?
12. Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada ou mostraste à alva o seu lugar,
13. Para que agarrasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela?
14. Tudo se modela como o barro sob o selo e se põe como vestes;
15. E dos ímpios se desvia a sua luz, e o braço altivo se quebranta.
16. Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
17. Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18. Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
19. Onde está o caminho da morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,
20. Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21. Decerto, tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias!
22. Ou entraste tu até aos tesouros da neve e viste os tesouros da saraiva,
23. Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
24. Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25. Quem abriu para a inundação um leito e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26. Para chover sobre uma terra onde não há ninguém e no deserto, em que não há gente;
27. Para fartar a terra deserta e assolada e para fazer crescer os renovos da erva?
28. A chuva, porventura, tem pai? Ou quem gera as gotas do orvalho?
29. De que ventre procede o gelo? E quem gera a geada do céu,
30. Quando debaixo de pedras as águas se escondem, e a superfície do abismo se coalha?
31. Ou poderás tu ajuntar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os atilhos do Órion?
32. Ou produzir as constelações a seu tempo e guiar a Ursa com seus filhos?
33. Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes dispor do domínio deles sobre a terra?
34. Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35. Ou ordenarás aos raios que saiam e te digam: Eis-nos aqui?
36. Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem à mente deu o entendimento?
37. Quem numerará as nuvens pela sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os abaixará,
38. Quando se funde o pó numa massa, e se pegam os torrões uns aos outros?
39. Porventura, caçarás tu presa para a leoa ou satisfarás a fome dos filhos dos leões,
40. Quando se agacham nos covis e estão à espreita nas covas?
41. Quem prepara para os corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?
Capítulo 39.
2. Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3. Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te-ei, e, tu, responde-me.
4. Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
5. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
6. Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
7. Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?
8. Ou quem encerrou o mar com portas, quando transbordou e saiu da madre,
9. Quando eu pus as nuvens por sua vestidura e, a escuridão, por envolvedouro?
10. Quando passei sobre ele o meu decreto, e lhe pus portas e ferrolhos,
11. E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas?
12. Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada ou mostraste à alva o seu lugar,
13. Para que agarrasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela?
14. Tudo se modela como o barro sob o selo e se põe como vestes;
15. E dos ímpios se desvia a sua luz, e o braço altivo se quebranta.
16. Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
17. Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18. Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
19. Onde está o caminho da morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,
20. Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21. Decerto, tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias!
22. Ou entraste tu até aos tesouros da neve e viste os tesouros da saraiva,
23. Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
24. Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25. Quem abriu para a inundação um leito e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26. Para chover sobre uma terra onde não há ninguém e no deserto, em que não há gente;
27. Para fartar a terra deserta e assolada e para fazer crescer os renovos da erva?
28. A chuva, porventura, tem pai? Ou quem gera as gotas do orvalho?
29. De que ventre procede o gelo? E quem gera a geada do céu,
30. Quando debaixo de pedras as águas se escondem, e a superfície do abismo se coalha?
31. Ou poderás tu ajuntar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os atilhos do Órion?
32. Ou produzir as constelações a seu tempo e guiar a Ursa com seus filhos?
33. Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes dispor do domínio deles sobre a terra?
34. Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35. Ou ordenarás aos raios que saiam e te digam: Eis-nos aqui?
36. Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem à mente deu o entendimento?
37. Quem numerará as nuvens pela sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os abaixará,
38. Quando se funde o pó numa massa, e se pegam os torrões uns aos outros?
39. Porventura, caçarás tu presa para a leoa ou satisfarás a fome dos filhos dos leões,
40. Quando se agacham nos covis e estão à espreita nas covas?
41. Quem prepara para os corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?
Capítulo 39.
1. Sabes tu o tempo em que as cabras monteses têm os filhos, ou consideraste as dores das cervas?
2. Contarás os meses que cumprem ou sabes o tempo do seu parto?
3. Elas encurvam-se, para terem seus filhos, e lançam de si as suas dores.
4. Seus filhos enrijam, crescem com o trigo, saem, e nunca mais tornam para elas.
5. Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao jumento bravo,
6. Ao qual dei o ermo por casa e a terra salgada, por moradas?
7. Ri-se do arruído da cidade; não ouve os muitos gritos do exator.
8. O que descobre nos montes é o seu pasto, e anda buscando tudo que está verde.
9. Querer-te-á servir o unicórnio ou ficará na tua cavalariça?
10. Ou amarrarás o unicórnio ao rego com uma corda, ou estorroará após ti os vales?
11. Ou confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?
12. Ou te fiarás dele que te torne o que semeaste e o recolha na tua eira?
13. Bate alegre as asas o avestruz, que tem penas de cegonha;
14. Ele deixa os seus ovos na terra e os aquenta no pó.
15. E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou de que podem calcá-los os animais do campo.
16. Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, porquanto está sem temor.
17. Porque Deus o privou de sabedoria e não lhe repartiu entendimento.
18. A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo e do que vai montado nele.
19. Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço de crinas?
20. Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.
21. Escava a terra, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados.
22. Ri-se do temor, e não se espanta, e não torna atrás por causa da espada.
23. Contra ele rangem a aljava, o ferro flamante da lança e o dardo.
24. Sacudindo-se e removendo-se, escava a terra e não faz caso do som da buzina.
25. Ao soar das buzinas, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido.
26. Ou voa o gavião pela tua inteligência, estendendo as suas asas para o sul?
27. Ou se remonta a águia ao teu mandado e põe no alto o seu ninho?
28. Nas penhas, mora e habita; no cume das penhas, e nos lugares seguros.
29. Dali, descobre a presa; seus olhos a avistam desde longe.
30. Seus filhos chupam o sangue; e onde há mortos, ela aí está.
Capítulo 40.
2. Contarás os meses que cumprem ou sabes o tempo do seu parto?
3. Elas encurvam-se, para terem seus filhos, e lançam de si as suas dores.
4. Seus filhos enrijam, crescem com o trigo, saem, e nunca mais tornam para elas.
5. Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao jumento bravo,
6. Ao qual dei o ermo por casa e a terra salgada, por moradas?
7. Ri-se do arruído da cidade; não ouve os muitos gritos do exator.
8. O que descobre nos montes é o seu pasto, e anda buscando tudo que está verde.
9. Querer-te-á servir o unicórnio ou ficará na tua cavalariça?
10. Ou amarrarás o unicórnio ao rego com uma corda, ou estorroará após ti os vales?
11. Ou confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?
12. Ou te fiarás dele que te torne o que semeaste e o recolha na tua eira?
13. Bate alegre as asas o avestruz, que tem penas de cegonha;
14. Ele deixa os seus ovos na terra e os aquenta no pó.
15. E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou de que podem calcá-los os animais do campo.
16. Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, porquanto está sem temor.
17. Porque Deus o privou de sabedoria e não lhe repartiu entendimento.
18. A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo e do que vai montado nele.
19. Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço de crinas?
20. Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.
21. Escava a terra, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados.
22. Ri-se do temor, e não se espanta, e não torna atrás por causa da espada.
23. Contra ele rangem a aljava, o ferro flamante da lança e o dardo.
24. Sacudindo-se e removendo-se, escava a terra e não faz caso do som da buzina.
25. Ao soar das buzinas, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido.
26. Ou voa o gavião pela tua inteligência, estendendo as suas asas para o sul?
27. Ou se remonta a águia ao teu mandado e põe no alto o seu ninho?
28. Nas penhas, mora e habita; no cume das penhas, e nos lugares seguros.
29. Dali, descobre a presa; seus olhos a avistam desde longe.
30. Seus filhos chupam o sangue; e onde há mortos, ela aí está.
Capítulo 40.
1. Respondeu mais o Senhor a Jó e disse:
2. Porventura, o contender contra o Todo-poderoso é ensinar? Quem assim argúi a Deus, que responda a estas coisas.
3. Então, Jó respondeu ao Senhor e disse:
4. Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho na minha boca.
5. Uma vez tenho falado e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.
6. Então, o Senhor respondeu a Jó desde a tempestade e disse:
7. Cinge agora os teus lombos como varão; eu te perguntarei a ti, e tu me responderás.
8. Porventura, também farás tu vão o meu juízo ou me condenarás, para te justificares?
9. Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com voz como a sua?
10. Orna-te, pois, de excelência e alteza; e veste-te de majestade e de glória.
11. Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o.
12. Olha para todo soberbo, e humilha-o, e atropela os ímpios no seu lugar.
13. Esconde-os juntamente no pó; ata-lhes os rostos em oculto.
14. Então, também eu de ti confessarei que a tua mão direita te haverá livrado.
15. Contempla agora o beemote, que eu fiz contigo, que come erva como o boi.
16. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder, nos músculos do seu ventre.
17. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos da suas coxas estão entretecidos.
18. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.
19. Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.
20. Em verdade, os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam.
21. Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo dos canaviais e da lama.
22. As árvores sombrias o cobrem com a sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
23. Eis que um rio trasborda, e ele não se apressa, confiando que o Jordão possa entrar na sua boca.
24. Podê-lo-iam, porventura, caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?
Capítulo 41.
2. Porventura, o contender contra o Todo-poderoso é ensinar? Quem assim argúi a Deus, que responda a estas coisas.
3. Então, Jó respondeu ao Senhor e disse:
4. Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho na minha boca.
5. Uma vez tenho falado e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.
6. Então, o Senhor respondeu a Jó desde a tempestade e disse:
7. Cinge agora os teus lombos como varão; eu te perguntarei a ti, e tu me responderás.
8. Porventura, também farás tu vão o meu juízo ou me condenarás, para te justificares?
9. Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com voz como a sua?
10. Orna-te, pois, de excelência e alteza; e veste-te de majestade e de glória.
11. Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o.
12. Olha para todo soberbo, e humilha-o, e atropela os ímpios no seu lugar.
13. Esconde-os juntamente no pó; ata-lhes os rostos em oculto.
14. Então, também eu de ti confessarei que a tua mão direita te haverá livrado.
15. Contempla agora o beemote, que eu fiz contigo, que come erva como o boi.
16. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder, nos músculos do seu ventre.
17. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos da suas coxas estão entretecidos.
18. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.
19. Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.
20. Em verdade, os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam.
21. Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo dos canaviais e da lama.
22. As árvores sombrias o cobrem com a sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
23. Eis que um rio trasborda, e ele não se apressa, confiando que o Jordão possa entrar na sua boca.
24. Podê-lo-iam, porventura, caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?
Capítulo 41.
1. Poderás pescar com anzol o leviatã ou ligarás a sua língua com a corda?
2. Podes pôr uma corda no seu nariz ou com um espinho furarás a sua queixada?
3. Porventura, multiplicará as suas suplicações para contigo? Ou brandamente te falará?
4. Fará ele concertos contigo, ou o tomarás tu por escravo para sempre?
5. Brincarás com ele, como se fora um passarinho, ou o prenderás para tuas meninas?
6. Os teus companheiros farão dele um banquete, ou o repartirão entre os negociantes?
7. Encherás a sua pele de ganchos, ou a sua cabeça de arpéus de pescadores?
8. Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja e nunca mais tal intentarás.
9. Eis que a sua esperança falhará; porventura, nenhum à sua vista será derribado?
10. Ninguém há tão atrevido, que a despertá-lo se atreva; quem, pois, é aquele que ousa erguer-se diante de mim?
11. Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
12. Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da relação das suas forças, nem da graça da sua compostura.
13. Quem descobriria a superfície da sua veste? Quem entrará entre as suas queixadas dobradas?
14. Quem abriria as portas do seu rosto? Pois em roda dos seus dentes está o terror.
15. As suas fortes escamas são excelentíssimas, cada uma fechada como com selo apertado.
16. Uma à outra se chega tão perto, que nem um assopro passa por entre elas.
17. Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar.
18. Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.
19. Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
20. Do seu nariz procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira.
21. O seu hálito faz acender os carvões; e da sua boca sai chama.
22. No seu pescoço pousa a força; perante ele, até a tristeza salta de prazer.
23. Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move.
24. O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo.
25. Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos, ficam fora de si.
26. Se alguém lhe tocar com a espada, essa não poderá penetrar, nem lança, dardo ou flecha.
27. Ele reputa o ferro palha, e o cobre, pau podre.
28. A seta o não fará fugir; as pedras das fundas se lhe tornam em restolho.
29. As pedras atiradas são para ele como arestas, e ri-se do brandir da lança.
30. Debaixo de si tem conchas pontiagudas; estende-se sobre coisas pontiagudas como na lama.
31. As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como quando os unguentos fervem.
32. Após ele alumia o caminho; parece o abismo tornado em brancura de cãs.
33. Na terra, não há coisa que se lhe possa comparar, pois foi feito para estar sem pavor.
34. Todo o alto vê; é rei sobre todos os filhos de animais altivos.
Capítulo 42.
2. Podes pôr uma corda no seu nariz ou com um espinho furarás a sua queixada?
3. Porventura, multiplicará as suas suplicações para contigo? Ou brandamente te falará?
4. Fará ele concertos contigo, ou o tomarás tu por escravo para sempre?
5. Brincarás com ele, como se fora um passarinho, ou o prenderás para tuas meninas?
6. Os teus companheiros farão dele um banquete, ou o repartirão entre os negociantes?
7. Encherás a sua pele de ganchos, ou a sua cabeça de arpéus de pescadores?
8. Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja e nunca mais tal intentarás.
9. Eis que a sua esperança falhará; porventura, nenhum à sua vista será derribado?
10. Ninguém há tão atrevido, que a despertá-lo se atreva; quem, pois, é aquele que ousa erguer-se diante de mim?
11. Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
12. Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da relação das suas forças, nem da graça da sua compostura.
13. Quem descobriria a superfície da sua veste? Quem entrará entre as suas queixadas dobradas?
14. Quem abriria as portas do seu rosto? Pois em roda dos seus dentes está o terror.
15. As suas fortes escamas são excelentíssimas, cada uma fechada como com selo apertado.
16. Uma à outra se chega tão perto, que nem um assopro passa por entre elas.
17. Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar.
18. Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.
19. Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
20. Do seu nariz procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira.
21. O seu hálito faz acender os carvões; e da sua boca sai chama.
22. No seu pescoço pousa a força; perante ele, até a tristeza salta de prazer.
23. Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move.
24. O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo.
25. Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos, ficam fora de si.
26. Se alguém lhe tocar com a espada, essa não poderá penetrar, nem lança, dardo ou flecha.
27. Ele reputa o ferro palha, e o cobre, pau podre.
28. A seta o não fará fugir; as pedras das fundas se lhe tornam em restolho.
29. As pedras atiradas são para ele como arestas, e ri-se do brandir da lança.
30. Debaixo de si tem conchas pontiagudas; estende-se sobre coisas pontiagudas como na lama.
31. As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como quando os unguentos fervem.
32. Após ele alumia o caminho; parece o abismo tornado em brancura de cãs.
33. Na terra, não há coisa que se lhe possa comparar, pois foi feito para estar sem pavor.
34. Todo o alto vê; é rei sobre todos os filhos de animais altivos.
Capítulo 42.
1. Então, respondeu Jó ao Senhor e disse:
2. Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido.
3. Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso, falei do que não entendia; coisas que para mim eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia.
4. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu ensina-me.
5. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
6. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.
7. Sucedeu, pois, que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
8. Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós, e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu vos não trate conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era recto como o meu servo Jó.
9. Então, foram Elifaz, o temanita, e Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita, e fizeram como o Senhor lhes dissera; e o Senhor aceitou a face de Jó.
10. E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía.
11. Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro.
12. E, assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.
13. Também teve sete filhos e três filhas.
14. E chamou o nome da primeira, Jemima, e o nome da outra, Quezia, e o nome da terceira, Quéren-Hapuque.
15. E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.
16. E, depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração.
17. Então, morreu Jó, velho e farto de dias.
2. Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido.
3. Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso, falei do que não entendia; coisas que para mim eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia.
4. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu ensina-me.
5. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
6. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.
7. Sucedeu, pois, que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
8. Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós, e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu vos não trate conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era recto como o meu servo Jó.
9. Então, foram Elifaz, o temanita, e Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita, e fizeram como o Senhor lhes dissera; e o Senhor aceitou a face de Jó.
10. E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía.
11. Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro.
12. E, assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.
13. Também teve sete filhos e três filhas.
14. E chamou o nome da primeira, Jemima, e o nome da outra, Quezia, e o nome da terceira, Quéren-Hapuque.
15. E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.
16. E, depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração.
17. Então, morreu Jó, velho e farto de dias.
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